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Coordenadores dos programas Jovens Lideranças e Cooperjovem do Sescoop irão participar, na próxima semana, de encontros na sede da instituição, em Brasília (DF). As reuniões têm a coordenação da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) do Sescoop, a partir de uma construção participativa, com a contribuição dos técnicos das unidades estaduais envolvidos nas ações. Alguns objetivos são comuns aos dois eventos, como o alinhamento das ações e a readequação das metodologias para os próximos dois anos.
O primeiro deles, com os envolvidos no Programa Jovens Lideranças Cooperativistas, começa na segunda-feira (27/9) e vai até às 12h de quarta (29/9). A unidade nacional do Sescoop contará com a participação de oito coordenadores estaduais dos nove estados que trabalham com o Programa desde 2007, são eles: RJ, SP, ES, AM, AL, PE, BA e SC.
Já o evento direcionado aos coordenadores do Programa Cooperjovem, tem início às 14h do dia 29 de setembro e termina na sexta-feira (1º/10). Neste, estarão presentes representes de 13 dos 15 estados participantes da iniciativa - RN, AL, PE, PI, PB, MS, SP, ES, TO, RO, AP, PA e PR. Na pauta, também estão previstas proposições para os prêmios referentes ao projeto e encaminhamentos quanto à formatação da Semana Nacional do Programa Cooperjovem 2011.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Santa Catariana (Sescoop/SC), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), promove até esta sexta-feira (24/9), o programa “Oficina de Jogos Cooperativos”. A ação, que teve início na última terça-feira (21/9), acontece das 8 às 18h, no Hotel Praiatur, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis.
O objetivo é proporcionar conhecimento sobre Jogos Cooperativos, visando incentivar a prática da cooperação no cotidiano das instituições. A atividade é destinada a presidentes, profissionais do setor de comunicação, educadores e gerentes de recursos humanos de cooperativas catarinenses filiadas à Ocesc. “É importante a participação destes profissionais para vivenciarem os Jogos Cooperativos como uma pedagogia da cooperação”, salienta o coordenador de treinamentos do Sescoop/SC, Ramiro Hensel.
O programa faz parte do Projeto Cooperação que, desde 1990, vem desenvolvendo atividades que visam apresentar diferentes maneiras de realizar uma pedagogia da cooperação. A oficina estimula a aprendizagem compartilhada, considerando o processo como um ciclo permanente de convivência, tomada de consciência e transformação através de abordagem dos seguintes módulos: Competir ou Cooperar, qual a melhor jogada?; Se o importante é competir o fundamental é cooperar; Para sair de forma e transbordar a fôrma; Aplicação de jogos cooperativos; O focalizador de jogos cooperativos; e confiando a rede da cooperação.
A oficina está sendo ministrada pelo coordenador do curso de pós-graduação em jogos cooperativos da Unimonte, Fábio Otuzi Brotto, que também atua como focalizador do Projeto Cooperação – Comunidade de Serviços.
O instrutor é facilitador credenciado do “Jogo da Transformação” – InnerLinks (EUA) e replacehorn Foundation (Escócia); mestre em Educação Física – FEF-UNICAMP; licenciado em Educação Física e Bacharel em Psicologia; autor do livro: “Jogos Cooperativos”: se o importante é competir, o fundamental é cooperar”, Jogos Cooperativos: O Jogo e o Esporte como um Exercício de Convivência! e “Jogos Cooperativos nas Organizações”. (Fonte: Ocesc)
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Filhos de cooperados de Colíder, Guarantã do Norte e Terra Nova do Norte (norte mato-grossense), participam de um curso de formação de líderes cooperativistas promovido pelo Sistema OCB-Sescoop/MT. Desenvolvida em quatro módulos que dão uma visão estratégica sobre empreendedorismo, a iniciativa tem como um dos objetivos preparar profissionais para, futuramente, assumirem cargos nas cooperativas, renovando, assim, o quadro de cooperados. Esse primeiro módulo "Cooperativa como empresa geradora de resultados", com o psicólogo Albino Gawlak, especializado em cooperativismo, termina nesta quarta-feira (22/9).
Para Diego Fernando Hermann, 21 anos, estudante de Geografia de Terra Nova do Norte, a iniciativa é excelente, pois ele já atua como secretário do Comitê Educacional da Cooperativa Mista de Terra Nova do Norte (Coopernova). “Os filhos devem aprender mais sobre cooperativismo para dar sequência ao trabalho dos pais”, disse Hermann.
Itamar Martins da Silva, 18, filho de cooperados da Cooperativa Mista Agrícola de Colíder (Comacol), vestibulando de Medicina Veterinária, entende que a realização de novos cursos no interior do estado evita que os estudantes faltem às aulas, ainda mais àqueles que estão se preparando para o vestibular.
Allan Júnior Patel, 21, estudante de Técnicas Agrícolas, nível médio, entre outros estudantes, pediu novos cursos sobre gestão empresarial, tecnologia no campo, porque a cada dia novos equipamentos e técnicas estão surgindo e eles querem ter conhecimento do que acontece no mundo moderno.
O diretor-secretário da Coopernova, Odomeno Painel Franco, ressalta a necessidade do estudante do meio rural ter acesso a diversos cursos para não ficar isolado, evitando o êxodo rural. “Devemos investir na difusão do conhecimento e a cooperativa é a base no campo”, frisou Franco, acrescentando que a maioria dos estudantes já participa das atividades das cooperativas.
A diretoria do Sistema OCB-Sescoop-MT, representada pelo presidente Onofre Cezário de Souza Filho e o superintendente Adair Mazzotti, destacou o compromisso institucional com a gestão do empreendimento cooperativo por meio da difusão do conhecimento, inovações tecnológicas, novas técnicas de comunicação, entre outras áreas.
O módulo II, sobre "Planejamento estratégico com visão de futuro", será de 4 a 6 de outubro ; o III, "Gestão estratégica de negócios para a cooperativa e propriedade agropecuária", de 25 a 27 de outubro, e, de 22 a 24/11, o IV, sobre o tema "Liderança - em busca de um futuro promissor". (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/MT)
Debater a importância da certificação de pessoas, estruturada no reconhecimento de competências e tendo como base sistemas de avaliação da conformidade de diversas vertentes praticadas em nível nacional e internacional. Com este objetivo, a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (ABENDI) organizará o 2º Fórum Internacional de Certificação de Pessoas, nos dias 29 e 30 de setembro, em São Paulo (SP).
O Sescoop faz parte do Comitê de Certificação de Pessoas e vem acompanhando as discussões por meio da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento e Gestão (GEADG). Segundo a técnica da GEADG, Edlane Barbosa, é interessante para o Sescoop manter-se atualizado quanto às recomendações, tanto do Ministério do Trabalho e Emprego quanto do Ministério da Educação. “Tratando-se de educação profissional e certificação de pessoas, é importante estar atento aos procedimentos e exemplos que tem dado certo, visando o sucesso do processo que um dia pode vir a fazer parte de nossas atividades”, resume Edlane.
O Fórum é destinado a empresas dos setores industriais e de serviços, governo e organizações públicas, organismos certificadores de pessoas, instituições de ensino e educação profissional, conselhos e associações, centrais e sindicatos de trabalhadores, entidades patronais e profissionais em geral interessados na temática.
Durante a programação serão apresentadas palestras com foco na certificação de pessoas como instrumento de desenvolvimento, inclusão social e crescimento sustentável, com a função de formular políticas e diretrizes, propor base normativa para a certificação e identificar demandas.
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Prestar assistência psicológica e disseminar a importância do cooperativismo nas unidades de todo Estado de Alagoas. Foi com esse objetivo que o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) firmou convênio com a Cooperativa de Trabalho em Psicologia (Unipsico/AL). A ideia de promover a intercooperação aconteceu há cerca de cinco meses, quando a diretoria da Unipsico decidiu prestar assistência psicológica aos membros da Cooperativa dos Plantadores de Laranja Lima (Cooplal), vítimas das cheias de Santana do Mundaú.
Um grupo, formado por 14 psicólogos, viaja a cada 15 dias para a área rural de Santana do Mundaú com o objetivo de trabalhar com os cooperados e seus familiares a recuperação emocional das vítimas da enchente. “Somos mais que um grupo de psicólogos prestando um serviço a esses cooperados, somos uma cooperativa ajudando outra cooperativa, esse é o sentido do cooperativismo. Quando chegamos até eles, percebemos uma falta de credibilidade, mas hoje a situação mudou”, relatou Izaura Maria Brito, diretora presidente da Unipsico.
Ainda segundo a psicóloga, a principio, o objetivo era prestar assistência somente aos cooperados, mas, como a maioria são homens, foi proposto estender para as famílias, o que trouxe um retorno muito positivo. “Nosso trabalho com essas famílias ainda não terminou”, afirmou a presidente.
Para a superintende do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Alagoas (Sescoop/AL), Márcia Tulia, o convênio vai proporcionar maior integração entre as cooperativas do estado e ainda assistência psicológica para as unidades que buscam mais clareza no processo de crescimento.
“A Unipsico desenvolve um trabalho importantíssimo para o crescimento do setor. É mais que uma assistência psicológica, é a conscientização do papel que o cooperativismo deve ter”, enfatizou Márcia Túlia.
Há 12 anos no mercado, a Unipsico é formada por 26 profissionais que atuam no atendimento psicoterapeutico individual e coletivo, na orientação familiar, dependência química, atendimento para crianças e adolescentes, psicopedagogia, psicologia hospitalar, escolar, organizacional, orientação vocacional, cursos, workshops e palestras. (Fonte OCB/AL)
O Fórum Nacional Sucroenergético, integrado por entidades representativas de 14 estados, promove uma reunião ordinária nesta quarta-feira (22/9), a partir das 8h30, no Hotel Deville, em Maringá (PR). Juntos, eles somam 98% da produção brasileira de etanol e açúcar. Entre os nomes confirmados está o do presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única) de São Paulo, Marcos Sawaya Jank.
Temas relacionados ao momento do setor, como a evolução da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul e no Nordeste do País, abastecimento e mercado externo estão na pauta. Os participantes pretendem, ainda, prestar uma homenagem ao ex-coordenador e um dos fundadores do Fórum, o paranaense Anísio Tormena, falecido em maio.
A reunião prossegue durante toda a manhã e, na parte da tarde, o grupo visita a estrutura da CPA Armazéns Gerais, na divisa dos municípios de Sarandi e Marialva, região de Maringá.
O Fórum é presidido pelo mineiro Luiz Custódio Cotta Martins. Segundo o secretário executivo Pedro Luciano Oliveira, a atividade sucroenergética vive um momento importante, de reta final da safra no Centro-Sul e de início do corte da cana no Nordeste. O clima seco no Centro-Sul, no entanto, deve afetar os canaviais ainda nesta safra e ter reflexos no ciclo 2011/12, que começa em março do ano que vem. Só São Paulo detém metade da área cultivada com cana no Brasil - 4,4 milhões de hectares -, seguido de Minas Gerais (706 mil) e Paraná (613,7 mil). A safra brasileira do ciclo 2010/11, cujos números foram divulgados no início do mês, é prevista em 630 milhões de toneladas de cana, um recorde.
Oliveira acrescentou que, atualmente, de 10 a 20% da produção total de etanol e 65% de açúcar seguem para o mercado externo. O Brasil é o maior produtor de cana e de açúcar e o segundo de etanol (só perdendo para os EUA). De acordo com ele, o setor trabalha com a perspectiva de que 2011 seja um ano de recuperação, após dois ou três anos de dificuldades.
Paraná - Ao todo, o Paraná conta com 30 indústrias localizadas nas regiões Norte e Noroeste e, segundo a Associação Paranaense de Bioenergia (Alcopar), a safra de cana, com previsão de terminar em novembro, deve ficar ao redor de 50 milhões de toneladas. (Fonte: Flamma Comunicação)
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O Ministério do Meio Ambiente vai lançar em meados de novembro o Plano de Ação para Produção de Consumo Sustentáveis (PPCS) - uma plataforma em que o setor privado, o governo e a sociedade poderão compartilhar um conjunto de instrumentos que ajude a disseminar práticas mais verdes entre os brasileiros.
"Discussão de meio ambiente não é prerrogativa de ambientalistas, é prerrogativa de todos nós", afirma Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, que está à frente da iniciativa. O plano, explica, pretende favorecer o diálogo e construir pontes com outros planos e programas, como o Plano Nacional do Clima, o Plano Nacional de Educação Ambiental, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja regulamentação deve ficar pronta na mesma época.
O objetivo é ambicioso: mudar os níveis de produção e consumo no país, colocar impactos sociais e ambientais como critério de escolha dos consumidores, fazer a preocupação com o uso racional de recursos uma constante no planejamento corporativo, fomentar a economia verde. Mas, ressalta a ministra, "dentro de um patamar realista".
Para os próximos três anos, foram definidos seis pontos prioritários de articulação de iniciativas, muitas delas já em curso: educação para o consumo sustentável, compras públicas sustentáveis, agenda ambiental na gestão pública, aumento da reciclagem de resíduos sólidos, promoção da construção sustentável, varejo e consumo sustentáveis.
Um dos grandes trunfos para a evolução do plano está nas mãos do governo: as compras públicas. "Elas são um indutor extremamente importante", explica Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional do ministério. A adoção de critérios de sustentabilidade nesse processo, já prevista em algumas instâncias federais e também já realizada com sucesso em alguns Estados, deve ter forte impacto no mercado. Dados do Ipea, explica, indicam que as compras nas três esferas de governo respondem por 12% a 17% do PIB.
Além de ampliar a oferta de produtos e serviços em padrões mais verdes, o estímulo às compras sustentáveis no setor público também se traduz em crescimento da chamada economia de baixo carbono, em que as alternativas de baixo impacto ambiental são privilegiadas nos negócios. O conjunto de instrumentos previsto para estimular esse processo inclui estabelecimento de leis, criação ou supressão de tributos, oferta de subsídios para determinados materiais e até estabelecimento de uma série de produtos que seriam prioritários em licitações públicas.
Para isso, porém, é preciso superar um problema constante nesse campo, a chamada "judicialização das licitações públicas", em que a adoção de critérios adicionais à qualidade e preço é questionada por potenciais concorrentes e onera, além de tornar mais lento, os processos. Assim, experiências estaduais bem-sucedidas, como as realizadas em São Paulo e Minas, podem ajudar a consolidar um amparo jurídico para que as práticas sustentáveis nas licitações se avolumem em outras esferas de governo.
O quadro começou a ganhar novos contornos em janeiro, quando o Ministério do Planejamento publicou a Instrução Normativa nº 1, de 19 de janeiro de 2010 - que estabelece critérios de sustentabilidade ambiental para aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela administração pública federal direta, autarquias e fundações -, e lançou o portal de contratações públicas sustentáveis, com modelos para contratos. A regra prevê, por exemplo, que processos de extração ou fabricação, utilização e descarte de produtos e matérias-primas devem ser contemplados na escolha de fornecedores.
Até o fim do ano, cerca de 400 gestores públicos serão capacitados para aplicar as novas legislações, uma prática que, segundo Samyra, ainda costuma ser evitada pelo risco de o processo acabar na Justiça por conta da "adicionalidade". A adoção desses critérios de forma consistente nas obras para a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016 é um dos focos do plano.
A proposta do PPCS, resultado de um trabalho conjunto de oito ministérios - Ciência e Tecnologia, Educação, Desenvolvimento, Cidades, Planejamento, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento Social, além do Meio Ambiente - , entidades representativas do setor produtivo, como CNI e CNT, além de organizações como o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, está disponível para consulta pública até 5 de novembro no site do Ministério do Meio Ambiente.
"É uma obra em andamento", diz a ministra. De grande porte: o plano costura boa parte das iniciativas de sustentabilidade que governo, empresas e sociedade desenvolveram na"
Como foi grande a procura para o curso de Análise de Balanço de Cooperativas, cuja primeira turma encerrou as atividades na semana passada, o Sistema OCB-Sescoop/GO já abriu inscrições para formar uma segunda turma. As aulas da nova turma serão entre os dias 21 e 22 de outubro e as inscrições podem ser feitas até o dia 18 de outubro pelo site do Sistema.
A exemplo da primeira turma, serão oferecidas 30 vagas voltadas a contadores, auxiliares de contabilidade e profissionais ligados a departamento financeiro, além de gerentes e dirigentes das cooperativas de todos os ramos. Com carga horária de 16 horas, o curso será novamente realizado na sede do Sistema, em Goiânia, e seguirá com o instrutor Brício dos Santos Reis, professor-doutor pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Atualmente, Reis é chefe do departamento de Economia Rural da UFV e leciona a disciplina “Análise de Balanço” no curso de pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas na mesma universidade. Entre os principais tópicos estudados estão contabilidade e administração financeira, estrutura das demonstrações contábeis, análises de indicadores sócio-financeiros e estudo de casos. (Fonte: OCB/GO)
Tem início hoje (17/9) o IV Encontro de Jovens Lideranças Cooperativistas do Amazonas, na Pousada Amazônia, no município de Manacapuru (AM).
São esperadas cerca de 100 pessoas, entre alunos, coordenadores e a equipe do Sistema OCB-Sescoop/AM. A abertura será às 19h30, com um jantar de confraternização e apresentação da metodologia a ser aplicada durante o encontro, que termina no próximo domingo.
Amanhã serão apresentados os projetos idealizados em encontros anteriores e que já são desenvolvidos nas comunidades. Também serão eleitos os líderes responsáveis pelos relatórios das atividades.
A programação inclui ainda exposições interativas, elaboração de planos de ações, realização de jogos cooperativos, momentos de integração e avaliações. As atividades serão orientadas pela moderadora Vera Lúcia de Oliveira, técnica contratada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop/AM), para realização desse trabalho com os jovens.
Segundo Ailton Ribeiro, Gerente de Capacitação do Sescoop/AM, a seleção dos novos participantes do programa no Amazonas, na edição 2011, ocorreu nos 18 e 19 de agosto, nos municípios de Autazes e Manacapuru. “Oitenta e quatro pessoas entre 16 e 24 anos participaram do processo seletivo”, disse.
Os aprovados na seleção realizada pelas técnicas da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão do Sescoop Nacional, Sheila Reis e Edlane Resende, e pelos funcionários do Sescoop/AM, Ailton Ribeiro e a assistente de Capacitação, Cleonice Lima, já vão participar do IV Encontro de Jovens Lideranças Cooperativistas. “Ao todo temos 53 novos alunos, sendo 22 de Manacapuru e 31 de Altazes”, declarou Ailton.
Para o presidente da OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior, o jovem é o combustível que renova as organizações, daí a importância dos investimentos na formação de novos líderes. “Nossa meta é formamos 200 jovens líderes, no Estado, em quatro anos”, anunciou.
Petrucio enfatizou ainda que as ações voltadas para os jovens são prioritárias na atual gestão da OCB/AM. “Acreditamos que esses jovens, no futuro, vão assumir a sucessão familiar e de gestão nas cooperativas amazonenses, e para isso precisam estar preparados e com conhecimento suficiente para alcançar seus objetivos pessoais e das organizações”, declarou.
A OCB/AM também não tem medido esforços para oportunizar condições de aprendizagem e crescimento aos jovens e, para isso um convênio foi firmado com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e com Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM), para enviar em cinco anos, 25 aprendizes para estágio em cooperativas da Itália.
O IV Encontro de Jovens Lideranças Cooperativistas do Amazonas encerra no domingo (19) com aula inaugural, ministrada por Marcos Noggerini, consultor contrato pelo Sescoop/AM, para os novos alunos do programa.(Fonte: OCB/AM)
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Duas negociações atualmente em curso podem concentrar de vez o setor de lácteos no país, num movimento comparável ao que já se verificou no de frigoríficos de carne bovina. Se concretizadas, a fusão entre Leitbom e Bom Gosto e a união de quatro grandes cooperativas de laticínios nacionais - entre elas a Itambé - levarão à criação de duas empresas com captação de leite em níveis semelhantes aos de Nestlé e Brasil Foods (resultado da união entre Perdigão e Sadia), hoje as líderes nesse quesito no mercado brasileiro.
Serão então, segundo especialistas, quatro grandes empresas com captação, cada uma, na casa dos dois bilhões de litros de leite por ano. Isso significa que cada companhia captará 10% do mercado de leite formal do Brasil. Esse mercado é estimado em 20 bilhões de litros por ano pela Leite Brasil, associação que reúne produtores de leite.
Bem distantes dessas "gigantes" no ranking estarão os laticínios de porte médio, com captação entre 300 milhões e 400 milhões de litros de leite por ano.
As negociações entre a gaúcha Bom Gosto e a GP Investimentos, controladora da Monticiano (dona da marca Leitbom), começaram no fim do primeiro semestre, meses depois de a Monticiano formar consórcio com a Laep Investments, controladora da Parmalat. De acordo com fontes do setor, o BNDES também participa das conversas entre Leitbom e Bom Gosto. O braço de participações do banco de fomento, o BNDESPar, tem hoje 34,6% do capital da Bom Gosto.
Nem a GP nem o BNDES comentam as informações, mas segundo uma fonte ouvida pelo Valor, numa união entre Bom Gosto e Leitbom, o banco poderia ampliar a sua participação no capital da nova empresa. Consultada, a Bom Gosto também não quis comentar o assunto.
Uma fonte próxima à Bom Gosto disse que nos últimos meses a empresa conversou várias vezes com a GP, discutindo uma fusão, mas ainda "não haveria papéis na mesa". A fonte admitiu, contudo, que no futuro as negociações podem evoluir com a GP ou com "qualquer outro", pois a Bom Gosto também tem conversado com outras empresas com vistas a uma eventual fusão ou aquisição.
A companhia gaúcha cresceu nos últimos anos graças a aquisições, que tiveram o apoio do BNDES. O movimento agressivo fez a receita da Bom Gosto crescer, mas também provocou um aumento de 133% no endividamento financeiro líquido da companhia em 2009, para R$ 347 milhões.
Mais longa tem sido a negociação entre cooperativas brasileiras de lácteos para uma fusão que criaria a maior central de laticínios da América Latina. Há um ano, as mineiras Itambé, Minas Leite e Cemil, a Centroleite, de Goiás, e a Confepar, do Paraná, começaram a negociar uma fusão. Em agosto, a Cemil, que teria um peso pequeno na cooperativa resultante da fusão, retirou-se do projeto. Alguns céticos consideram que a fusão das centrais é um objetivo difícil de ser alcançado, mas a maioria dos analistas do setor vê uma eventual união como positiva pois fortalecerá as cooperativas de leite.
Assim como outros segmentos do agronegócios, o de lácteos também sofreu os efeitos da crise internacional a partir do fim de 2008, o que precipitou um movimento de consolidação. Empresas que já enfrentavam dificuldades, como a Laep, não tiveram outra alternativa senão buscar um sócio.
A Laep fechou acordo com a Monticiano, controlada pela GP, no qual aportou fábricas e marcas das empresas Glória e Ibituruna e recebeu ações ordinárias da Monticiano. O negócio também incluiu a transferência para a Monticiano do licenciamento da marca Parmalat até 2017.
A própria Monticiano, que entrou em lácteos em 2008 com a compra da Morrinhos, de Goiás, vinha trabalhando com prejuízo e viu no consórcio com a Laep uma forma de ampliar suas receitas e ganhar espaço no varejo nacional com uma marca reconhecida.
Num setor de alta volatilidade de preços da matéria-prima e margens baixas, os laticínios buscam, com a consolidação ganho de escala e maior poder de barganha com o varejo e com fornecedores.
Analistas e fontes de indústrias acreditam que a consolidação em lácteos, vista há anos em outros países, deve gerar uma maior disputa por leite no mercado e um maior equilíbrio nos preços de venda no varejo, além de ampliar a profissionalização.
Presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, não teme um efeito negativo da concentração sobre o mercado de leite ao produtor, mas defende que as empresas paguem por qualidade ao pecuarista. "O maior problema é a volatilidade do leite", afirma.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 16/09/2010
De 6 a 8 de outubro, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG realizará o Encontro Estadual de Organização do Quadro Social (OQS) das Cooperativas Agropecuárias de Minas Gerais, com o tema: O Papel da Liderança na Governança Cooperativa. A iniciativa visa despertar os participantes para a importância do papel das lideranças na Governança Corporativa de sua cooperativa, preparando-os para uma atuação mais compromissada.
O Encontro acontecerá na Estalagem das Minas Gerais em Ouro Preto (MG). Podem participar dirigentes, associados e técnicos responsáveis pela Organização do Quadro Social na cooperativa.
“A importância e a Necessidade do Trabalho de Organização do Quadro Social para a Cooperativa (contextualização histórica sobre o trabalho educativo)” é o tema da palestra de Flávio Eduardo de Gouvêa Santos. O tema “O Papel das Lideranças na Governança Corporativa da Cooperativa” será abordado por Maurício Landi Pereira. Constam ainda da programação, trabalhos em grupo focados nas potencialidades e desafios do processo de Organização do Quadro Social; além de dinâmicas e outros momentos de integração entre os participantes.
Interessados podem obter mais informações pelos telefones (31) 3025-7109, 3025-7111 e 3025-7112.
Com o tema liderança e gestão cooperativa, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG promove, entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro, em Araxá/MG, o IX Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas. O evento acontecerá no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá (MG). O tema propõe desenvolver nas mulheres uma visão sistêmica das relações internas e externas de uma cooperativa no mercado. Além disso, também pretende prepara futuras associadas e dirigentes para uma atuação mais compromissada com o segmento, transformando desafios em oportunidades.
Em pauta temas como: A cooperação no ambiente competitivo; A arte de cooperar; Cooperativismo (conceito, breve histórico, valores e princípios); Desafios e tendências do cooperativismo no contexto atual; A cooperativa, o ambiente competitivo e seus desafios no mercado; A cooperativa e sua dupla natureza (social e econômica); A cooperativa como sistema social e sua estrutura de poder; A importância e o papel das lideranças cooperativistas na Governança Corporativa da cooperativa; Estrutura e funcionamento de cooperativas; Poder e decisão em cooperativas.
Foram convidados para ministrar palestras Inácia Soares - jornalista pela UFMG, com MBA Executivo pela FDC, editora e apresentadora do programa Pessoas de Negócios, articulista de revistas e palestrante de temas ligados à gestão de carreiras, marketing pessoal e comunicação empresarial, além de Clóvis de Barros Filho - Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, advogado, jornalista e professor universitário.
A expectativa é a presença de 300 mulheres cooperadas, empregadas, esposas e filhas de associados. A data limite para confirmação é 20 de setembro. Mais informações pelos telefones (31) 3025-7109, 3025-7111 e 3025-7112 ou no www.ocemg.coop.br. (Fonte: Ocemg)
Nos dias 20 e 21 deste mês, Quito, capital do Equador, será sede do Seminário Internacional – Regulação e Supervisão de Cooperativas de Crédito. A iniciativa é do Centro de Estudos Monetários Latinoamericanos (Cemla) e da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). A OCB será representada pelo gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Sílvio Giusti. O objetivo do evento é compartilhar experiências e conhecimentos relacionados com a regulação e supervisão das cooperativas de crédito da América Latina e Caribe. Vão participar profissionais ligados a bancos centrais, superintendências, institutos cooperativos, assim como organizações de representação, reunindo cerca de 50 profissionais de 12 países.
“A regulação e supervisão são questões muito avaliadas no ambiente das instituições financeiras, uma vez que a atividade de movimentação de recursos da sociedade devem ter mecanismos e regras muito eficientes”, explica Giusti. Ele conclui que o fortalecimento nesse aspecto, proposta do evento, vai garantir um desenvolvimento econômico e sustentável, proporcionando a solidez do mercado.
Segundo ele, a crise financeira mundial estimulou uma reflexão sobre a utilização de alguns mecanismos de controle e supervisão do mercado financeiro. “As cooperativas de crédito, que praticamente não tiveram prejuízos com a crise, precisam buscar sempre a capacidade de absorver informações e experiências para manterem elevada condição de adaptação e qualidade em seus controles”, diz Giusti.
“Será uma grande oportunidade para a OCB se aproximar de entidades congêneres, oportunizando o fortalecimento da representação e do cooperativismo brasileiro, nesse caso, principalmente o cooperativismo de crédito”, conclui Silvio Giusti.
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BRASÍLIA - As expectativas de agosto do Valor Bruto da Produção (VBP) para as 20 principais lavouras brasileiras indicam ligeira tendência de alta em 2010, em relação ao ano passado. O valor estimado é de R$ 163,8 bilhões, 0,18% a mais do que 2009, cujo resultado foi de R$ 163,5 bilhões. A análise é da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e foi atualizada com base nos levantamentos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os 20 produtos estudados, oito apresentam valores de produção maiores do que no ano passado: banana, com um aumento de 6,12%; batata inglesa, com alta de 24,75%; cacau, com avanço de 2,66%; café, com expansão de 22,73%; cana-de-açúcar, com crescimento de 10,76%; cebola, com variação positiva de 124,22%; mamona, com ampliação de 6,99% e trigo, com 8,84%.
"O aumento de preços observado nesses produtos, em especial para a cana e o café, aliados ao aumento considerável de produção, estão sendo decisivos para garantir a renda da agricultura em 2010", afirma José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura.
No conjunto de lavouras que vêm apresentando redução do valor da produção estão arroz, feijão, laranja, soja, milho e uva. Como esses produtos, especialmente os quatro primeiros, têm grande importância na formação do valor da produção e da renda da agricultura brasileira, os resultados têm grande impacto nos ganhos do setor.
A soma das quedas registradas pelo arroz, feijão, laranja e soja resultou na perda de R$ 6 bilhões, tendo 2009 como base comparativa. Gasques observa, porém, que a recente tendência de recuperação de preços de alguns produtos, como milho, soja e trigo, vai aumentar o valor em 2010. "Os preços para o cálculo neste mês, com exceção do café, são de maio. É possível que o resultado final seja ainda maior", informa.
Regiões
As estimativas para o valor da produção regional mostram valores menores do que em 2009 nas Regiões Nordeste (-3,2%), afetada pelos resultados de Ceará e Bahia, e Centro-Oeste (-16,2%), influenciada pelas quedas em Mato Grosso (-18,5%) e Goiás (-16%). Os baixos preços do arroz, milho e soja predominaram no resultado de Mato Grosso e o decréscimo de Goiás foi marcado pelos preços reduzidos do milho, soja e tomate. As informações são do Ministério da Agricultura.
PanoramaBrasil
Veículo: DCI
Publicado em: 15/09/2010
Pelo segundo ano consecutivo, a Unimed Sul Capixaba está entre as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A cooperativa médica de Cachoeiro de Itapemirim aparece com destaque no Guia Você S.A./Exame 2010, lançado na quarta-feira (8/9). Ela alcançou a maior nota final entre todas as empresas avaliadas na pesquisa e conquistou, ainda, o primeiro lugar no ranking das empresas de pequeno porte, com até 500 funcionários.
A pesquisa apontou que dos 158 colaboradores da Unimed, 96,2% se identificam com a empresa, 92,9% estão satisfeitos e motivados, 91,7% acreditam ter desenvolvimento na empresa e 94% aprovam seus líderes. Com isso, o índice de qualidade no ambiente de trabalho chegou a 93,4 pontos.
Com o desempenho alcançado este ano, a Unimed Sul Capixaba ficou à frente de empresas como Google. O índice de felicidade no trabalho (IFT) - equivalente à nota final da avaliação - obtido pela cooperativa, de 88,9 pontos, é o melhor entre as 150 organizações que estão no guia.
“Podemos dizer, com base nessa avaliação, que somos a empresa brasileira que tem os profissionais mais satisfeitos e felizes com suas condições de trabalho e de desenvolvimento profissional. Isso é motivo de muito orgulho para nós. Queremos compartilhar essa alegria com todos os moradores de Cachoeiro. Essa não é uma conquista só nossa. É uma conquista da cidade”, comemora o vice-presidente da cooperativa, Silvio Casotti.
O principal ponto positivo da política de gestão de pessoas da Unimed destacado pelo guia é o forte investimento na capacitação de líderes, que são instruídos a identificar talentos em suas equipes para desenvolvê-los como sucessores. “Na Unimed nós valorizamos os nossos talentos, a ‘prata da casa’ ”, ressalta o vice-presidente.
Mas as ações de promoção de saúde e medicina preventiva que a cooperativa promove para oferecer mais qualidade de vida aos colaboradores também foram destacadas, assim como vários benefícios que são extensivos aos seus familiares. (Fonte: OCB/ES)
O tema sustentabilidade está na pauta da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Ele é o foco do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, do Prêmio Cooperativa do Ano, do Comitê de Sustentabilidade do Sescoop e da própria rotina das organizações do segmento cooperativista.
“A verdadeira sustentabilidade”, diz o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, “vai além do desempenho econômico e financeiro: tem a ver com o grau de compromisso das cooperativas com os cooperativados, com a satisfação de todos os envolvidos e com todo o contexto”. Para o presidente, “sustentabilidade é aquilo que resulta em melhor qualidade de vida para a nossa gente”.
Colocando em termos simples, sustentabilidade consiste em promover o melhor para as pessoas e para o ambiente, tanto no presente como no futuro. Para um empreendimento humano ser sustentável, ele deve levar em conta quatro princípios fundamentais. A atividade precisa ser: Ecologicamente correta economicamente viável; socialmente justa; e culturalmente aceita.
“A ideia das cooperativas – como negócio que ganha e distribui lucros à comunidade - já é, por si só, sustentável”,
defende Glaucia Terreo, coordenadora da Global Reporting Iniciative, organização que tem como missão lutar pelo
desenvolvimento sustentável no planeta. No caso das cooperativas ligadas à OCB, Terreo destacou que a sustentabilidade
significa um “efetivo controle do que se gasta e se produz, medindo os resultados e tomando decisões a partir
deles”.
Um pensamento voltado para a sustentabilidade começa a adquirir contornos de vantagem competitiva quando, em interação com os temas de gestão, garanta a sobrevivência e o crescimento da organização, a longo prazo. Nesse sentido são organizadas cadeias de sentido, e não só de valor, que signifiquem rentabilidade e bons dividendos para os empreendimentos, as pessoas e as comunidades.
Uma consciência sustentável por parte das organizações tem chance de significar uma vantagem competitiva se for encarada como um componente estratégico e importante. Os resultados não se farão esperar: atração de investimentos para a cooperativa, manutençãoda carteira de clientes, melhoria da gestão e melhor acesso ao crédito. Como forma de pensamento sistêmico, relacionado aos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana, o ideal do desenvolvimento
sustentável é um meio de configurar a civilização e a atividade humana de tal forma que a sociedade, seus membros e suas economias possam preencher as necessidades no presente.
Ao mesmo tempo, terão que lutar por preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir e manter níveis de excelência no futuro.
"As cooperativas de crédito podem ser grandes aliadas no desenvolvimento econômico e na busca por equidade social de um país. Entretanto, para que elas se consolidem e tragam resultados tanto econômicos como sociais, a gestão profissionalizada da organização é um diferencial, sobretudo em relação às estratégias de distribuição de resultados, as sobras, chamadas de lucros nas empresas. Essa foi a conclusão da pesquisa de mestrado Distribuição de resultados e desempenho de cooperativas de crédito: estudo comparativo no Estado de São Paulo, do engenheiro agrônomo Marcelo Barroso, apresentado hoje (9/9) no I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC).O evento acontece em Brasília (DF), com mais de 100 especialistas na área.
De acordo com o estudo, as cooperativas de crédito estabelecem suas estratégias de distribuição de sobras considerando a necessidade de capital, além da necessidade de aproximação e de manutenção do relacionamento com os cooperados. Diferentemente das grandes cooperativas, as pequenas, tanto em total de ativos quanto em área de abrangência e tamanho do quadro social, tendem a não distribuir sobras ou a distribuir menos. As maiores, que detêm maior volume de capital para financiamento das operações, por outro lado, precisam estabelecer mecanismos para manter os cooperados próximos e atuantes na cooperativa.
Barroso comparou a distribuição de resultados e o desempenho de cooperativas de crédito no Estado de São Paulo para verificar se o padrão de distribuição de sobras poderia servir de mecanismo de “aprisionamento”, ou seja, de controle gerencial que se reflita em aproximação dos cooperados à sociedade cooperativa e que aumente a fidelidade deles às relações de cooperação, uma vez que eles são os donos do próprio negócio. “Isso é necessário, pois o cooperativismo só é vantajoso, só cria valor aos cooperantes, quando todos participam, atuam e cooperam entre si conforme determinadas regras”, lembra o autor da pesquisa.
Na visão do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) e orientador da pesquisa, o resultado desse trabalho traz uma enorme contribuição para os gestores de cooperativas de crédito. “Ao redor de toda a discussão sobre sobras tem-se uma ferramenta muito rica de gestão da cooperativa, não só para financiamento de longo prazo, mas também para estreitamento do relacionamento com os cooperados, para incentivo à fidelidade deles à sociedade cooperativa. Essas discussões giram em torno de quanto vai ser retido em cada operação dos cooperados para compor as sobras e quanto vai ser economizado na administração da organização para aumentar as sobras, além do quanto das sobras vai ser devolvido aos cooperados ou como será a forma de rateio para essa devolução”, enfatiza o orientador. “A idéia é dar um tratamento bastante cuidadoso a essa decisão, considerando que reter sobras ou devolver sobras é mais do que decidir quanto ao financiamento em longo prazo da organização”, completa.
As sete maiores cooperativas de crédito rural do Estado de São Paulo estudas foram: Cooperativas de crédito Rural Coopercitrus (Credicitrus), dos Plantadores de Cana de Sertãozinho (Cocred), Rural dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba (Coopecredi), Rural dos Fornecedores de Cana e Agropecuaristas da região de Piracicaba (Cocrefocapi), Rural Coonai (Credicoonai), Rural Cocapec (Credicocapec), Rural da Região de Orlândia (Credicarol). (Com informações da FEARP)
Nos dias 18 e 19 de agosto, a Ocesp realizou o segundo módulo do Programa de Formação de Pessoas do Programa Nacional de Conformidade (PNC). O curso, realizado no auditório da Uniodonto do Brasil, contou com 27 participantes de 11 cooperativas. O módulo foi direcionado aos profissionais das áreas financeira e contábil das cooperativas que já aderiram ao PNC, mas também havia participantes de cooperativas interessadas em conhecer melhor o programa. Foram abordados durante o encontro a participação e importância das áreas financeira e contábil na consolidação da governança das cooperativas de trabalho participantes do PNC.
O curso faz parte de uma série de 3 módulos direcionados à diferentes públicos dentro da cooperativa. O primeiro, que ocorreu no dia 14 de julho, contou com os coordenadores internos do PNC nas cooperativas participantes, com o propósito de alinhar a atuação no processo de manutenção da conformidade durante o período entre a auditoria de conformidade, que concede a certificação à cooperativa participante, e a auditoria de manutenção, que ocorre periodicamente para permitir a renovação da certificação e consolidar o processo de desenvolvimento contínuo.
O próximo módulo está previsto para o dia 7 de outubro e reunirá os públicos do primeiro e segundo módulos e, ainda, os dirigentes das cooperativas participantes. O propósito do próximo módulo é consolidar os instrumentos de apoio à governança das cooperativas participantes de forma padronizada, permitindo a consolidação do processo de manutenção do PNC. “Agradecemos às cooperativas participantes pelo empenho demonstrado por seus representantes nos dois módulos já realizados e convidamos para retornarem em outubro juntamente com os seus dirigentes para a consecução dos resultados propostos”, diz o gerente do núcleo de qualidade do Sescoop/SP, Mario Cesar Ralise. (Fonte: Ocesp)
Curitiba (PR) vai receber, nos dias 2 e 3 de setembro, cerca de 130 mulheres que atuam no cooperativismo paranaense, entre cooperadas, esposas e filhas de cooperados. Será durante o Encontro Estadual de Lideranças Femininas Cooperativistas (Elicoop), no Hotel Tulip Inn Santa Felicidade. O evento é promovido todos os anos pela Ocepar e Sescoop/PR e, nesta edição, terá como tema "Cooperativismo sustentável: nós podemos, nós fazemos".
Programação - O presidente da Central Sicredi PR/SC, Manfred Dasembrock, vai ministrar a palestra de abertura com o tema "Organização do quadro social- a importância da família na vida da cooperativa". Também serão realizadas oficinas de trabalho sobre "Sustentabilidade como dimensão ética; novas responsabilidades", conduzidas pelo profissional Antônio Raimundo. "A mulher é um show" e "Mulheres, seus amores e suas dores" são os temas das palestras que vão ser ministradas pelos convidados Mr. Mind e Malcom Montgomery, respectivamente. A programação contempla ainda a apresentação do coral Unimed Curitiba e atividades lúdico apreciativas, com o intervencionista Rafael Giuliano.
Inscrições e informações - As inscrições ao evento devem ser feitas até o dia 27 de agosto, diretamente pelo agente de Desenvolvimento Humano das cooperativas, no site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne R. Turra (
Estão abertas as inscrições para o curso de Análise de Balanço de Sociedades Cooperativas, a ser realizado nos dias 16 e 17 de setembro, em Goiânia (GO). O evento é promovido pelo Sistema OCB-Sescoop/GO e conta com 30 vagas. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de setembro e são dirigidas a contadores, auxiliares de contabilidade e profissionais ligados a departamento financeiro, além de gerentes e dirigentes das cooperativas de todos os ramos.
Com carga horária de 16 horas, o curso terá como instrutor Brício dos Santos Reis, professor-doutor pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente, Reis é chefe do departamento de Economia Rural da UFV e leciona a disciplina “Análise de Balanço” no curso de pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas na mesma universidade. Entre os principais tópicos que serão estudados estão contabilidade e administração financeira, estrutura das demonstrações contábeis, análises de indicadores sócio-financeiros e estudo de casos. Mais informações clique aqui (Fonte: OCB/GO)