Notícias negócios
Rio de Janeiro (3/11) – Prestar assessoria contábil e apresentar os resultados da devolutiva do Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC). Estes foram os objetivos das visitas do setor de Monitoramento do Sescoop-RJ às cooperativas da região Norte/Noroeste do Estado, entre os dias 27 e 29 de outubro.
A primeira parada foi em Campos dos Goytacazes. No município, os atendimentos foram realizados na Cooperativa Norte Saúde e na Coopergoyta. A Cohafban, em São Fidélis, e a Pádua Limpa, em Santo Antônio de Pádua, completaram o roteiro das visitas.
Acompanhado do assessor contábil do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Benício Pires, o analista de Monitoramento do Sescoop-RJ, Willian Azevedo, apresentou a devolutiva do PDGC aos cooperados e demonstrou, através de gráficos, os resultados obtidos após a implantação da ferramenta.
“O objetivo do programa é promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. Toda a metodologia está pautada no Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade. É um modelo referencial, utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações”, destacou o representante do Escritório do Cooperativismo – Região Norte/Noroeste.
Para o presidente da Coopergoyta, Marcio Fernandes, “as ações de assessoria às cooperativas melhoram a contabilidade da instituição. Agradeço ao Sescoop/RJ por sempre estar junto aos cooperados”.
De acordo com o dirigente da cooperativa de reciclagem Pádua Limpa. Guitamar Barros, a reunião foi benéfica. “Contribuiu para esclarecermos dúvidas quanto a pagamento e recolhimento dos impostos”, comenta Barros.
Segundo o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, a aproximação da Instituição com a base cooperativista é de suma importância. “Esse contato nos remete a conhecer a real necessidade dos cooperados, investindo em treinamentos e projetos de divulgação do cooperativismo para a sociedade, o que resulta em novos negócios para as cooperativas”, finalizou Diaz. (Assimp Sistema OCB/RJ)
Brasília (31/10) – Com o intuito de ver na prática o funcionamento de uma cooperativa vinculada a um dos principais bancos europeus – o Rabobank – a comitiva brasileira composta por integrantes do Sistema OCB, do Banco Central do Brasil, do Sebrae, além de representantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo visitou hoje a cooperativa Rabobank Vijn Veenstromen, na Holanda. O grupo teve a oportunidade de conhecer, também, a propriedade rural de um cooperado do Rabobank, que se especializou na produção de leite.
Executivos do Rabobank Vijn Veenstromen apresentaram todo o processo de relacionamento com clientes e cooperados. A cooperativa foi fundada em 1989, conta com 52 mil clientes, 13 mil associados, 240 empregados e três agências. Seu foco de atuação concentra-se, principalmente, nas áreas agrícola e industrial. Sua estrutura de governança é feita com base nos normativos do Rabobank Nacional.
“Conhecer a organização desses sistemas cooperativos está sendo uma experiência muito importante para todos os participantes, pois é uma chance de ampliarmos o conhecimento técnico, com base nas experiências exitosas desses parceiros internacionais. Certamente, será possível implementar muita coisa do que vimos ao longo desta semana aqui na Holanda e, também, na França”, comenta a gerente técnica do Sistema OCB, Clara Maffia.
SAIBA MAIS – A Holanda apresenta em nível mundial a 5ª colocação entre os países com maior expressão no cooperativismo de crédito. O Rabobank Group é o maior conglomerado financeiro do país, com participação de mercado de 43% nos depósitos e de 30% nos empréstimos obtidos pelos holandeses. Vale ressaltar que o Rabobank possui raízes cooperativistas.
Em conjunto com outros sete bancos cooperativos europeus integra também o UNICO Banking, criado em 1977, onde, juntos, atendem a cerca de 110 milhões de clientes por meio de mais de 40 mil escritórios na Europa.
O Rabobank, sozinho, possui são 10 milhões de clientes e, dentre eles, dois milhões de associados. O Sistema congrega 117 cooperativas locais. Os primeiros bancos locais de cooperativas agrícolas surgiram na Holanda no final do século 19.
Criado no Congresso Internacional de Economia, realizado na Itália em 1924, o Dia Mundial da Poupança é celebrado em 31 de outubro. A data foi instituída no Brasil em 1933, mas ainda são poucas as empresas que realizam ações de conscientização.
O Sicredi é uma delas. As cooperativas de crédito e investimento ligadas à Central PR/SP/RJ estão realizando diversas ações nas unidades de atendimento nesse mês de outubro para motivar os associados e a comunidade em geral a pouparem. São palestras, apresentações teatrais, encontros com a comunidade, distribuição gratuita de cofrinhos (Poupedi), entre outras iniciativas.
O Dia Mundial da Poupança reforça a importância de guardar dinheiro em dias de consumo intenso, devido ao lançamento - quase diário - de novidades que incentivam a população a gastar. De acordo com levantamento realizado pela Federação Nacional da Previdência e Vida (FenaPrevi), 68% da população brasileira não reserva dinheiro para projetos pessoais ou situação de emergência.
Isso, segundo o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ e da Sicredi Participações S.A., Manfred Dasenbrock, demonstra um potencial enorme de crescimento da poupança - uma das soluções oferecidas aos associados. "Esse é um tema muito importante e estamos sempre motivando nossos associados a poupar", destaca.
Para ele, a poupança é uma aplicação simples, segura, com rendimento assegurado e várias vantagens. Entre elas, a isenção de Imposto de Renda e IOF (para pessoa física) e a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) - para depósitos de até R$ 250 mil por CPF.
A modalidade também permite aplicações de pequenas quantias e os depósitos e saques podem ser feitos em qualquer dia do mês. Nos saques, o sistema calcula o resgate da data em que há maior ganho para o poupador. Além disso, os recursos captados são reinvestidos nas comunidades nas quais o Sicredi está presente e fomentam o desenvolvimento da economia local.
Por tudo isso, a poupança do Sicredi vem crescendo a cada ano, com grande suporte dos "Poupedis", personagens "gimmick" que auxiliam na educação financeira das crianças e adolescentes. O portal "poupedisicredi.com.br" disponibiliza conteúdos sobre educação financeira e sustentabilidade, dicas de economia, jogos educativos, histórias em quadrinhos e "templates" temáticos.
A modalidade figura como uma das principais alternativas de investimento para os associados do Sicredi e também para a população em geral, uma vez que suas aplicações também podem ser realizadas por não associados. No ano, o crescimento da poupança no Sicredi foi de 15% em relação à 2013, um incremento de R$ 563 milhões em depósitos. Atualmente, o Sicredi acumula mais de R$ 4,3 bilhões em depósitos em poupança.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,8 milhões de associados e 1.306 pontos de atendimento, em 11 Estados* do País. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 100 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site www.sicredi.com.br.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
Recife (31/10) – No mês de outubro, a Coopstar, cooperativa do Ramo Transporte, começou a discutir a implantação de algumas novidades na sua área de atuação e a empreender parcerias com empresas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A ação é resultado de intercâmbio viabilizado pelo Sescoop/PE, no final de setembro, que levou representantes das cooperativas Viacoop, Unimoto Brasil, Coopetraspe, Coopstar e Coopertransnorte para participar da Expotáxi, evento realizado no Rio de Janeiro.
O intercâmbio teve como objetivo proporcionar o contato dos participantes com boas práticas de gestão e governança, além de facilitar a troca de experiências. A participação na Expotáxi viabilizou o primeiro contato da Coopstar com as empresas cuja parceria deve ser firmada em breve.
No momento, a cooperativa e o banco Bonsucesso, de Minas Gerais, estudam como implantar maquinetas de crédito e débito nos veículos, de forma a facilitar o pagamento dos percursos. Outra parceria que está em andamento com empresas de São Paulo e Rio de Janeiro viabilizará a prestação dos serviços de táxi para clientes daqueles estados em visita ao Recife.
O serviço de linha de chamada e o uso de aplicativos específicos também fazem parte das melhorias a serem implantadas pela Coopstar. A viabilidade de parceria com uma empresa de pneus e também com uma agência de viagens para incluir os serviços da cooperativa nos pacotes oferecidos também estão em estudo.
Para o presidente da Coopstar, José Carlos da Hora, a participação na Expotáxi foi uma oportunidade importante. “No evento, pudemos adquirir novos conhecimentos no âmbito da aquisição de veículos, de como firmar parcerias e também questões relacionadas à atuação de federações de transporte”, afirmou.
O evento contou com a realização de palestras e exposições, em estandes, de soluções para o transporte tanto de vans como de táxis, visando a melhorias dos passageiros e à preservação do meio ambiente. (Assimp Sistema OCB/PE)
Belém (31/10) – Como mensurar o bem-estar e a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares nas cooperativas? Com o índice da Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) que foi lançado neste dia 28/10 (terça), às 9h, pelo Sistema OCB/PA na Cooperativa dos Motoristas de Táxi da Doca – (Cooperdoca), sediada no Município de Belém, capital do Pará. O indicador é um contraponto ao PIB e está sendo estruturado como mais uma estratégia inovadora e pioneira, visando a assegurar qualidade de vida aos cooperados e seus colaboradores.
Ontem, os funcionários receberam o resultado da pesquisa e elaboram um plano de melhorias, considerando as dimensões analisadas com o objetivo de contribuir para a gestão da cooperativa e para a qualidade de vida e o bem-estar dos funcionários.
FELICIDADE – O indicador da Felicidade Interna Bruta (FIB) surgiu no Butão, em 1972, como contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB), que considera apenas dados econômicos e financeiros para aferir o sucesso de uma nação.
Já o FIC foi moldado para o sistema cooperativista pelos integrantes do Comitê Nacional de Promoção Social, composto por representantes das unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A intenção do grupo é promover o FIC como ferramenta de bem estar e qualidade de vida aos funcionários e cooperados das cooperativas e seus respectivos familiares.
A ferramenta aborda nove dimensões, são elas: bem estar psicológico, padrão de vida, educação, saúde, meio ambiente, cultura, governança, uso do tempo e vitalidade.
As atividades iniciaram pela sensibilização dos dirigentes da cooperativa e seus funcionários, mostrando a importância do FIC, passando para fase seguinte do programa, que resume-se à aplicação de uma pesquisa realizada com os funcionários.
PÚBLICO-ALVO – O FIC tem como público-alvo as cooperativas de todos os ramos, independente de sua localização. Projetos-pilotos do indicador estão sendo implantados em 12 Unidades Estaduais. (Assimp Sistema OCB/PA)
Belo Horizonte (31/10) – Para consolidar em um único plano estadual de desenvolvimento das cooperativas mineiras todos os modelos desenvolvidos durante os Encontros Regionais de Jovens e Mulheres realizados em 2014, a Sede do Sistema Ocemg irá receber, entre 12 e 14 de novembro, o Encontro Estadual de Jovens e Mulheres das Cooperativas de Minas Gerais.
O evento reunirá 85 cooperativistas que foram selecionados pela equipe de coordenação dos Encontros. De acordo com Kátia Castro, analista de capacitação do Sistema Ocemg, o critério de seleção utilizado foram as contribuições apresentadas pelos participantes durante o desenvolvimento dos trabalhos de grupo e debates em plenária.
Os encontros trazem como objetivo geral encorajar a participação das mulheres e jovens nos debates relativos às cooperativas nas quais estejam envolvidos, visando reconhecer o seu papel no contexto da promoção do desenvolvimento e sustentabilidade desses empreendimentos. Este ano, o projeto passou por reformulações e foi ofertado em edições regionais e não estaduais, como eram realizados anteriormente.
Durante a abertura do Encontro Regional de Mulheres, em Belo Horizonte, Andreia Sayar, gerente de capacitação do Sistema Ocemg, explicou o novo formato do projeto. "Esse ano optamos por fazer um trabalho regional muito focado e convergente, como estamos fazendo com o Encontro de Dirigentes. Assim, podemos ter reuniões efetivas de trabalho para extrair boas ideias para o nosso plano estratégico", afirmou.
No decorrer de 2014, foram realizados dez Encontros (sendo cinco de Jovens e cinco de Mulheres), que contemplaram as regiões Sul, Sudeste, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Noroeste, Leste, Região Metropolitana e Central de Minas Gerais.
A última edição desse ano contará com a presença de Eliane Medeiro, Presidente da Coomapem/Manaus; Benedito Nunes, especialista em Gestão de Terceiro Setor; e José Horta Valadares, professor da Universidade Federal de Viçosa; e Simone Geurgas, diretora comercial da Mobily, que ministrará a palestra de encerramento "Enfrentando desafios e fazendo a diferença". (Assimp Sistema Ocemg)
Peixoto de Azevedo (31/10) – A Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) continua prestando assistência aos mais de quatro mil cooperados por meio do apoio técnico em campo feito pelos profissionais do quadro da instituição.
Uma ação foi feita recentemente a um garimpo localizado na região do município de Peixoto de Azevedo/MT, onde a Coogavepe esta localizada, pelo presidente da Coogavepe, Gilson Gomes Camboim, a Engenheira Florestal Laura Fuão e o Técnico em Gestão Ambiental Natalino.
As primeiras atividades de extrativismo mineral nesta área de aproximadamente 150 hectares aconteceram na década de 80 e após um breve período de paralisação e estagnação houve a retomada da garimpagem em meados de 2012.
Com o monitoramento, assistência técnica e a agregação de consultoria e assessoria no contexto de legalização propostos pela Coogavepe, este garimpo tornou-se um dos mais organizados no caráter de funcionalidade, legalidade, responsabilidade ambiental, sustentabilidade e produção.
Além de extrair o ouro respaldado em três Permissões de Lavras Garimpeiras (PLG) obtidas junto o DNPM, o proprietário do garimpo está executando o projeto de recuperação das áreas degradas através do nivelamento do solo onde já foram atribuídas mais de 1.500 horas/máquina e o reflorestamento.
Na propriedade existem 15 viveiros de mudas de pequeno e médio porte onde os agentes de restauração trabalham cotidianamente na formação de mudas florestais e na manutenção dos viveiros que estão espalhados em diversos pontos do garimpo. Mais de 20.000 mudas estão sendo preparadas para o reflorestamento com árvores nativas e já adaptadas à região.
A Engenheira Florestal, Laura Reis Fuão, destacou que uma das inovações do Projeto de Recuperação, diz respeito ao experimento do chamado Reflorestamento Por Estaquia. Um método de reprodução de plantas, que consiste no plantio de pequenas estacas de caule, raízes ou folhas que, plantados em um meio úmido, se desenvolvem em novas plantas.
O Presidente da Coogavepe, Gilson Gomes Camboim, lembrou que neste caso, o garimpeiro além de estar cumprindo o que determina a legislação concernente diminuição dos impactos ambientais provocados pela atividade minerária, a iniciativa visa contribuir para a garantia do direito fundamental a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e para a construção de um modelo de desenvolvimento econômico capaz de assegurar a produção de riquezas e a preservação ambiental, o que representa o grande desafio da mineração.
“Registramos em fotos e imagens a magnitude deste garimpo referência e exemplo de organização, onde percebemos um equilíbrio magnífico entre a legalização, a extração, a produção, condições de trabalho e a preservação ambiental. Nas assembleias e reuniões apresentaremos a compensação deste trabalho harmônico e constante na atividade garimpeira que reflete na diminuição dos impactos ambientais, cumprimento da legislação vigente e sustentabilidade deste setor econômico importante para Mato Grosso e o Brasil”, enfatizou Gilson Gomes Camboim. (Assimp Coogavepe)
Brasília (30/10) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em parceria com a empresa Makiyama acabam de publicar três comunicados referentes ao Processo Seletivo nº 01/2014.
Comunicado 10 – Gabarito Oficial
Comunicado 11 – Resposta aos Recursos Impetrados
Comunicado 12 – Resultado Preliminar das Provas Objetivas
Simultaneamente, executivos de Santa Catarina prospectam mercado no México
Brasília (30/10) – As boas práticas de cooperativas e organismos ligados ao cooperativismo francês, holandês e mexicano são cases de sucesso e que podem auxiliar o desenvolvimento deste setor, no Brasil. Em razão disso, duas missões brasileiras encontram-se nesses países, conhecendo a realidade dos empreendimentos cooperativos, ampliando as oportunidades de negócio e buscando novos jeitos de realizar o empreendimento cooperativo.
A Holanda, por exemplo, apresenta em nível mundial a 5ª colocação entre os países com maior expressão no cooperativismo de crédito. O Rabobank Group é o maior conglomerado financeiro do país, com participação de mercado de 43% nos depósitos e de 30% nos empréstimos obtidos pelos holandeses.
Hoje de manhã, uma comitiva brasileira, composta por integrantes do Sistema OCB, do Banco Central do Brasil, do Sebrae, além de representantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, visitou o Rabobank, cujos executivos apresentaram a história, a política de governança e os aspectos que envolvem a supervisão da instituição.
Vale ressaltar que o Rabobank possui raízes cooperativistas. O relatório Global 300 Cooperative da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) o aponta como a 5ª maior instituição financeira cooperativa do mundo. Em conjunto com outros sete bancos cooperativos europeus integra também o UNICO Banking, criado em 1977, onde, juntos, atendem a cerca de 110 milhões de clientes por meio de mais de 40 mil escritórios na Europa.
O Rabobank, sozinho, possui são 10 milhões de clientes e, dentre eles, dois milhões de associados. O Sistema congrega 117 cooperativas locais. Os primeiros bancos locais de cooperativas agrícolas surgiram na Holanda no final do século 19.
À tarde, os brasileiros foram recebidos por diretores do Banco Central Holandês, que está focando na questão de supervisão, que passa por um grande processo de mudança. “A partir do próximo dia 4/11 a supervisão bancária será concentrada no Banco Central da União Europeia, que atuará na unificação de normas para todos os países da zona do Euro”, comenta a gerente técnica do Sistema OCB, Clara Maffia.
O grupo brasileiro já conheceu o cooperativismo de crédito na França. A viagem objetiva ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional e, posteriormente, estabelecer uma proposta de aplicação ao cooperativismo brasileiro de práticas exitosas no Brasil e no exterior. Esta é a sexta etapa do Projeto de Prospecção de Boas Práticas Ramo Crédito, iniciado em setembro de 2012.
Enquanto isso, no México...
Com uma população de 130 milhões de pessoas e uma economia em expansão devido aos atrativos fiscais oferecidos pelo governo aos investidores internacionais, o México tem sido observado como um possível mercado para as cooperativas catarinenses. Em 2013, por exemplo, o governo mexicano autorizou a exportação brasileira de carne de frango ao país, o que pode beneficiar as cooperativas de Santa Catarina que já exportam o produto para mais de 60 países.
Tal situação, no entanto, não impediu que se formassem cooperativas mexicanas gigantes em diversos setores, como a Cruz Azul, além da Lala e Alpura no setor de lácteos e a Caja Popular Mexicana, uma das maiores cooperativas de crédito das Américas.
E de olho neste mercado, um grupo de 16 lideranças ligadas a cooperativas agropecuárias está no México para conhecer o modelo cooperativista do país norte-americano, seu sistema de produção de leite e prospectar oportunidades de negócios.
A primeira reunião do grupo ocorreu ontem na sede da cooperativa Cruz Azul, uma das maiores do México. Atuando em diversos setores da economia mexicana, a Cruz Azul foi fundada em 1921 por 192 antigos funcionários de uma empresa de cimento que havia sido fechada.
Durante a reunião com os dirigentes da cooperativa, a missão brasileira liderada pelo presidente do Sistema Ocesc, Marcos Zordan, pôde obter informações sobre a legislação mexicana para o cooperativismo. Devido aos acordos internacionais dos quais o México faz parte (dentre eles o Acordo de Livre Comércio da América do Norte – NAFTA), o governo não oferece facilidades de crédito e tributação às cooperativas do próprio país, que são tratadas igualitariamente às empresas mercantis.
Até o fim da viagem, o grupo visitará um centro de excelência em produção e aprimoramento genético de sementes, além de se reunir com lideranças cooperativistas locais. Hoje a cooperativa é a maior de seu setor no país mexicano. Ao longo dos anos a Cruz Azul diversificou seus investimentos e hoje possui cooperativas de saúde, trabalho e mineração ligadas a sua estrutura.
Brasília (3/10) – Estão a todo vapor os trabalhos que culminarão com a publicação do Manual de Boas Práticas de Governança Corporativa em Cooperativas do Sistema OCB. Hoje de manhã, o grupo de trabalho formado por representantes das cinco regiões do país, além de um integrante do Comitê Jurídico do Sistema OCB, definiu a estrutura preliminar do documento.
Desta forma, o manual conterá uma parte específica para abordar, sob a ótica da legislação, o modelo de gestão e governança das cooperativas. A outra parte será composta pelas recomendações de boas práticas.
A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar essas boas práticas, que já vem sendo trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.
A equipe de trabalho conta, ainda, com a participação de membros da Asjur e Getec (OCB) e GEDEG (Sescoop) e são realizados sob a coordenação da Gerência Geral da OCB.
AGENDA - Na videoconferência, os participantes definiram a pauta do próximo encontro, marcado para os dias 20 e 21 de novembro, quando, então, serão discutidos aspectos inerentes à elaboração do documento.
Brasília (30/10) – O Cadastro Ambiental Rural (CAR) alcançou no mês de outubro a marca de 500 mil registros de propriedades e posses rurais no país. O número representa cerca de 10% da meta total, que é de 5,2 milhões de cadastros até março de 2015. A região Norte lidera o número de cadastramentos, com 174.093 registros, seguida pelas regiões Centro-Oeste (166.954), Sudeste (71.756), Sul (48.850) e Nordeste (38.460). Os dados são do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Criado pela Lei nº 12.651/12, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais. A partir dele, é formada uma base de dados estratégica para o controle, o monitoramento e o combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.
Segundo o secretário Caio Rocha, da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDC/Mapa), o CAR é um importante instrumento de planejamento para o produtor rural. “É fundamental para a preservação e monitoramento de áreas degradadas, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental”, afirma Caio.
PRAZO – Os produtores rurais devem ficar atentos ao prazo de inscrição no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Siscar) – sistema eletrônico que comporta todas as informações da propriedade – que vai até o mês de março de 2015. No momento do cadastro, o produtor identifica a localidade e as delimitações da propriedade e deve fornecer ainda imagens por satélite. Por isso, agricultores que não tiverem as informações necessárias para realizar o cadastro, devem procurar a ajuda de um técnico.
Para realizar o cadastro o produtor pode clicar aqui para baixar o Módulo de Cadastro, preenchê-lo e enviá-lo para análise por meio da internet.
Florianópolis (30/10) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Santa Catarina (Sescoop/SC) iniciou na terça-feira, 28/10, o segundo módulo do Formacred (Formação para Dirigentes e Conselheiros Fiscais de Cooperativas de Crédito), em Mafra. O curso, voltado exclusivamente às cooperativas de crédito, conta com 32 participantes do Sicoob Credicanoinhas (Canoinhas), Sicoob Credinorte (Mafra) e Sicoob Alto Vale (Rio do Sul).
O segundo módulo trata da abordagem legal, com 36 horas/aula, e é ministrado pelo administrador Paulo Learsi, que possui larga experiência em sociedades cooperativas. “O Formacred é fundamental, já que o crescimento das cooperativas impacta nas comunidades em que estão inseridas. Dessa maneira, quanto mais preparado estiverem os conselheiros, melhor será a gestão do crescimento nas cooperativas e na sociedade”, reforça.
Essa etapa do Formacred termina na sexta-feira, 31. A intenção desse módulo é abordar a normatização referente às cooperativas de crédito, tendo em vista que esse é o único ramo que é regido, além da lei básica das cooperativas nº 5764, pela lei complementar 130/2009, que apresenta algumas diferenças legais em relação aos outros ramos.
O terceiro e último módulo, que trata da abordagem organizacional, será realizado no mês de novembro, de 18 a 21, em Canoinhas. Nessa ocasião, os participantes receberão o Certificado de conclusão do curso.
PRIMEIRO MÓDULO – Do dia 24 ao dia 26 de setembro, o Formacred teve início em Canoinhas. O tema foi a abordagem comportamental. De acordo com Elvio Silveira, coordenador do Formacred no Sescoop/SC, a expectativa inicial foi muito positiva tanto por parte da instrutora do primeiro módulo, Ana Mentone, como dos participantes. “O objetivo do curso é o de preparar melhor os gestores e conselheiros para o desenvolvimento das suas atividades na cooperativa”, aponta.
A viabilização do curso piloto em Santa Catarina aconteceu graças ao empenho do Superintendente do Sescoop/SC, Geci Pungan, além do apoio dos presidentes das cooperativas envolvidas. (Assimp Ocesc)
Brasília (30/10) - A Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram o Edital ECOFORTE - Extrativismo, para seleção pública de projetos de estruturação de empreendimentos econômicos coletivos em Unidades de Conservação Federais de uso sustentável no Bioma Amazônia.
Estão previstos recursos financeiros não reembolsáveis para apoio aos projetos selecionados pelo Edital, sendo que o valor máximo por projeto é de R$ 450 mil. O público-alvo são cooperativas ou associações sem fins lucrativos, voltadas à produção extrativista, ao beneficiamento e/ou comercialização de produtos oriundos do uso sustentável da biodiversidade.
Os projetos devem ter por finalidade a promoção de benefícios às famílias extrativistas residentes no interior das Unidades de Conservação Federais de Uso Sustentável relacionadas no ANEXO I do Edital.
Dúvidas decorrentes da interpretação do edital poderão ser esclarecidas, desde que encaminhadas à Comissão de Seleção por meio do endereço eletrônico
Cooperativismo é caminho para viabilidade econômica das nações, afirma diretor geral da FAO, José Graziano
Brasília (29/10) – Há mais de 30 anos trabalhando com agricultura, segurança alimentar e desenvolvimento rural, o agrônomo José Graziano da Silva é uma referência internacional nessa área. Desde 2012, atua como diretor-geral da Food and Agriculture Organizations of the United Nations (FAO) e, ao longo de sua trajetória, tem se destacado como grande incentivador de organizações de agricultores e cooperativas de pequenos produtores.
Confira abaixo uma entrevista concedida à revista Saber Cooperar, na qual Graziano destaca o cooperativismo como um caminho para buscar viabilidade econômica e responsabilidade social de forma a enfrentar choques econômicos e financeiros.
REVISTA - A 15ª edição da revista começou a ser distribuída na sexta-feira, mas já pode ser acessada por meio de seu ipad ou baixada no seu computador. Basta clicar aqui.
O que o Brasil tem feito para fortalecer os agricultores familiares? E o que pode ainda ser feito?
José Graziano - Em primeiro lugar, desde o início do Programa Fome Zero, tem sido forte o vínculo da agricultura familiar com a estratégia nacional de segurança alimentar, mostrando que um país não pode abrir mão de uma rede de mais de quatro milhões de agricultores que produzem essencialmente alimentos.
Em segundo lugar, foram adotadas diversas políticas específicas para os agricultores familiares, como o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural.
O crédito para a agricultura familiar no Brasil é o que mais cresceu desde 2003/04. Naquele biênio, foram destinados 5,4 bilhões de reais para o Pronaf, valor que já representado quase o dobro do que havia sido orçado em 2002/03. Esse crédito aumentou constantemente ano após ano, quando atingiu 21 bilhões em 2013/14, o que representa um crescimento de 290% em 10 anos.
Além disso, houve redução substancial das taxas de juros do Pronaf, e aumento significativo dos limites de credito por operação, tanto de custeio quanto de investimento. Ainda há algumas lacunas a ser preenchidas, como a melhoria do acesso de agricultores familiares a serviços públicos, e a consolidação da agricultura familiar na agenda de infraestrutura rural do país.
Que rumos o Brasil e, em particular, o setor cooperativista devem seguir para se firmar como um exemplo mundial na produção sustentável de alimentos?
José Graziano - O cooperativismo brasileiro é um bom exemplo mundial, tanto pela participação no PIB agropecuário quanto no número de famílias que participam do sistema que, em grande parte, é de agricultores familiares. Em minhas participações em eventos internacionais, tenho chamado a atenção para o fato de que o cooperativismo enfrenta um enorme desafio: a redução das desigualdades, principalmente no meio rural. Mais do que crescer economicamente, fenômeno que diversos países da América Latina e Caribe estão experimentando, é necessário crescer com uma distribuição de riqueza mais equânime.
De que forma se dá a atuação da FAO na orientação às organizações de produtores e cooperativas?
José Graziano - Com uma nova abordagem em suas parcerias, a FAO tem estabelecido relações de longo prazo com organizações não-estatais, especialmente as cooperativas. Temos experiência no apoio a essas entidades. A FAO capacita agricultores e os estimula a se organizarem e em cooperativas. Facilita, igualmente, o intercâmbio de experiências e assistência técnica entre organizações e cooperativas de países (Norte-Sul e Sul-Sul).
Além disso, a FAO incentiva governos a estabelecerem ambientes propícios para as organizações de produtores e cooperativas, por meio do desenvolvimento de marcos regulatórios favoráveis e de plataformas participativas de diálogo com o setor público. Também tem divulgado, em seus documentos oficiais e relatórios anuais, as atividades e políticas relacionadas às cooperativas.
Na sua avaliação, qual é o principal legado do cooperativismo?
José Graziano - O setor cooperativista tem um modelo de desenvolvimento inovador. A última crise econômica e financeira nos fez olhar para as novas estruturas organizacionais, juntamente com os bancos e as multinacionais. É também um lembrete para a comunidade internacional de que é possível buscar tanto a viabilidade econômica e a responsabilidade social em face de choques econômicos e financeiros.
CONTINUE LENDO A ENTREVISTA...
Belo Horizonte (29/10) – Com o objetivo de promover a atualização dos profissionais das áreas jurídica e contábil das cooperativas, o Sistema Ocemg promoverá, nos dias 6 e 7 de novembro, o Encontro Jurídico Contábil das Cooperativas de Minas Gerais. O evento, voltado a contadores, advogados e dirigentes de cooperativas, abordará questões relevantes que impactam na segurança jurídica e na adequada gestão contábil-tributária dos empreendimentos cooperativos de Minas Gerais.
A programação engloba temas como escrituração contábil digital, representação e representatividade dos sindicatos brasileiros, defesa das cooperativas e contribuição sindical.
Entre os palestrantes convidados, o advogado e membro da Comissão Especial de Direito Cooperativo, Abdul Nasser; o representante da 3ª geração de advogados de Belo Horizonte, Tiago Muzzi; o contador com especialização em Direito Tributário e MBA com especialização em Finanças, Werinton Garcia; e o bacharel em Direito com especialização em Direito e Processo do Trabalho, Paulo Roberto da Cruz.
Para mais informações sobre o evento, e para as inscrições, acesse o hotsite do Encontro Jurídico Contábil clicando aqui.
Porto Alegre (29/10) – A Cooperativa de Crédito Sicredi Alto Uruguai RS/SC recebeu na manhã dessa segunda-feira (27/10) o Troféu Destaque RS, concedido pela Comissão Mista Organizadora do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS). O anúncio oficial foi feito na Sala José Lewgoy do Solar dos Câmara, em Porto Alegre.
A ALRS anunciou as entidades vencedoras nas dez categorias do Troféu Destaque RS. O Sicredi Alto Uruguai RS/SC foi agraciado na categoria “Sociedades Cooperativas”, que contou com a participação de 14 cooperativas gaúchas ao todo. Para o presidente do Sicredi Alto Uruguai RS/SC, Eugenio Poltronieri, a conquista é um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Cooperativa.
“É com grande satisfação que a Cooperativa recebe a notícia da conquista do Troféu Destaque RS, promovido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Mais uma vez vem reconhecer o trabalho que é desenvolvido pela Sicredi Alto Uruguai RS/SC, principalmente no que diz respeito às ações desenvolvidas em âmbito social, seja através da participação e envolvimento com o quadro social e os programas que são desenvolvidos diretamente com este público, ou de parcerias e outras atividades destinadas às comunidades, contribuindo para o desenvolvimento regional. Estas ações estão publicadas no nosso Balanço Social 2013”, comentou Poltronieri.
Conforme a presidente da Comissão Mista, Simone Imperatore, os critérios utilizados para as escolhas são objetivos e levam em consideração fatores quantitativos e qualitativos, tendo sido aperfeiçoados ao longo dos 15 anos da distinção. "O objetivo do Prêmio é promover a cultura da responsabilidade social no Estado do Rio Grande do Sul, e tem como base a solidariedade, corresponsabilidade e trabalho voluntário", afirmou Simone.
Cotripal e Unimed Erechim concorrem ao Prêmio no Tema Norteador
No encontro dessa segunda-feira (27) também foram anunciados os 12 finalistas que concorrem ao Troféu Destaque RS – Tema Norteador, que neste ano é a “Educação”. Entre os finalistas, o destaque fica por conta das cooperativas Cotripal e Unimed Erechim, que tiveram seus projetos escolhidos. Os vencedores desta categoria serão divulgados na cerimônia de entrega das distinções, que acontecerá no dia 13 de novembro, às 19h, no Teatro Dante Barone.
No total, 161 entidades participaram da 15ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social 2014. Em setembro foram anunciadas as 126 entidades participantes que receberão certificados e as 27 que também serão agraciadas com medalhas. (Assimp Ocergs)
Foz do Iguaçu (28/10) – A Expedição Avicultura 2014 fechou o roteiro da semana passada pelo Oeste do Paraná acompanhando, na sexta-feira (25/10), o Workshop da Avicultura, que ocorreu em Foz do Iguaçu. Os debates buscaram sinalizar os desafios para o futuro da atividade, destacando aspectos como mercado, sanidade e gestão das propriedades avícolas.
A conclusão foi de que um manejo eficiente dos aviários garante melhor desempenho na engorda dos animais, ao mesmo tempo em que assegura a sanidade da carne dentro dos padrões internacionais, impactando positivamente a renda de toda a cadeia produtiva.
O encontro foi realizado pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e pela Associação Paranaense de Avicultura (Apavi). Na palestra de abertura, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, salientou o peso do setor na composição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com contribuição de R$ 55 bilhões em receita e a geração de 3,56 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o país. Ele destacou que há um esforço constante pela busca de novos clientes no exterior, e isso exige maior rigidez nas questões de controle sanitário.
CONQUISTA - Turra celebrou uma conquista recente do setor neste contexto, com a normatização das regras de compartimentação da produção. O modelo foi estruturado em parceira com a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e permite um controle melhor em caso de crises como a entrada de doenças ou a contaminação de planteis no país. “Na prática se uma empresa apresentar algum problema somente aquela unidade vai sofrer restrição, mas sem bloquear totalmente as exportações”, explica.
CAMPO - Mais do que controles rígidos nos frigoríficos, o manejo sanitário adequado começa no campo. Para o avicultor e consultor Valmor Ceratto, da Granja São Roque, é preciso realizar uma gestão em cadeia da produção dos aviários.
O trabalho começa utilizando animais com genética de ponta, que precisam ser estimulados com nutrição adequada e condições de ambiente (temperatura, iluminação) alinhadas com o potencial de ganho de peso do animal. Mas, para obter o máximo desempenho em todos estes elos é fundamental investir em mão de obra eficiente, defende.
“O produtor está assumindo um perfil investidor, focando mais no resultado do que nas pessoas. É preciso mudar isso”, diz. Indiretamente o benefício também é social, aponta. “A avicultura está proporcionando o êxodo urbano, pois o trabalhador da granja consegue obter uma renda maior do que conseguiria na cidade”, exalta.
LANÇAMENTO - Em meio aos debates relacionados à cadeia avícola foi realizado o lançamento oficial da Expedição Avicultura 2014. O gerente do núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, destacou que a discussão promovida pelo projeto envolve aspectos como economia, tecnologia e até mesmo segurança alimentar.
“Cresce produção consumo e exportação de carne de frango e junto cresce a importância econômica dessa cadeia”, resume. Ao mesmo tempo o projeto permite mostrar ao público urbano a dimensão da cadeia produtiva no país. (Gazeta do Povo)
Goiânia (28/10) – Hoje, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de Goiás (Sescoop/GO) completa 15 anos de fundação. Criado no ano de 1999, o Serviço nasceu com objetivo de promover a cultura cooperativista e treinar profissionais de forma sistemática e independente do estado.
Nas três últimas décadas, as cooperativas conquistaram seu espaço nas economias nacional, estadual e municipal. Passaram por mudanças estruturais e se adaptaram à realidade econômica, financeira e social da região onde estão inseridas. Muitas cresceram e começaram a produzir mais e oferecer suporte ao comércio local, então começaram a vender a produção para vários estados e até exportam.
Diante disso, foi percebida a necessidade de investimento em capital humano para permanecerem competitivas na prestação de serviços aos seus cooperados. Esta necessidade foi tomada como uma política do Sistema Cooperativo no XI Congresso Brasileiro de Cooperativismo. Momento em que foi deferida a implantação do Programa de Autogestão, que visa o desenvolvimento autossustentado, expresso na forma de qualidade da gestão, credibilidade perante terceiros e transparência perante o quadro social.
Para isso, era necessária a criação de uma estrutura organizacional para promover a educação focada nas necessidades do cooperativismo. O Sescoop nasceu com o objetivo de organizar, administrar e executar em todo o território nacional o ensino de formação profissional, desenvolvimento e promoção social do trabalhador em cooperativas e dos cooperados, para todos os ramos de atividade.
Órgão descentralizado, foi criado nos termos da Medida Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998 e suas edições, e do Decreto nº 3.017 de 7 de abril de 1999, sendo instalado efetivamente em 28 de outubro de 1999. Todo o sistema Sescoop está sob vinculação do Ministério do Trabalho, Emprego e Renda.
A partir desta data, as Organizações Cooperativistas Estaduais (OCE’s) passaram a organizar seus Sescoop´s com a missão de promover, apoiar e executar as ações de formação profissional, monitoramento e produção social no âmbito das cooperativas brasileiras. Foi dessa forma que foi criado o “S” do cooperativismo. (Assimp Sistema OCB/GO)
Brasília (27/10) – O Sistema OCESC realizará nos dias 3 e 4 de novembro mais uma edição do curso de capacitação para novos dirigentes de cooperativas. O evento ocorrerá na cidade de Florianópolis (SC). A intenção é capacitar os novos dirigentes para conseguirem administrar as cooperativas de origem de forma profissional, proativa e com altas chances de competitividade. Dentre os temas que os novos gestores terão oportunidade de estudar estão:
- Aspectos legais e doutrinários do cooperativismo;
- Tributação e Contabilidade de Cooperativas;
- Assembleias Gerias, reuniões, Programa de Autogestão.
A taxa de inscrição custa R$ 100,00 e dá direito a hospedagem, refeições e materiais. Os interessados em obter outras informações devem entrar em contato com a OCESC por meio do telefone (48) 3878-8800.
Goiânia (27/10) – A economia brasileira apresenta em 2014, uma situação econômica singular, na qual se mistura inflação alta com baixo crescimento, a chamada estagflação. Para o sistema financeiro, a combinação é preocupante. Mas, para as instituições financeiras cooperativas, como o Sicoob Engecred-GO, o cenário é mais otimista. A avaliação foi feita pelo diretor financeiro do Bancoob, Ricardo Simone Pereira, durante visita a Goiânia, em setembro, a convite de diretores e conselheiros do Sicoob Engecred-GO.
Ricardo explica que a indústria da Construção Civil no Centro-Oeste, um dos setores com grande número de cooperados do Sicoob Engecred-GO, ainda é pujante. “Existem muitos projetos e espaço para crescer.” O diretor lembra que, mesmo que os investimentos do setor se alonguem em virtude das altas taxas de juros (entre 10% e 11%), o Centro-Oeste dificilmente será afetado de maneira brusca pela estagflação. "Como o Sicoob Engecred-GO também está inserido em uma região de agronegócio, os efeitos são menores do que se teria em outros centros urbanos e regiões mais afetadas", concluiu.
O otimismo também se estende às demais instituições financeiras cooperativas, pelo fato de o Sistema Sicoob ter características próprias. Segundo ele, trata-se de um sistema que tem grande patrimônio, com ótima governança e que trabalha para o benefício de todos seus associados. O diretor financeiro do Bancoob lembra que uma excessiva alavancagem financeira pode trazer efeitos indesejados, como o aumento dos riscos da operação e a exposição à insolvência.
"O Sistema Sicoob recebe menos impacto da estagflação que um banco alavancado e sua segurança é admirada. O Sicoob, com mais de R$ 30 bilhões em depósitos, é um das dez maiores grupos financeiros do Brasil e segue crescendo o dobro da média dos grandes bancos”, informa.
ENTENDENDO A ESTAGFLAÇÃO
A inflação anual medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2014 acima de 6,3%, e o Banco Central (BC) deve manter a taxa básica de juros em 11% ao ano, conforme o Relatório Trimestral de Inflação divulgado no final de setembro. Ao mesmo tempo, o crescimento econômico, que era para estar pujante está abaixo de 1%. Apresenta-se, então, o pior dos dois cenários: inflação alta com crescimento baixo.
Nesse contexto, se o Brasil não conseguir mudar essa mistura macroeconômica está sujeito a sofrer rebaixamento de sua nota de risco, segundo avaliou o diretor Financeiro do Bancoob. "As agências de rating internacionais já estão sinalizando que, se continuar esse processo, o percentual de dívida sobre o PIB vai aumentar, ou seja, o endividamento do Estado brasileiro vai crescer e pode provocar uma piora na classificação de risco do país", explicou Ricardo.
Para combater a inflação é preciso manter a taxa de juros alta. E a taxa alta sempre segura a economia e aumenta a inadimplência. Segundo Ricardo, já estamos vivendo esse cenário em 2014 e é possível que se continue a viver em 2015. “Esse aumento, ainda que gradual, vai deixar os bancos mais restritivos. O crédito cresceu muito rápido nos últimos anos e ajudou a economia. Agora a oferta será menor, e deve permanecer contida enquanto não houver a solução da estagflação e a queda os juros, com a retomada dos investimentos."
O cenário econômico atual ainda pode ser revertido. A demanda do setor é por uma política macroeconômica mais forte. “Estamos no meio do processo eleitoral e os temas econômicos estão no topo da agenda”, conclui Ricardo. (Ascom Sicoob Engecred-GO)