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“Faremos esta missão à Índia com um grupo de cooperativas brasileiras para trazer experiências. Eles demonstraram interesse pelo nosso modelo de cooperativismo de crédito e pela nossa produção de leite, pois querem aprimorar seus processos produtivos. Por outro lado, queremos saber mais sobre as tecnologias agrícolas implementadas por eles. É uma grande feira e teremos imenso prazer em conhecer e prospectar oportunidades de negócios e investimentos conjuntos.”
A declaração do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é em referência ao convite feito, na quinta-feira (19), pelo Ministro da Agricultura da Índia Parshottam Rupala para participar da feira de produtos lácteos que será realizada entre os dias 12 e 15 de setembro, no país. O ministro esteve acompanhado pelo embaixador no Brasil Suresh Reddy e sua comitiva.
No encontro, eles também trataram sobre as oportunidades de exportação de produtos das cooperativas brasileiras. “A Índia é um polo de desenvolvimento para tecnologias direcionadas à produção agrícola e, nós temos interesse na melhoria de nosso plantio”, considerou o presidente Márcio.
O ministro agradeceu a recepção e frisou que o trabalho do Sistema OCB é referência para as cooperativas em outros países. Ele também anunciou que, na próxima semana, serão divulgados os acordos de cooperação técnica e de inserção firmados entre os ministérios da Agricultura dos dois países, além de solidificar a cooperação entre as nações na Assembleia Cooperativa Internacional (ACI).
Historicamente, a OCB tem bom relacionamento com a Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores da Índia (IFFCO), considerada a maior no segmento no mundo. A intenção destes encontros é estreitar ainda mais os laços entre os países, especialmente, no que tange a importação de tecnologias e fertilizantes, bem como a exportação de produtos com a abertura de mercados.
Atualmente, o Brasil também busca firmar parcerias com a Amul, considerada a maior cooperativa de laticínios da índia, que conta com 3,6 milhões de cooperados.
O adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo no âmbito da Reforma Tributária foi tema de conversa entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quarta-feira (11). O tema está no escopo do texto da Reforma Tributária (PEC 110/2019), em análise, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Márcio solicitou ao ministro apoio da base do governo ao dispositivo.
“Este é um pleito antigo do setor e busca evitar que as cooperativas tenham uma tributação não condizente com o modelo de negócios cooperativo. Sem o dispositivo, nossos cooperados e cooperativas continuarão correndo o risco de serem tributados de forma equivocada”, explicou Márcio.
A superintendente do Sistema, Tânia Zanella, participou da reunião e citou a necessidade da sanção do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/2022, que autoriza o crédito suplementar de mais de R$ 800 milhões ao crédito rural, além de algumas das propostas do sistema cooperativista ao Plano Safra. Foi discutida ainda a viabilidade da atuação das cooperativas no mercado de seguros.
Com o objetivo de integração, harmonização de interesses e a transparência entre os agentes envolvidos no transporte rodoviário de cargas, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou, na quarta-feira (18), o Encontro de Articulação Setorial sobre Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), na sede da entidade em Brasília (DF), com a presença de representantes do Sistema OCB, Confederação Nacional das Cooperativas de Transporte de Cargas e Passageiros (CNTCoop), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI) e outra entidades ligadas ao setor.
As novas alterações da tabela de preço do piso mínimo de frete do transporte rodoviários de cargas publicados recentemente por meio da Medida Provisória 1.117/20022 esteve entre os principais temas tratados. Outro ponto abordado foi o processo de publicação da nova resolução que regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (RNTRC). Uma das principais ações atrelada a nova resolução é a revalidação do registro que tem previsão para entrar em vigor no início de 2023.
Também foi apresentado o processo operacional adotado pela Superintendência de Fiscalização da ANTT para inspeção das ações do transportador rodoviário de cargas. O coordenador do conselho consultivo do Sistema OCB e presidente da CNTCoop, Evaldo Matos, destacou que esse tema é prioritário para as cooperativas de transporte que em diversas ocasiões enfrentam problemas com interpretações equivocadas e não recebimento de autos de infração.
O encontro contou ainda com a participação dos representantes do Ministério da Infraestrutura Felipe Queiroz, Secretário Nacional de Transportes Terrestres, e Daniel de Castro, coordenador-geral de Gestão e Transportes Rodoviários de Cargas, além dos técnicos da ANTT Cristiano Della Giustina, superintendente do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (SUROC/ANTT); José Aires do Amaral, gerente de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (GERAR/SUROC); Claude Ribeiro, gerente de Regulação do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (GERET/SUROC); e André Buss, gerente de Processamento de Autos de Infração e Apoio às Jaris, da Superintendência de Fiscalização (GEAUT/SUFIS).
A ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (MS) afirmou ontem (10) que o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/2022 deve ser sancionado ainda nesta semana. A informação foi dada durante a reunião-almoço organizada pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e que contou com a participação de representantes do Sistema OCB. O projeto suplementa verbas do Orçamento da União para destinar R$ 868,5 milhões para a reabertura de linhas de crédito do Plano Safra 2021/2022 suspensas desde fevereiro deste ano.
A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 28 de abril e aguarda a sanção presidencial para entrar em vigor. Segundo Tereza Cristina, a redação final já está pronta no Ministério da Economia. “Essa notícia nos traz a certeza de que mais um árduo trabalho foi concluído. Essa é uma vitória de toda a bancada que lutou pela aprovação e tem trabalhado de forma contínua para o sucesso do agro brasileiro e do desenvolvimento do país”, ressaltou.
Com a suplementação, financiamentos de custeio agropecuário como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e outros de comercialização de produtos e investimento rural e agroindustrial estarão novamente acessíveis aos produtores. Para o deputado Domingos Sávio (MG), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e da Comissão Mista de Orçamento (CMO), a medida é fundamental para o agro brasileiro. “Ela dá condições de trabalho ao produtor e impacta na produção de alimentos do país”, destacou.
Pauta no Senado
A reunião-almoço abordou também a pauta prioritária do agro no Senado e o alinhamento necessário para destravar a tramitação nas comissões permanentes. Entre os temas discutidos, o Sistema OCB defendeu a inclusão do Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/20, que moderniza a legislação das cooperativas de crédito (LC 130/2009).
“O aprimoramento das regras de governança e a ampliação dos produtos e serviços ofertados pelo cooperativismo de crédito previstos na proposta vai fortalecer o setor e, em consequência, contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país”, explicou a gerente de Relações Institucionais da entidade, Clara Maffia.
O senador Zequinha Marinho (PA), também membro da Frencoop, informou que pretende marcar reunião com o presidente do Senado para agilizar as pautas na Casa. “O compromisso do Rodrigo Pacheco com o agro brasileiro é notório e já deixou isso de forma clara. O que precisamos é cobrar, principalmente, nas questões das relatorias para fazer as pautas andarem”.
Queijo muçarela
O Sistema OCB defendeu ainda a continuidade da mobilização das entidades representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados (CSLEI), do Ministério da Agricultura, para rever a Resolução 317/22, do Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), que, entre outras medidas, reduziu de 28% para zero a alíquota de importação do queijo muçarela.
A Câmara setorial sustenta que reduzir a alíquota a 0% com o intuito de atacar a alta da inflação não trará o efeito desejado e que a medida causa risco a sustentabilidade da produção de leite no país, já que a importação poderá ampliar o desestímulo decorrente do alto custo de produção, dos problemas climáticos na Região Sul (seca) e Sudeste (excesso de chuvas) e do baixo poder aquisitivo do consumidor.
Licenciamento ambiental
Por fim, o consultor do Sistema OCB e coordenador da Comissão Ambiental do Instituto Pensar Agro (IPA), Leonardo Papp, apresentou o contexto político e os próximos passos necessários para a aprovação no Senado do Projeto de Lei (PL) 2.159/21, que atualiza as regras gerais para o licenciamento ambiental. Segundo ele, a medida é fundamental para conciliar a produção e a proteção ambiental, tendo em vista a melhoria do ambiente de negócios e o destravamento de obras para o fortalecimento da logística e da infraestrutura do país.
A divulgação da criação de um mercado regulado de carbono no Brasil, feita pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, nessa quinta-feira (18), foi comemorada pelo Sistema OCB. Segundo o presidente Márcio Lopes de Freitas, a medida é muito bem-vinda. “Nossas cooperativas são ofertantes e demandantes dos créditos de carbono. Temos soluções prontas para impulsionar o Brasil nessa nova leitura e, para que esse processo aconteça com a segurança jurídica necessária, é muito importante que haja uma regulamentação específica”, afirmou.
O anúncio sobre a criação do mercado foi feito durante a abertura do Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes, que acontece até sexta (20/05) no Rio de Janeiro e que conta com a participação ativa do Sistema OCB em painéis e apresentação de cases de cooperativas que atuam com o crédito de carbono.
O congresso é um evento conjunto do Banco do Brasil e da Petrobras, com apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Banco Central do Brasil (BCB) para conectar estratégias corporativas, projetos e cases, além de orientar políticas públicas que impulsionam a economia verde no Brasil.
Mais de 100 especialistas participam dos 24 painéis programados para debater e propor soluções inovadoras e de tecnologia para que o Brasil se torne um exportador de energia verde para o mundo e caminhe para a neutralidade em emissões de gases de efeito estufa.
Para saber mais sobre o evento acesse o site Cooperação Ambiental.
O deputado federal Giacobo (PR), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), participou de reunião, nessa quarta-feira (18), na sede da Casa do Cooperativismo, em Brasília. A visita teve o objetivo de conhecer as perspectivas em torno da pauta prioritária voltada para o Ramo Agro.
O parlamentar recebeu das mãos do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, documento com as propostas do setor para o Plano Safra 2022/2023 que estão sendo negociadas também com os ministérios da Agricultura e Economia. Nele, as cooperativas agro, representadas pelo Sistema OCB, sugerem um aumento aproximado de 31% no volume de recursos, totalizando R$ 330 bilhões, sendo R$ 234 bilhões destinados ao custeio da safra e comercialização e R$ 97 bilhões para investimentos.
"Recebemos as propostas do sistema OCB para que a gente possa se debruçar, estudar e fortalecer nosso cooperativismo. Com a mobilização de todos e os trabalhos da Comissão de Agricultura, entregaremos o melhor Plano Safra da história do país”, disse Giacobo.
Segundo o presidente Márcio, as sugestões levam em consideração o panorama atual da agropecuária brasileira, marcado pela elevação dos custos de produção, alta da inflação e das taxas de juros, dependência externa de fertilizantes agravada pela guerra entre Rússia e Ucrânia e efeitos causados pela estiagem no centro sul do país. “Apesar de todos esses desafios, o cooperativismo continua pronto para continuar respondendo por mais de 50% da safra nacional de grãos”, afirmou.
A superintendente e a chefe da assessoria Jurídica do Sistema OCB, Tania Zanella e Ana Paula Andrade Ramos, estiveram reunidas com o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, nesta quarta-feira (18). A visita de cortesia foi realizada para convidar o ministro a participar de evento a ser promovido no dia 19 de julho em comemoração aos 10 anos da Lei 12.690/12.
A legislação instituiu a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho, bem como o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop). O ministro aceitou o convite e declarou reconhecer a relevância da legislação em vigor, assim como o fato de que alguns temas precisam avançar para ampliar a atuação do setor.
Na oportunidade, Tania Zanella apontou os entraves que ainda impedem a contratação das cooperativas de trabalho, sobretudo, pelo setor público. “É com muita satisfação que recebemos todo o conhecimento do ministro Ives Gandra que, de fato, percebe a importância das atividades das cooperativas de trabalho como instrumento de inclusão produtiva e de inserção de trabalhadores no mercado. Reforçamos a necessidade da revogação da Súmula 281, do TCU, e do Termo de Conciliação Judicial, que são os principais impeditivos enfrentados por estas cooperativas que querem e podem expandir seus serviços”.
A revogação da Súmula 281, do Tribunal de Contas da União (TCU), que veda a participação de cooperativas em processos de licitações, é um pleito antigo do ramo e o Termo de Conciliação Judicial (TJC), firmado entre a União e o Ministério Público, por sua vez, é bastante utilizado como empecilho para que estas cooperativas possam prestar livremente seus serviços a qualquer ente federado.
O Sistema OCB tem ações junto aos Três Poderes para tratar especificamente do reconhecimento das cooperativas de trabalho. No Judiciário, tem participação como amicus curiae em processos que discutem a participação em licitações. No Executivo, há empenho pela regulamentação da Lei 12.690/12 e pelo reforço da legitimidade das coops para prestar serviços para o poder público ou iniciativa privada. Já no Legislativo, promove ações junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) pelo aperfeiçoamento da legislação para o ramo.
Há ainda o grupo de trabalho do Sistema OCB, que disponibiliza materiais técnicos com modelos de defesas para essas cooperativas. O grupo é constituído por advogados do Sistema, que estudam subsídios jurídicos para que as coops possam se defender judicialmente sobre os entendimentos de suas participações nesses processos.
Atuação do Sistema OCB resultou em avanço na tramitação do PL 8824/17, que permite a prestação de serviços de telecomunicação por cooperativas. A matéria recebeu despacho e tramita agora no Senado Federal na forma do PL 1.303/2022.
Nesta quinta-feira (19), representantes do Sistema OCB, o deputado Heitor Schuch (RS), coordenador sindical da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), e assessores do senador Jorginho Mello (SC), defenderam a celeridade na tramitação da proposta em reunião com o secretário-geral da Mesa Diretora da Casa, Gustavo Saboia. O encontro contou também com a participação de entidades do setor produtivo.
Pelo despacho, o projeto será analisado pelas Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), em caráter terminativo - se aprovada seguirá para sanção sem necessidade de aprovação do Plenário.
Outra proposta prioritária do movimento cooperativista tratada no encontro é a que institui a Política Nacional de Agricultura e Pecuária de Precisão (PL 149/19), que objetiva dar maior sustentabilidade e produtividade. A matéria tem apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e de entidades do setor produtivo.
A plataforma de aprendizagem desenvolvida pelo Sistema OCB, a CapacitaCoop, lançou nesta semana três novos cursos em EAD para aprimorar ainda mais os conhecimentos dos cooperados e cooperativas. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que os cursos agregam valor ao quinto princípio do cooperativismo que é a formação e educação de seus cooperados.
“O sucesso desta plataforma que teve início durante a pandemia da Covid-19 está consolidado. São mais de 25 mil alunos bebendo de uma fonte de conhecimento que oferece conteúdos efetivos e contempla as mais diversas áreas temáticas. Tudo isso para melhorar o desempenho e os resultados das cooperativas”, declarou.
As especificidades do Fundo Garantidor do Crédito Cooperativo (FGCoop) é um dos cursos voltado para cooperados, dirigentes, empregados de cooperativas e sociedade em geral. Com três horas de carga horária, com ele, o aluno vai reconhecer a importância de um fundo de depósito para a solidez, confiança e crescimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). São seis módulos que detalham desde a estrutura organizacional do fundo; áreas operacionais; cobertura de depósitos; cooperativas associadas; até procedimentos aplicáveis ao FGCoop.
Com carga horária de sete horas, o curso de Encerramento de Balanços aplicados às Sociedades Cooperativas busca capacitar contadores que atuam nas cooperativas ou que buscam novos conhecimentos sobre as especificidades desse modelo de negócios. A atividade é considerada essencial, uma vez que mantém as finanças das coops controladas e estrutura as demonstrações e os balanços contábeis. O curso também é dividido em módulos que abordam os princípios contábeis brasileiros e as cooperativas; as normas de convergência internacional; a legislação especial das sociedades cooperativas; as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) com impacto nas cooperativas; a formas de mensuração e evidenciação; as demonstrações contábeis obrigatórias para as sociedades cooperativas; e o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) voltado para escrituração contábil digital e fiscal.
Já o aprendizado de como criar uma rede de relacionamento profissional para potencializar a carreira está disponível no curso de Networking. Dividido em 20 capítulos, conta ainda com mais de duas horas de leitura complementar, cinco ferramentas extras e certificado digital. Durante a trajetória, o aluno vai aprender a importância da criação de uma rede profissional no novo contexto social e tecnológico, a desenvolver sua marca pessoal e a praticar a escuta empática, além das técnicas para estabelecer relações genuínas e recíprocas.
Os três cursos são autoinstrucionais e não necessitam de acompanhamento de tutor, permitindo ao aluno que gerar sua própria rotina de estudo de acordo com seu tempo e disponibilidade. As aulas também podem ser acompanhadas pelo computador, smartphone ou tablet. Além disso, todos os cursos possuem certificado de participação, que pode ser emitido diretamente na plataforma ao final de todas as etapas de aprendizagem.
Acesse a plataforma e inscreva-se nas capacitações: www.capacita.coop.br/sescoop
A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) realizou, nesta terça-feira (10), sua Assembleia Geral Ordinária (AGO). Em formato virtual, a reunião foi conduzida pelo presidente do Sistema OCB e da CNCoop, Márcio Lopes de Freitas, e pela superintendente, Tânia Zanella. Durante o evento, foram apresentados os relatórios de atividades de 2021 e as propostas para 2022. O destaque para este ano é a criação do Centro de Serviços Compartilhados Trabalhista e Sindical para atender as unidades em matérias como negociação coletiva e reforma estatutária.
“Os avanços apresentados são frutos de um trabalho continuado com educação política e alinhamento estratégico de representação. Certamente, este ano alcançaremos novos e bons resultados com o nosso plano estratégico e o novo projeto de comunicação”, destacou Márcio.
O presidente anunciou ainda, que o encontro presencial com autoridades registrado durante o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2022, no dia 27 de abril, renderá novas conversas com o Presidente da República, os ministros da Agricultura e da Economia, o Banco Central e os presidentes das frentes parlamentares da Agropecuária e do Cooperativismo.
Conquistas de 2021
O Relatório de 2021 divulgou a participação da CNCoop na representação do setor dentro das mais variadas esferas. São eles: Conselho Nacional do Trabalho (CNT), do Ministério do Trabalho e Previdência; Foro Consultivo Econômico-Social (FCES) do Mercosul; Fórum das Confederações, do Poder Executivo; Grupo Técnico Confederativo do e-Social; Conselho de Recursos da Previdência (CRPS); Comissão Trabalhista do Instituto Pensar Agro e Frente Parlamentar da Agropecuária; e Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (Conaeti).
Na condição de órgão de colaboração com o poder público, a CNCoop participou do GT do Teletrabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência; do Mercado de Trabalho e Empregabilidade da Mulher; de Aprendizagem e Empregabilidade de Jovens no Mercado de Trabalho Brasileiro; do Apoio ao VII Seminário de Direito Tributário e Aduaneiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF); e de Participação em Consultas Públicas e Tomadas de Subsídios sobre o Marco Regulatório Trabalhista Infralegal.
A Confederação também contribuiu em grupos de trabalho sobre a nova Portaria do registro de ponto eletrônico; as consultas e audiências públicas da norma de aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para microempresas e empresas de pequeno porte; e os procedimentos de fiscalização e o processo administrativo sancionador da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD); além da revisão de Normas Regulamentadoras.
À disposição das entidades que compõem o sistema sindical está a manutenção dos serviços de elaboração de pareceres em matérias trabalhista e sindical, de cartilhas orientativas como a do Marco Regulatório Trabalhista, a participação em eventos virtuais dos sindicatos e organizações filiadas a CNCoop, e a análise e acompanhamento de 455 proposições Legislativas e de 152 normativos do Governo Federal com impacto em matérias trabalhistas e sindical.
Sobre o balanço patrimonial e a prestação de contas referentes ao ano de 2021, o Conselho Fiscal da Confederação apresentou o relatório da auditoria independente e o parecer pela aprovação.
Próximos passos
Para este ano, a CNCoop traçou estratégias para preparar equipes e coordenar processos para implementação do portfólio de produtos e serviços sindicais; a criação do comitê de relações sindicais e trabalhistas, com reuniões periódicas sobre assuntos gerais e eixos temáticos; o aperfeiçoamento da Resolução da CNCoop nº 1, de 13 de dezembro de 2018, que dispõe sobre a contribuição confederativa; o fortalecimento do laço associativo e o aprimoramento na gestão das informações quanto ao número de cooperativas filiadas aos sindicatos; a criação de um repositório de instrumentos coletivos com informações sobre as principais cláusulas negociadas pelas cooperativas; e a padronização do sistema para maior controle e acompanhamento da arrecadação da contribuição confederativa.
Há ainda como objetivo para 2022 a criação do Centro de Serviços Compartilhados Trabalhista e Sindical; a remodelagem do material orientativo como cartilhas e folders; a realização de capacitações, workshops, seminários, palestras voltadas para as atualizações trabalhistas e sindicais; a disponibilização de cursos à distância para atuação sindical voltado às equipes de federações, sindicatos e cooperativas; a disseminação e orientação sobre as normas regulamentadoras; o aprimoramento do projeto de comunicação para a divulgação da importância da contribuição confederativa.
A Confederação também dará continuidade a sua atuação no acompanhamento de propostas legislativas, de normativos e políticas públicas do Executivo, das ações judiciais, na participação em fóruns e colegiados públicos e privados.
Na oportunidade, o analista do CNCoop, Bruno Vasconcelos, foi conduzido à coordenação da confederação. “A colaboração da equipe da Gerência Sindical é de fundamental importância para solidificarmos os compromissos da nossa agenda”, parabenizou o presidente Márcio.
Participaram da AGO os delegados da confederação e os representantes das unidades estaduais do Sistema OCB.
O pedido de urgência para votação do novo marco legal para o uso de garantias na obtenção de crédito no Brasil (PL 4.188/21) foi aprovado, nesta terça-feira (17), pela Câmara dos Deputados. De acordo com a matéria, entre outras medidas, será possível utilizar um mesmo imóvel como garantia em diferentes opções de financiamento.
A celeridade na tramitação foi possível após o deputado Ricardo Barros (PR), apresentar requerimento de urgência (648/22) para que a proposta fosse analisada pelo Plenário sem a necessidade de passar pelo crivo das comissões temáticas da Casa. Barros, que é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e líder do Governo na Câmara, teve apoio dos líderes do MDB, do Republicanos, do Avante, do PSC, do PP, do PL, do Cidadania e do PSD.
O Sistema OCB acompanha os desdobramentos da matéria tendo em vista sua importância para facilitar a desburocratização do acesso ao crédito. A instituição tem trabalhado junto aos deputados da Frencoop e ao relator do novo marco, deputado João Maia (RN). A intenção é aprimorar o texto de acordo com as particularidades das cooperativas do Ramo Crédito. As sugestões também são pleitos do Instituto Pensar Agro (IPA), braço técnico da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
A origem - O texto enviado pelo Poder Executivo tem por objetivo facilitar o uso das garantias de crédito, reduzir custos e juros de financiamentos e aumentar a concorrência. Para isso, será criado um serviço de gestão especializada de garantias e a previsão de resgate antecipado de letras financeiras.
“O movimento cooperativista está pronto para continuar gerando confiança, se organizando e produzindo a fim de garantir prosperidade não apenas para os cooperados, mas para a sociedade como um todo”. A afirmação foi feita, nesta segunda-feira (16), pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a abertura da 3ª edição do CoopTalks Agro, que este ano teve como tema “O futuro do Agro no Brasil e a influência das cooperativas”.
Para Márcio, o cenário que se aproxima tende a mudar a tendência global, que nos últimos anos era de abertura dos mercados, para um fechamento gradual das economias. “As nações têm se mostrado mais cautelosas em relação a dependência externa de produtos. Devemos ter um novo período muito complexo e desafiador”, destacou.
Esse cenário, de acordo com Freitas, é fruto, entre outros fatores, do conflito entre Rússia e Ucrânia, que pode ter como consequência uma crise de abastecimento mundial. “Aqui no Brasil temos a questão da alta dos custos de produção, somos impactados pelo aumento dos preços dos combustíveis e dos fretes, por exemplo”, salientou.
Apesar das dificuldades, o presidente do Sistema OCB considera que o cooperativismo está pronto para se superar novamente. “Conseguimos enfrentar a pandemia sanitária e provar que somos fortes e resilientes. Não paramos um só dia nossas atividades. Estamos preparados para superar as questões econômicas e políticas também”, acrescentou.
Ainda segundo Freitas, o movimento cooperativista tem se preparado para o futuro com muita pesquisa e troca de conhecimento. “Estamos investindo cada vez mais em intercooperação e acreditamos que esse é o caminho em outros setores também. Precisamos conversar muito, pensar estrategicamente em conjunto, compartilhar inteligências”, completou.
O CoopTalks é promovido pela revista MundoCoop e abre espaço para discussão de temas e tendências pela perspectiva de especialistas, personalidades e pioneiros do setor, com o objetivo de gerar novas reflexões e ampliar o potencial do agronegócio brasileiros.
Além de Freitas, outros palestrantes de renome participaram da terceira edição do evento. Entre eles, Jacyr Costa Filho, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp/Cosag; Alysson Paolinelli, ex-ministro da agricultura e candidato ao Prêmio Nobel da Paz (2021); José Luiz Tejon, professor e especialista em agronegócio; Wilson Bley Lipski, diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE); além de dirigentes de diversas cooperativas brasileiras.
O evento completo pode ser conferido no link https://www.youtube.com/mundocoop.
A Uniodonto do Brasil, que reúne 217 cooperativas odontológicas no Brasil, realizou visita ao Reino Unido entre os dias 9 e 14 de maio. Formada por 18 dirigentes de 15 estados, a comitiva conheceu como são formadas as relações comerciais entre as cooperativas britânicas para a efetivação de Parcerias Público-Privadas (PPPs) na área da saúde para a prestação de serviços complementares.
A intenção dos dirigentes é trazer para o Brasil a experiência assertiva desenvolvida pelo Reino Unido para aumentar as possibilidades de parcerias das cooperativas odontológicas junto aos órgãos públicos, contribuindo, por exemplo, para complementar a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os dirigentes também estiveram reunidos com o embaixador do Brasil em Londres, Frederico Arruda, e com o chefe do setor de Promoção Social da Embaixada do Brasil. Outro item relevante da agenda foi o encontro com um membro do Parlamento inglês filiado ao Partido Cooperativista, que ocupa 25 cadeiras no governo atual, para conhecer como é feita a representação, visto que Londres é o único país do mundo com um partido voltado para a defesa do cooperativismo.
A comitiva participou ainda de um curso de formação de lideranças no Cooperative College, a mais antiga instituição de ensino cooperativista do mundo, fundada em 1919, e visitou o Museu do Cooperativismo, em Rochdale, cidade próxima a Manchester, onde surgiu a primeira cooperativa do mundo, em 1844.
Já no País de Gales, os dirigentes participaram do encontro nacional de dentistas e visitaram uma das cooperativas que opera em modelo similar ao do Brasil. Eles também se encontraram com a primeira mulher presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Pauline Green (2009-2015).
O Reino Unido conta um dos movimentos cooperativista mais consolidados do mundo. São 7.137 cooperativas divididas em 16 ramos de atuação, com 13,9 milhões de cooperados e geração de 250 mil empregos diretos. Os ramos Agro e Consumo são os mais representativos. Em 2021, os dois juntos somaram um faturamento de 60 bilhões em libras esterlinas.
Jordânia, Egito e Marrocos
O Sistema OCB também está participando da missão internacional liderada pelo ministro da Agricultura, Marcos Montes, à Jordânia, Egito e Marrocos. A visita aos países teve início no dia 8 de maio e segue até hoje, dia 16. O principal objetivo da missão é o encontro com representantes de empresas privadas e de governos dos três países para tratar sobre o fornecimento de fertilizantes e ampliação de investimentos no Brasil.
O Sistema OCB também está aproveitando a oportunidade para fazer contato com as cooperativas desses países. Na Jordânia e no Egito foram realizados os primeiros encontros bilaterais entre o representante brasileiro e as confederações de cooperativas locais.
As pautas prioritárias do movimento cooperativista para 2022 foram apresentadas no evento de lançamento da Agenda Institucional, em Brasília, nesta quarta-feira (27). Estiveram presentes autoridades como o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos; ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes; o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; o vice-presidente do Congresso Nacional, Marcelo Ramos; o diretor do Banco Central, Otávio Damaso; a ex-ministra e deputada Tereza Cristina; o presidente da Frencoop, Evair de Melo; além de outros parlamentares e parceiros institucionais do Sistema OCB.
“Reconhecemos os avanços conquistados no ano passado e reforçamos que cooperativismo é movimento, então, há muito o que ser feito para trazer ainda mais benefícios à sociedade. Somos um instrumento para que novas oportunidades sejam estabelecidas e pretendemos contribuir, cada vez mais, com a agenda estratégica do país. Pretendemos continuar a construir, junto com os Três Poderes da República, as políticas públicas que fortalecem o cooperativismo e seus princípios o que, por consequência, gera mais oportunidades e prosperidade para o Brasil”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O site oficial da Agenda Institucional do Cooperativismo 2022 reúne as demandas das mais de 4,8 mil cooperativas brasileiras e detalha os principais temas acompanhados pelo Sistema no Legislativo, Executivo e Judiciário. São 44 temas de impacto do setor, sendo sete destaques prioritários que irão guiar a atuação do Sistema OCB. Veja abaixo a pauta mínima do cooperativismo brasileiro.
Ato Cooperativo - O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo que está previsto na Constituição de 1988, ainda aguarda regulamentação. O dispositivo que pode impedir a duplicidade de tributação, tanto na cooperativa como dos cooperados, pode ser incluído no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/19, que trata da Reforma Tributária e aguarda análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado. “Conseguimos um avanço importante junto ao relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA), que, com certeza, será ratificado na Comissão de Justiça e no Plenário, avalia Márcio Lopes de Freitas.
Telecomunicações - A prestação de serviços de telecomunicações por cooperativas (Projeto de Lei 8.824/17) é outra demanda prioritária do setor que aguarda o aval do Senado, após sua aprovação na Câmara dos Deputados. O autor da medida é o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES). Segundo ele, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2017, aponta que mais de 11 milhões de domicílios em todo o país não têm os serviços de telecomunicações disponíveis em suas localidades, mesmo que as pessoas possam pagar pelo acesso à banda larga fixa ou móvel (3G ou 4G). O modelo cooperativista está pronto para levar Internet à estas áreas e aguarda apenas a segurança jurídica para prestar esses serviços.
“A distribuição geográfica desta demanda se assemelha com o contexto do acesso à energia elétrica na década de 1970, onde grandes áreas do interior do país não tinham acesso ao serviço, limitando e comprometendo o desenvolvimento econômico e social destas regiões. Essa realidade foi alterada graças à união de pessoas que encontraram no cooperativismo uma maneira eficiente de ter acesso à energia elétrica. Com as telecomunicações não será diferente”, afirma o parlamentar.
Crédito - Também em tramitação no Senado, o Projeto de Lei Complementar 27/20, que atualiza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (Lei Complementar 130/09) é considerado essencial para garantir um ambiente de negócios mais seguro e permitir que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos e serviços com mais agilidade e modernidade, bem como atender cada vez mais a demanda por crédito de micro, pequenas e grandes empresas.
“É fundamental buscar a modernização da Lei para que o cooperativismo de crédito continue sendo um importante vetor de desenvolvimento do país. A alteração vai potencializar o crescimento e gerar a formação do desenvolvimento nos mais diversos ambientes e particularidades”, explica o deputado Arnaldo Jardim (SP), autor da proposta e coordenador do ramo crédito da Frencoop.
Recuperação judicial – O projeto de Lei 815/22, apresentado recentemente pelo deputado Hugo Leal (RJ), também integrante da Frente, é mais uma demanda do cooperativismo. A proposta prevê a reorganização das sociedades cooperativas para permitir o uso de procedimentos de recuperação judicial e extrajudicial como ocorre com as empresas em geral, mas respeitando o modelo societário cooperativista. “As cooperativas já contam com desvantagens competitivas e estão desprotegidas em razão da impossibilidade de utilizar esses procedimentos”, explica Leal.
Ainda segundo o parlamentar, o tratamento precisa ser diferenciado. “A sociedade cooperativa apresenta características específicas. Então, nada mais justo que criarmos procedimentos respeitando suas peculiaridades, com estímulo econômico e sem trazer insegurança aos credores e aos próprios cooperados”.
Crédito Rural - As cooperativas têm consolidado, ano após ano, sua relevância na produção agropecuária brasileira. Para que o setor possa continuar se desenvolvendo, é fundamental a manutenção do Sistema Nacional de Crédito Rural e do funcionamento da atual arquitetura da política agrícola, voltada ao financiamento das atividades do produtor rural. Para o Plano Safra de 2022/2023, o foco está na garantia de funding para as operações de custeio e investimento e na garantia de recursos suficientes para a adequada operacionalização do seguro rural.
Seguros - O Sistema OCB defende também a ampliação das possibilidades, legais e regulatórias, da participação do cooperativismo no setor de seguros. Além de ser um novo modelo de negócios, o cooperativismo poderá ser protagonista em políticas de acesso a produtos e serviços locais a preços mais competitivos.
O Sistema OCB mantém diálogo constante com o Ministério da Economia e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), principais atores do setor, a fim de comprovar a importância da proposta. “No mercado de seguros mundial existem 5,1 mil cooperativas, distribuídas em 77 países e com mais de 900 milhões de segurados. Em ativos os números alcançam quase USD 9 trilhões e representam 27% do mercado, gerando mais de 1 milhão de empregos, segundo dados da ICMIF (Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos)”, explica Márcio Lopes de Freitas.
Licitações - A participação das cooperativas de trabalho em processos de licitação completa as sete principais demandas da agenda institucional 2022. Há um plano elaborado pelo Sistema OCB com frentes de atuação institucional nos Três Poderes como, por exemplo, o Grupo de Trabalho que trata do tema; a elaboração de materiais informativos; e pareceres e defesas com jurisprudência favoráveis às cooperativas.
“Nosso objetivo é continuar buscando o reconhecimento das cooperativas como modelo de negócio sustentável e capaz de contribuir para a elevação do status socioeconômico dos seus cooperados e impactar a vida de milhares de pessoas através dos valores e princípios do cooperativismo nas contratações públicas”, afirma o presidente Márcio.
Confira a cobertura completa do evento de lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo no canal do Sistema OCB, no Youtube.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, visitou a 22ª Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), que neste ano tem como tema Integrar, Intensificar e Preservar. A visita aconteceu nessa quinta-feira (12). Freitas conferiu as novidades do evento e destacou a força do cooperativismo em relação ao tema da feira e também como forma de apoiar e incentivar o desenvolvimento sustentável.
Márcio esteve acompanhado pelos ex-ministros da Agricultura, Alysson Paolinelli (indicado ao prêmio Nobel da Paz, em 2021), e Roberto Rodrigues, além do presidente e da superintendente do Sistema OCB do Tocantins, Roberto Khouri e Maria José Oliveira.
A feira, considerada a maior do segmento na região Norte do País, teve início na quarta-feira (11) e acontece até sábado (14). O evento é promovido pelo Governo do Estado do Tocantins, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro). Para este ano, a organização espera reunir 120 mil visitantes e movimentar cerca de R$ 2 bilhões em volume de negócios.
A Feira
A Agrotins acontece em Palmas no Parque Agrotecnológico do Tocantins e conta com estandes, vitrines e pavilhões com palestras, minicursos, rodas de conversa e exposições de pesquisas, projetos e tecnologias, além da comercialização de produtos e uma rádio exclusiva com entrevistas e destaques sobre o evento.
Este ano o evento conta com os pavilhões Agrotecnologia, Aquicultura e Pesca Esportiva, Beija-Flor, Canarinho, Jaburu, Pecuária, Casa do Adubo, Escola do Legislativo, Adail Santana e Unitins. Integram o time que promove a feira a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapt) e a Tocantins Parcerias, além de empresas, instituições e órgãos públicos, de pesquisas e educacionais.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, concedeu nesta segunda-feira (9) entrevista ao vivo ao Jornal Agrotarde para falar sobre os desafios das cooperativas agro a curto e médio prazo e as prioridades do setor junto ao Governo Federal e o Poder Legislativo. A entrevista faz parte de uma série produzida pelo canal AgroMais sobre os desafios do Agro para os próximos anos e as expectativas em torno das mudanças de governo em função das eleições que se aproximam.
Em sua fala, Márcio destacou a importância do movimento cooperativista e a força das cooperativas agro, responsáveis por 53% da produção nacional de alimentos no Brasil. Entre os desafios, reforçou a necessidade de liquidez principalmente em investimentos, uma vez que o país possui uma logística deficiente e precisa de novos galpões, silos e outras estruturas fundamentais para dar vazão ao volume de produção esperado para as próximas safras.
“Este ano o desafio será realmente grande. Temos que conciliar o alto custo de produção decorrente do aumento geral de preços dos insumos, os efeitos das crises internacionais e as questões econômicas internas do Brasil”, afirmou.
O dirigente lembrou que a expectativa é que o país produza 330 milhões de toneladas no próximo ciclo e que, para isso, estudos do Sistema OCB apontam que serão necessários R$ 330 bilhões em investimentos para o Plano Safra 2022/23. “Somos o único país do mundo capaz de ter um crescimento significativo na produção de alimentos, mas precisamos de recursos que garantam as atividades, principalmente do pequeno e médio produtor”.
Márcio falou ainda sobre a importância das reformas Tributária e Administrativa para o país e para o cooperativismo e destacou também o documento que está sendo elaborado e será apresentado aos candidatos à Presidência da República com propostas para um Brasil mais cooperativo.
Para conferir a entrevista na íntegra, acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=oOeBosJZQCg
O presidente da República sancionou a Lei 14.336/22, que garante R$ 868,4 milhões para reforço do Plano Safra vigente (2021/2022), nesta quinta-feira (12). O recurso extraordinário é oriundo do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/22, que recebeu apoio e articulação do Sistema OCB pela aprovação.
“A reabertura dessas linhas de financiamento é fundamental para a continuidade das atividades das cooperativas Agro. Agradecemos imensamente todo o esforço dos deputados, senadores e, claro, do presidente Jair Bolsonaro, pela sensibilidade e clareza sobre a situação de nossos produtores. O Sistema OCB dará continuidade às tratativas para também assegurar recursos suficientes para o Plano Safra 22/23”, pontuou o presidente Márcio Lopes de Freitas.
O recurso destrava as linhas de crédito do Plano Safra atual, suspensas desde fevereiro, e fortalece a política agrícola no país. Durante toda a tramitação da matéria, o Sistema OCB manteve diálogo com o Executivo e com as Casas Legislativas pela celeridade da aprovação da proposta, apresentando as condições evidenciadas pelos cooperados do Ramo Agro.
A articulação com o senador e membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Carlos Fávaro (MT) garantiu a aprovação, por unanimidade, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), na qual foi relator.
“Essa Lei representa mais dinheiro aos cofres públicos e mais de R$ 868 milhões para operacionalização do Plano Safra, possibilitando aos pequenos e médios produtores continuar produzindo alimentos a preços compatíveis com o mercado interno para que a comida chegue aos pratos dos brasileiros”, comemorou o senador.
De acordo com a Lei sancionada, o valor será distribuído da seguinte forma: R$ 199.518 mil para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); R$ 380.638 mil para operações de custeio agropecuário; R$ 6.380 mil para operações de comercialização de produtos agropecuários; e R$ 281.953 mil para operações de investimento rural e agroindustrial.
O Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) aprovou a revogação da Resolução 317/22, que zerava a alíquota da Tarifa Externa Comum (TEC) do queijo muçarela, nessa quarta-feira (11). A decisão entra em vigor com a publicação da nova resolução, prevendo a alíquota de 28%, que deve ocorrer nos próximos dias.
A intensa atuação do Sistema OCB na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados (CSLEI), juntamente com outros órgãos e entidades do setor foi decisiva para o retorno da cobrança da alíquota de 28%.
“A medida promovia um cenário de competição desleal e um grande risco para a produção brasileira, que já enfrenta desafios com o alto custo de produção, questões climáticas e baixo poder aquisitivo do consumidor. A revogação é uma questão de justiça com o produtor e também com o consumidor”, avalia o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Entenda – Desde a publicação da medida que zerou a alíquota, a Câmara Setorial de Leite – da qual o Sistema OCB faz parte – vem atuando pela manutenção da taxa até o final de 2028. O colegiado sempre destacou a forte preocupação do setor, especialmente, no que tange às importações de lácteos.
Nas diversas reuniões realizadas foram apresentados dados sobre a concorrência desleal entre a produção nacional e a de outros países que protegem o setor por meio de tarifas sobre importações e adoção de barreiras sanitárias unilaterais. A Câmara Setorial tem se posicionado constantemente sobre os resultados econômicos; a desconfiança em relação aos benefícios para o consumidor e o risco de se importar, levando em conta a inflação mundial.
O Sistema OCB, por meio de seu contrato com a empresa de consultoria BIP, e em parceria com o instituto Fenasbac, realizou, nesta quarta-feira (11), workshop virtual para tratar dos impactos do Open Finance no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e abordar as ameaças e oportunidades.
O Open Finance é o Sistema Financeiro Aberto, uma evolução do Open Banking com o compartilhamento padronizado de dados sobre produtos e informações financeiras. A intenção é ampliar as trocas para além de serviços bancários e englobar também previdência e seguros, por exemplo. O Open Finance é regulamentado pelo Banco Central (Bacen) e o grande motivador desse novo sistema é oferecer aos correntistas a possibilidade de levar seus dados de forma automática (portabilidade) para qualquer outra instituição casa haja interesse.
O gerente de estratégia de Open Finance na Bip Brasil, Vagner Cunha, falou sobre os serviços que poderão ser explorados e abordou questões como a repescagem de crédito, que habilita clientes que foram reprovados anteriormente a passarem por nova análise de crédito, utilizando dados de outras instituições financeiras.
“Os investimentos automáticos também são benefícios do Open Finance, que analisa por inteligência artificial o padrão de gastos e receitas dos clientes, além de recomendar os melhores investimentos em, por exemplo, Letras de Crédito Imobiliário, Letras de Crédito do Agronegócio ou Poupança”, pontuou Vagner.
Rodrigo Henriques, líder de inovação da Fenasbac, apresentou casos de sucesso e defendeu os benefícios para os cooperados. “Conectar as contas para acompanhar e controlar seus investimentos em um único lugar é agregar inteligência. Esse novo modelo vai gerar um aumento de satisfação do cooperado, uma melhor experiência e ofertas mais adequadas de seguros (vida, habitacional, viagens) baseadas em cada necessidade”, defendeu Rodrigo.
Ainda segundo ele, “como as cooperativas de crédito são diferenciadas de bancos convencionais, dentro do Open Finance serão ainda mais competitivas na oferta de produtos”.
Participaram também do evento os membros do Conselho Deliberativo do Open Banking, César Bochi e Márcio Alexandre, e o diretor e Head de Open Finance na Bip Brasil, Luigi Lervolino.
Para acompanhar o workshop íntegra acesse o canal do Sistema OCB no Youtube.