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Cooperativismo é saída para desenvolver agropecuária, diz economista
João Pessoa (5/8) – Quando o assunto é a conciliação entre agropecuária, desenvolvimento e meio ambiente, o professor Sinésio Fernandes Maia, é categórico: “o cooperativismo é a saída”. Ele coordenou entre os dias 26 e 29 de julho, o 53º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), realizado em João Pessoa (PB), com apoio do Sistema OCB/PB.
Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Sinésio defende que a conjunção de forças proporcionada pelo modelo de organização cooperativista é a melhor forma de solucionar problemas relacionados à produção e comercialização, entre outras dificuldades enfrentadas pela agropecuária.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi lembrada pelo professor Sinésio Fernandes como uma das apoiadoras fundamentais para sucesso do evento, que reuniu 1,1 mil participantes. O setor cooperativista também foi destaque em palestras, trabalhos apresentados no congresso, além do estande do Sistema OCB/PB, que ofereceu informações e orientação aos participantes.
Na entrevista abaixo, o professor Sinésio Fernandes avalia o evento e tece considerações sobre Cooperativismo e outras temáticas debatidas ao longo do congresso.
Considerando o tema do evento, como o cooperativismo pode conciliar o desenvolvimento agropecuário com equilíbrio ambiental?
Sinésio Fernandes - Acho que [o cooperativismo] seria a saída. Seja na produção ou na comercialização dos produtos locais, na hora de negociar preços de insumos e preços finais para o produtor. O cooperativismo para mim é a saída para qualquer construção de organização produtiva. Toda vez que você pensa em uma produção e tenta fazer isoladamente, perdemos poder de barganha, de determinação de preço e de negociação de custos. Então, quando entendemos a ideia do cooperativismo como fortalecimento e conjunção de várias forças para um determinado setor, vemos que é uma saída para solucionar problemas locais, às vezes são tão difíceis quando se está isolado.
Na Paraíba, quais as alternativas para o desenvolvimento do cooperativismo?
Sinésio Fernandes - Um dos parceiros nossos nesse evento é a cooperativa de laticínios Leite Cariri (Coapecal), um exemplo de organização e administração. Apesar de, ao longo do tempo, estar sem condições de maior densidade de associados, nos serve, ainda, de exemplo de organização. Sem uma essa conjunção local, perde-se espaço para lugares mais organizados. Se não se organizar enquanto cidadão ou empresa, perde-se competitividade. Tem de ser competitivo porque as grandes empresas e grandes cooperativas não estão brincando no mercado, estão lutando para sobreviver.
Espero que após toda essa discutição, tenhamos um legado nos processos de produção, transformação, comercialização do produto, na gestão de políticas públicas, na importância de se juntar para fazer planejamento estratégico... Necessitamos muito dessa forma de organização.
Qual a importância de eventos como este, para o fortalecimento dos elos entre universidade e outros entes do setor produtivo?
Sinésio Fernandes - Primeiramente, esse evento não se realizaria se não tivesse o apoio destas instituições, entre elas a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na participação local do Sescoop, em nome de André Pacelli, que foi quem primeiro sinalizou que o evento seria realizado, pois tem a dimensão da importância de se discutir o tema”. Ele sinalizou positivamente desde o primeiro momento em que a gente foi sondar se teria parceiros para trazer esse evento para cá.
Qual a sua avaliação do evento?
Sinésio Fernandes - O evento tem 53 anos de vida e, pela primeira vez, nós trazemos esta discussão sobre o meio rural nacional para a Paraíba. Qual é a motivação de se fazer um evento dessa envergadura na Paraíba? É muito fácil dizer que o setor agropecuário da Paraíba tem pouca participação na construção do PIB, mas isto não é completamente verdade. Se fizermos uma medida correta da participação do agronegócio, nós vamos ter uma série de outros indicadores que não representam somente os 6% que geralmente são computados de participação do setor [no estado].
Então, quando trazemos um congresso dessa envergadura para “dentro de casa”, nós vamos discutir desde o método de cálculo que indica a importância do agronegócio para a construção do PIB até as políticas públicas.
Nós temos diversos focos aqui. É um evento que reúne economistas do Brasil todo e do exterior, com várias expertises como administração rural, sociologia rural e economia rural. É uma oportunidade de juntar todo esse pessoal num mesmo espaço e podermos tirar um legado disso. São 1.450 submissões, 800 trabalhos foram aprovados, 88 trabalhos colocados em forma de painéis em dos nove painéis setores que têm temas específicos. Etanol, Comércio Exterior, Políticas Públicas, Agricultura Familiar, Cooperativismo... Todos temas relacionados ao mundo do agronegócio e este ano a gente sugeriu mais a discussão sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Temos no evento professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, técnicos de setores públicos da Agricultura, além de instituições como Senar e OCB. Todos estes técnicos podem numa reunião desta se integrar e trocar informações de forma bastante objetiva.
Esperamos que o legado seja juntar esse pessoal todo para que a gente possa discutir, depois de tantas palestras e trabalhos, uma política de melhorias locais para o estado da Paraíba e a região Nordeste.
(Fonte: Assimp Sistema OCB/PB)
Durante sessão solene, no Senado, parlamentares e autoridades manifestaram seu interesse em ver o movimento cooperativista continuar a crescer
Brasília (4/8) – “Meu desejo hoje é que o cooperativismo seja considerado pelos governos e políticos sérios e que querem ver o Brasil voltar a crescer como uma bússola a apontar para o norte, para a melhor direção”. Com esta frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, concluiu seu discurso durante a sessão solene realizada hoje, no Congresso Nacional, em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo (celebrado em 4/7) e aos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras.
A data de hoje, cuidadosamente pensada pelos autores da Sessão Solene, o deputado federal Osmar Serraglio (PR) e a senadora Ana Amélia (RS), presidente e vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), respectivamente, para culminar com o retorno das atividades do Congresso Nacional, figurará como um dos mais importantes dias da história do cooperativismo nacional.
Além de deputados e senadores, a sessão solene também contou com a participação de representantes do governo federal, de embaixadas, de unidades estaduais, e de amigos do cooperativismo.
Márcio Freitas fez questão de usar a tribuna do Senado para agradecer. “É com um sentimento de muita gratidão que estamos aqui para, unicamente, dizer obrigado aos parlamentares do Congresso Nacional por todo o apoio dado ao movimento cooperativista e reconhecer a forte atuação da nossa Frencoop. Hoje, temos o dever de dividir com todos vocês, os excelentes resultados das cooperativas brasileiras que, mesmo com a crise, mostram ao país sua solidez e capacidade de agregar pessoas em prol de um objetivo comum: o bem estar coletivo”, comenta o presidente do Sistema OCB.
Para ele, o cooperativismo, ao contrário de outros modelos empresariais, só dá certo porque, por meio de seus princípios éticos, aglutina pessoas em volta do mesmo ideal de gerar felicidade não só aos cooperados, mas à comunidade à sua volta. Os resultados obtidos pelas cooperativas, segundo ele, não estão aplicados no exterior, mas na própria comunidade que circunda a cooperativa. “Isso se deve ao compromisso com o povo, com quem trabalha e se dedica ao movimento cooperativista, local e regionalmente”.
Por fim, o presidente do Sistema OCB destacou que “as cooperativas, apesar de todo o cenário econômico crítico, continuam a projetar desenvolvimento”. A explicação, segundo ele mesmo, é: “Porque elas têm responsabilidade com a nossa gente e compromisso com o desenvolvimento da nação brasileira.”
Diversos parlamentares fizeram questão de discursar em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) de defesa e desenvolvimento do cooperativismo do país, nesta terça-feira (4/8) durante sessão solene no Congresso Nacional. Confira abaixo alguns depoimentos:
ÉTICA – “Graças aos princípios do cooperativismo, a contribuição gerada pelas cooperativas representa um enorme resultado socioeconômico para o país. Estou certa de que as dificuldades econômicas do Brasil seriam maiores se não fosse o empenho das cooperativas em manter sua produção e, assim, contribuir com a estabilidade econômica do país. As cooperativas dão exemplo de democracia, transparência e ética. Aliás, ética é algo que não se pode terceirizar e isso, as cooperativas apresentam todos os dias ao Brasil.” Ana Amélia – senadora (RS), vice-presidente da Frencoop.
DESENVOLVIMENTO – “O cooperativismo é uma força social transformadora, fundamentada na reunião de pessoas e não no lucro. Por isso é importante celebrarmos os 45 anos da OCB e o 93º Dia Internacional do Cooperativismo aqui nesta Casa de Leis, onde as demandas do setor só aumentam, dia após dia, e onde atuam os representantes dessas pessoas, dos cooperados que acreditaram em nós. A hora é de o cooperativismo nos servir de bússola nesta caminhada rumo à retomada do crescimento. Ouso dizer que as cooperativas são uma das poucas opções que temos para tornar a ver o país, deslizando sobre os trilhos do crescimento.” Osmar Serraglio – deputado federal (PR), presidente da Frencoop
FÉ – “Quero que este movimento, o cooperativismo, se espalhe ainda mais pelo país, pois quando percorro o meu estado – o Paraná – vejo o quanto as cooperativas surgem como soluções para uma série de problemas socioeconômicos. É claro que a crise do país, atualmente, afeta todos os setores da economia nacional, mas as cooperativas têm se mantido firmes, conseguindo driblar este mau tempo. Aqui no Senado, o movimento cooperativista tem representantes que acreditam em seus princípios e capacidades. A OCB sempre esteve aberta a colaborar conosco no desenvolvimento de estratégias políticas que beneficiem as cooperativas, por isso, meus parabéns!” Gleisi Hoffmann – senadora (PR)
PRESENÇA – “A OCB tem feito um trabalho brilhante no que diz respeito ao cooperativismo de crédito. Este que é um setor de suma importância para a economia brasileira, em primeiro lugar, por sua capilaridade: em diversos municípios de nosso país, a única instituição financeira é uma cooperativa de crédito. Se todas as cooperativas se juntassem, formariam a segunda maior rede bancária – em postos de atendimento – do país. Isso contribui diretamente para a concorrência do setor, garantindo melhores preços e produtos aos consumidores. Hoje, existe um robusto marco regulatório, construído em conjunto com o parlamento; contamos com um alto grau de profissionalismo daqueles que atuam na governança cooperativista; além de uma atuação firme da OCB. Tudo isso garante incríveis resultados para o setor e para a sociedade.” Luiz Edson Feltrim – Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central
GESTÃO - “Aniversários tão marcantes como este da OCB, são momentos propícios para uma reflexão: onde estamos? Devemos rever nosso posicionamento? Quais as estratégias para isso? Como podemos fazer para aumentar nossa competividade? As respostas para esta pergunta estão, certamente, no cotidiano da OCB, organização tão brilhantemente liderada por Márcio Freitas. Quanto mais conheço o cooperativismo, mais vejo que gestão é a palavra de ordem das cooperativas que, aliás, estão na liderança em questões como inovação tecnológica e armazenagem. Nós do Ministério da Agricultura, temos um programa que pretende elevar 400 mil famílias à classe média rural e sem o apoio das cooperativas brasileiras, não teremos como atingir nossas metas dentro dos prazos estabelecidos. Por isso, continuaremos ao dispor do cooperativismo e daqueles que, todos os dias, fazem o cooperativismo brasileiro dar certo.” Caio Rocha - Secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
Instituição trabalha para garantir um amanhã melhor para todas as pessoas
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completou em junho 45 anos de atividades intensas em prol do desenvolvimento sustentável do cooperativismo no Brasil. Criada em 1970, a entidade substituiu a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e a União Nacional de Cooperativas (Unasco). Atualmente, a OCB tem em seus registros 6,8 mil cooperativas com, pelo menos, 11,5 milhões de brasileiros são associados. Considerando o universo familiar, é possível garantir que cerca de 46 milhões de pessoas estão ligadas diretamente ao cooperativismo. Esse número equivale a 22,8% da população brasileira. Os dados foram enfatizados durante comemoração dos 45 anos da instituição no Congresso Nacional, em Brasília (DF).
E quando o assunto é geração de emprego, o cooperativismo sobressai em relação a muitos setores de atividade econômica. Graças aos seus 13 segmentos econômicos, as cooperativas brasileiras empregam, formalmente, cerca de 340 mil pessoas no país.
Dentre suas atribuições, a OCB é responsável pela promoção, fomento e defesa do sistema cooperativista, em todas as instâncias políticas e institucionais. É de sua responsabilidade também a preservação e o aprimoramento desse sistema, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas.
REPRESENTAÇÃO – Junto com a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), responsável pela representação da categoria econômica para fins sindicais, e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que cuida da promoção da cultura cooperativista e do aperfeiçoamento da gestão, a entidade compõe o Sistema OCB, cuja missão é a representação político-institucional do setor.
ATUAÇÃO – Tendo em vista seu importante papel de agente de desenvolvimento econômico e social, a ONU declarou 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. Mais do que já fazia, o Sistema OCB intensificou suas ações com vistas a alcançar as metas da Década do Cooperativismo, instituída pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para fomentar o cooperativismo brasileiro. Diversas alianças estratégicas têm sido firmadas com esse propósito. Banco Central do Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, além das próprias agências reguladoras estão entre os principais parceiros do cooperativismo brasileiro.
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, recebeu o Prêmio Personalidade do Agronegócio Ney Bittencourt
São Paulo (3/8) – Representantes do setor agropecuário e autoridades do país estão reunidos em São Paulo para debater a importância da integração e da sustentabilidade para o futuro do agronegócio brasileiro. E foi neste cenário, durante o 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, que o cooperativismo foi destaque com uma homenagem a Márcio Lopes de Freitas, cooperativista convicto e atuante há mais de 30 anos, líder e representante nacional do movimento.
À frente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) desde 2001, Freitas recebeu o Prêmio Personalidade do Agronegócio “Ney Bittencourt de Araújo”, concedido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), sendo homenageado também com o pronunciamento do embaixador da FAO para o Cooperativismo Mundial e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues.
Para comentar a indicação de Freitas à premiação, Rodrigues falou sobre a ausência de líderes na atualidade e a consequente possibilidade de perda de confiança na democracia. “Hoje, a população elege seus representantes e, se não estiver satisfeita com a condução do governo, vai para as ruas manifestar. Há um desejo constante de mudança, de participar ativamente da governança do país, mas as regras não permitem claramente isso. Então, como mudar esse processo? O caminho está na organização da sociedade. Quanto mais organizado, mais desenvolvido é um país. Eu lhes digo que a organização da sociedade econômica está nas cooperativas”, comenta Rodrigues.
Na sequência, Roberto Rodrigues ressaltou o relevante posicionamento e as conquistas alcançadas pelo movimento cooperativista brasileiro, chamando a atenção para o percentual de participação do setor na produção agropecuária nacional, de 50%, lembrando-se da importância de se ter uma liderança atuante para se chegar a esse estágio.
“Foi sob o comando de Márcio que as cooperativas chegaram a esses resultantes, com sua competência e seu DNA cooperativista. Ele aprendeu com o pai a teoria e, na prática, como presidente de uma cooperativa singular, primeiramente, que o levou à Ocesp, por seu exemplo de boa gestão, e na sequência à presidência da OCB. O Márcio tem feito um trabalho notável de valorização do cooperativismo no país e sua divulgação no exterior. Ele é um exemplo como modelo de liderança”.
Após receber o prêmio, Freitas agradeceu à Abag e às lideranças presentes, fazendo uma menção especial às palavras de Roberto Rodrigues e, principalmente, ao movimento cooperativista. “Agradeço ao cooperativismo brasileiro por me dar a oportunidade de trabalhar e lutar por uma causa que realmente acredito”, disse, emocionado. E continuou: “Já falamos muito hoje, aqui, em diversas palestras, que há uma necessidade de evolução, de velocidade, para que a agropecuária brasileira continue a surfar essa onda, mas que outro fator também é fundamental, ter gente trabalhando para isso”, destacou.
Freitas também enfatizou a necessidade de se ter e cultivar a confiança, ponto abordado por diversas lideranças do setor durante o evento. “É fundamental fortalecer o sentimento de confiança para que o Brasil consiga contornar o momento que vivemos hoje e vença, então, o desafio de continuar produzindo com sustentabilidade e integração. Eu acredito, sinceramente, que as cooperativas são o ‘armazém’ mais adequado para se depositar essa confiança e gerarmos resultados. O cooperativismo faz isso: cultiva a confiança entre as pessoas. Cultivar confiança e capital social é o que vai fazer a diferença para um Brasil melhor, por isso fecho a minha fala dividindo essa premiação com todas as cooperativas brasileiras e lideranças do setor, além de minha equipe, na OCB”, finalizou Freitas.
Clique aqui para conferir a trajetória de Márcio Lopes de Freitas
SOLUÇÃO – Ao iniciar sua fala, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, cumprimentou as autoridades presentes, destacando o reconhecimento prestado ao presidente do Sistema OCB. Segundo ele, é uma “merecida homenagem”. Na sequência, o governador listou dois fatores principais que podem ajudar o Brasil a contornar a situação que vive hoje e esquentar a economia: “exportação, para reconquistar mercados e investimento em infraestrutura e logística, o que contribuirá para a geração de empregos, a partir da construção de rodovias e portos”. Alckmin disse ainda que é preciso mais eficiência no país. “Para isso, é necessária uma mudança cultural, o que pode ser feito com a integração entre agricultura e pecuária, como já ocorre em alguns estados brasileiros.
INVESTIMENTOS – O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, salientou que os recursos naturais excepcionais, no Brasil, convidam a mais investimentos baseados em tecnologia tropical, reforçando a competitividade do país. “Nesse sentido, é fundamento um forte apoio de uma diplomacia brasileira aliada, abrindo portas relevantes nos países importantes, pois afinal de contas, dólar valorizado não é suficiente”, diz.
O presidente da Abag enfatizou ainda que o setor tem conseguido superar as crises. “Vivemos uma fase de mudanças de paradigmas em agricultura e energia. Estaremos vendo, ao mesmo tempo, uma revolução do agro como base em uma nova economia verde. Descarbonizar os combustíveis já é meta global. Intensificar a produção de grãos, no Brasil será fato e os ganhos de eficiência nas carnes será surpreendente. Estar dando suporte à participação do Brasil na próxima COP 21 será estratégico para o setor”.
O EVENTO – Promovido anualmente pela Abag desde 2002, com o apoio de parceiros como o Sistema OCB, o Congresso Brasileiro do Agronegócio edição 2015 termina amanhã. A programação ocorre em São Paulo e tem como tema central “Sustentar é Integrar”. A abertura do evento também contou com a participação do ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar, representante da ministra Kátia Abreu, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e outras lideranças do setor.
O principal objetivo do evento é debater o papel decisivo do agronegócio brasileiro que tem conseguido conciliar produção de alto desempenho, que coloca o país como maior produtor de várias culturas, com conservação ambiental e benefícios sociais, na forma de geração de emprego e renda, além de assegurar solidez na balança comercial, por meio de sucessivos superávits.
ALIMENTOS E LOGÍSTICA – A edição de 2015 do Congresso da Abag envolve também a realização, amanhã, de dois Fóruns que abordarão os temas Alimentos e Logística. Evento que já faz parte da agenda dos principais executivos que atuam no agronegócio brasileiro, o Congresso da Abag contou, na edição de 2014, com a presença de aproximadamente 800 participantes, além das cerca de 5 mil pessoas que assistiram aos painéis e participaram dos debates por meio da internet, uma vez que o evento foi transmitido ao vivo pela web, o que ocorrerá também na edição deste ano.
Brasília (3/8) – O Senado Federal homenageia, amanhã, o movimento cooperativista brasileiro. A solenidade que ocorre em função do 93º Dia Internacional do Cooperativismo e que também marca a celebração dos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está marcada para as 10h. A iniciativa foi proposta pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Osmar Serraglio, e pela vice-presidente da Frente, senadora Ana Amélia.
"Brasília (3/8) – O Conselho Consultivo do Ramo Saúde se reuniu, na Casa do Cooperativismo, em Brasília, para sua segunda reunião ordinária deste ano. Os líderes do segmento deliberaram sobre vários temas de interesse do cooperativismo de saúde, dentre eles o ato declaratório interpretativo nº 5, da Receita Federal do Brasil e os resultados das investigações sobre a Máfia das Órteses e Próteses no Brasil.
Durante o encontro, discutiu-se também sobre o Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), cuja temática será “Avanços e Desafios do Ramo Saúde”. Os participantes entenderam que este será um importante momento para o segmento e todos estão engajados em realizar um grande evento. O Seminário está previsto para ocorrer no dia 18 de novembro, em Brasília.
Outra importante discussão ocorrida foi a aprovação, pelo colegiado, da reformulação do regimento interno do Ramo. A reformulação ainda será validada pela diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras, em sua próxima reunião.
Além disso, também foram discutidos os programas e projetos desenvolvidos pelo Sescoop e que podem ser acessados pelas cooperativas, dentre eles o PAGC (Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativa) e o PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas).
A nova lei é resultado de atuação do Sistema OCB e de frentes parlamentares, com apoio do setor produtivo
Brasília (31/7) – O Diário Oficial da União publicou hoje a Lei no 13.154/15, que versa sobre o registro, licenciamento e emplacamento de máquinas agrícolas. O texto sancionado é proveniente da Medida Provisória 673/2015, que contou com a atuação do Sistema OCB e das frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA).
A nova lei estabelece que as máquinas agrícolas, caso transitem em via pública, ficam sujeitas ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dispensados o licenciamento e o emplacamento. O registro é exigível a máquinas produzidos a partir de 1º de janeiro de 2016.
A norma jurídica também autoriza os tratoristas a trabalhar por doze horas seguidas, conforme trata o art. 235-C do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1942: “Art. 235-C. A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 8 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias”.
Por fim, o texto autoriza a prorrogação do prazo de renegociação das dívidas, vencidas e vincendas, para produtores, associações e cooperativas requererem a negociação das operações com Cédula de Produto Rural (CPR), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dessa forma os pedidos de negociação da CPR junto à Conab ficam adiados de 31 de março de 2015 para 31 de dezembro de 2015.
AVALIAÇÃO – Para o deputado federal Alceu Moreira, um dos principais articuladores do Congresso Nacional junto ao Poder Executivo, a sansão da lei é uma vitória. “Estamos muito contentes, pois esta lei coroa todo o trabalho do setor produtivo, das cooperativas, das frentes parlamentares em prol da solução da questão. Não foi um trabalho fácil, nem rápido, mas estamos todos de parabéns. O Brasil ganha, mais uma vez, pois veículo agrícola é o instrumento de trabalho da família rural”, avalia Alceu Moreira.
VETO PRESIDENCIAL – A presidente Dilma Rousseff vetou o artigo que trata da dispensa recolhimento do Seguro Obrigatório (DPVAT) por máquinas agrícolas. Segundo a justificativa, o pagamento do DPVAT é uma medida fundamental para garantir reparos e indenizações de forma rápida a pessoas vítimas do trânsito.
Brasília (31/7) – Com o fim do recesso parlamentar o Congresso Nacional retoma seus trabalhos no dia 3/8. Importantes temas estão na pauta da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Já na próxima terça-feira (4/8), o Parlamento realiza, no Plenário do Senado Federal, a Sessão Solene em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo e aos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Na pauta de debates da Câmaras dos Deputados para os próximos meses estão as prestações de contas dos governos, Collor, Fernando Henrique, Lula e as contas do primeiro mandato da Presidente Dilma Rousseff. Reforma Política e a correção do dinheiro depositado no FGTS já constam na pauta de deliberação para a próxima semana.
A taxação das grandes fortunas será outro importante tema a ser debatido. Em julho, o presidente da Casa, deputado (RJ) Eduardo Cunha criou Comissão Especial que debaterá as propostas relacionadas à reforma tributária que tramitam na Câmara dos Deputados.
Já o segundo semestre no Senado Federal será pautado por projetos com impactos tributários, com destaque para o PLC 57/2015, que revê a política de desoneração da folha de pagamentos e aumenta as alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas de 56 setores. O Sistema OCB trabalha em parceria com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para minimizar os impactos do projeto para as cooperativas. O projeto que define as regras para terceirização no Brasil também volta à discussão.
As comissões mistas do Congresso Nacional, responsáveis por analisar as medidas provisórias, também retomam seu funcionamento. Dentre as que afetam o cooperativismo brasileiro, a Medida Provisória 675/15, que eleva a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as instituições financeiras, cooperativas de crédito inclusive.
PAUTA DA SEMANA – O Sistema OCB disponibiliza semanalmente para os parlamentares, assessorias e público interno pauta com os temas de interesse do cooperativismo que estarão em debate e votação durante a semana no Congresso Nacional. Acesse no blog OCB no Congresso (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br)
O setor de transporte rodoviário de cargas brasileiro passa a contar, dentro de 45 dias, com novas regras para cadastro junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Foi publicada hoje a Resolução 4.799 da ANTT, que regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Enquanto isso, continuam valendo os certificados de RNTRC até o próximo dia 29 de setembro.
O novo normativo contempla uma série de pleitos de todo o segmento, destacando, inclusive, especificidades apontadas pelo movimento cooperativista e defendidas pelo Sistema OCB, segundo explica o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Tiago Barros. “A principal delas é a descrição clara e objetiva do que é uma cooperativa de cargas, com um modelo diferenciado de formação e atuação, contemplando pré-requisitos como o número mínimo de 20 associados, conforme prevê a Lei Geral do Cooperativismo, a Lei 5.764/71”, diz.
Barros avalia a Resolução como caminho para uma gestão e uma fiscalização mais efetivas do setor de transporte rodoviário de cargas. “Com isso, será facilitada a rastreabilidade das cargas e o acesso às informações sobre os produtos transportados, sobre o fluxo de transporte, com um sistema vinculado, permitindo a integração com outros órgãos como Receita Federal, Política Rodoviária Federal e Departamento Nacional de Trânsito. Além disso, haverá mais agilidade na recepção e liberação dos veículos nas balanças, postos fiscais e instalações portuárias. E tudo isso vai contribuir, com certeza, para o combate ao roubo de cargas”, comenta. Mais detalhes sobre o normativo e seus benefícios, você pode conferir no Informativo desta sexta-feira (31/7), em entrevista concedida pelo analista Técnico e Econômico da OCB à Rádioweb.
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Brasília (30/7) – Já está no ar o site da nona edição do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem, realizado pelo Sistema OCB, em parceria com suas unidades estaduais. O tema deste é “Cooperação: uma prática de igualdade”. A intenção é reforçar o objetivo do programa: disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas.
O 9º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é uma ação dirigida aos alunos da rede de ensino e cooperativas educacionais, que fazem parte do Programa Cooperjovem e que estão com suas informações cadastrais atualizadas junto à unidade nacional do Sescoop.
Essa ação tem como propósito fortalecer a aprendizagem dos alunos, por meio da produção de textos com temas ligados ao cooperativismo e ao Programa Cooperjovem. No total são seis vencedores em duas categorias de alunos matriculados do 4º ao 9º ano do ensino fundamental.
NOVIDADE – Neste ano o Prêmio conta com uma novidade: ao contrário das edições anteriores, não haverá um ranqueamento dos melhores textos. A comissão organizadora decidiu que os três melhores trabalhos ocuparão ao mesmo tempo a primeira colocação, recebendo um tablet.
COOPERJOVEM – O programa é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desde 2007 e envolve quase 100 mil alunos, 411 escolas, apoio de 79 cooperativas, localizadas em 140 municípios, em 13 estados do país. Para saber mais, clique aqui.
Porto Alegre (30/7) – As cooperativas interessadas em se inscreverem para a 16ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social devem se apressar. O prazo de inscrições encerra nessa sexta-feira (31/7). Realizado pela Assembleia Legislativa do RS, em parceria com o governo estadual e diversas instituições, dentre elas o Sistema Ocergs, em 2015, o Prêmio tem como tema norteador “Inovação em Práticas de Responsabilidade Social”.
Podem realizar inscrições empresas privadas, sociedades cooperativas, organizações governamentais, prefeituras, instituições de ensino e entidades sem fins lucrativos. A seleção é feita por meio de uma comissão mista que, formada por representantes de 16 entidades e instituições da sociedade civil, avalia os investimentos das organizações inscritas em ações sociais e confere os certificados, os troféus, as menções especiais e os diplomas.
As inscrições podem ser feitas através do site www.al.rs.gov.br/premios.
SAIBA MAIS – O prêmio incentiva as organizações gaúchas a realizarem projetos voltados para a promoção do bem-estar da sociedade e para a preservação do meio ambiente. Desde 2012, foi incluída a categoria Sociedades Cooperativas.
TEMA – Inovação em Práticas de Responsabilidade Social. Os projetos institucionais com foco em inovação deverão ser apresentados de acordo com a seguinte estrutura: Visão geral, equipe de trabalho, objetivos, público de interesse, cronograma, valor investido e continuidade do projeto.
Sociedades cooperativas
Para mais informações entre em contato com o Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais da Assembleia Legislativa do RS, através dos telefones (51) 3210-1247, (51) 3210-1129, (51) 3210-1112 ou pelo e-mail
(Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
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Belém (30/7) – Os 32 cooperados da Cooperativa dos Produtores da Agricultura Familiar de Boa Esperança (Coopboa), de Santarém no Pará, participaram de um projeto campeão nacional. Coordenado pelo Time Enactus da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Projeto Minipirão levou o primeiro lugar no Prêmio Defesa Vegetal da ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal), na Categoria “Ensino” e modalidade “Universitários”. A premiação é um dos mais importantes reconhecimentos na agricultura brasileira, que procura estimular a liderança do setor a desenvolver atividades mais responsáveis e com resultados sustentáveis.
O Projeto Minipirão busca o incentivo do uso sustentável da mandioca e o desenvolvimento ambientalmente correto do agronegócio regional, a fim de contribuir para a diminuição do desperdício da matéria-prima que normalmente ocorre durante os processos de colheita, transporte e armazenamento do produto.
“Além da importância da conscientização ambiental da produção, o Projeto se destaca como uma alternativa de aperfeiçoamento da renda dos produtores rurais, mostrando outras formas de lucro na utilização da farinha dentro dessa cadeia produtiva, a partir do reaproveitamento das sobras resultantes das fases de processamento que podem ser transformadas em outros produtos como sabão e vinagre”, afirma a presidente da Coopboa, Eugênia da Silva.
Para orientar as atividades produtivas das mais de 30 famílias de produtores rurais que integram a Coopboa, a equipe de discentes e docentes da Ufopa realizou um programa de cursos de capacitação que tratou sobre assuntos como a Produção e Manejo da Cultura de Mandioca e Assistência Técnica. A cooperativa fica localizada na Comunidade Boa Esperança, distante 42 km de Santarém.
“Esse reconhecimento nacional só vem corroborar para as diversas ações realizadas no Estado de valorização da Agricultura familiar, como é o caso da aplicação da Lei dos Produtos Comestíveis Artesanais do Pará nº 7565/11, que regulamenta a atuação de unidades de fabricação artesanal de gêneros alimentícios. Com a lei, boas práticas de produção serão regulamentadas, garantindo higiene, limpeza na manipulação dos alimentos e organização do comércio. A OCB-PA está junto desses pequenos produtores para garantir o desenvolvimento desse setor”, afirma o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA), Ernandes Raiol.
(Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
A inserção dos associados das cooperativas de transporte inscritas na categoria CTC (Cooperativas de Transporte de Cargas) como beneficiários da linha de financiamento “Procaminhoneiro” foi discutida entre representantes do setor cooperativista e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em reunião ocorrida nesta terça-feira (28/7), na sede do BNDES, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, que participou do encontro, os representantes do banco afirmaram que há possibilidade da demanda do setor ser viabilizada entre os meses de agosto e setembro, quando deve ser encerrado o trâmite do processo em todas as instâncias do BNDES. “A reunião foi produtiva e o objetivo proposto foi atingido. Agora, iremos acompanhar os prazos combinados”, afirmou.
Presenças – O analista técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tiago Barros de Freitas, também estava presente. Pelo banco, participaram o gerente do Departamento de Relacionamento com Agentes, Rômulo Bastos Dias, o coordenador de Serviço do Departamento de Relacionamento com Agentes Financeiros e outras instituições, Manoel Antônio Ferreira Martins, e Gabriel Bueno, representando o departamento jurídico.
Dificuldades – A linha BNDES Procaminhoneiro financia equipamentos novos e usados, como caminhões, chassis, caminhões-trator, carretas, carrocerias, entre outros, e, ainda, sistemas de rastreamentos novos e seguro do bem, por exemplo. De acordo com Gogola, uma dos fatores que atualmente estão impedindo os cooperados de acessar o financiamento é a dificuldade deles comprovarem o vínculo com as cooperativas que possuem registro do tipo CTC. “Apresentamos aos técnicos do banco os documentos que comprovam essa vinculação, como ficha e/ou livro matrícula, e ressaltamos também que a segurança de veracidade destes documentos é validada pela autenticação dos mesmos nas Juntas Comerciais”, afirmou.
Conceituação - Ainda de acordo com ele, a Resolução nº 3056/2009, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regula o registro da frota de transporte terrestre no País, está sendo alterada. “Nas próximas semanas, teremos a nova publicação com base nos termos da audiência pública 017, de 2014. O novo texto traz um capítulo dedicado à conceituação e aos documentos exigidos de uma cooperativa de transporte. No Inciso III, parágrafo 3º, fica evidente a forma de comprovação apresentada na reunião com o BNDES. O parágrafo diz que a relação societária entre cooperado e cooperativa poderá ser comprovada pela ficha matrícula prevista na legislação específica e/ou certidão de sócio”, frisou o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR.
Alteração - Ele informou que os representantes do BNDES se dispuseram a solucionar essa questão internamente. “Ficou evidente que não há impedimento técnico para alterar a circular do banco que trata da linha Procaminhoneiro e promover a inclusão do associado da cooperativa de transporte com registro CTC como beneficiário, desde que ele seja pessoa física e atenda às exigências da ANTT para a categoria”, acrescentou Gogola.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Maceió (30/7) – As inscrições para o curso de Avaliação Psicológica estão abertas. O público alvo são todos os psicólogos que querem se capacitar sobre a aplicação desse instrumento utilizado frequentemente no exercício da profissão. As aulas serão ministradas quinzenalmente, nas manhãs e tardes de quatro sábados, com início em 1º de agosto e término em 12 de setembro, totalizando 32 horas.
O curso tem quatro módulos. São eles: Avaliação Psicológica, Orientação Profissional, Avaliação Psicológica no Contexto Organizacional e do Trabalho e Elaboração de Documentos Psicológicos. A analista do Sistema OCB/AL, Marivá Pereira, explica que será a oportunidade dos psicólogos que são sócios cooperados de cooperativas registradas no Sistema OCB/AL se capacitarem gratuitamente. “Para quem não trabalha em cooperativa, será cobrado apenas uma taxa única de R$ 50,00”, disse.
De acordo com Gabriela Moura, mestre em Psicologia e instrutora do curso, os participantes aprenderão a utilizar os testes psicológicos na orientação profissional e na seleção de pessoal. “Os participantes também terão a oportunidade de colocar em prática. Eles vão passar pelos testes e poderão aplicar nos colegas da turma”, acrescentou.
Giselle de Oliveira, presidente da Cooperativa de Trabalho em Psicologia (Unipsico), solicitou o curso para aperfeiçoar o trabalho dos psicólogos da cooperativa. “Nós trabalhamos fazendo Avaliações Psicológicas diariamente e esse curso irá contribuir bastante no melhor desempenho dos profissionais”, disse.
(Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Serviço
Curso de Avaliação Psicológica
Data: 1º, 15 e 29/8 e 12/9
Hora: 8 às 12h / 13 às 17h
Local: sede do Sistema OCB/AL
Inscrições: (82) 2122.9494 ou por e-mail
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Durante o dia de ontem (28/7), o Sistema OCB realizou o workshop “Os Desafios do Cooperativismo de Eletrificação”, com o objetivo de discutir os desafios do setor. O evento contou com a presença do assessor executivo da Federação Argentina de Cooperativas de Eletricidade, Marcelo Gallo, que participou do painel “Experiências Internacionais – um novo olhar sobre o cooperativismo de infraestrutura” e, ao final, conversou com a equipe de Comunicação do Sistema OCB sobre o panorama em seu país. Marcelo Gallo é o entrevistado de hoje na coluna “Entrevista da Semana”. Confira!
Qual o panorama do setor cooperativista na Argentina?
Nesta conjuntura, especialmente nestes anos, existe uma política tarifária congelada pelos preços dos estados concedentes. Os estados fixam a tarifa e as cooperativas vendem a energia. A partir do governo federal tem-se trabalhado em um programa nacional de congelamento de tarifas e concessão de subsídios para investimentos em infraestrutura. Em algumas províncias estes subsídios estão melhor estruturados e, em outras, nem tanto.
Em algumas províncias estes subsídios estão mal estruturados, uma vez que a concessão de fundos depende da relação das províncias com o governo federal da Argentina. Esta é uma situação delicada, mas que não impede que as cooperativas sigam prestando serviço de eletrificação para as comunidades. Questões externas interferem, mas não param as cooperativas em sua prestação de serviços.
Quais são os principais desafios ao cooperativismo de eletrificação na Argentina?
Dois grandes desafios para as cooperativas no país: o desafio da infraestrutura de comunicações e o diálogo com as energias renováveis, que seria uma forma de diversificar serviços, não somente a provisão elétrica. A maioria das cooperativas na Argentina (aproximadamente 600) trabalha com provisão de energia elétrica, mas têm-se diversificado e não trabalhado somente neste setor. Isso significa que em momentos de crises (econômicas, humanas ou financeiras), essas cooperativas puderam sobreviver graças aos serviços que elas ofertam de forma complementar.
A renda complementar é importante também para solucionar problemas de ordem energética. Estamos convencidos que esta fase de provisão de serviços complementares oferecidos pelas cooperativas, como por exemplo, a fibra ótica, são tão importantes como a fase de surgimento das cooperativas de energia na Argentina, nas décadas de 20, 30 e 40, período em que as cooperativas se tornaram as empresas mais importantes das cidades, gerando empoderamento à população.
De uma forma geral, o governo tem estimulado o crescimento de cooperativas?
O governo federal estimula a formação de novas cooperativas de eletrificação e o fortalecimento das cooperativas existentes. É um governo que tem dado atenção para as cooperativas, diferente de outros governos da década de 90, extremamente neoliberais, que pouca atenção deram às cooperativas. Durante este período, o setor cooperativista ficava apenas com mercados difíceis e pouco rentáveis, já que as maiores parcelas eram dadas para “amigos do poder” e grandes multinacionais.
Como a Argentina vê o cooperativismo no Brasil de uma forma geral?
Sumamente importante, do ponto de vista da escala. Sempre dizemos que as cooperativas não organizações sociais, são empreendimentos que buscam a rentabilidade social, que trará riquezas para as comunidades onde estas cooperativas estão. No Brasil, as cooperativas têm um potencial enorme, sobretudo porque muitas vezes se localizam em áreas muito afastadas e são capazes de gerar desenvolvimento econômico e social.
Eu digo que as cooperativas são filhas das necessidades e mãe das soluções. De toda forma, os grandes capitais não vão deixar lugar para as cooperativas para os melhores negócios, mas a partir da integração econômica e social, feita pela OCB, as cooperativas passam a ter uma ferramenta que pode permitir às cooperativas a juntarem um capital social e econômico extremamente importante para enfrentar os novos desafios.
Brasília (29/7) – No próximo dia 4 de agosto, o Senado Federal fará uma sessão solene para homenagear o movimento cooperativista nacional, em comemoração ao 93º Dia Internacional do Cooperativismo e aos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), celebrados neste ano. No Brasil, é a OCB a instituição que amplifica a voz do cooperativismo nacional e faz com que sejam concretizados os pleitos fundamentais para o crescimento sustentável do setor.
Proposição - A iniciativa foi proposta pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Osmar Serraglio, e pela vice-presidente da Frente, senadora Ana Amélia. Este ano, o Congresso Nacional recebeu 39 projetos de lei prioritários para o movimento, que integram a Agenda Institucional do Cooperativismo.
Compreensão - Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, “como instituição que defende o setor no país, precisamos fazer com que o poder público compreenda melhor o funcionamento das cooperativas, consolidando ações efetivas para fortalecer o movimento. Atuando há mais de quatro décadas, a OCB representa, hoje, 11,5 milhões de brasileiros”.
Recife (29/7) – Mais uma ação do Dia C foi realizada em Pernambuco, ontem, na sede da Casa de Apoio Filhos de Deus, no Recife. Representantes das cooperativas Viacoop, Cooptrans e Coopertransnorte levaram donativos à instituição e realizaram atividades de integração com os pacientes acolhidos pela casa. A instituição atende atualmente a 30 pessoas, das mais diversas idades, que encontram no local, gratuitamente, hospedagem, apoio social e psicológico e três refeições diárias.
O apoio é fundamental para que os pacientes possam continuar seus atendimentos na capital pernambucana, visto que residem em diferentes municípios e estados do país. Recife é destaque na estrutura de saúde pública, perdendo apenas para São Paulo, segundo o coordenador da instituição, Jorge Ribeiro da Silva.
Enfermeiro e voluntário, ele explica a importância do voluntariado para a instituição, que vive de doações e carece de itens de alimentação e higiene pessoal. “Ações como o Dia C são muito importantes para a nossa instituição. Podemos ver que existem muitas pessoas dispostas a ajudar o próximo”, afirmou.
Os voluntários do Dia C levaram mais de 100 itens de doação, incluindo mantimentos como óleo, margarina, leite, fubá, além de fraldas geriátricas. Na oportunidade, houve exibição de vídeos, brincadeiras, sorteio de brindes e lanche.
Ao final, os pacientes e acompanhantes realizaram uma prece de agradecimento. “A ação foi um sucesso. Foi mais do que a gente esperava. No próximo ano, vamos tentar fazer algo ainda maior para que possamos ajudar mais pessoas”, afirmou o presidente da Cooptrans, Cristiano César de Melo.
Hoje, a casa conta com cinco funcionários e quatro voluntários. Uma delas é Maria Cristina da Conceição Silva, que é cozinheira da casa há 13 anos, mas que ajuda também em outras atividades que se façam necessárias para a manutenção do lugar.
“A ação voluntária é importante para ajudar quem precisa. Eles ajudam mais a gente do que nós a eles com suas lições de vida. Fazer algo por eles e conseguir um sorriso já vale a pena”, frisou.
O ingresso na instituição depende de encaminhamentos dos médicos ou hospitais que conhecem o local. A estrutura comporta oito quartos, espaço para refeição e até sala de aula para as crianças que estão em tratamento e que não podem frequentar a escola normal em virtude de suas condições. “Aqui elas têm aulas com duração de quatro horas, diariamente. Nossa escola é reconhecida pelo MEC e a documentação é válida em todo o país. Foi criada este ano e, atualmente, atende seis crianças em tratamento”, frisou o coordenador da instituição.
Ainda no encerramento da ação do Dia C, a acompanhante Aurislene de Sousa cantou uma música para os visitantes, contando com o coro dos presentes. Ela, que reside no Amapá, está na casa acompanhando a filha de 14 anos em seu tratamento contra o câncer, e descreveu a importância do voluntariado. “Colaboro aqui na casa com a organização do local e com o que for preciso. No final de semana, também cozinho. Faço isso com toda gratidão. Se não fosse esta casa, não sei onde estaríamos”, concluiu.
Para o presidente da Viacoop, José Francisco Dantas, ações como o Dia C devem fazer parte da rotina. “Gosto das ações solidárias em geral, por isso estou no cooperativismo. Vi na TV uma reportagem sobre o trabalho desta instituição, que recebe pessoas de todo Brasil para tratamento no Recife. Eles vêm pra cá e não tem ajuda e essa casa é muito importante. Daí surgiu a ideia para o nosso Dia C”, afirmou.
Para Almir Francisco de Morais, presidente da Coopertransnorte, que também esteve no local, o resultado da ação foi positivo. “Graças ao incentivo do Sescoop/PE e de suas técnicas, junto às cooperativas para promoção de ações aqui no estado, é possível proporcionar um dia diferente, como este, para as instituições e, ao mesmo tempo, viabilizar uma ajuda humanitária”, concluiu.
(Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)
Porto Alegre (29/7) – Segundo maior produtor de leite do país, o Rio Grande do Sul, desde ontem, recebe pela primeira vez o Congresso Internacional do Leite, que este ano chega em sua 13ª edição. Organizado pela Embrapa Gado de Leite, agora em parceria com o Instituto Gaúcho do Leite, o encontro ocorre até amanhã, no Centro de Convenções da Fiergs, em Porto Alegre. Oportunidade para debater medidas e temas essenciais para a cadeia produtiva do leite.
O evento, que é itinerante, aborda questões relacionadas ao mercado global, sucessão familiar, gestão de propriedade, automação, novos produtos industriais, inovação, assistência técnica e extensão rural, sustentabilidade, dentre outros assuntos. A programação conta com 23 palestrantes, sete países representados e 15 debatedores. Entre os palestrantes há especialistas da Holanda, Argentina, Colômbia, Uruguai, Brasil, entre outros países.
O congresso conta com eventos paralelos, como o Seminário do Prefeitos e Secretários Municipais de Agricultura, reunião da Câmara Setorial da Cadeia de Leite e palestra de abertura sobre matriz leiteira como viabilização da propriedade rural.
SAIBA MAIS – Em sua 13ª edição, o Congresso Internacional do Leite, chega ao sétimo estado sede: o Rio Grande do Sul. É um dos principais fóruns de discussão do setor leiteiro no País, reunindo a cadeia produtiva e importantes autoridades dos poderes executivo e legislativo de âmbito estadual e nacional.
A importância da produção de leite na Região Sul do país motivou a Embrapa e o Instituto Gaúcho do Leite a organizarem em parceria este grande evento do leite que atrai representantes de diversos países das Américas, Europa e Oceania.
Novos conhecimentos, experiências e relacionamentos serão gerados e difundidos pelo Congresso, impulsionando a atividade leiteira e contribuindo para o crescimento sustentável da produção.
Este evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor e a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil.
(Com informações do Sistema Ocergs)
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Fortaleza (28/7) – As cooperativas cearenses integrantes da Central de Comercialização (Unicoop) participam amanhã de um encontro com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, que estará em Fortaleza para acompanhar o lançamento Plano Safra Agricultura Familiar 2015-2016. A solenidade está prevista para ocorrer no Palácio da Abolição, sede do governo do Ceará.
O Plano Safra Agricultura Familiar 2015-2016 foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff no último mês de junho, em Brasília, quando ficou previsto investimento de R$ 28,9 bilhões de crédito para operações de custeio e investimento para a agricultura familiar.
Para o Ceará, pioneiro em projetos de crédito fundiário, está prevista a assinatura de 100 mil novos contratos para financiamento de projetos da Agricultura Familiar e agroindústrias. São R$ 689 milhões que poderão ser contratados via programas de financiamento como o Fedaf (Fundo Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de outros programas, como o crédito fundiário da Caixa Econômica Federal, que já disponibiliza recursos de até R$ 1,2 milhão para custeio de projetos produtivos.
Os recursos do Pronaf representam aumento de 20% sobre o valor destinado ao setor na safra passada. As taxas de juros do programa continuam negativas, variando de 2% a 5,5%, dependendo da região e do valor financiado. Para agricultores familiares da região do Semiárido estão garantidas condições diferenciadas, com índices entre 2% e 4,5%. Taxas menores foram mantidas para os segmentos de baixa.
O cooperativismo no estado no Ceará tem mostrado sua força com a chegada da Central de Comercialização de produtos da Agricultura Familiar, a Unicoop. Exemplo disso é o projeto Feira no Parque, idealizado pelo Sistema OCB/CE, com a participação de 12 cooperativas do interior do estado. Desde agosto de 2014, quando a feira foi inaugurada, agricultores comercializam produtos diretamente com o consumidor proporcionando preço baixo e de muita qualidade. A vantagem da Feira no Parque é que o consumidor não passa pelo atravessador para adquirir os produtos, o que tornam mais acessíveis. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)