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Diretoria do Sistema OCB/PA reúne-se com professor da Universidade de Alicante, na Espanha

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Belém (11/09) – O Sistema OCB/PA, por meio de seu presidente, Ernandes Raiol, e do superintendente, Manoel Teixeira, participaram de reunião com o professor, José Daniel Gómez Lópes, representante da Universidade de Alicante (Espanha). A reunião aconteceu no município de Santarém e contou com a presença de representantes de instituições como Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) e Prefeitura em Santarém/PA.

O objetivo do encontro foi a conclusão dos detalhes da celebração de uma parceria que assegurará convênios educacionais e a implantação de cursos de qualificação voltados para o desenvolvimento do cooperativismo em Santarém, oeste do Pará.

Também estiverem presentes ao encontro o prefeito de Santarém, Alexandre Von, e os professores paraenses Almerindo Ribeiro Pinto, Carmem e Jaci Barros. (Assimp Sistema OCB/PA)

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Equipe do Sistema OCB/CE chega a Juazeiro para o Dia de Cooperar

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Há três dias da estreia da ação de voluntariado no Ceará, o Dia de Cooperar (Dia C) entra na sua reta final. No próximo dia 14 de setembro, cerca de 80 mil pessoas devem passar pela Praça da Bíblia, em Juazeiro do Norte-CE, para acompanhar as comemorações do evento. Pra isso, a equipe do Sistema OCB-SESCOOP/CE já chegou ao município para montagem de estrutura e divulgação local da ação.

Até a próxima sexta-feira, palco, tendas e os últimos detalhes serão ajustados para receber o Dia C. Por falar em tendas, quem estiver em Juazeiro neste sábado terá acesso a diversos serviços gratuitos, como: aferição de pressão arterial, teste de glicemia, massoterapia, realizar doação de medula óssea, corte de cabelo, emissão de documentos, e muito mais. “Com certeza a expectativa é grande para o dia 14 de setembro. “Estamos apostando que essa ação será um sucesso.  E que, através do voluntariado, vamos motivar outras pessoas a também fazerem o bem ao próximo, que é o principal objetivo do Dia de Cooperar.”, afirma a Técnica de Promoção Social do Sistema OCB-SESCOOP/CE, Marilucia Sousa.

Como funciona – O Dia C consiste na realização de diversas atividades de cunho voluntário, promovidas pelas cooperativas em prol da sociedade. Podem ser ações pontuais, como campanhas de vacinação ou de promoção à saúde, como também projetos com maior período de duração, como o apoio a instituições beneficentes, reforma de escolas e hospitais, dentre várias outras ideias. Todas elas ganham visibilidade e destaque no evento anual, que acontece em setembro. (Clique aqui para acessar as publicações “Resultados do Dia C”, de 2009 a 2012).

“O Dia C é a confirmação de que o cooperativismo não é apenas um instrumento que alavanca as economias dos países, mas também uma importante ferramenta para o bem-estar social, proporcionando qualidade de vida à sociedade”, resume o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Na ocasião, as unidades estaduais vão proceder à adesão oficial ao programa, preenchendo o devido formulário de inscrição. A programação do lançamento, em cada estado, deve variar de acordo com a organização local.

Para saber mais sobre o Dia C acesse www.brasilcooperativo.coop.br/diac ou siga-nos em nossas redes sociais. Facebook: ocbsescoopce e Twitter @ocbsescoopce. (Assimp Sistema OCB/CE)

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Cooperativas têm presença maciça na Semana Internacional do Café

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Brasília (10/09) – Pelo menos 50 cooperativas produtoras de café estão participando de um dois maiores e mais importantes eventos do mundo: Semana Internacional do Café 2013. O evento acontece durante a Expominas e recebe, paralelamente, duas importantes exposições: a reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC) e a 8ª edição do Espaço Café Brasil. Promovida pelo governo de Minas Gerais, a Semana Internacional do Café conta com a parceria e presença do Sistema OCB e da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg).

Além de muitas informações e conhecimento extra, os cafeicultores vão voltar pra casa com a bagagem cheia de boas prospecções de negócios. É o que acredita o presidente do Sistema OCB, no Espírito Santo, Esthério Colnago. “Essa é uma das oportunidades mais importantes que temos de mostrar o nosso produto, estabelecer parcerias e encontrar formas de desenvolver a cafeicultura brasileira”, explicou o presidente.

Segundo ele, mais de 100 produtores de café do estado do Espírito Santo estão entre os participantes da Semana. “Mesmo vivendo uma crise, é importante que as cooperativas se unam para agregar valor ao grão, industrializar a produção e, acima de tudo, ampliar o mercado. Sair da crise depende de nós. E esse vento é fundamental para fortalecer essa visão”, acrescenta Estherio Colgano.
 
Durante a abertura do evento, realizada nesta segunda-feira, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a relevância do evento para o Brasil: "Não dá para falar em cafeicultura brasileira sem falar em cooperativismo. Hoje, existem 103 cooperativas no Brasil que trabalham com café. Destas, 59 estão em Minas Gerais. Do total do café produzido no País, 48% passou, em algum momento, por uma cooperativa brasileira. A cafeicultura não teria a pujança que tem sem o cooperativismo. É, de fato, um segmento com importância econômica e social muito grande”, analisa.

GOVERNADOR – Após o discurso oficial de abertura, o governador mineiro, Antonio Anastasia, iniciou sua caminha entre os stands do evento. O primeiro a ser visitado foi o espaço do Sistema OCB e do Sistema OCMEG. Durante a visita, o governador considerou o café como sendo um dos itens de maior riqueza do planeta. “O café é um instrumento de prosperidade e de desenvolvimento social. Precisamos cada vez mais planejar, fomentar e apoiar aqueles que desejam agregar valor a este grão tão importante para a história do País”, avalia Anastasia.

OBJETIVO – A Semana Internacional do Café 2013 objetiva promover o debate sobre a produção e os rumos do mercado de café. A Rodada de Negócios é uma das principais atrações aguardadas pelos participantes. Nela, produtores e compradores ficarão frente a frente para fazerem negócios.

INFORMATIVO – Na edição desta quarta-feira, o informativo do Sistema OCB trará mais números e informações a respeito do evento. Clique aqui para ver as fotos da abertura da Semana Internacional do Café.

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Cooperativas são beneficiadas por reforma do PIS/COFINS da soja

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Brasília (10/09) – Uma boa notícia para as cooperativas do ramo agropecuário do País: após acordo entre os líderes partidários, a Câmara dos Deputados aprovou, ontem (09/09), a Medida Provisória (MPV) nº 615/2013, que autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores de etanol e de cana-de-açúcar (safra 2011/2012) da região Nordeste. Além disso, a soja também foi uma das grandes beneficiadas com a aprovação da MPV.

Além da subvenção aos produtores do Nordeste, a medida garantiu a reforma do PIS/Cofins da cadeia da soja, desonerando o grão comercializado no mercado interno. A emenda possibilita que as empresas e as cooperativas passem a calcular os créditos presumidos na comercialização dos produtos derivados de sua industrialização, sem limitações de aproveitamento, mesmo que vendidos com alíquota zero.

A conquista foi possível graças ao importante trabalho realizado pelo Sistema OCB, que participou de intensas negociações junto ao Governo Federal e a entidades de representação, além de sensibilizar os parlamentares sobre a importância da aprovação da MPV.


E para assegurar que a mudança proposta pela Comissão Mista fosse aprovada pela Câmara dos Deputados sem alterações, as cooperativas contaram com o apoio do deputado Luis Carlos Heinze (RS), coordenador político da região sul da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que garantiu a permanência do tema no texto acordado entre os líderes partidários, evitando ainda a aprovação de destaques.


“Essa reforma traz impactos positivos imediatos às grandes e às pequenas cooperativas, sendo pleiteada há muito tempo pelo Sistema OCB”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Diversas reuniões entre nós e a Receita Federal foram realizadas a fim de apresentarmos sugestões à MPV, objetivando revogar a legislação atual que limita o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas na comercialização da produção recebida por seus cooperados”.

BENEFÍCIO - Estima-se que, com a aprovação da matéria, o incremento de créditos a serem aproveitados anualmente pelas cooperativas ultrapasse a casa dos R$ 300 milhões. A medida de desoneração melhorará, ainda, a renda do produtor rural (cooperado/cooperativa), já que haverá igualdade de condições tributárias na disputa pela produção do setor. Ou seja, os preços se equilibrarão com a neutralização de eventuais atravessadores entre a cooperativa e o mercado (industrialização e exportações), assim como ocorreu com o setor de café.

COOPERATIVAS DE TÁXI: A aprovação da MPV nº 615/2013 atendeu também à demanda das cooperativas de taxistas. Pela proposta, a permissão para realizar transporte de passageiros poderá ser repassada, como herança, aos sucessores diretos, caso o condutor venha a falecer. Isso proporciona o direito à exploração do serviço pelos do titular, durante o período de validade da concessão. Tal medida proporciona às famílias um tempo de recuperação e reorganização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas também herdam as dívidas relativas aos veículos.

REFIS: A matéria também traz a reabertura do prazo de adesão ao programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, conhecido por “Refis da Crise” (Lei nº 11.941/09). A medida é favorável a todos os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008, que não tenham aderido ao Refis. Se a MPV nº 615/13 for aprovada, eles terão até 31 de dezembro deste ano, para concluir o procedimento. O último prazo para adesão venceu em julho de 2011.

PRÓXIMO PASSO - O texto aprovado segue agora para apreciação do Senado Federal, que tem até o dia 16/9 para deliberar sobre a MPV. (Gerin/Gecom - Sistema OCB)

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Boa notícia às cooperativas: Receita Federal vai flexibilizar o e-Social

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Brasília (10/09) - Alívio para as cooperativas e empresas, especialmente as pequenas e micros, que corriam contra o tempo para se adaptar ao e-Social (o sistema de Escrituração Fiscal Digital, que estabelece o envio de forma digital das informações de folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais).

O governo resolveu flexibilizar e, ao invés da obrigatoriedade de que todas as empresas implantem o sistema conjuntamente a partir de janeiro de 2014, como estava previsto no Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal, a implementação será feita de maneira gradual.

Um novo ato a ser assinado em outubro pelos órgãos envolvidos na criação do sistema – ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social, além da Receita Federal e Caixa Econômica Federal – definirá o cronograma de implantação do sistema.

A ideia é que apenas os grandes empregadores, classificados como “lucro real”, iniciem o cadastramento em janeiro, sem a obrigatoriedade de terem de pronto todas as informações inseridas no sistema. Haverá um período dedicado apenas para o cadastramento inicial dos seus funcionários, em seguida a inclusão dos eventos trabalhistas e, por último, as informações relacionadas à folha de pagamento.

Todo o processo para as grandes empresas devem ser concluídos em junho. Somente a partir de julho as empresas optantes pelo lucro presumido e as que integram o Simples Nacional passarão pelo mesmo processo, com conclusão prevista para dezembro de 2014.

SISTEMA OCB – Segundo o coordenador de Processos da Gerência Financeira (Gefin), Carlos Baena, a área de Recursos Humanos das cooperativas agradece. Dezembro é o mês de grandes atribuições para esse departamento. Por exemplo: tem elaboração da folha de pagamento do mês, além do cálculo do 13º salário, emissão de férias e respectivas obrigações acessórias e, logo no mês seguinte, janeiro, tem a elaboração e o envio da RAIS e da DIRF.

“A notícia da prorrogação do prazo da implementação do e-Social traz mais segurança e tranquilidade para o setor, pois as cooperativas poderão avaliar se os seus sistemas eletrônicos de folha de pagamento foram adequadamente preparados para as exigências no programa do governo”, avalia Baena.

ATENDIMENTO - “Estamos dando um espaço para que tanto as empresas possam preparar os seus sistemas quanto para que as empresas de softwares tenham condições de atender a todos em tempo hábil para que cumpram os prazos”, afirma Daniel Belmiro Fontes, coordenador do Sistema de Fiscalização da Receita Federal, ao informar que as mudanças foram pensadas a partir da demanda de representações de vários setores, como federações empresariais, empresas de contabilidade e consultorias em software.

A decisão surgiu depois do impacto que as empresas sofreram diante do Ato Declaratório nº 5 ao saberem que teriam prazo curto para se adequar e levantar um grande volume de informações até janeiro, conforme matéria publicada pelo Brasil Econômico em sua edição de 29 de julho.

“Essa flexibilização é um gesto positivo por parte do governo. Trata-se de um exemplo claro de abertura para o diálogo social. O que se espera é que o bom senso prevaleça, levando em consideração a opinião de todos e o melhor encaminhamento para essa questão tão profunda que mexe com todas as empresas do país”, comenta Adauto Duarte, diretor adjunto sindical da Federação das Empresas do Estado de São Paulo (Fiesp).

O QUE É - O e-Social é mais um projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). O objetivo, além de desburocratizar e simplificar, é aumentar o poder de fiscalização do governo sobre empresas fraudadoras e ampliar a garantia dos direitos dos trabalhadores. (Com informações do IG Economia)

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Revisão do Plano Diretor abre portas para expansão do cooperativismo

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Manaus (10/09) – O presidente da Frente Parlamentar Municipal de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop Municipal), vereador Elias Emanuel, é o relator da comissão de revisão do Plano Diretor da cidade. Para ele, sua função o ajuda a conhecer os rincões da capital e suas nuances mais adversas em contraposição a outras.

Afirmando que o projeto de revisão do Plano Diretor auxilia e muito o cooperativismo, por identificar os nichos e grupos cooperados em potencial, o representante do segmento na Câmara Municipal de Manaus fala que a sociedade, como um todo, está em processo de amadurecimento.

O vereador e relator cita, como exemplo, a participação maciça da população em campanhas de conscientização, mas que sobre o Plano, ainda é preciso estimular o pensamento e a contribuição acerca do projeto.

“O que o manauara precisa obervar é que qualquer mudança no seu dia a dia é importante, precisa participar, tornar-se responsável por isso. Já recebemos mais de 300 sugestões de mudanças ao Plano e certamente, as nossas considerações dar-se-ão, em plenário, mas precisam ser feitas de forma a proceder ao que é possível, dentro da lei”, comentou.

Como relator, ele fala que os maiores desafios do posto, são os de ouvir as reivindicações de pessoas que vivem em zonas diferentes da cidade, com realidades distintas e que precisam ter seus pedidos avaliados de forma igualitariamente técnica.

Sobre a participação dos demais vereadores dentro do processo, Elias afirmou ser importante a participação de todos, mesmo daqueles que não compõem a comissão, uma vez que só a partir do momento em que conhece a temática, pode produzir uma opinião fundamentada. “Os fóruns de discussão estão acontecendo e é preciso que analisemos agora a Manaus do futuro”, afirmou.

POTENCIAL COOPERATIVO - Uma das especificidades do posto de relator da comissão de revisão do Plano Diretor é a condição de conhecedor dos mais diversos nichos e grupos sociais existentes na cidade. Como presidente da Frencoop, ele acredita que a revisão obriga os integrantes da comissão a conhecerem melhor a cidade.

“Para se ter uma ideia, como relator, tivemos conhecimento da existência de um grupo de 300 produtores rurais no bairro Jorge Teixeira, que cultivam hortaliças e abastecem as feiras da zona leste da cidade”, revelou. “Num futuro próximo – acredito – é possível que possamos estimulá-los a se inserirem no mercado como cooperativa”, garantiu. (Assimp Sistema OCB/AM)

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Dia de Campo será dia 26 em Indianópolis

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Curitiba (10/09) – A produção de borracha natural desponta como uma alternativa interessante para a diversificação das atividades rurais na região noroeste do Paraná. Nos últimos anos, o governo do Estado anunciou seu interesse em estimular o setor, levando em conta a instalação de uma fábrica de pneus da companhia japonesa Sumitomo na região metropolitana de Curitiba.
 
Parceira do governo do Estado, a Cocamar organiza no próximo dia 26 em Indianópolis, região de Cianorte, um dia de campo inédito sobre a cultura da seringueira. O evento, realizado em conjunto com a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), será na propriedade do produtor Ângelo Romero e conta com o apoio do Instituto Emater, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Universidade Estadual de Maringá (UEM).

PARTICIPAÇÃO - Com previsão de reunir em torno de 300 agricultores, o dia de campo tem a finalidade de apresentar informações sobre aspectos de mercado, rentabilidade, tecnologia de produção, linha de crédito para financiamento e outros assuntos relacionados.

De acordo com a Seab, para atender a demanda da Sumitomo, será fomentado o plantio de 36,4 mil hectares de seringueiras em um prazo de até 18 anos. Atualmente o Paraná possui menos de 1 mil hectares com essa cultura. Além do aspecto econômico, a atividade é importante também por preservar o meio ambiente, evitando o processo erosivo, podendo compor a reserva legal.

PRESENÇAS - O dia de campo contará também com a presença do secretário Norberto Ortigara, dirigentes da Cocamar, prefeitos de municípios da região e especialistas no assunto. Entre eles, o técnico Heiko Rossmann, que vai traçar um panorama acerca do mercado da borracha natural; João Sampaio, ex-secretário da Agricultura de São Paulo, que abordará a experiência paulista nessa área; Valter Bianchini, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), sobre o cultivo de seringueira na agricultura familiar em reserva legal, e um representante do Banco do Brasil, que falará sobre linhas de crédito. (Flamma)

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Tem início, em BH, a edição 2013 da Semana Internacional do Café

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Belo Horizonte (09/09) – Empresários, dirigentes e representantes de grandes empreendimentos cafeeiros – de mais de 70 países – estão na capital mineira para participar da Semana Internacional do Café 2013. O evento está sendo realizado no Expominas e recebe, paralelamente, dois importantes acontecimentos: a reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC) e a 8ª edição do Espaço Café Brasil. Promovida pelo governo de Minas Gerais, a Semana Internacional do Café conta com parceria e presença do Sistema OCB da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg). O presidente Márcio Lopes de Freitas que, na manhã de hoje, acompanhou a abertura oficial, destacou a relevância do evento para o Brasil:

"É sempre um prazer estar aqui em Minas Gerais. Para nós do Sistema OCB é imprescindível fazer parte deste evento. Não dá para se falar em cafeicultura brasileira sem falar em cooperativismo. Hoje, existem 103 cooperativas no Brasil que trabalham com café. Destas, 59 estão em Minas Gerais. Do total do café produzido no país, 48% passou, em algum momento, por uma cooperativa brasileira. A cafeicultura brasileira não teria a pujança que tem sem o cooperativismo. É, de fato, um segmento com importância econômica e social muito grande”, analisa.

Segundo Márcio Freitas, o setor cafeeiro lida – no momento - com um cenário de crise mundial. “Esta crise existe realmente e a solução para enfrentá-la passa por vários processos, incluindo políticas públicas, disponibilização de crédito, etc. Mas a primeira solução é nos organizarmos e estarmos coesos. Esta será a melhor resposta para enfrentarmos a crise. E organização social é uma especialidade do cooperativismo. Nós vamos precisar de muito capital social para enfrentar a crise e, de forma organizada, dialogar com parceiros, aliados, e negociarmos necessidades. Isto é formação de capital social e é por isso que estamos aqui: queremos tornar esse processo cada vez mais forte - especialmente na cafeicultura."

Na abertura oficial que deu início à reunião de 50 anos da OIC estiveram presentes ministros, embaixadores, deputados federais, além do governador do estado, Antonio Anastasia que, em seguida à cerimônia, percorreu os stands montados na feira. O primeiro a ser visitado foi o do Sistema OCB/Ocemg, onde estavam o presidente Márcio, o superintendente Renato Nobile e o assessor executivo e de relações institucionais do Sistema Ocemg, Alexandre Gatti.

OBJETIVO – O evento objetiva promover o debate sobre a produção e os rumos do mercado de café. A Rodada de Negócios é uma das principais atrações aguardadas pelos participantes. Nela, produtores e compradores ficarão frente a frente para fazerem negócios. Degustadores e profissionais que garantem o padrão e a qualidade na seleção dos cafés estarão presentes dando apoio aos compradores que poderão provar e negociar alguns dos melhores cafés do mundo.

Confira o que disseram as autoridades, durante a abertura do evento:

VALOR - "Em primeiro lugar, quero frisar que é uma enorme honra participar desta solenidade aqui em Minas Gerais. O café para os mineiros tem valor muito maior que o econômico. Traz consigo o peso da formação da identidade cultural de nosso estado. Trata-se de um instrumento de prosperidade e desenvolvimento social. Precisamos cada vez mais planejar, fomentar e apoiar aqueles que desejam agregar valor ao café." (Antonio Anastasia – Governador de Minas Gerais)

DIÁLOGO - "O café é uma bebida que une povos. Nós somos um País de paz e é assim que queremos continuar sendo vistos. Minha esperança é de que encontros de diálogo como este se multipliquem cada vez mais!" (Fernando Pimentel – Ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio)

RECURSOS – o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antonio Andrade, reforçou a importância histórica e cultural do café para o Brasil e garantiu que "ainda nesta semana serão depositados os recursos destinados ao crescimento do setor, inclusive aqueles destinados às cooperativas."

SUSTENTABILIDADE – "Gostaria de expressar nossa gratidão aos governos de Minas e brasileiro por acolher esta nossa celebração do cinquentenário da OIC. Muito mudou e evoluiu no cenário cafeeiro mundial nesse período, mas uma necessidade continua premente: a do diálogo. A pobreza e a preservação ambiental são preocupações constantes da OIC para garantir a sustentabilidade do setor em seus três pilares: econômico, social e ambiental. A atuação humana pode ser canalizada para alcançar soluções viáveis nos dias de hoje para estes desafios." (Robério Silva – diretor executivo da OIC)

ORGULHO - "Falo em nome de todos os produtores rurais do País do orgulho que nós, cidadãos mineiros, temos em receber este evento em nossa capital, com a participação de 70 delegações internacionais. 90% do café produzido no mundo vem de pequenos e médios produtores, o que ressalta sua relevância não só econômica como social. O café foi um dos pilares do desenvolvimento de Minas Gerais. Sua cadeia de produção é bastante longa e demanda políticas públicas que envolvem diversos órgãos do governo. Por isso muitas vezes os acontecimentos são demorados. Mas a agricultura tem naturalmente prazos para ser eficaz. Precisamos de políticas em caráter de urgência para rever isto." (Roberto Simões – presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais e conselheiro do Sebrae Nacional)

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Sistema OCB discute PAC Equipamentos

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Brasília (09/09) – Tida como uma das “pedras no sapato” do produtor rural, a logística brasileira ocupa, cada vez mais, a pauta das reuniões entre empresários, produtores, integrantes do governo e parlamentares. Nesta sexta-feira (60/09), o analista Técnico e Econômico do Sistema OCB, Gustavo Beduschi, participou de audiência pública, no Senado Federal, para debater o PAC Equipamentos, programa do governo federal responsável pelo repasse de tratores e caminhões aos municípios. Essa ação tem, entre outras, a finalidade de recuperar estradas vicinais – aquelas que ligam regiões produtoras a grandes modais, como as estradas federais.

Durante a reunião, Beduschi afirmou que estradas em boas condições de uso agilizam e reduzem o custo de produção. “Em razão das atuais condições – precárias – das estradas vicinais, o leite já chega coalhado, no destino final. E a situação se agrava no período chuvoso, pois os produtores não conseguem sequer escoar o leite da propriedade”, afirma o representante do Sistema OCB.

Segundo ele, por causa das más condições das estradas vicinais, os produtores são obrigados – muitas vezes – a contratar veículos de frete. “Isso encarece o produto, porque quanto pior é a estrada, maior é o valor do frete. E, com um frete mais caro, o produto também fica mais caro”, comenta Beduschi.

PAC EQUIPAMENTOS – O programa foi lançado em 2012 e prevê R$ 8,4 bilhões para a compra de 18 mil ¬máquinas e veículos agrícolas. Até o momento, de acordo com o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marco Antonio Viana, já foram entregues 6 mil itens, entre caminhões, caçambas, caminhões-pipa e pás escavadeiras. A previsão é que o total dos equipamentos seja entregue até março de 2014.

DEFESA EXTRA – A audiência foi presidida pelo senador Acir Gurgacz (RO), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Gurgacz é um dos defensores mais entusiasmados do PAC Equipamentos. “Esse programa vai movimentar a economia e atender a: agricultores, que precisam de pontes e bueiros; e aos prefeitos, que já não podem mais tirar madeira para fazer ponte”, afirma, relembrando os obstáculos ambientais desse setor.

PARTICIPAÇÃO – O debate contou ainda com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e do Instituto CNA da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), além da senadora Ana Amélia (RS), que também defenderam a implantação de um Programa Nacional de Estradas Vicinais. (Com informações da Agência Senado)

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Três cooperativas de crédito de Goiás figuram em ranking das 100 maiores do País

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Goiânia (09/09) - Baseado em dados disponibilizados pelo Sistema OCB e Banco Central, o Portal do Cooperativismo de Crédito criou o ranking das “100 maiores cooperativas de crédito do Brasil”. Para a publicação foram avaliados o volume de ativos, depósitos (excluídos os fundos de investimento), operações de crédito (excluídas as coobrigações), patrimônio líquido, sobras do primeiro semestre de 2013 e a quantidade de pontos de atendimento das cooperativas.

Três cooperativas goianas foram listadas no levantamento: a Unicred Centro Brasileira, que é a 20ª colocada no ranking geral, o Sicoob Credi-Rural, de Rio Verde (34ª) e Sicoob Engecred (77ª posição). Com ativos de R$ 605,8 milhões; depósitos de mais de R$ 465 milhões e patrimônio líquido superior a R$ 137 milhões, a Unicred Centro Brasileira é a melhor colocada das goianas.

A cooperativa é a 10º maior em sobras dentre as 100 maiores, apurando R$ 14,9 milhões no primeiro semestre deste ano. Já o Sicoob Credi-Rural apresentou ativos de mais de R$ 413 milhões, depósitos de R$ 172 milhões e patrimônio líquido de R$ 149 milhões. As sobras acumuladas são de quase R$ 12 milhões.

O Sicoob Engecred apurou ativos de R$ 248,7 milhões, patrimônio líquido superior a R$ 97 milhões e sobras de R$ 8,5 milhões. De acordo com o levantamento, as 100 maiores cooperativas de crédito representam cerca de 60% dos montantes administrados pelas 1.191 cooperativas de crédito singulares no país.

Das 100 cooperativas, 51 são filiadas ao Sistema Sicredi, 30 ao Sicoob, 11 são da Unicred, duas da Central Uniprime e uma da Central Cecred. Além disso, cinco cooperativas são independentes. Em junho de 2013 haviam, segundo o Banco Central, 1.191 cooperativas de crédito, das quais 54 estavam com o balanço zerado, restando, portanto, 1.137 cooperativas ativas. Dentre todas as cooperativas ativas 8% (equivalente a 94 cooperativas) administram ativos inferiores a R$ 1 milhão. (Fonte: http://cooperativismodecredito.coop.br/)

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REPRESENTAÇÃO: Sistema OCB faz ponte entre cooperativas de crédito e Banco Central

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Brasília (05/09) – O Banco Central do Brasil reconhece, cada vez mais, a importância do cooperativismo de crédito para o país. Hoje, uma delegação do BC – incluindo o secretário-executivo Geraldo Magela – esteve na Casa do Cooperativismo para participar da reunião do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (Ceco). Na pauta, os ajustes finais para o lançamento do Fundo Garantidor de Créditos das Cooperativas (FGCoop), mecanismo que promete fortalecer ainda mais nossas cooperativas, além – é claro – de auxiliar a inclusão bancária de milhares de brasileiros.

O principal objetivo do FGCoop é evidenciar à sociedade a credibilidade que os sistemas de cooperativos de crédito efetivamente possuem, deixando os cooperados cada vez mais tranquilos sobre a solidez da instituição, mesmo em tempos de  turbulências no mercado financeiro. Previsto para ser lançado em novembro, o fundo depende agora, da realização de uma assembleia de constituição, com representantes de todos os sistemas de créditos do País. A convocação deve acontecer nas próximas semanas.

“A ideia do Sistema OCB é espelhar o FGCoop no modelo praticado pelo pujante e sólido cooperativismo de crédito alemão, onde – há 70 anos – não se conhece um único caso de liquidação de cooperativa”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Satisfeito com o resultado da reunião, o coordenador do Ceco, José Salvino de Menezes, reconheceu a importância do Sistema OCB no processo de articulação do lançamento do FGCoop. “Desde que o Sistema OCB criou o Ceco, nós passamos a ter bom relacionamento com as entidades de regulação, com o governo e com a frente parlamentar. Eu acho que a entidade tem contribuído bastante com o sucesso das cooperativas de crédito”.

Confira, a seguir, alguns pontos da pauta da reunião do Ceco e o nome de todos os participantes desse importante encontro:

SUBSÍDIO – O FGCoop será subsidiado por contribuições das próprias cooperativas e recursos representados pelo ingresso de receitas oriundas de taxas de serviço

NÚMEROS – Atualmente, o cooperativismo de crédito reúne 1.255 cooperativas, mais de 6 milhões de cooperados e, praticamente, 40 mil empregados.

OTIMIZA BC – os representantes do BC também apresentaram outra boa notícia aos membros do Conselho Consultivo de Crédito: a criação de um grupo para discussão de projetos importantes para o cooperativismo de crédito. Formado por representes do Sistema OCB, do Ceco e do o Banco Central, o grupo discutirá periodicamente pautas do projeto “Otimiza BC”, coordenado pela Secretaria Executiva do BC, tendo como uma das funções reduzir a duplicidade de informações requeridas pelo próprio Banco às cooperativas de crédito.

Ainda com relação ao Otimiza BC, o secretário-executivo do BCB, Geraldo Magela, sugeriu que o sistema cooperativista de crédito brasileiro desenvolva seu próprio programa de otimização de processos: o Otimiza Cooperativismo de Crédito.

“Até a criação do Otimiza, diversos departamentos do BC solicitavam informações das cooperativas, que eram obrigadas repassar seus dados mais de uma vez. Desde março, quando o Otimiza foi criado, enviamos diversas sugestões de melhorias normativas e operacionais”, comenta o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito, José Salvino de Menezes.


Box:
PARTICIPANTES DA REUNIÃO DO CECO DO DIA 05/09/2013

Membros da coordenação do Ceco:
José Salvino de Menezes (Sicoob) – coordenador
Celso Régis Ramos (Confebras) – vice-coordenador
Euclides Reis Quaresma (Unicred) – 1º secretário
Manfred Alfonso Dasenbrock (Sicredi) – 2º secretário

Diretoria do Sistema OCB
Márcio Lopes de Freitas – presidente
Renato Nobile – superintendente
Tânia Zanella – gerente geral

Comitiva do Banco Central:
Geraldo Magela - Secretário executivo
Sergio Odilon dos Anjos - chefe do Departamento de Normas (Denor)
José Ângelo Mazzillo - chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias (Desuc)
Adalberto Gomes da Rocha - chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central (Deorf)

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Senado promove debate sobre seguro rural

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Brasília, 5/9/2013 - Um tema determinante para a sustentabilidade da agricultura brasileira – o seguro rural – foi pauta de uma audiência realizada hoje, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, em Brasília (DF). Durante todo o debate – que contou com a participação de representantes do setor, além dos parlamentares – a união de esforços, um dos principais diferenciais do cooperativismo, foi ressaltada com um caminho interessante. A intenção do grupo é justamente trabalhar na construção de uma proposta conjunta para a operacionalização de um seguro rural eficiente no Brasil.

A ideia foi lançada logo no início das discussões pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Alysson Paolinelli, que já foi ministro da Agricultura. “O Brasil não tem uma política agrícola permanente, e a falta de um seguro rural eficiente é um dos fatores que mais pesam para a agricultura brasileira. Para conseguirmos resolver esse problema, precisamos unir forças. Poderíamos trabalhar com um modelo participativo, com o envolvimento de todos os atores envolvidos: produtores, governo, indústrias, bancos e seguradoras”.    

Solução – O movimento cooperativista foi representado pelo presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa (Coamo), José Aroldo Gallassini. “Para nós, o seguro rural é um ponto de extrema importância. É o que faltava à agricultura brasileira. Precisamos de um seguro agrícola que tire o produtor de uma situação de instabilidade – bem em alguns momentos e, em outros, endividado. Há 25 anos, por exemplo, eles vêm pagando dívidas relacionadas à securitização. Temos de acabar com isso e a solução está no seguro”.

Produtividade e preço – Durante todo o debate, os projetos desenvolvidos pela Coamo foram apontados como modelos a serem aplicados em todo o País “Com informações sobre o perfil e o comportamento dos nossos cooperados, conseguimos implantar um projeto-piloto de cobertura do seguro rural. Fazemos isso com base na produtividade do associado, a partir de uma média dos últimos cinco anos, e no preço dos produtos. No caso da soja, por exemplo, usamos o índice da Bolsa de Chicago. Atualmente, mais de 90% das operações de crédito rural dos nossos cooperados estão adequadamente seguradas”.  

Modelo para o Brasil - “Acredito que o projeto-piloto da Coamo, de cobertura pela relação produtividade e preço, é o modelo mais adequado para o Brasil. Ele paga realmente todo o custeio do produtor e ainda sobra alguma coisa. O preço é viável e com a subvenção de 60% do governo, acredito que será o melhor para o nosso País. Mas, nesse processo de extensão a todo o setor produtivo brasileiro, é preciso ficar atento a um ponto importante: nós, na Coamo, aliás, em todo o setor cooperativista, temos informações sobre o produtor, que é associado. Esse banco de dados é fundamental para que o seguro possa efetivamente funcionar e garantir a continuidade da produção no País. Hoje, para os produtores não vinculados a uma cooperativa, utiliza-se uma média de produtividade calculada pelo IBGE, que é baixa. Por isso, é melhor fazer de acordo com a produtividade real e garantir uma cobertura maior”.

Conscientização – De acordo com o presidente da Coamo, para ter sucesso, é preciso conscientizar o governo de que ele também ganha colocando recurso na subvenção ao seguro agrícola. “Essa subvenção viabiliza o agricultor brasileiro. Não há dúvidas de que se ganha muito mais no investimento ao seguro do que assumindo uma frustração em nível de Brasil. Estamos falando de algo bom tanto para o governo quanto para o produtor, e essa conscientização também deve ser feita junto a eles, que estão no campo. Eles precisam entender a necessidade de fazer o seguro. Já fazem isso para o uso de automóveis e têm de fazer o mesmo para a sua lavoura. E não só para as de risco, como trigo e milho safrinha, mas para todas elas”. 

Planejamento – “O seguro tem de fazer parte do custeio, compondo dos insumos na produção agrícola e fazendo parte integrante do planejamento do produtor. Ele compra adubo, sementes e deve comprar, também, seguro. É um custo absolutamente necessário para ser embutido já no custeio, podendo fazer parte de um único financiamento. Na Credicoamo, há a possibilidade de se optar, ainda, pelo prazo de safra. Assim, o produtor não tem de arcar com um recurso de imediato, fica segurado e vai ter sucesso. Ele vai colher o seguro ou vai ter uma safra normal, mas não vai se endividar”.           

Desafio – Ao final, o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, manifestou apoio à ideia de se trabalhar em cadeia. “Isso não pode ficar só de um lado, só na mão do agricultor. Por isso, temos de levar esse debate politicamente. Precisamos ter conceitos políticos ordenados e organizados. Depois disso, sair para especificações técnicas. Esse é o grande desafio. E nada melhor do que debater isso aqui, no Congresso, especificamente no Senado Federal, com senadores, todos eles representantes dos maiores estados produtores do Brasil”. 

Proposta – O senador Acir Gurgacz (RO), vice-presidente da Comissão de Agricultura do Senado Federal, pediu à secretaria do colegiado que consolide os pontos discutidos durante a audiência e os reúna em um documento, que será debatido novamente e encaminhado ao governo federal.  O requerimento para a discussão do tema foi uma iniciativa do senador Rodrigo Rollemberg (DF). Também estavam presentes, participando dos debates, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka (MS), e a senadora Ana Amélia (RS), representante do Ramo Educacional na Frencoop, além de outros políticos e representantes do setor produtivo.

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Sistema OCB/ES comemora 41 anos de história de e cooperação

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Vitória (05/09) – É dia de festa na região Sudeste do País.  No dia em que completa 41 anos, o Sistema OCB/ES tem muito a comemorar. O Estado conta hoje com 149 cooperativas e com 229 mil cooperados, cuja geração de emprego e renda beneficia a mais de 20 mil pessoas direta e indiretamente. São mais de 600 mil pessoas envolvidas com o cooperativismo.

Desde o dia 4 de setembro de 1972, as pessoas que acreditam na filosofia do Cooperativismo no Espírito Santo contam com o apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo (OCB/ES). O órgão de representação das cooperativas tem como objetivo realizar estudos, promover a divulgação do sistema cooperativista, criar novas cooperativas, dar assessoria técnica, manter a integração com outros órgãos do cooperativismo e representar o Sistema perante as autoridades.

No Espírito Santo, a OCB e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Espírito Santo (Sescoop) atuam em conjunto, formando um Sistema cujo principal objetivo é defender e capacitar às cooperativas, preparando-as para atuar no estado, no País e no mundo de forma competitiva. No Sistema OCB/ES, as cooperativas encontram suporte ao seu crescimento e desenvolvimento.

Dentre os serviços prestados, estão assessoria e consultoria jurídica, assessoria técnica, planejamento, organização e execução de palestras, cursos, treinamentos, assessoria a grupos interessados em constituir novas cooperativas, assessoria de comunicação, entre outros. As cooperativas também podem contar com consultoria contábil, tributária, financeira e fiscal.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - O cooperativismo capixaba contribui de forma destacada para o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo e do país. Com participação expressiva na economia do Estado, em 2012 as cooperativas capixabas tiveram um faturamento de R$ 3,35 bilhões, representando 3,6% no PIB capixaba e geraram cerca de R$ 138 milhões em impostos para os cofres públicos estaduais e federais.

Além disso, em 2012 as cooperativas capixabas contribuíram com mais de R$ 95 milhões em encargos trabalhistas e previdenciários. No interior do Estado, 90 cooperativas mostram que a força da união gera desenvolvimento social e econômico. Atuante em vários mercados, o cooperativismo leva os produtos capixabas para outros estados e países. (Assimp Sistema OCB/ES)


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Sistema OCB/PA sedia o V Encontro do Comitê de Promoção Social

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Belém (05/09) – A capital do Carimbó e do açaí com tapioca está sendo sede do V Encontro do Comitê de Promoção Social, cujo objetivo é construir, participativamente, a Diretriz Nacional de Promoção Social. O evento começou nesta quarta-feira e vai até amanhã.

De acordo com a gerente de Promoção Social do Sescoop Nacional, Maria Eugênia Ruiz, o objetivo do Comitê é aproveitar as ações, projetos e programas que as unidades já desenvolvem na área de Promoção Social para fundamentar a Diretriz e este tem sido – desde o princípio – um trabalho de construção participativa.

Composto por técnicos das cinco regiões do Brasil, o Comitê possui, entre seus integrantes, bastante vivência no tema. No grupo há estados cuja experiência em Promoção Social é bem avançada. Eles trazem suas experiências, dificuldades e, principalmente, anseios por ver essa área finalística funcionando com maestria.

Todos participam das discussões propostas. E o ponto de principal destaque nesse processo de construção da Diretriz é o consenso entre os estados, numa visão sistêmica, que assegure a execução das atividades da área, de Norte a Sul do Brasil. (Fonte: Ascom Sescoop-PA)


 

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Sistema OCB/CE Participa do Pecnordeste 2013

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Consolidado com um dos maiores eventos voltados à agropecuária da região Nordeste do País, o Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste) chega em sua 10ª edição. O tema deste não será: “É possível conviver bem no semiárido?”. O evento é realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará e conta com apoio do Sistema OCB/CE.

Neste ano, o Pecnordeste oferece 75 palestras em nove segmentos: bovinocultura, apicultura, avicultura, caprinocultura, equinocultura, aquicultura e pesa, suinocultura, artesanato e turismo no espaço rural e natural, oito mesas redondas, quatro painéis, três reuniões setoriais das câmaras setoriais do mel, camarão e tilápia, e ainda promove um Encontro de Secretários municipais de agricultura. A expectativa é de que pelo menos 30 mil pessoas circulem pelo evento. Oitenta caravanas de produtores já inscreveram seus mais de quatro mil membros.

É neste grandioso evento do ramo agropecuário que o Sistema OCB/CE montou um stand para divulgar e apresentar as novidades da Unidade Local, no que diz respeito ao incentivo ao cooperativismo cearense e nordestino. O local servirá, inclusive, para que as cooperativas agropecuárias do estado possam expor seus produtos.

A partir deste ano essas cooperativas passaram a expor e comercializar suas produções com o consumidor, na Ceasa-CE. “Estamos aproveitando o impacto que o Pecnordeste tem na região nordeste para apresentar o novo programa de comercialização dos produtos das cooperativas agropecuárias. Com certeza é um dos momentos mais importantes para o ramo porque, com esse novo projeto, poderemos competir de igual para igual com os outros produtores que estão fora do cooperativismo”, afirmou Francisco Alves Queiroz, gerente agropecuário do Sistema OCB/CE.

DIA C - A unidade local aproveitou ainda para divulgar o Dia de Cooperar, que acontecerá no próximo dia 14 de setembro, na cidade de Juazeiro do Norte-CE. Com cartazes, panfletos e a característica mãozinha do Dia C, os presentes ao Pecnordeste vão tomando conhecimento da ação e se disponibilizando a ajudar o próximo.

O PECNORDESTE acontece até esta quinta-feira (5) no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.

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Comissão mista aprova MPV nº 615/13

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Brasília (04/09) – As cooperativas do ramo agropecuário amanheceram com uma boa notícia para ler nos principais jornais do País. A Comissão Mista que analisa a Medida Provisória nº 615/13 aprovou, ontem, o parecer do senador Gim Argello (DF), que autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores etanol e de cana-de-açúcar (safra 2011/2012), de diversos estados brasileiros (veja no destaque). A matéria também aprova a reforma do PIS/Cofins da cadeia produtiva de soja, desonerando o grão e beneficiando nossas cooperativas.

“Essa reforma traz impactos positivos imediatos às grandes e às pequenas cooperativas, sendo pleiteada há muito tempo pelo Sistema OCB”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Diversas reuniões entre nós e a Receita Federal foram realizadas a fim de apresentarmos sugestões à MPV, objetivando revogar a legislação atual que limita o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas na comercialização da produção recebida por seus cooperados”. Conheça os principais pontos da MPV 615/13:

SOJA - O parecer aprovado inclui importante pleito do setor cooperativista: a reforma do PIS/Cofins da cadeia produtiva da soja, desonerando o grão comercializado no mercado interno. A emenda possibilita que as empresas e as cooperativas calculem créditos presumidos na comercialização dos produtos derivados de sua industrialização, sem limitações de aproveitamento, mesmo que vendidos com alíquota zero.

CANA DE AÇÚCAR – Se a MPV for aprovada no Congresso Nacional,o governo federal pagará R$ 12 por tonelada de cana de açúcar vendida às refinarias, limitada a 10 mil toneladas, por produtor (o equivalente a R$ 120 mil). “Esse aporte é uma forma de estimular a produção de cana-de-açúcar e, ainda, compensar os produtores afetados com a forte seca que destruiu a maior parte dos canaviais brasileiros, no fim de 2011 e início de 2012”, explica Márcio Freitas.

ETANOL
– a subvenção destinada aos produtores de etanol será realizada da seguinte forma: cada produtor receberá do governo R$ 0,20 por litro vendido. Esse valor será pago ao produtor, após a comercialização do combustível no mercado nacional. O apoio do governo visa a evitar que os produtores de etanol – cuja matéria-prima é a cana-de-açúcar – tenham prejuízos capazes de inviabilizar a cadeia produtiva do combustível. A expectativa do governo é subsidiar o setor com cerca de R$ 393,5 milhões.

REFIS DA CRISE – A matéria também traz a reabertura do prazo de adesão ao programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, conhecido por “Refis da Crise” (Lei nº 11.941/09). A medida é favorável a todos os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008, que não tenham aderido ao Refis. Se a MPV nº 615/13 for aprovada, eles terão até 31 de dezembro deste ano, para concluir o procedimento. O último prazo para adesão venceu em julho de 2011.

TAXI - Por fim, o relator da MPV nº 615/13, senador Gim Argello (DF), incluiu no texto uma demanda das cooperativas de táxi. Pela proposta, a permissão para realizar transporte de passageiros do taxista poderia ser repassado aos sucessores diretos, caso o condutor venha a falecer. A transferência dessa permissão não alteraria o prazo da concessão do serviço. Para o relator, tal medida proporciona às famílias um tempo de recuperação e reorganização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas também herdam as dívidas relativas aos veículos. (Gerin/Gecom - Sistema OCB)


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Quem será beneficiado
 Se a MPV for aprovada, serão beneficiados os produtores localizados na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que inclui 100% do território dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e, parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. O texto aprovado também inclui os produtores paranaenses como aptos a receber a subvenção.
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Projeto de terceirização pode ser votado em regime de urgência

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Brasília (04/09) - A regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil – que atualmente tramita na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara a partir do Projeto de Lei (PL) nº 4.330/2004 – pode passar a ser analisada diretamente no plenário da Casa.

Essa é a intenção do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), das lideranças partidárias e dos próprios membros da CCJC, que apresentarão requerimento de urgência para que a matéria possa tramitar no Plenário a partir da próxima semana. A decisão de apresentar o requerimento foi tomada pelos parlamentares, após os protestos das centrais sindicais, contrárias ao PL nº 4.330/2004, nas imediações da Câmara, durante esta semana.

Segundo o deputado Henrique Eduardo Alves, o projeto da terceirização deve ser debatido mais profundamente no Plenário da Câmara, para que se chegue a um acordo entre as entidades laborais e patronais sobre o tema em referência. “Diante desse impasse, e atendendo a solicitação dos membros da Comissão de Constituição e Justiça, nós vamos avocar a matéria ao Plenário, para que assim possamos ter um debate mais pleno e uma votação mais tranquila”, destacou o presidente da Casa.

O Sistema OCB apoia iniciativas de aprimoramento da legislação trabalhista, de forma a garantir um ambiente de trabalho decente. Nossa equipe tem atuado efetivamente em relação ao tema para que o texto do PL nº 4.330/2004 não trate sobre o cooperativismo, com o objetivo de resguardar as especificidades das cooperativas de trabalho, que já são regulamentadas pela Lei Geral das Cooperativas (Lei nº 5.764/71) e pela Lei nº 12.690/12.

Caso o requerimento de urgência seja aprovado, a matéria – que tramita na CCJC há mais de dois anos sem que haja acordo para a votação – segue para a análise do Plenário da Câmara. (Gerin/Gecom - Sistema OCB)

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Fecoop CO/TO vai a Mondragón, na Espanha

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Brasília (04//09) - Um grupo de cooperativistas brasileiros embarcou na última sexta-feira, para Mondragon, no norte da Espanha. O intercâmbio técnico se estenderá até o próximo domingo (08/09). Promovido pela Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins – (FECOOP CO/TO), os participantes visitarão às cooperativas do Sistema Mondragón e cooperativas agroalimentares na região de Madri e Mérica, na Espanha.

A missão internacional prevê cursos sobre o modelo cooperativista de Mondragón Corporação Coopetrative (MCC) e outras cooperativas da região. O grupo composto por 19 dirigentes e técnicos do cooperativismo do DF e Estados do GO, MT, MS e TO poderão conhecer a história das cooperativas e ver de perto o trabalho realizado pelo segmento.
 
O intercâmbio possibilita aos participantes conhecer a iniciativa e as atividades do cooperativismo de outros países, além da troca de experiências, de modo que voltem com o objetivo de disseminar os conhecimentos adquiridos para fortalecer e contribuir para o desenvolvimento das cooperativas de seus respectivas estados.

Informações

A Mondragón Cooperative Corporation (Mondragón Corporación Cooperativa – o MCC) é um grupo de produção industrial e de empresas de distribuição sediadas no País Basco (norte da Espanha) e também no resto de Espanha, bem como no estrangeiro. É considerada a maior cooperativa de trabalhadores do mundo.

O Complexo Cooperativas de Mondragon é um exemplo mundialmente famoso por sua capacidade de reunir 260 empresas sob forma de Cooperativas, sendo 87 industriais, 1 de crédito (Caja Laboral), 1 de consumo (Eroski), 4 agrícolas, 13 cooperativas de pesquisa, 6 de serviços em consultoria e 8 cooperativas de educação. São associados das Cooperativas apenas seus trabalhadores que atualmente somam 93 mil pessoas.

Na essência todas as cooperativas de Mondragón são Cooperativas de Trabalho que possuem produtos e serviços diferentes entre si. (Fonte: Sistema OCB/DF)

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Cooperativas de Uberlândia promovem campanha beneficente

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As cooperativas de Uberlândia: Calu, Sicoob Cred UFU, Sicoob Creditril, Uniodonto e Sicoob Credicopa uniram-se para mobilizar cooperados, colaboradores e sociedade em prol de mais uma ação social que fará parte das atividades do Dia C – Dia de Cooperar, instituído pela Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg). O grupo realizará uma campanha a favor da Fraternidade Assistencial Missionária Estrela de Davi (Famedi) “Tia Cida”, que abriga crianças e adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude de Uberlândia.
 
A instituição, atualmente, atende a 30 jovens, de 0 a 18 anos. Lá, as crianças recebem educação, orientação psicológica e, acima de tudo, carinho. Subvencionada pelo governo municipal em apenas 50% dos gastos mensais, a Famedi sobrevive com a ajuda de voluntários que realizam doações. “Aqui, precisamos muito de leite, óleo, açúcar, materiais de higiene pessoal, entre outros. Toda ajuda é bem-vinda, pois os gastos são grandes”, afirma Tia Cida, presidente da instituição.
 
Diante disso, as cooperativas convidam a todos para contribuir com doações. “Vamos focar na arrecadação de leite, óleo de cozinha e sabonetes. Todavia, toda doação será bem vinda”, informa Érica Magalhães, uma das pessoas responsáveis pelo movimento.
 
A CALU está com um posto de recebimento de doações, na loja agropecuária localizada na Rua Belém, nº 2, no bairro Bom Jesus. As demais cooperativas também receberão os donativos em suas respectivas sedes.
 
Dia C - O Dia de Cooperar (Dia C) é uma iniciativa do Sistema Ocemg que, com o apoio e a participação efetiva das cooperativas de Minas Gerais, tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de todas as cooperativas, cooperados, colaboradores e familiares, em um grande movimento de solidariedade cooperativista. (Assessoria de Comunicação CALU)

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Governo prevê leilão de opções de café nesta semana

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O governo brasileiro prevê dar início nesta semana aos leilões de contratos de opção de café, um programa que visa sustentar os preços após a commodity ter renovado uma mínima de quatro anos nesta sexta-feira.

O Brasil, maior produtor e exportador global de café, anunciou no início do mês passado que a operação envolverá potencialmente a compra pelo Estado de 3 milhões de sacas de 60 kg, mas o mercado ainda aguarda detalhes do programa.

"Está tudo pronto na parte operacional, é só questão de dar o 'start'", afirmou à Reuters o diretor do Departamento do Café, Janio Zeferino da Silva (foto: Carlos Silva/MAPA), do Ministério da Agricultura.

Ele confirmou informação publicada mais cedo de que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá publicar, nesta semana, o aviso do leilão de contratos de opções, um procedimento que torna pública as regras da operação.

Embora tenha dito que o primeiro leilão será realizado nesta semana, Silva evitou apontar uma data, dizendo que isso dependerá das condições do mercado.

"Estamos avaliando com a Conab, a estratégia é rapidamente colocar essas 3 milhões de sacas, precisamos dar sinal para o mercado que o governo tem política e está disposto a bancar a recuperação dos preços", declarou.

Os preços do café no mercado internacional têm caído, de maneira geral, pelas grandes safras colhidas no Brasil em 2013, com colheita em fase final, e em 2012, após preços em máximas históricas em 2011 impulsionarem produtores a capricharem nos tratos culturais, o que elevou as produtividades. Além disso, a safra deste ano contou com um tempo favorável.

Mais recentemente, um dólar forte frente ao real tem pressionado os preços em Nova York, uma vez que tal câmbio incentiva vendas de produtores do Brasil contra os futuros.

O diretor do Departamento do Café disse que o governo já está levantando a demanda junto aos potenciais compradores dos contratos de opções, as cooperativas e os produtores.

"Se a gente identificar que vai ter demanda para um leilão só, faz um leilão só (para 3 milhões de sacas). Vai depender do apetite de produtores e cooperativas... Que vai acontecer (nesta semana), vai, está tudo resolvido no nosso entendimento."

O diretor não descartou a possibilidade de fazer mais de um leilão, reforçando que a quantidade total ofertada no programa (3 milhões de sacas) não muda.

DETALHES DOS LEILÕES – O preço de referência das opções de venda ao governo será de 343 reais por saca, com o exercício em março de 2014, e a Conab ainda pagará um prêmio para o café de maior qualidade entregue, assim como haverá um deságio para os de qualidade inferior.

De posse do contrato de opção adquirido no leilão, o produtor poderá exercer o direito de vender o café ao governo, se o produto no mercado físico estiver abaixo do valor de referência na época do vencimento da opção.

Dessa forma, o governo busca forçar uma alta no mercado de café.

Caso todos os contratos sejam exercidos, o governo deverá desembolsar cerca de 1 bilhão de reais para realizar o mecanismo de apoio aos produtores. E, neste caso, o governo acumularia estoques de 3 milhões de sacas.

No entanto, Silva disse que o governo tem expectativa de que, com a realização do programa de opções, os preços no físico subam até a data do exercício dos contratos, e os produtores possam vender o café ao mercado.

"Trabalhamos com a expectativa de não comprar nenhum saco. Claro, temos os recursos, tem o orçamento, se tiver que exercer, o governo vai comprar. Mas o governo espera que, com a sinalização (do programa), o mercado reaja", afirmou o diretor do Departamento do Café, que assumiu o cargo há dois meses.

Questionado se 3 milhões de sacas não representariam um volume pequeno perto do tamanho da safra anual do Brasil, de quase 50 milhões de sacas na colheita que está se encerrando, o diretor afirmou que não, apontando que o programa visa o produto de maior qualidade.

"O mercado de café se move mais pelas expectativas do que pela realidade; esse movimento significa tirar 3 milhões de sacas de café de qualidade, vai tirar do mercado 30 por cento de café bom."

O diretor observou que o governo pagará um prêmio sobre o valor de referência do programa de pouco mais de 10 reais por saca para cafés de melhor qualidade (tipo 4/5) vendidos ao governo. Se o produtor entregar um produto de qualidade inferior, os descontos vão variar de 3,33 a 19,65 por cento (este último para bebida Rio tipo 7). (Reuters)

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