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Estratégias: planejamento e representação política

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Brasília (16/08) - A importância de se atuar de forma estratégica foi destacada pelo presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, como ponto determinante para o desenvolvimento do movimento cooperativista durante o Congresso Paulista do Cooperativismo, nesta quinta-feira (15/8). “O planejamento estratégico é uma ferramenta fundamental para que possamos investir de maneira mais assertiva em ações que beneficiem as cooperativas paulistas”, disse o dirigente, se referindo tanto à atuação da Ocesp, como representante do setor no estado, quanto do Sescoop, na realização de atividades de formação, monitoramento e promoção social, e da Fescoop/SP – na representação sindical. A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader, participou do evento. 

Um dos objetivos do encontro era justamente concluir a reunião de sugestões para a definição do Planejamento Estratégico do Sistema Ocesp, além da apresentação de resultados já alcançados, refletidos, por exemplo, em números. As conquistas no meio legislativo, como a definição de marcos regulatórios importantes - entre os quais a sanção do novo Código Florestal brasileiro -, também foi ressaltada aos presentes.

Representação - Aliás, este foi outro foco debatido pelos participantes do Congresso, a maioria líderes de cooperativas - o papel estratégico da representação política. “Como movimento organizado, é essencial promovermos uma representação legítima, contando com parlamentares comprometidos com as bandeiras do nosso movimento”, disse Del Grande. 


Sobre essa questão, especificamente, a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB destaca: “temos atuado de forma totalmente alinhada, realizando um trabalho sistêmico e participativo, no sentido de garantir um ambiente favorável ao crescimento de todo o cooperativismo brasileiro. Esse é o nosso grande objetivo, e fazemos isso em todas as instâncias”.  


O tema foi abordado aos dirigentes paulistas pelo cientista político Paulo Kramer, que ministrou a palestra “Representação Política do Cooperativismo”. “ Ele disse que as cooperativas precisam decidir se querem ser pró-ativas e atuarem com o governo ou re-ativas, atuando no governo. “Para tomar essa decisão, elas precisam conhecer melhor o ambiente político, saber que o Executivo é nosso maior legislador e ter ciência de quem são nossos parlamentares”, afirmou.


Cenários - O economista e comentarista do Programa Manhattan Connection, da Globonews, Ricardo Amorim, encerrou a programação falando sobre o atual cenário econômico e político, destacando como as cooperativas podem criar oportunidades a partir dele.

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Cadastur apresenta novas regras

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Brasília (16/08) - A partir de agora, as cooperativas contarão com mais facilidades para fazer parte do Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) no Brasil, mas, para tanto, devem estar registradas nas unidades estaduais do Sistema OCB. O processo ficou menos burocrático com a nova portaria (nº 197) publicada recentemente pelo Ministério do Turismo, que traz as regras para inclusão no Cadastur, mas essa exigência foi mantida, reforçando a importância de um sistema organizado.

A relação, segundo a analista Técnica Econômica do Sistema OCB Carla Neri, funciona como uma referência para os tomadores de serviços e os próprios turistas. “O fato de a cooperativa ter seu nome incluído no Cadastur significa dizer que ela passou pelo crivo, pelas exigências do governo federal. E as flexibilidades oferecidas agora, com certeza, contribuirão para o crescimento do número de prestadores cadastrados”, ressalta Carla. 

A lista de documentos para se cadastrar guias turísticos, por exemplo, foi reduzida. Não será mais preciso apresentar o título de eleitor e o comprovante de regularidade com as obrigações eleitorais ou militares, neste caso para pessoas do sexo masculino. Não há, também, exigência de curso superior para os guias. Com as novas regras, eles podem ser técnicos, desde que o plano de curso da sua escola tenha sido aprovado pelo Ministério da Educação.

As cooperativas de turismo e lazer que utilizem veículos alugados também poderão se cadastrar, de acordo com a Portaria nº 197. Para isso, é necessário comprovar vínculo com o proprietário e observar as legislações já existentes nos órgãos reguladores de transporte. Antes, a abertura era apenas para as que tivessem veículos próprios. E os procedimentos para renovação do cadastro, a partir de agora, serão realizados a contar dos 90 dias do vencimento até o final deste período. A antiga portaria exigia que tudo fosse feito até 30 dias antes do vencimento.

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Sistema OCB cria Comitê Jurídico para fortalecer cooperativismo brasileiro

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Brasília (16/08) – As cooperativas brasileiras contarão com um apoio jurídico ainda mais forte a partir de agora. Foi criado, hoje, o Comitê Jurídico do Sistema OCB, composto por advogados das três instituições que compõem a Casa do Cooperativismo e, ainda, representantes das unidades estaduais. O comitê terá a missão de aprofundar discussões relevantes à defesa da estrutura, forma, doutrina e identidade jurídica do setor cooperativista.

Durante a abertura o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, enfatizou que a iniciativa marca uma nova fase no atendimento especializado às cooperativas. “Esse evento tem, entre outros objetivos, a função de criar um grupo de inteligência jurídica para o Sistema OCB. Um comitê como esse é de fundamental importância às atividades econômicas e políticas e, também, para trazer experiências das UE ao sistema nacional. Saber ouvir é uma virtude necessária para o crescimento de nossa instituição”, considerou o presidente.

A reunião conta, ainda, com a presença dos gestores das áreas jurídicas: Ana Paula Rodrigues (OCB), Paulo Roberto Chuery (Sescoop) e Junia Queiroz (CNCoop). Confira a opinião de alguns dos participantes:

INTERAÇÃO - “É imprescindível existir comitês como esse, que promovam a interação entre as partes integrantes do sistema, pois a cada dia nos é exigido mais preparo e alinhamento. Antes era um sistema de representação e hoje temos mais casas, como o Sescoop, a CNCoop e a própria OCB. O comitê tem esse papel de interação de caráter permanente e o melhor é que ainda podemos contar com a tecnologia que a informática oferece”. Odacir Klein – advogado, ex-ministro de Transportes e consultor jurídico do Sistema OCB

LACUNAS LEGAIS - “Existe, hoje, uma série de lacunas na interpretação da Lei Cooperativista (nº 5764/71) que nós precisamos discutir, como por exemplo, o sistema de delegação nas cooperativas singulares, o percentual de pessoa jurídica na cooperativa singular, questões de contribuições e a parte de regimes complementares: enfim, é uma série de assuntos. Nada melhor do que esse fórum para tratar disso tudo”.  Paulo Roberto Stöberl – advogado da OCEPAR

INTERCOOPERAÇÃO - “O mais importante de um evento como esse é o alinhamento de problemas e a busca de soluções conjuntas. A troca de experiência em nosso setor é fundamental. Conhecendo as demandas individuais, teremos condições de conhecer a grande realidade do nosso sistema”. Gilson Flores - advogado do Sistema OCESC

VISÃO SISTÊMICA - “É importante uma organização como a nossa trabalhar de forma sistêmica. Por isso, devemos ampliar nossa visão jurídica, como um todo, e trazer para o Sistema OCB nacional as situações que acontecem nas Bases (UEs). Além disso, devemos ter uma articulação jurídica de forma reflexiva e de reconhecimento mútuo, de que devemos aprender uns com os outros”. Ially Carmo Gomes - advogado do Sistema OCEB

ESTRATÉGISMO - “Um evento como esse traz um alinhamento institucional extremamente necessário, sobretudo, no Brasil - um país de tamanha dimensão territorial. Com esta iniciativa, buscaremos ter as mesmas linhas estratégicas de defesa, uniformizar discursos, entendimentos e teses a respeito das questões de interesse do Sistema”. [...] “Havendo alinhamento, poderemos diminuir as diferenças de procedimentos existentes entre os estados, ao tratarem de questões semelhantes”.
Paulo Gonçalves Vieira - coordenador jurídico da OCESP.

SOLUÇÕES - “A principal expectativa é que possamos identificar os pontos frágeis da parte jurídica e passemos a desenvolver estratégias para unir as unidades e buscar soluções. Muitas vezes outro estado já passou pelo mesmo problema que nós temos. Com isso, podemos aperfeiçoar o trabalho”. João Carlos da Rocha - advogado do Sistema OCB/AL

UNIFORMIDADE – “Complementando o que o advogado Carlos falou, essa aproximação nos permite construir teses jurídicas que possam ser utilizadas uniformemente e dessa forma permitir um sistema mais fortalecido”. Líbio Pimentel da Rocha - advogado do Sistema OCB/AL

AÇÃO SISTÊMICA – “Hoje poderemos promover debates, discussões e estipular ações mais coordenadas e padronizadas. Acima de tudo, de colocar opiniões, e ter a oportunidade de constituir posicionamentos mais consistentes a apresentar ao público externo”. André Fontinelli - advogado do OCB/CE

UNICIDADE - “Fico feliz em participar de um ciclo importante dentro do Sistema. Nos estados existem dificuldades, em razão das distâncias, de manter um relacionamento mais frequente com as outras unidades estaduais e com o nacional. Temos a dificuldade, inclusive, de mostrar aos cooperados a importância de sua própria cooperativa para ele e para o estado. Ter uma unificação é primordial para o crescimento de todos nós das unidades estaduais”. Marcos Paixão - advogado do Sistema OCB/RR

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Sistema OCB propõe emendas ao “Novo Marco Regulatório da Mineração”

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Brasília (16/08) – Um novo marco regulatório está prestes a movimentar a economia brasileira. Estamos falando da lei que tratará da mineração no País o que deve estimular o surgimento de cooperativas, além de fortalecer as organizações já existentes. O projeto de lei tramita, ainda, na Câmara dos Deputados, em Brasília, sendo apresentadas 372 emendas pelos Parlamentares. E o Sistema OCB não poderia ficar de fora dessa discussão política que visa à regulamentação da atividade.

Tanto que nesta quinta-feira (15/08), 13 representantes dos 10 estados que compõem o Conselho Consultivo do Ramo Mineral estiveram reunidos para discutir o resultado da análise dessas emendas e as prioridades para as cooperativas desse setor.

De acordo com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, os desdobramentos da reunião reforçam a necessidade de uma atuação sistêmica, com foco na organização da atividade e promoção das cooperativas do ramo mineral. “Esse marco regulatório é uma demanda antiga de todos os elos da cadeia produtiva da mineração brasileira. Sua aprovação é necessária para modernizar e adequar a atividade à legislação atual, que ainda é cheia de brechas e interpretações equivocadas”, considerou o superintendente, afirmando que a aprovação do “Projeto de Lei” representará um marco para o desenvolvimento e valorização das riquezas naturais geradas no País, beneficiando a nação brasileira.

Análise e resultados – Visando a resguardar as cooperativas e garantir a viabilidade nas adequações propostas, o Projeto de Lei e as emendas, que tramitam na Câmara, foram analisados pelo Sistema OCB, que identificou a importância da inserção de novas emendas – ou ajuste no texto original. “A intenção é evidenciar as características muito particulares das cooperativas da atividade mineral no Brasil e propor ações parlamentares que priorizem, pelo menos, o fundamental às elas”, explicou a analista técnica e econômica, Flávia Zerbinato. De acordo com a especialista, prioridades foram elencadas:

a)    Definição das garantias;
b)    Exclusão das cooperativas no pagamento das taxas que estão sendo fomentadas;
c)    Tratamento específico para o pagamento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), garantindo sobras para os associados;
d)    Ajustes nos prazos para prática sustentável da atividade;
e)    Regularização das Cooperativas junto a OCB.

Das 11 emendas desenvolvidas pelo Sistema OCB, três já foram apresentadas na Câmara. As outras 08 deverão ser inseridas na pauta após sensibilização que será realizada pelas gerências do Sistema OCB, junto ao relator do projeto do marco regulatório da mineração.

Um olhar sobre o setor

Números - Em dezembro de 2012, o Sistema Cooperativista contabilizou 76 cooperativas registradas, 84.855 associados e 216 empregados, com representatividade em 17 Unidades da Federação.

O que é? - Por definição, o ramo mineral é composto pelas cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.

Importância - Entendemos que a Mineração é de extrema importância para o crescimento do País, principalmente quando nos referimos às Atividades de Interesse Nacional voltada para a prática sustentável, sendo: Econômica, Social e Ambiental.

Associados - garimpeiros ou mineradores. Muitas vezes são pessoas que necessitam da gestão e organização da atividade para a sua prática legal, sendo os responsáveis pela criação, investimento, viabilização da atividade e tomada de decisão para o funcionamento da cooperativa. Sozinhos a organização da atividade é mais onerosa, podendo ser inviável.

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Reunião propõe ações para o ramo Infraestrutura

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Dirigentes da Cooperativa de Eletrificação Rural Cachoeiras – Itaboraí (Cerci) e da Cooperativa de Eletrificação Rural de Araruama (Ceral), cooperativas de eletrificação rural do Estado do Rio de Janeiro, reuniram-se no dia 14 de agosto com o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, na Cerci com o objetivo de promover a aproximação do Sistema e apresentar proposta de realização de fóruns permanentes para o ramo.
 
Também participaram do encontro o vice-presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Jorge Meneses, o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, o assessor jurídico da OCB/RJ, Abdul Nasser, o assessor da presidência, Luis Amaral, a analista de Desenvolvimento e Monitoramento do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Sabrina Oliveira, e o representante do Escritório do Cooperativismo/Centro Sul Fluminense, Silvio Camargo Bruno.
 
A infraestrutura é um dos ramos fortes no Estado e três cooperativas o compõem: Cerci, Ceral e Ceres (Cooperativa de Eletrificação Rural de Resende). Somadas, contabilizam mais de 25 mil cooperados. Devido a isto, o presidente Marcos Diaz afirmou que é importante pautar ações unificadas que visem o reconhecimento das cooperativas de eletrificação rural pelas instituições públicas. “As cooperativas são essenciais para as cidades do interior, pois levam energia elétrica para locais longínquos. Por isso, precisam se organizar e se tornar ainda mais respeitadas pelos órgãos reguladores. Promovemos, pela primeira vez, um encontro com os dirigentes. E desejamos que a realização dos fóruns permanentes possa contribuir de maneira contundente para o segmento”, comentou.
 
Abdul Nasser salientou a importância da intercooperação entre as instituições de eletrificação rural e a realização de fóruns para a categoria. Ele falou das conquistas alcançadas pelos fóruns em outras categorias, como o táxi - onde foi obtido junto ao Governo a isenção da taxa de PIS/Cofins e a legalização da categoria. “O fórum promove a troca de experiências entre dirigentes e técnicos das cooperativas. Nos ramos em que já acontecem, as reuniões têm dado excelentes resultados, inclusive promovendo ações em nível nacional. No ramo de infraestrutura temos a questão da permissão para atuar pela Aneel, que vem causando alguns problemas nas cooperativas. Por isso, é mais do necessário a união e a participação de todos”, comentou Abdul.
 
Dirigentes comentam - Os presidentes da Ceral e da Cerci afirmaram que o encontro foi positivo pois visa a promoção do resgate das instituições, proporcionando a valorização das cooperativas. “A questão da regulação é a nossa principal preocupação. Acredito que esta aproximação com o Sistema OCB/Sescoop-RJ e demais instituições de eletrificação rural, através dos fóruns permanentes, nos preparará para o mercado e a superar possíveis obstáculos”, disse o presidente da Cerci, José Carlos  de Souza Rocha, no comando da cooperativa há nove meses.
 
O presidente da Ceral, Sérgio Barreto, afirmou que é imprescindível a realização de fóruns para o ramo, pois permite a troca de vivências de profissionais de todos os setores. “Temos que exercer o cooperativismo em sua essência, que é através da ajuda mútua e responsabilidade. Através destes fóruns poderemos alcançar estes resultados”, declarou.
 
Ficou decidido, no final da reunião, um novo encontro em setembro na sede da Ceral. Lá, será mapeada a realidade das cooperativas de eletrificação rural e proposto um calendário para fóruns durante 2014.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: Valores cooperativistas em pauta

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Brasília (15/08) – Ele foi alfabetizado tarde, aos nove anos de idade. Nem por isso, deixou de ser um dos mais bem sucedidos e cultos líderes cooperativistas. O diretor de operações do Bancoob, Ênio Meinen – autor do livro “Cooperativismo de Crédito Ontem, Hoje e Amanhã” – proferiu uma divertida palestra motivacional para os gestores do Sistema OCB. O objetivo era um só: mostrar ao grupo o que se espera de um profissional que trabalha com o cooperativismo. Confira:

OPINIÃO - Vejo que os tempos mudaram. O Sistema evoluiu e hoje temos muitas repostas e proatividade. E quando se dá resposta, as pessoas começam a pedir mais, mais, mais. E se vocês estão sendo mais exigidos, é porque estão no caminho certo. 



 

VIRTUDES PROFISSIONAIS ESPERADAS DE GESTORES COOPERATIVISTAS



1- Honramos a confiança de milhões de associados que estão (geográfica e funcionalmente) distantes de nós;

2- Assumirmos que todos trabalhamos para o mesmo propósito, independente do CNPJ a que formalmente vinculados. Nosso lar é a Casa do Cooperativismo e nosso cliente é um só: as cooperativas;

 3- Somarmos e não dividirmos. Cooperarmos entre as equipes, sinergia que deve começar por nós;

 4- Buscarmos a máxima aproximação e sintonia com os gestores e as equipes das unidades estaduais;

 5- Fazermos mais com menos;

 6- Conquistarmos a preferência;

 

ATITUDES APRECIADAS NO MEIO COOPERATIVO



1- A humildade (saber escutar é fundamental)

2- O entusiasmo (contágio virtuoso)

3- A disponibilidade (servir, servir e servir...)

4- O respeito pelos colegas da base

5- A "conjugação dos verbos" na primeira pessoa do plural (cultural do nós/nosso)

6- A agilidade/tempestividade no tratamento das demandas (toda encomenda deve ser encarada como uma emergência)

7- A clareza e a precisão nas soluções (sem "enrolation"; Sempre a transparência e a verdade)

8- (Continuar dando) o bom exemplo acima de tudo



RELACIONAMENTO COM AS UNIDADES ESTADUAIS - “O patrão tem sempre razão. E nosso patrão são os cooperados. As Unidades Estaduais estão mais próximos do patrão do que a gente. E a gente tem de ter respeito pelas unidades estaduais”



OBJETIVO ESTRATÉGICO A SER PERSEGUIDO - Tornar prazeroso o pagamento da contribuição cooperativista e dos 2,5% sobre a folha dos salários.

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Sistema OCB trabalha estratégia de atuação para o ramo infraestrutura

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Brasília (15/08) - Características diferentes merecem um olhar diferente. É pensando nisso que o Sistema OCB busca uma aproximação com o Ministério de Minas e Energia (MME). A intenção é mostrar que as cooperativas do ramo de infraestrutura possuem peculiaridades que merecem ser levadas em consideração na hora da regulação, realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A discussão dessas estratégias foi o objetivo da reunião realizada nesta quarta-feira (14/08) entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral, Tânia Zanella, o analista técnico, Marco Olívio Morato, e os representantes da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Janio Vital Stefanello (presidente) e José Zordan (superintendente).

A reunião foi solicitada pelos representantes da Infracoop, que mostraram-se empenhados em validar a estratégia do Sistema OCB de se aproximar, cada vez mais, tanto do ministério quando da agência reguladora, objetivando evidenciar as diferenças existentes entre empresas mercantis e cooperativistas.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, comentou que o atual ambiente regulado reconhece a existência de cooperativas e, por isso, muitos avanços tem sido obtidos nas relações entre o setor e a Aneel, porém outras conquistas ainda são necessárias. “É isso que pretendemos evidenciar em nossa atuação. Se der certo, daremos início em estudos sistêmicos, entre Sistema OCB e MME com o objetivo de levantar essas características que nos diferenciam dos demais, para, então, propormos adequações na legislação”, comentou o presidente.

O analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato, disse que algumas das principais características dão-se em função da própria natureza das cooperativas de energia elétrica, por exemplo. “Para ter ideia, elas estão localizadas em zonas rurais, por isso, necessitam construir extensas redes de transmissão, ao passo que a demanda é reduzida. Isso encarece os custos operacionais da distribuição do insumo”, explicou Morato.

Além disso, outra característica das cooperativas do ramo de infraestrutura é a qualidade do atendimento prestado ao cooperado. Para o Sistema OCB, há uma proximidade muito grande entre quem fornece e quem consome. Isso faz com que as cooperativas, no quesito qualidade no atendimento, estejam à frente de outros atores do setor.

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ENTREVISTA: Fidelização é diferencial para cooperativa Agrária

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Brasília (14/08) - Maior produtora nacional de cevada, sétima empresa que mais cresceu no Brasil e uma das maiores cooperativas do Brasil. Assim é a Agrária, uma cooperativa com 62 anos de existência que melhorou as vidas de seus 550 cooperados, na região de Guarapuava, interior do Paraná. Seu diretor-presidente, Jorge Karl, foi eleito no início do ano uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio pela revista “Dinheiro Rural”.

Karl esteve hoje, em Brasília, para tratar de assuntos de interesse de seus cooperados. Antes de sair para uma audiência com representantes do governo – em companhia do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas –, ele falou com exclusividade ao Informativo sobre os motivos que fazem da Agrária uma campeã no quesito produtividade. 
 
Informativo: Qual é a sua avaliação sobre os resultados obtidos pela Agrária em 2012/2013?
Jorge Karl: Tivemos um crescimento muito bom nos últimos anos. Em 2012, a Agrária teve faturamento de R$ 2,1 bilhões. Estamos muito bem no mercado de malte, farinha, rações animais, farelo e óleo de soja. Ganhamos recentemente o prêmio “Produtividade da década” do Rally da Safra. Isso é resultado de uma somatória de fatores: são anos de cuidado com a produção, diversificando os culturas e produtividades. Acumulamos, então, uma década de crescimento da produtividade. Não foi um único ano bom. Estamos falando de dez anos de crescimento. Já a revista Exames Maiores e Melhores mostrou que somos a sétima empresa brasileira que mais cresceu no ano de 2012. Em resumo, a Agrária está bem. Mas está bem, porque nós investimos bastante na gestão profissional, no treinamento de pessoas, sempre atentos ao que acontece no mercado e no mundo. 
 
I: Quais são os planos para o futuro?
 
JK: Temos alguns planos de expansão. Estamos hoje começando a construção de uma indústria de beneficiamento de milho. Pensamos em fazer um terminal no porto, justamente para conseguir a atender melhor os mercados, pois dependemos bastante da importação e exportação.
 
I: Qual é o principal diferencial da Agrária?
 
JK: A Agrária é uma cooperativa de perfil diferente das demais. Temos um número reduzido de cooperados, são apenas 550. Mas são cooperados extremamente ativos em relação à cooperativa. Cooperados que têm 100% de suas atividades realizadas dentro da cooperativa. Significa dizer que os cooperados da Agrária compram e vendem 100% de sua produção dentro da cooperativa. O princípio da fidelidade é um diferencial muito forte da nossa cooperativa e um dos maiores exemplos disso no Brasil. Então os cooperados têm toda sua vida econômica dentro da cooperativa. Outro diferencial é que a Agrária também faz parte da vida pessoal desses cooperados. Nós fazemos mais do que fornecer insumos, recepção da produção e assistência. Nós fazemos mais do que isso: somos mantenedores de um colégio, de um hospital, de uma fundação cultural e de uma fundação de pesquisa agropecuária. Então, a atuação da Agrária ultrapassa as barreiras econômicas e entra também na área social. E isso melhora a vida dos cooperados. 
 
I: E como a Agrária consegue manter o seu grupo de cooperados tão unidos e fidelizados?
JK:  A Agrária foi fundada por imigrantes alemães, um grupo que permaneceu junto ao longo dos anos. E essa comunidade – por ser cultural, técnica e financeiramente homogênea – permaneceu unida, se fortalecendo e mantendo suas particularidades ao longo dos anos, crescendo fora dos centros urbanos.
 
I: Qual a importância – para a Agrária e para outras cooperativas brasileiras – da parceria com o Sistema OCB?   
 
JK: O cooperativismo agropecuário vive um momento muito bom de crescimento, especialmente no Paraná. A OCB evoluiu junto com isso e, às vezes, até tomou a dianteira dessa evolução. O Brasil é muito grande, então dá para entender que a OCB tem de abrigar todas as pessoas e todos os 13 ramos do cooperativismo em um único guarda-chuva. E essa representatividade está sendo bem cumprida. Nós, da base, temos muitas demandas e sempre encontramos apoio na OCB e na unidade estadual, que no nosso caso é a Ocepar. Nós primeiramente procuramos a Ocepar. Daí ela repassa, quando necessário, a demanda à OCB. E a organização tem um papel fundamental, enquanto representação política. Sempre existem questões pendentes ou que estão para serem deliberadas, em Brasília. Questões que afetam diretamente as cooperativas e precisam de um interlocutor na capital.
 
I: E como o Sistema OCB poderia ajudar melhor a base?
 
JK: É importantíssimo termos pessoas que conheçam o sistema cooperativista e que possam representar bem essas demandas da base aqui, em Brasília. Muitas vezes a OCB trata de questões que impactam fortemente os resultados das cooperativas. A própria lei cooperativista precisa ser acompanhada e tem pequenos decretos e medidas provisórias que podem nos colocar em situação muito difícil perante ao mercado. Nós precisamos que a OCB nos represente aqui, com pessoas muito focadas, preparadas e capacitadas. Na área tributária, por exemplo, precisamos de um acompanhamento de ponta. Não é qualquer amador que pode discutir Ato Cooperativo ou PIS/Cofins na exportação. É preciso ter conhecimento e capacitação para nos representar aqui. E o Sistema OCB tem feito isso muito bem.
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DIA C: Mobilização nas regiões norte e nordeste

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Brasília (14/08) – A preparação das ações sociais que marcarão o Dia de Cooperar – Dia C – estão movimentando o cotidiano de algumas cooperativas do “interiorzão” do Brasil. É o caso de 15 entidades do Ceará e outras 13 no Tocantins. De acordo com as unidades estaduais desses estados, uma série de grupos de trabalho foi formada para definir as ações a serem desenvolvidas em localidades onde uma cooperativa está presente.

 
As ações da campanha envolvem tudo aquilo que pode ser realizado tendo como princípio básico o voluntariado. Há cooperativas que reformam escolas, que aparelham postos médicos, que reflorestam áreas degradadas, doam cestas básicas, promovem cursos... outras, literalmente, pintam e bordam!
 
A intenção do Sistema OCB em realizar o Dia C é disseminar a ideia do exercício do voluntariado, não apenas num único dia, mas ao longo do ano. “Precisamos valorizar a cultura do bem, das boas ações. O Dia C é a data de culminância das realizações cooperativistas. Já está provado que as cooperativas melhoram a qualidade de vida das pessoas que vivem em seu entorno, então o Dia C surge para ser uma data-marco. Esse é o nosso principal diferencial: a permanência das ações voluntárias, realizadas por cooperados e seus familiares”, considerou a gerente de Promoção Social do Sistema OCB, Maria Eugênia Ruiz. 
 
No Ceará: Até agora, 15 cooperativas cearenses confirmaram sua participação nas ações do Dia C. Conheça-as: 
 
Coopen: Cooperativa de Enfermagem (Fortaleza)
Cocalqui: Cooperativa de calçados (Quixeramobim)
Cooperfan: Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar do Caminho de Assis (Maranguape)
Coottrece: Cooperativa de Transporte e Turismo do Estado do Ceará Ltda (Fortaleza)
Unidental: Cooperativa dos Dentistas do Estado do Ceará (Fortaleza)
Unimed Fortaleza
Cootraps: Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (Fortaleza)
Cooped: Cooperativa dos Pediatras do Estado do Ceará (Fortaleza)
Uniodonto Fortaleza 
Unimed Cariri: Cooperativa de Trabalho Médico (Juazeiro do Norte)
Unimed Centro Sul Ceará: Cooperativa de Trabalho Médico (Iguatu)
Unimed Ceará: Unimed Ceará Federação das Cooperativas do Estado do Ceará Ltda (Fortaleza)
Unimed Regional de Crateús: Cooperativa de Trabalho Médico (Crateús)
Unimed Sobral: Cooperativa de Trabalho Médico (Sobral)
Unimed Vale do Jaguaribe: Cooperativa de Trabalho Médico (Jaguaribe) 
 
No Tocantins: Na “terra do capim do dourado”, a mobilização cooperativista para está de vento em popa. Até agora, 13 cooperativas tocantinenses já confirmaram sua participação no Dia C. Elas estão localizadas em: Palmas (a capital), Paraíso do Tocantins, Araguaína, Formoso do Araguaia e Pedro Afonso. Dentre as ações a serem realizadas, estão: 
 
- Construção de galpão poliesportivo para a APAE de Pedro Afonso;
- Doações de alimentos, roupas, sapatos, livros e brinquedos;
- Doação de materiais pedagógicos para creche carente;
- Cinema infantil;
- Plantio de mudas de árvores nativas;
- Espaço saúde;
- Oficinas de reaproveitamento de leite, olericultura, energias alternativas;
- Gincanas cooperativas.
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Sistema OCB e Fecoerms avaliam impacto de Decreto do Ministério de Minas e Energia

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Brasília (14/08) – Preocupados com os desdobramentos Decreto nº 7891/13, estiveram na sede do Sistema OCB, em Brasília, os representantes da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Mato Grosso do Sul (Fecoerms), Jorge Luiz Soares Barbosa e Antonio Carlos Figueiredo. Eles se reuniram na tarde desta terça-feira (13/08), com o analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato.

O decreto limita a 30% o benefício de desconto que as cooperativas autorizadas recebem no ato da compra de energia elétrica que, depois, é distribuída aos seus cooperados. As autorizadas compram a energia gerada por outros agentes. É importante ressaltar que o decreto acima regulamenta a lei federal nº 12783/13. 
 
“Nós precisamos agir o mais rápido possível, tendo em vista que, no campo, não há como obter bons resultados sem energia elétrica. Ela é um insumo fundamental na hora de irrigar, colher e processar, por exemplo”, enfatizou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
 
Para o representante da Fecoerms, Jorge Luiz Soares Barbosa, só há três impactos possíveis neste cenário alterado pelo decreto e, os três, são negativos.
 
“Esse novo custo estabelecido no decreto, será repassado aos cooperados, fato que inviabiliza ou, no mínimo, diminui a competitividade das cooperativas no mercado. Não temos escolha. Corremos ainda outros dois graves riscos: o de termos de fechar a cooperativa ou o de perdermos os nossos ativos, porque os clientes vão procurar outro fornecedor mais em conta e, desta forma, levam consigo suas cotas-partes. Nesse caso, o fechamento da cooperativa também é iminente”, lamentou Barbosa, que também é presidente da Cergrand, uma das quatro cooperativas que compõem a Fecoerms.
 
Como resultado da reunião, o Sistema OCB estuda convocar as cooperativas autorizadas para uma reunião técnica de avaliação dos impactos do decreto sobre as tabelas de custos operacionais. Também deverá ser elaborado um documento com objetivo idêntico. “Esse estudo servirá para embasarmos a nossa argumentação junto ao Governo Federal, pois teremos em mãos um retrato real dos problemas causados pelo decreto a esse setor”, esclareceu o analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato. 
 
Ajuda – Para o representante da Fecoerms, Jorge Luiz Soares Barbosa, ter a ajuda do Sistema OCB na luta por condições melhores de operação é uma garantia de que as cooperativas autorizadas atingirão seu fim social: “levar energia elétrica às regiões não atendidas pelas concessionárias mercantis. Foi para isso que nascemos”, concluiu o cooperado.
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Cooperativismo de crédito é destaque na Globo News

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Brasília (14/08) – A força do cooperativismo de crédito na Europa e seu rápido crescimento no Brasil foram tema do programa “Globo News em Pauta”, no canal por assinatura Globo News, desta terça-feira (13/08). Em resposta a um telespectador, a jornalista e especialista em economia, Mara Luquet, explicou como funcionam as cooperativas de crédito, suas vantagens e como fazer para associar-se a uma delas.

A jornalista ressaltou que qualquer pessoa - independente do ramo profissional em que atua - pode ser um cooperado/cliente. Atualmente, existem 6,2 milhões de associados de cooperativas de crédito e 5 mil postos de atendimento em todo o Brasil. Veja no link a seguir porque é vantagem conhecer e associar-se a uma dessas instituições financeiras. Clique aqui

 
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Sistema OCB-PA e Secretaria de Turismo firmam Termo de Cooperação

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O Sistema OCB, no estado do Pará (OCB-PA) e o Governo Estadual, por meio da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção e da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), firmaram recentemente um Termo de Cooperação Técnica com objetivo de fomentar a criação de cooperativas de atividades turísticas. A assinatura do Termo ocorreu na sede do Sistema OCB/Sescoop-PA. Em seguida, foi realizada a oficina "Noções Básicas de Cooperativismo - Primeiras Lições", ministrada pelo gerente técnico da OCB-PA, Francisco Pessoa.

 
O evento teve como objetivo fazer o nivelamento entre o cooperativismo e o setor de turismo no estado e ainda discutiu ações de intercooperação visando ao desenvolvimento turístico na região. Também estiveram presentes representantes de Universidades que oferecem a graduação de Turismo no estado do Pará. A partir desta assinatura do Termo de Cooperação muitas outras ações e projetos estarão a caminho. O seminário foi apenas a primeira de uma série de atividades, que depois culminarão para o desenvolvimento de mecanismos que implementem e fomentem cada vez mais atividades de cooperativas turísticas. 
 
De acordo com Jamily Souza, que coordena na Setur o Núcleo de Planejamento e Articulação Técnica Institucional, a Secretaria de Turismo, pretende incentivar o cooperativismo no turismo, como estratégia para ampliar o leque de atrações turísticas no estado. Para o gerente técnico da OCB-PA, Francisco Pessoa, "o seminário serviu para nivelar a equipe da Secretaria de Turismo e iniciar o diálogo entre profissionais de turismo com a linguagem técnica do cooperativismo e também sensibilizar as universidades sobre a necessidade e importância desta grade, que é o cooperativismo no currículo, assim como, apontar um novo e potencial mercado de trabalho. Uma próxima atividade, por exemplo, será a realização de seminários em cada universidade".
 
Durante o evento, Francisco Pessoa explicou a missão da OCB-PA e do Sescoop-PA, e as atribuições da OCB-PA de garantir informações técnicas na criação de cooperativas, elaboração de estatuto e de ata, processo de constituição, assessoria jurídica e contábil, estudo de viabilidade e auxílio no plano de negócios. Na oportunidade, durante o Seminário, Ivan Saiki e Edson Matsuzaki, da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu, puderam apresentar o case de sucesso da Camta para todos os profissionais presentes do setor de turismo. (Ascom – Sistema OCB/PA)
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Encontro discute alternativas para o táxi em Cachoeiras de Macacu

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O diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, reuniu-se no dia 13 de agosto, em Cachoeiras de Macacu (RJ), com secretários municipais e profissionais do ramo Táxi. O objetivo do encontro foi fomentar a criação de uma cooperativa de táxi no município - que hoje possui cerca de 100 mil habitantes -, visando a organizar o sistema de táxis daquela cidade, que recebe muitas demandas, devido a empresas que estão sendo instaladas no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.

 
Também participaram da reunião o assessor jurídico da OCB/RJ, Abdul Nasser, o presidente do Conselho Regional de Taxistas do Estado do Rio de Janeiro (CRT/RJ), Severino Vicente de Lima, o chefe de gabinete de Cachoeiras de Itaboraí, José Tadeu Gonçalves, e o secretário municipal de segurança e ordem pública, Irland Coelho Alves.
 
O encontro foi iniciado pelo diretor Vinícius Mesquita, que explicou o trabalho realizado pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ e afirmou que é importante a organização da categoria para as demandas nos próximos anos. “Percebemos que inúmeras cooperativas do Rio de Janeiro estão atendendo empresas instaladas no Comperj. Enquanto isso, os profissionais acabam perdendo a oportunidade de trabalhar no atendimento a estas companhias”, disse.
 
O assessor jurídico Abdul Nasser falou das ações que estão sendo implementadas em todo o Estado, como os cursos de aperfeiçoamento, o apoio à criação do CRT/RJ, os estudos para a criação de uma Cooperativa de Crédito para a categoria e o sistema cooperativista de táxi. “Nossa proposta foi apresentar as opções de organização do segmento na cidade e prepará-los para possíveis obstáculos que estão por vir, como é o caso da obrigatoriedade de licitação no transporte. O táxi é um serviço privado de interesse público e precisamos trabalhar pelo serviço licenciado”, disse Abdul.
 
O presidente do CRT/RJ, Severino Vicente, salientou o fato de a categoria se preparar melhor. “A organização é primordial nos tempos atuais. Com o Comperj, esta é a chance dos taxistas da cidade se organizarem e colherem os frutos mais adiante. E o Sistema OCB/Sescoop-RJ está à disposição para ajudar a promover esta melhora”, afirmou.
 
A criação de oportunidades com a chegada dos novos empreendimentos no Comperj também foi citado pelo secretário Irland Coelho. Ele também acredita que este é um momento de união e profissionalização da categoria na cidade. “Há alguns anos, com a entrada de uma empresa de bebidas, os taxistas sofreram com a falta de organização e excesso de demanda. Como resultado, cooperativas de outras cidades vieram trabalhar aqui. Por isso, com a chegada do Comperj, a prefeitura, junto com o Sistema OCB/Sescoop-RJ buscam formas para a organizar o segmento”, comentou.
 
Ao final do encontro, foi proposta a criação de uma comissão para que sejam discutidas as ações para a categoria na cidade. (Ascom – Sistema OCB/RJ)
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Cooperativas centrais de crédito reúnem-se com presidente do Sistema OCB

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Brasília (13/08) - Definição de estratégias! Com esse foco, representantes de cooperativas Centrais de crédito estiveram reunidos com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, na sala de reuniões do Sistema OCB, em Brasília-DF.
 
Esse foi o primeiro encontro com os representantes das cooperativas centrais sem vinculação com as Confederações – entidades de segundo nível do cooperativismo de crédito –, desde a resolução nº 4150, do Conselho Monetário Nacional, que instituiu as diretrizes básicas para a criação do Fundo Garantidor de Créditos das Cooperativas (FGCoop).
 
“Estabelecer uma relação cada vez mais próxima, dialogando com essas cooperativas, é fundamental para o Sistema OCB", comentou o presidente. "Queremos esse alinhamento entre a unidade nacional, as singulares, as centrais e as confederações e o Banco Central para podermos consolidar nosso papel de fomentador do desenvolvimento do cooperativismo no Brasil”.
 
O encontro de hoje foi conduzido pelo diretor da OCB e responsável pelo ramo crédito, Celso Ramos Régis, que elogiou a receptividade das centrais ao FGCoop e aos projetos que visam ao fortalecimento do setor Também estiveram presentes os representantes da Federalcred, da Credisis, da Uniprime e da Cedred. O representante das Centrais e membro do Grupo Técnico do Ceco, Ivo Bracht, também participou da reunião.

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UNIDADE NACIONAL: Motivação sistêmica

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Brasília (13/08) - A equipe de gestores do Sistema OCB continua reunida, em Brasília, para definir os projetos prioritários para o segundo semestre de 2013. Hoje, as áreas meio das três organizações que compõem o Sistema apresentarão os resultados alcançados no primeiro semestre do ano e decidirão os rumos a seguir nos próximos cinco meses. 

 
Na opinião do superintendente da OCB, Renato Nobile, a motivação é a palavra de ordem na Casa do Cooperativismo. "Todos os nossos gestores estão empenhados e felizes com os desafios que têm recebido da nossa diretoria e das unidades estaduais", informa. "Vejo cada um deles –  a sua maneira – se aproximando cada vez mais da base e trazendo para o nacional projetos, sistemas e programas criados por nossas cooperativas e pelas unidades estaduais É o caso do Dia C, que nasceu em Minas, e também do projeto-piloto do EAD, realizado em parceria com a Fundação Unimed".
 
Na tarde de ontem, as áreas finalísticas de Sescoop, OCB e CNCoop apresentaram seus resultados e desafios. As áreas de monitoramento, promoção social e formação do Sescoop mostraram-se atentas a nova visão sistêmica, apresentando um modelo de atuação mais moderno e estratégico. Desde a reorganização da Casa, as atividades destas áreas integram diretamente nos projetos estratégicos da outra. "Nós optamos por trabalhar sempre juntas, de forma sinérgica, para fortalecer cada vez mais as cooperativas brasileiras", explica Susan Miyashita, gerente de monitoramento e desenvolvimento das cooperativas. "O sucesso de cada área do Sescoop será o sucesso da outras e também de todo o Sistema OCB". 


Números - As áreas finalísticas da OCB também apresentaram seus resultados na tarde de ontem. A Gerência Técnica elencou os resultados e os projetos realizados por ramo do cooperativismo em 2013. Existe uma forte expectativa do coordenador do ramo agropecuário, Paulo César do Nascimento, em relação à criação do Índice de Confiança do Agronegócio, indicador elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com o apoio  da OCB.  "Esse índice tem um grande potencial de divulgação junto à imprensa e promete fortalecer o nome da OCB em todo o Brasil", pondera. Outra conquista importante será a aprovação do projeto de transferência de tecnologias entre a OCB e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
 
Já a Gerência de Relações Institucionais (Gerin) – que nos primeiros seis meses do ano acompanhou a tramitação de 15 medidas provisórias e 502 projetos de lei – destacou uma conquista importante: a geração de uma economia anual de R$ 700 milhões às cooperativas do ramo transporte, graças à atuação na MPV 582/2012, que reduz o Imposto de Renda devido pelo prestador autônomo de transporte de carga e transformou-se na Lei no  12.794/2013.
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Pedágio é problema no Paraná, avaliam cooperativistas

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As altas taxas de pedágio cobradas pelas concessionárias que operam nas estradas paranaenses aumentam os custos para o setor produtivo, comprometem a competitividade do País e não estão sendo revertidas nas melhorias previstas nos contratos.

 
Essa é a opinião de presidentes de cooperativas agropecuárias do Paraná que também são diretores do Sistema Ocepar. Eles estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (12/08) na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR) e, também, são contra a renovação dos contratos.
 
Em 1997, seis concessionárias venceram a licitação feita no Paraná para a exploração de 2,5 mil km de rodovias. Os contratos começaram a vigorar em 2008, quando ocorreu o início da cobrança do pedágio, e vencem em 2022, ou seja, daqui a nove anos. Entre 1998 e 2012, as concessionárias arrecadaram R$ 10,5 bilhões com a cobrança do pedágio. De acordo com levantamento feito pela Ocepar, o pedágio causa um impacto de 20% a 30% no preço do frete.
 
Falta de contrapartida - O presidente da Confepar Agro-Industrial Cooperativa, Renato José Beleze, diz que o custo elevado do pedágio do Paraná encarece a produção agropecuária e não traz benefícios ao setor produtivo. “Em alguns trechos, as concessionárias pegaram um asfalto que já estava pronto e estão cobrando pedágio, sem oferecer uma contrapartida, ou seja, sem benefícios para a sociedade em termos de construção de novas pistas. Então, isto acaba encarecendo o nosso produto”, avalia.
 
Por este motivo, ele se coloca contra a renovação dos contratos do Estado com as concessionárias. “Não pode haver renovação, afinal, passaram-se todos esses anos e as obras necessárias não foram feitas. Portanto, tem que abrir espaço para novas empresas e ver quem tem condições de, primeiramente, duplicar os trechos que são emergenciais”, disse.
 
Em sua opinião, projetos como a duplicação do Anel de Integração, bem como do trecho Londrina/Ponta Grossa, além da construção de desvios visando tirar o fluxo intenso e pesado de veículos de dentro das cidades, são obras que precisam ser executadas com urgência no Paraná.
 
Diferenciação - “O pedágio representa um custo muito alto no transporte da produção. Cada aumento da tarifa do pedágio reflete no custo de transporte e, consequentemente, tira a lucratividade do nosso produtor”, afirmou o presidente da Cooperativa Copagril, Ricardo Chapla. Ele acredita que o setor agropecuário poderia ter uma tarifa diferenciada pela quantidade transportada por meio das rodovias.
 
“Deveria ser discutida uma tarifação diferenciada em relação ao outros produtos, especialmente para os cereais e outros produtos alimentício porque, no final, esse custo tem grande repercussão em toda a cadeia produtiva”, acrescentou. Em relação aos contratos com as concessionárias, Chapla acredita que os que estão em vigor devem, primeiramente, ser encerrados.
 
“Não faltam tantos anos para o encerramento dos atuais contratos e talvez o ideal seria não renova-los e, sim, esperar que eles cheguem ao final do prazo. Após isso, fazer um planejamento onde a negociação com as futuras concessionárias seja bem mais favorável para todos e que as obras necessárias sejam realmente realizadas”, acrescentou. “A duplicação das principais rodovias que cortam o Paraná é algo muito necessário e urgente. Se nós compararmos com outros países no mundo, nós estamos muito atrasados nesse aspecto”, completou.
 
Apagão logístico - Para o presidente da Cooperativa Batavo, Renato Greindanus, é necessária uma profunda avaliação sobre a situação dos atuais contratos, quais são os serviços inclusos e as obras previstas, para que se possa entender de fato o que foi tratado com as concessionárias.
 
“Você tem que saber em que terreno está pisado em relação a isso para que se possa dar continuidade a uma eventual negociação. Em termos de uma ampliação dos contratos de concessão, acho que deve ser analisada de forma extremamente criteriosa e, primeiramente, entender de fato o que está acontecendo”, afirmou.
 
“A gente percebe que este apagão logístico acontece em todas as áreas e o sistema de transporte, por meio de rodovias, vive esse mesmo problema, com aumento muito grande do tráfego de veículos. Com isso, as concessionárias aumentaram em muito o seu faturamento e o serviço que hoje elas prestam, cobrando esse pedágio, não está sendo de alguma forma colocado à disposição da população, com novos investimentos nos trechos dados para elas explorarem”, acrescentou. “Isso aumenta o nosso custo de produção porque, afinal de contas, toda a produção acaba sendo escoada via rodovia. Logicamente que não é só devido ao pedágio, mas ele influencia muito no custo de transporte”, disse.
 
Cooperado - O presidente da Cooperativa Integrada, Carlos Murate, lembra que o preço alto do pedágio do Paraná impacta não apenas no custo de produção das cooperativas agroindustriais, mas também na ponta, ou seja, no cooperado. “A cooperativa é uma prestadora de serviço, então, o valor do pedágio vai impactar diretamente no custo de produção dos nossos cooperados”, explica. Segundo ele, quando os Estados foram autorizados a promover a concessão das estradas, esperava-se que haveria uma melhora significativa na infraestrutura das rodovias, o que acabou não se concretizando.
 
“A Cooperativa Integrada é de Londrina e para que seus produtos cheguem ao Porto de Paranaguá é preciso passar por várias praças de pedágio.  Mas também é preciso enfrentar várias rodovias perigosas, cheias de curvas, o que mostra que até hoje nada aconteceu em termos de melhoria. Gostaríamos de saber para que fim, ou seja, aonde foi parar os recursos que foram cobrados de todos nós produtores em todos esses anos de pedágio? É bastante decepcionante. A realidade é que as rodovias não melhoraram, não foram duplicadas, e continuamos pagando um valor absurdo de tarifa”, ressalta Murate.
 
Herança– O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, também concorda com a ideia de que a população paranaense hoje paga caro por um serviço que deixa a desejar. “O projeto inicial previa duplicações e obras de infraestrutura, inclusive, nas entradas das cidades. Mas houve um período conturbado no governo anterior, com muitas ações contra o pedágio e, por conta disso, atrasou o cronograma das obras. Hoje estamos pagando caro por um serviço que não traz benefícios, com exceção de pequenas obras. Os grandes projetos não saíram do papel. A via que liga Campo Mourão e Maringá, por exemplo, era para estar pronta em 2008. Já estamos em 2013, e nada foi feito. Isto preocupa, porque o dinheiro foi arrecadado”, comenta.
 
Custo elevado – Enquanto isso, resta arcar com os custos do pedágio. No caso da Coamo, maior cooperativa agropecuária da América Latina, essa conta não sai barato. “Temos uma frota de 650 caminhões e carretas, e mais ou menos este mesmo número de carros pequenos. Por conta disso, pagamos em 2012, R$ 40 milhões em pedágio, somente com a nossa frota. No entanto, recebemos em nossos postos em torno de 6 milhões de toneladas em produtos, sendo que uma parte é transportada  por nós e outra por transportadora, que também paga pedágio.
 
Então, o custo do pedágio para transportar os produtos Coamo é muito elevado”, avalia Gallassini. Segundo ele, quando o serviço prestado é bom, a população não tem o que reclamar, mas no caso do pedágio do Paraná, deixou-se de cumprir a grande meta que era a duplicação das vias, principalmente do Anel de Integração. “Se isto acontecesse, teríamos um custo elevado, mas teríamos muitos benefícios. Estamos vendo uma movimentação do governo junto às concessionárias, no sentido de fazer uma nova negociação. Esperamos que de fato negociem e que os preços tenham uma redução naquilo que for possível”, afirma.
 
Solução - Na opinião do presidente da C.Vale, Alfredo Lang, há importantes obras que há anos vem sendo deixadas de ser realizadas nas rodovias paranaenses pelas empresas concessionárias, como resultado de renegociações feitas com o intuito de promover um desconto ou reduzir o aumento da tarifa. Para ele, esse quadro deve ser solucionado de forma efetiva. “Temos que encarar de uma vez por todas essa situação, melhorar realmente a qualidade das estradas e, dentro de uma análise do valor do pedágio, chegar a um reajuste justo e correto para ambos os lados, ou seja, para o setor produtivo e para a concessionária. O pedágio não deve ser utilizado como grande fonte de lucratividade. Sim, as empresas devem ganhar, e tem direito de ganhar, mas não fazer disso uma extorsão junto ao usuário”, afirmou.
 
Duplicação – “As obras de duplicação deveriam ser feitas em trechos críticos por onde há maior escoamento da produção e de trânsito, congestionamentos mais frequentes e que representam maio risco para os motoristas. A BR 277 é uma rodovia vital nesse sentido, por onde grande parte da nossa produção”, disse. “Nós temos que enfrentar esses problemas e não ficar mais postergando”, frisou. (Fonte: Ascom OCEPAR)
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DIA C: Blog do programa já está no ar

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Brasília (12/08) – A solidariedade cooperativista ganhou mais um aliado esta semana. Estamos falando da rede mundial dos computadores, que agora servirá de ferramenta de estímulo à mobilização nacional do Dia de Cooperar, ou simplesmente "Dia C". O evento, que será realizado no próximo dia 14 de setembro, simultaneamente em seis estados brasileiros (MT, MS, CE, MG, TO e RN) tem potencial para mobilizar meio milhão de brasileiros que, juntos, realizarão campanhas de doação de sangue, consultas médicas gratuitas, ações de sustentabilidade e uma série de outros serviços voluntários. Objetivo? Mobilizar as cooperativas brasileiras para, juntas, construírem um mundo melhor.
 
O Dia C pretende ser, em alguns anos, a maior campanha de voluntariado do Brasil. Para isso, conta com a ajuda das cooperativas que serão os grandes atores da mobilização, realizando atividades sociais diversas, o que resultará no resgate da cidadania das pessoas que vivem no entorno dessas empresas cooperadas.
 
O blog foi desenvolvido observando os mais criteriosos processos de interface do usuário, primando pela intuição na hora de navegar. A página reúne informações sobre a história do Dia C e notícias relacionadas aos temas.
 
Além disso, com a finalidade de auxiliar as cooperativas e unidades estaduais na execução de suas atividades sociais, a Gerência de Promoção do Sistema OCB disponibilizou todas as artes dos materiais gráficos e promocionais (bonés, camisetas, cartilhas, folders, flyers e etc) e, também um conjunto de informações e dicas de suporte aos assessores de imprensa. A intenção é potencializar a divulgação das ações do Dia C. 
 
SERVIÇO
Acesse o blog do Dia C no endereço: www.brasilcooperativo.coop.br/diac.
 

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REPRESENTAÇÃO: Sistema OCB ganha assento em Câmara de Estudos sobre o transporte rodoviário de cargas

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Brasília (12/08) - Mais uma ótima notícia para as cooperativas do ramo transporte. O governo federal criou no final de julho a Câmara de Estudos sobre o Transporte Rodoviário de Cargas no âmbito do Ministério dos Transportes. O Sistema OCB é uma das entidades indicadas, na portaria, a compor o grupo, ao lado de parceiros importantes (veja no box).
 
A Câmara terá a função de fomentar a discussão relativa ao transporte rodoviário de cargas além, é claro, de oferecer sugestões e medidas que regulamentem e melhorem a atividade no setor.
 
Representando as cooperativas brasileiras estão: os membros do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, Abel Moreira Paré e João Gogola Neto, além do analista técnico da OCB, Tiago de Barros Freitas.
 
Para Abel Paré, coordenador nacional do ramo transporte no Sistema OCB, a criação do grupo e a indicação do Sistema como membro fixo, são resultados dos esforços das cooperativas no sentido de garantir voz no processo de discussão das melhorias do setor. “Consideramos o estudo técnico de extrema importância para o setor de transporte rodoviário de cargas, especialmente com a participação de todos os seus representantes. Nós buscaremos contemplar as reais necessidades dos atores, afim de garantir a transparência do processo regulatório no Brasil”, enfatizou Paré.
 
Uma das principais bandeiras a serem defendidas pelo Sistema OCB diz respeito à alteração de alguns itens da Lei nº 11.442/07 que regulamenta o transporte rodoviário de cargas no País. Um dos maiores problemas é que essa lei não traz segurança jurídica às cooperativas.
 
Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, se as propostas de alteração da lei forem consideradas pelo Governo Federal, tanto cooperativas quanto cooperados terão mais estabilidade jurídica. “Atualmente, a Lei nº 11.442/2007 não prevê explicitamente a categoria de cooperativas de transporte, o que fragiliza e gera insegurança em nossa categoria econômica. O objetivo desta preposição é o de trazer a segurança efetiva ao segmento de cooperativas de transporte de cargas”, enfatizou Renato Nobile.
 
1ª Reunião - A primeira reunião da Câmara de Estudos sobre o Transporte Rodoviário de Cargas foi realizada na última sexta-feira, dia 9/08. Da pauta, constaram o papel de cada um dos membros, a definição do cronograma de trabalho e os alinhamentos gerais entre as instituições.
 
Uma das definições obtidas é que, na véspera das reuniões ordinárias da Câmara, ocorrerá uma reunião técnica, cujo objetivo será o levantamento de dados e o oferecimento de suporte técnico aos membros da Câmara, que terá um caráter mais político do que executivo.
 
Na primeira reunião também foi definida a metodologia de trabalho do grupo e revisados os principais temas da pauta que inclui as leis nº 11.442/07 e 12.619/11 e, ainda, as resoluções da ANTT: nº 3.056/09 e 3.658/11.
 
2ª reunião – De acordo com os representantes da OCB, a próxima reunião da Câmara ficou pré-agendada para dia 4 de setembro. Os assuntos a serem tratados ainda estão sendo analisados pelos membros da Câmara.

 

 
Composição da Câmara de Estudos sobre o transporte Rodoviário de Cargas
 
 
- Ministério dos Transportes;
- Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
- Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT);
- Confederação Nacional dos Transportes (CNT);
- Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB);
- Federações dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas.
 
A Câmara foi lançada oficialmente no dia 25 de julho, por meio da portaria n. 105/13, divulgada no Diário Oficial da União.
 
Fonte: Portaria nº 105/13 - Ministério dos Transportes

 

    

 

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PLANO ESTRATÉGICO: Gestores do Sistema OCB se reúnem para definir prioridades do segundo semestre

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Brasília (12/08) - Os gestores do Sistema OCB estão reunidos e muito concentrados nas discussões do planejamento estratégico para o próximo semestre. A reunião – que começou hoje e deve terminar amanhã – está sendo liderada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile.
 
“Estamos em um momento importante e muito rico das nossas casas. Nós prezamos muito pelo fortalecimento da visão sistêmica”, destacou Nobile, durante a abertura das atividades. Os dois dias serão dedicados a alinhar as prioridades de cada gerência, levando em conta o planejamento estratégico aprovado pelo Fórum Nacional de Presidentes, Superintendentes e Dirigente do Sistema OCB, que ocorreu no mês passado, em Brasília-DF.

As ações a serem priorizadas pelo Sistema OCB tem como foco uma aproximação cada vez maior com as cooperativas brasileiras e às unidades estaduais. “Queremos atender aos anseios e às necessidades da pessoa mais importante do movimento: o cooperado”,  resumiu o superintendente da instituição.
 
Participam do encontro, 22 gestores da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). O evento ocorre no hotel Nobile Suítes Monumental, em Brasília-DF. 
 
Prioridades – Austeridade no controle dos gastos e agilidade em atender às demandas das cooperativas foram citadas pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella, como prioridades. Além disso, ela destacou a importância de os gestores estarem atentos às tendências de mercado, ao cenário político e à conjuntura econômica, para a tomada de decisões.
 
Karla Oliveira, gerente geral do Sescoop, citou a importância de se dar  atenção aos objetivos apresentados nos fóruns de superintendentes e no planejamento estratégico desenhado pelos superintendentes. “Necessitamos de soluções simples que gerem valor e resultado à base e, por isso, esse encontro entre gestores facilitará o alinhamento, a distribuição de tarefas  e o compartilhamento de  responsabilidades”, afirma a gestora.

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Compras institucionais: nova modalidade foi apresentada durante encontro da Agricultura Familiar

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Brasília, 9/8/2013 – Com o objetivo de apresentar as compras institucionais como instrumento para a inclusão produtiva da agricultura familiar, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promoveu ontem o Encontro dos Empreendimentos da Agricultura Familiar. A programação do evento incluiu a apresentação de oportunidades de comercialização dos produtos da agricultura familiar abertas pela nova modalidade do Programa de Aquisições de Alimentos (PAA): a modalidade Compras Institucionais.

De acordo com o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, que acompanhou o Encontro, esta modalidade permite que estados, municípios e outros órgãos da União adquiram alimentos, com recursos próprios e por dispensa de licitação, diretamente dos agricultores familiares. “A exigência é que os mesmos possuam a Declaração de Aptidão ao Pronaf – que é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – e o limite é de até 8 mil reais por unidade familiar”, explica.

Hoje, o MDS possui duas grandes ações que demandam aquisições de alimentos: a Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Específicos (Cestas) e o Projeto Brasil Orgânico e Sustentável – que prevê a aquisição de alimentos a serem doados aos voluntários da Copa do Mundo 2014. De acordo com o Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do ministério, Arnoldo de Campos, são adquiridas por ano cerca de 24 toneladas de alimentos que são distribuídos a aproximadamente 400 mil famílias indígenas, acampadas, quilombolas, pescadoras artesanais, comunidades de terreiro e atingidas por barragens em todo território nacional. “A previsão orçamentária para o biênio 2013/2014 é de que 140 milhões de reais serão investidos diretamente na aquisição de alimentos”, garante Campos.
 

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