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Goiânia (16/09) – Diante de um cenário em que a mulher ocupa cada vez mais um papel de destaque, é de suma importância promover ações para que elas ganhem força no ambiente cooperativista, conquistem seu espaço, contribuam com o desenvolvimento da sociedade que estão inseridas e se tornem mais participativas frente às diversas áreas de atuação.
É por isso que o Sistema OCB/GO vai promover, nos dias 3 e 4 de outubro, seu tradicional Encontro Goiano de Mulheres Cooperativistas. Esta é a sexta edição do evento, que será realizado no Hotel Taiyo Thermas, em Caldas Novas. A expectativa é que sejam inscritas 150 participantes, entre cooperadas, esposas e filhas de cooperados. O encontro tem o objetivo de estimular o potencial de liderança feminina, possibilitando que as mulheres participem das vivências e da gestão das cooperativas.
No primeiro dia do evento (3/10) serão promovidas as palestras "Especialmente Mulher", com a instrutora Patrícia Nascimento dos Santos e "A Magia da Criatividade", com Marcelo Teles Sattin. No segundo dia (4/10) será realizada a palestra "Mulheres 8 ou 80", com Branca Barão. Para inscrever-se, as participantes deverão doar três itens de material esportivo (bola, peteca e jogos, por exemplo) para serem doados às escolas participantes do Programa Cooperjovem. O material poderá ser entregue no dia do evento ou antecipadamente na sede do Sistema OCB/SESCOOP-GO, em Goiânia.
João Pessoa (16/09) - Após dois anos de muito aprendizado e troca de experiências, o MBA em Gestão de Cooperativas de Saúde concluiu suas atividades no último final de semana. Ao todo 27 alunos, entre médicos, odontólogos e colaboradores cooperativistas, apresentaram seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), no Hospital da Unimed, em João Pessoa. O MBA foi promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo na Paraíba (Sescoop-PB), através de recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop), em parceria com a Unimed João Pessoa.
Entre os concluintes do curso está o presidente do Sistema OCB/Sescoop-PB, André Pacelli. Antes de apresentar seu TCC, ele falou sobre a origem do projeto, que foi pioneiro em João Pessoa, e a possibilidade de continuidade do MBA. “É uma grande satisfação para nós do Sistema OCB/Sescoop-PB chegar ao final deste curso. Já estamos pensando em novo projeto para dar continuidade ao MBA. A ideia é fomentar este e outros projetos para que as cooperativas possam crescer a partir da qualificação de seus cooperados e colaboradores”, afirmou Pacelli.
Mestra em Ciência da Informação, a professora Maria Helena Michel, da Faculdade Novos Horizontes, de Minas Gerais, foi uma das componentes da banca de avaliação dos TCCs e falou sobre a importância das experiências proporcionadas pelo curso. “Durante o curso, digeriu-se o tema do cooperativismo profundamente. Houve bastante interação e troca de informação, que são fundamentais para o assunto amadurecer. A gente vê que este é um grupo seleto, que vive em universos separados, com focos definidos, mas todos convergindo. Acho que, com essa experiência, a Unimed João Pessoa tem a chance de crescer muito e tornar-se exemplo”, comentou a professora.
Tributação e legislação aplicada às cooperativas, bioética, informática e vários outros temas estiveram em discussão nas disciplinas do MBA, como lembrou o médico cirurgião José Calixto. “A gente vê hoje que existem poucos profissionais preparados para a gestão e o MBA trouxe esta preparação. Este curso foi muito importante tanto do ponto de vista profissional como pessoal, pois nós tivemos oportunidade de adquirir conhecimento, experiência e troca informações com nossos colegas”, destacou.
Nova geração de gestores
Para o médico anestesista Fernando Antônio Florêncio dos Santos, foi uma satisfação participar deste primeiro MBA do cooperativismo de saúde de João Pessoa. “O curso formou uma geração de novos gestores, que estarão aptos a contribuir com o desenvolvimento das cooperativas como um todo, de forma mais qualificada e competente”, declarou.
O cardiologista Mário Toscano também elogiou a iniciativa e destacou que o MBA é uma grande contribuição do Sescoop/PB ao setor. “As cooperativas só conseguem funcionar bem se os cooperados conseguem trabalhar em cooperação para que as pessoas cresçam coletivamente. E esse curso deu uma base muito boa para que a gente contribua com essa educação cooperativista”, disse.
“Nada muda se não mudo. O grande benefício do MBA é justamente promover essa mudança de visão. Nos últimos anos, houve uma evolução dos modelos de gestão e as cooperativas não haviam se preparado para este novo cenário. Este tipo de proposta (o MBA) resgata a qualificação e melhora o modelo de gestão do cooperativismo, adequando às necessidades do mundo contemporâneo”, acrescentou o pediatra Cláudio Orestes, também concluinte do curso.
Manaus (16/09) - A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) promove no dia 18 de setembro, o XIII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas que visa a debater temas atuais e pertinentes ao crescimento da produção agropecuária e do agronegócio no Amazonas.
O evento será realizado na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e conta com a parceira estreita do Sistema OCB/AM
Para avalizar a realização do XIII Seminário, é importante divulgar dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que o Amazonas possui 276 mil pessoas ligadas a atividade primária e que o setor representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
O Seminário vai permitir que haja uma avaliação dos rumos do setor, principalmente, no que diz respeito, ao desenvolvimento sustentável; Novas tecnologias; desenvolvimento da gestão das micro e pequenas empresas rurais e agroindustriais e crédito rural. No evento estarão reunidos representantes de Instituições, presidentes dos Sindicatos Rurais, produtores e lideranças rurais.
O Seminário é promovido pelo Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Administração Regional do Estado do Amazonas- (SENAR-AR/AM), com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, SENAR e o Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas – (SEBRAE).
Na programação:
7.30h - Inscrição dos participantes - Secretaria da FAEA
8.30h – Abertura do Seminário
9h – Novas Tecnologias Desenvolvidas pela EMBRAPA – Palestrante: Luiz Marcelo Brum Rossi- Chefe Geral da EMBRAPA Amazônia Ocidental
10h30 - Novo Código Florestal – Palestrante: João Carlos de Carli- Palestrante Especialista da CNA
12h – Intervalo para Almoço
14h – Programa Terra Legal – Palestrante: Luiz Antônio Nascimento – Coordenador do Terra Legal no Amazonas
16h – Linhas de Crédito Rural da Caixa Econômica Federal- Palestrante: Paulo Henrique Souza – Superintendente da CEF no Amazonas
17h – Encerramento
Brasília (16/09) - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) abriu hoje (16/9) o Processo Seletivo nº 04/2013 para a contratação de três analistas em monitoramento. Poderão concorrer profissionais graduados em Ciências Contábeis (duas vagas – código 101) e em Estatística (uma vaga – código 102).
Para participar do certame, os interessados deverão preencher o formulário-padrão de inscrição, fazendo a opção pela vaga escolhida, observando o código. O candidato deverá, ainda, salvar o arquivo com o próprio nome e encaminhá-lo para
Para obter mais informações, clique aqui e acesse o comunicado oficial contendo a carga horária, o salário e os benefícios oferecidos.
Brasília (12/09) – O Brasil é um dos países do mundo com a menor taxa de qualificação profissional entre os jovens. E para mudar essa realidade, o governo federal junto com as instituições formadoras (como o Sescoop), órgãos de fiscalização e entidades de representação de empregados e trabalhadores formaram o Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional (FNAP).
Nesta quarta-feira, mais de 100 pessoas reuniram-se, em Brasília, na segunda reunião ordinária da FNAP, onde foram apresentadas as atividades desenvolvidas em 2013. O evento também serviu para que as entidades participantes esclarecessem as suas dúvidas, referentes aos últimos normativos publicados no País.
REPRESENTAÇÃO - As analistas de Desenvolvimento e Gestão, Edlane Resende Batista e Adalgisa Rodrigues Maia, estiveram presentes no evento, representando a Unidade Nacional do Sescoop – que ocupa uma das cadeiras no Fórum. As discussões também foram acompanhadas por analistas de formação profissional das unidades do Sescoop de São Paulo e do Paraná.
Confira o que foi destaque na reunião do Fórum:
PRONATEC – Um dos assuntos tratados foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). De acordo com Edlane Batista, para assegurar o bom desempenho do programa será necessário um ajuste legal na Portaria MEC nº 168/13. “Para expandir as ações da aprendizagem é necessário articular diversas políticas paralelas e, para isso, será preciso adequar o artigo 44 que estabelece que os cursos só serão pagos pelo programa Bolsa-Formação Trabalhador quando realizados por empresas não vinculadas aos Sistemas Nacionais de Aprendizagem”, explica a representante oficial do Sescoop, no FNAP.
TEORIA E PRÁTICA – outro assunto bastante discutido foi a exclusão da obrigatoriedade de o jovem ter de receber 80 horas de treinamento, antes de assumir um posto de trabalho. Essa exclusão consta da portaria nº 723/12, alterada pela nº 1005/2013. Ambas determinam, ainda, a publicação do Catálogo Nacional de Aprendizagem Profissional, no qual já constam os cursos oferecidos pelo Sescoop.
JUVENTUDEWEB – Uma ferramenta que promete fortalecer a divulgação dos cursos e, consequentemente, melhorar a mão de obra nacional é o portal JuventudeWeb. “Nesse ambiente virtual, apresentado na reunião do Fórum, as instituições formadoras devem se cadastrar, informando os detalhes de seus programas de aprendizagem, cursos e informações que estimulem a participação de jovens e adultos”, relata a analista Edlane.
AÇÕES – O Plano Nacional de Aprendizagem passou por uma avaliação. Os participantes sugeriram ações para assegurar o alcance das metas do documento. As sugestões vão desde a promoção da aprendizagem na esfera da administração pública federal, planos de comunicação até a elaboração de medidas que favoreçam a tomada de financiamentos.
“É importante ressaltar o quanto se tem trabalhado pela inclusão educativa e profissional do jovem. No Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional, somos estimulados a debater entre nós – instituições formadoras, órgãos de fiscalização e representação de empregadores e trabalhadores – com o objetivo de mudar o cenário da qualificação profissional no Brasil, por meio da proposição de ações que visam à efetividade na oferta dos programas de aprendizagem”, conclui a representante do Sescoop Nacional.
Para saber mais sobre o FNAP, acesse: http://portal.mte.gov.br/politicas_juventude/aprendizagem.htm.
Brasília (12/09) - Com apoio do Sistema OCB, acontece em Uberlândia (MG) a edição 2013 de um dos mais importantes eventos voltados à cadeia produtiva do leite do País: o Interleite Brasil. O evento acontece que começou ontem vai até o fim desta quinta-feira.
Segundo a organização, o programa dessa edição foi cuidadosamente elaborado por especialistas, que atuam nas mais diversas áreas da gestão de fazendas leiteiras. Os assuntos em pauta vão desde recursos humanos, inovação, custos, avaliação econômica, contratos entre produtores e indústrias e, claro, mercado e tecnologia aplicada ao setor.
“Além do conteúdo técnico e da organização do encontro, o Interleite é sempre um palco fundamental para a troca de informações e para o relacionamento entre agentes do setor”, afirma a organização.
Clique aqui para conferir a programação de hoje.
Bonn/Alemanha (12/09) - Às vésperas de complementar 80 anos de existência a Federação Nacional dos Bancos Cooperativos (BVR) apresenta resultados sólidos. Desde a sua criação não se fala em pedido de falência de bancos cooperativos ou perda de recursos de seus cooperados e clientes. A BVR funciona por meio de um Sistema de Proteção Institucional que prevê a segurança do banco cooperativo, indiretamente a proteção do cooperado. Sob o teto da Federação, está 1.101 bancos de crédito, 13.211 postos de atendimento, reunindo 17,3 milhões de sócios. Os ativos chegam a bilhões de euros, seguido de 443 bilhões de crédito e 542 bilhões de depósitos.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pelo economista, Herr Wolfgang Wagner e pela advogada Ilka Kosik, da BVR, aos participantes do projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental organizado pelo Sistema OCB. O grupo, que permanece na Alemanha até o próximo sábado, está na cidade de Bonn conhecendo o cooperativismo Alemão.
Sobre a BVR, existe uma estreita cooperação com as federações de auditoria e a Superintendência Financeira Federal (BaFin). Não há uma obrigação legal de um banco cooperativo estar filiado à BVR, mas esta possibilidade inexiste, pois dificilmente um banco cooperativo conseguiria operar (captar recursos) sem fazer parte do fundo de proteção (critério seletivo dos clientes).
A escala de contribuição para o fundo é atribuída conforme o “rating” (classificação utilizada pela BVR) e está dividida em nove categorias, que variam de 80% até 140% do valor de referência (100%). Ou seja, cooperativas com maior risco contribuem com percentuais acima do valor de referência para o fundo. A contribuição maior para banco cooperativo de alto risco visa a estimular a melhoria e a sua regularização de forma mais rápida.
A BVR pode determinar aos bancos cooperativos a realização de fusões e incorporações, após adotarem medidas de saneamento (utilização de recursos do fundo de proteção). O estatuto social da BVR define as formas de atuação para evitar o risco de solvência dos bancos cooperativos, sendo utilizadas as estratégias de prevenção ou saneamento.
A BVR também utiliza instrumentos de garantias para essas operações de saneamento de alto risco (avais, subvenções, empréstimos). A contribuição ao fundo de proteção é calculada e recolhida anualmente conforme os ativos ponderados de risco dos bancos cooperativos. Toda a contribuição é capitalizada de forma cumulativa nesse fundo.
NO BRASIL: A previsão é de que o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) seja instituído em novembro, com o objetivo principal de evidenciar à sociedade a credibilidade que os sistemas de cooperativas de crédito efetivamente possuem, deixando os cooperados cada vez mais tranquilos sobre a solidez da instituição, mesmo em tempos de turbulências no mercado financeiro.
As novas regras previdenciárias e trabalhistas serão tema do Fórum dos Profissionais de RH que o Sistema Ocepar promove, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), no próximo dia 20 de setembro, no Crystal Palace Hotel, em Londrina, Norte do Paraná. O evento será realizado com apoio da Cooperativa Integrada e é dirigido a colaboradores das cooperativas paranaenses que atuam na área de Recursos Humanos.
Congresso Latino Americano – Os presentes no Fórum de RH poderão participar do III Congresso Latino Americano de Recursos Humanos (CLARH), que será realizado no teatro Marista, também em Londrina, no dia 21 de setembro. Neste ano, o evento tem como tema “Confiança – valor maior de uma empresa”, que será abordado na palestra magna de abertura pelo doutor em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo e diretor geral da RHS – Serviços Científicos, Roberto Hery Srour. A programação contempla ainda a participação de diversos outros especialistas da área de RH. O Congresso é uma realização da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTC/PR) e Administradores de Recursos Humanos das Cooperativas (ARHCO). (Assimp OCEPAR)
SITE: Clique aqui e acesse o site do III CLARH
PROGRAMAÇÃO: Clique aqui e acesse a programação completa do Fórum dos Profissionais de RH
O aumento das exportações das cooperativas de Mato Grosso no período de janeiro a julho de 2013 teve aumento de 36% em valores. O destaque da alta foi a soja, que em relação ao mesmo período de 2012 aumentou 157% suas exportações, totalizando US$ 123.068 milhões. Segundo o presidente da OCB-MT, Onofre Cezário de Souza Filho além da quebra da safra americana, outros fatores influenciaram nos números.
“As exportações dos primeiros sete meses do ano acompanha as previsões de mercado. Com a retomada de espaço da soja em relação ao algodão nas lavouras do estado, a produção de grão teve destaque, o que combinado com a quebra da safra americana trouxe ótimos resultados. Nesse cenário, países como a China, aumentaram as demandas de soja e encontraram nos grãos brasileiros, como soja e milho, a solução de mercado”, afirma Onofre Cezário de Souza Filho, presidente Sistema OCB/MT.
Segundo dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) ao todo as cooperativas de MT tiveram U$ 192,2 milhões exportados de janeiro a julho de 2013, referentes a mais de 280 mil/t de produtos. O estado é o quinto que com maior movimento financeiro das cooperativas nas operações de venda externa dos produtos. São Paulo lidera com o embarque de US$ 1.305,4 milhões, representando 38,1% do total das exportações deste segmento.
Além da soja, destacou-se nas vendas externas o algodão que, entre os meses de junho e julho, teve alta de 29,7%, apesar da do período em queda nas vendas externas teve. A retomada de crescimento já resultado da articulação do preço do produto e da época de comercialização de safra. Segundo o diretor comercial da Cooperfibra, Carlos Menegati, a expectativa é de recuperação das áreas plantadas de algodão. “Na última safra tivemos uma redução de 35% no plantio, para a próxima safra contamos com 20% no aumento das áreas de algodão”.
Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado US$ 3.246,8 milhões no acumulado janeiro-julho de 2013, valor acima do nível observado no mesmo período de 2012, quando atingiu US$ 3.076,9 milhões. (Ascom Sistema OCB/MT)
A temperatura de 10 graus, dois a menos do que o dia anterior, o céu nublado, as folhas dos plátanos cobrindo as ruas, são indícios que o inverno está chegando em Bonn. Aqui na Alemanha, acabaram as férias e as ciclovias estão lotadas de trabalhadores e estudantes que retornam aos seus postos, pedalando. Pontualmente às 9h, às atividades tiveram início na sede da Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV), nesta terça-feira (10/9). O grupo assistiu a uma aula de auditoria apresentada por Frau Dorthee Mende, gerente da DGR – entidade responsável pela auditoria de cooperativas (não só de crédito) e a cooperação com a Superintendência Financeira Federal (Bafin), o Banco Central da Alemanha (Bundesbank) e o Fundo de Proteção (BVR).
Dorthee apresentou o modelo de governança da auditoria feito pelas federações que seguem a Lei das cooperativas alemãs. A entidade é um dos braços da Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV) – ampliando às cooperativas de outros ramos (Crédito Rural, Comércio e Serviços). “Os relatórios de auditoria produzidos pela instituição são apresentados à diretoria e ao Conselho Fiscal e, posteriormente, entregues ao Bafin”, explicou a diretora.
De acordo com ela, esse trabalho de auditoria é divido em três pontos: o Contábil trata de indicadores financeiros econômicos e atendimento aos princípios e normas de contabilidade aprovadas pela Câmera de Contadores da Alemanha. Vale ressaltar que não é exigida a aplicação de algumas normas contábeis publicadas pelo International Accounting Standards Committee Foundation (IASB);
O segundo ponto é a Gestão – Envolve entre outros, a observação da qualificação da diretoria contratada e o conselho, o planejamento estratégico, políticas, estrutura organizacional, governança, controles internos, organização dos produtos e serviços, auditoria institucional (dimensão das atividades, negócios e áreas de atuação), regras estabelecidas compatíveis com o modelo de estrutura de negócios, atuação de diretores e conselhos (atas, profundidade, posicionamento aos riscos), e outros.
E o terceiro é a o chamado Compliance - mecanismos de cumprimento e aderência a Leis, normativos internos e externos, cumprindo requisitos mínimos de Basiléia. Também são definidas por normas do Bafin demandas especificas para escopo de auditoria, como títulos e valores mobiliários registrados nas cooperativas, segregação de tarefas e aprofundamento qualitativo na carteira de crédito.
As federações de auditorias estão obrigadas a cumprir uma revisão de pares, a cada três anos, quando têm seus processos de auditoria (programas, metodologia, ferramentas e outros) revisados por outros auditores do mercado (exemplo: PWC e Deloitte). Os resultados dessas revisões são encaminhados a Câmera de Auditores. Ressalta-se que está alinhada com as normas de auditoria publicadas pelo International Federation of Accountants (IFAC) nas federações de auditoria e integralmente às normas publicadas no Código Comercial Alemão.
No Brasil, CNAC trabalha no fortalecimento das cooperativas de crédito
A Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), há seis anos, atua junto ao cooperativismo de crédito, de forma a dar mais segurança aos associados, aumentando a credibilidade das informações contábeis. Com isso, tem melhorado o nível de transparência na gestão das cooperativas brasileiras, estreitando o relacionamento entre cooperados, cooperativas, órgãos reguladores e supervisores, empresas parceiras e a sociedade em geral.
O resultado das auditorias realizadas pela CNAC alcançam tanto gestores e cooperados, quanto outros usuários externos, incluindo bancos, cooperativas centrais, fundos garantidores e o próprio banco Central. Esses serviços, segundo o diretor da instituição, Alexandre Euzébio Silva, que faz parte do grupo de estudo que está na Alemanha, são realizados de duas maneiras, para alcançar os objetivos da confederação: “uma voltada para as demonstrações contábeis de junho a dezembro de cada ano, para prestação de contas das cooperativas junto ao seu quadro social, e outra para datas-bases específicas dos processos de incorporações e fusões entre cooperativas”, explica.
Dessa forma, a confederação auditou, de 2007 para cá, 31% das cooperativas de crédito do Brasil, em 1.848 postos de atendimento, atingindo positivamente 62% do total de cooperados, algo em torno de 3,6 milhões de pessoas. Nessa meia década de experiência, ela emitiu, ainda, quase 2,2 mil relatórios de auditoria sobre as demonstrações contábeis das cooperativas singulares, perfazendo uma média de 438 relatórios por ano.
Crédito: estabilidade na maior potência do mundo
Os bancos cooperativos na Alemanha são mais estáveis se comparados aos bancos comerciais, do País. A afirmação foi dada pelo diretor-geral da Associação Europeia dos Bancos Cooperativos (EACB – sigla em inglês), o francês Hervé Guider, tendo como base a pesquisa divulgada pelo Fundo Monetário Internacional, de 2008. O executivo falou nesta segunda-feira (09/09), para uma comissão formada por 25 brasileiros, na cidade de Bonn, Alemanha, onde participam de uma iniciativa do Sistema OCB que fomenta o conhecimento sobre boas práticas no cooperativismo de crédito nacional e internacional. O Projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental reúne representantes do governo, Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda, dos Sistemas de crédito (Sicoob, Unicred, Sicredi, Confesol), das cooperativas e centrais (Cecred e Credicoamo), Sebrae e de auditoria (CNAC).
A situação favorável que torna os bancos cooperativos mais estáveis, citada por Guider, se justifica por três fatores: Colchão de Capital – formado por meio de reservas (cerca de 90% dos resultados apurados anualmente); Sistema de Proteção – Fundo Garantidor e Sistema de Supervisão Tempestiva.
Sobre fundos garantidores locais, ele trouxe o exemplo da Holanda - o Rabobank, banco formado por 153 cooperativas de crédito, sendo a maior instituição financeira da Holanda com 41% de participação de mercado. O Fundo Garantidor local, neste caso, cria condições para a cooperativa singular que eventualmente vive uma crise financeira, receba um aporte financeiro do grupo e com isso cria condições de se recuperar, sem causar consequências ao cooperado.
Falando pausadamente em inglês, com um forte sotaque francês, Guider, prendeu a atenção, por duas horas, do grupo atento e questionador. Apresentou a EACB - uma associação sem fins lucrativos - fundada em 1970, com sede em Bruxelas. Ela é a voz de bancos cooperativos na Europa e, mais recentemente, junto das instituições mundiais do setor financeiro, representando 28 associações nacionais.
A instituição é estratégica nas tomadas de decisões tendo em vista que representa 4 mil bancos europeus, que globalmente respondem por um conjunto de 50 milhões de associados e detêm uma quota de 20% do mercado bancário europeu.
Porto Alegre (10/09) – O Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul (CRA-RS) outorgou na noite de sábado, dia 7, no Clube Sociedade Germânia, em Porto Alegre, o Prêmio Mérito em Administração a três administradores gaúchos, nos setores Público, Educacional e Privado. Entre os agraciados estiveram o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati; o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), Marcelo Perin; e o presidente da Certel e da Certel Energia, Egon Édio Hoerlle.
A presidente do CRA-RS, Cláudia de Salles Stadtlober, afirmou que, além enaltecer a contribuição dos agraciados para o desenvolvimento da sociedade gaúcha, o prêmio é uma homenagem à categoria dos Administradores, que, em 9 de setembro, comemora os 48 anos de reconhecimento da profissão. “Os administradores têm uma representatividade cada vez maior, e quando homenageamos três pessoas em distintas categorias, vemos a importância e a amplitude da classe, que conta com mais de 40 mil profissionais no Estado. O presidente Egon Hoerlle, assim como os demais premiados, nos inspira a acreditar que é possível fazer e evoluir, o que incentiva também os mais jovens que estão chegando ao mercado de trabalho”, avaliou.
Acompanhado por colegas, lideranças regionais e estaduais e familiares, Hoerlle agradeceu pela honraria e dedicou a premiação a toda equipe de colaboradores e gestores da Certel e da Certel Energia. “Ficamos muito orgulhosos pela conquista do prêmio, que deve ser compartilhado com as equipes de trabalho que contribuem para a gestão das duas cooperativas. Atribuo o resultado dessa conquista, acima de tudo, ao espírito de equipe que temos na gestão dos negócios, ao desempenho, ao desprendimento e ao espírito empreendedor de todos os nossos colegas que fazem a grandeza da Certel e da Certel Energia”, enfatizou.
Hoerlle ainda ressaltou que as cooperativas têm a proposta de valorizar o elemento humano. “Somente através da qualificação profissional, do respeito ao ser humano, atuando como líder, e não como chefe ou patrão, é possível que uma empresa tenha grande sucesso ao longo de 57 anos. O mais importante são os ativos intangíveis, a criatividade, o conhecimento, a informação, porque não se pode fazer uma empresa crescer somente com equipamentos e tecnologia, sem o principal elemento, que é o capital humano que reina em nossa organização. Cumprimento os meus colegas de trabalho que ajudam a construir esta história de sucesso”, complementou.
AVALIAÇÃO - Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, a distinção é merecida por reconhecer a dedicação dos homenageados em prol do desenvolvimento econômico e social. “É justamente pela administração que o presidente Egon implantou que a Certel e a Certel Energia cresceram, evoluíram e são tão modernas hoje. Considero absolutamente merecida esta homenagem a um homem que superou muitas dificuldades e faz com que o admiremos cada vez mais. Hoerlle é um líder regional e também dedica grande parte do seu tempo ao sistema associativo, na defesa de interesses de todo o Rio Grande do Sul, tanto que é o vice-presidente regional da Fiergs no Vale do Taquari”, sublinhou.
“É absolutamente indispensável nos prepararmos e estudarmos, porque os países com mais educação também são os mais adiantados no mundo. O conhecimento é a matéria-prima indispensável para o progresso e o futuro das nossas empresas, pois lidamos com talentos”, complementou.
A atuação de Hoerlle também foi salientada pelo presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) do Vale do Taquari, Oreno Ardêmio Heineck. “Trata-se de um dos grandes valores que o Vale do Taquari tem. Não há como negar que o desenvolvimento regional passa muito pelo trabalho de Egon Hoerlle, em algo tão importante quanto à eletrificação rural e, agora, com a Certel transformada em um conglomerado de diferentes atividades. Esta homenagem dá uma justa visibilidade à pessoa dele, mas, na carona, vai o destaque para o Vale do Taquari no Estado. As cooperativas são exemplo estadual e nacional no fornecimento de um insumo básico como a energia elétrica, com extrema eficiência e uma visão de futuro fantástica”, afirmou.
“Quando na ponta da rede o produtor rural não tem como desenvolver sua atividade por falta de luz, a cooperativa Certel Energia é a primeira que se preocupa em solucionar a questão. Paralelamente, a cooperativa também teve a visão de diversificar as atividades e estabelecer parcerias estratégicas para a satisfação do cidadão”, acrescentou. (Assimp Certel)
Rio de Janeiro (10/09) – Fomentar a criação de uma cooperativa de catadores de material reciclável. Este foi o foco de uma reunião realizada no dia 5 de setembro, no auditório do Centro Cultural da Prefeitura de Cordeiro. O encontro teve a participação de representantes do Sistema OCB/RJ, liderados pelo presidente Marcos Diaz, secretários de diversas pastas da cidade e catadores de material reciclável que já atuam no município da Região Serrana.
A cooperativa teria o envolvimento de profissionais que já trabalham com recolhimento e separação de papel, latas, embalagens pet e outros. Além disso, a Prefeitura contrataria a cooperativa para os serviços de coleta e triagem dos resíduos sólidos domésticos e urbanos.
A criação da cooperativa faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ela prevê a incorporação de 240 mil catadores em cooperativas até 2014 e o total de 600 mil até 2030. Eles serão preparados e capacitados, inclusive, para atuar em outros elos da cadeia de reciclagem, além da coleta e separação de resíduos. Ela determina também o fim dos lixões no país e um fim adequado aos resíduos, por meio de centros de tratamento e da coleta seletiva.
Subsecretário de Indústria, Comércio e Desenvolvimento, Judas Thadeu da Silva Mello afirmou que a criação desta cooperativa para catadores é um dos objetivos do prefeito da cidade, Salomão Lemos. “Queremos que a cooperativa dê certo. Por isso, estamos buscando uma base forte para que a instituição possa dar frutos nos próximos anos”, contou Thadeu, que já foi cooperado da BomCredi, cooperativa do ramo Crédito da cidade de Bom Jardim.
Concordando com a opinião do subsecretário, o presidente Marcos Diaz falou que a maior preocupação da instituição é promover a gestão das cooperativas. “Primeiramente, temos que analisar se a atividade se autossustenta, até para que se tenha a certeza de uma base forte para a constituição da cooperativa na cidade. Posteriormente, a prefeitura dará o start para que o projeto dê continuidade”, afirmou Diaz.
O presidente disse também que o Sistema dará também todo o suporte à Prefeitura. “Já temos trabalhos com resultados satisfatórios no município do Rio de Janeiro e em cidades do interior do Estado. Promovemos capacitações em diversas áreas e, assim, garantir aos cooperados o bom trilhar das ações. Nosso objetivo final é o desenvolvimento das cidades e o cooperativismo é a melhor forma”, acrescentou.
O chefe de gabinete da prefeitura, Evandro Pietrafessa, ao final do encontro, ratificou o compromisso pelo cooperativismo. “A intenção do prefeito é movimentar a economia da cidade e temos a certeza que isto acontecerá através do apoio do Sistema OCB/Sescoop-RJ não apenas com catadores, mas em outros ramos do cooperativismo”, falou.
Também participaram do encontro o analista de relações institucionais, Paulo Goulart, a analista de Desenvolvimento Cooperativista do Sescoop/RJ, Inês Vieira, o assessor da presidência, Luís Amaral, a Controladora Geral, Irys Dorotheia Salles, o procurador do município, José Luiz Junior, o secretário de Obras, Silênio Figueira, entre outras autoridades. (Assimp Sistema OCB/RJ)
Os Presidentes e Superintendentes do Sistema OCB-SESCOOP da região Nordeste se encontram, desta vez na cidade de Fortaleza, na sede do Sistema OCB-SESCOOP/CE para mais uma rodada de discussões sobre o andamento das ações, elaborar novos rumos e debater os principais desafios do cooperativismo nordestino. Durante a tarde da última quinta-feira (5) e a manhã desta sexta-feira (6), os gestores das Unidades locais, além de representantes convidados do Paraná e Brasília (Sistema OCB Nacional) puderam apresentar suas ideias sobre diversos temas. O Fórum é um evento histórico e é uma forma dos Presidentes das Organizações trocarem conhecimento.
No primeiro dia de Fórum os Presidentes e Superintendentes puderem aproximar, expor seus documentos sindicais. Cada Unidade local pode falar sobre suas principais indagações a respeito do tema. Todos os Estados trouxeram a sua contraproposta apresentadas à FENATRACOOP. E com a assessoria dos nossos convidados especiais os Presidentes e Superintendentes puderam discutir e extrair um documento único que serve de base para todos os Estados que integram a Federação.
“De posse deste documento nós vamos retornar aos nossos Estados, convocar uma Assembleia Geral para submeter esse documento à decisão de todos. E só depois disso é que vamos negociar com a FENATRACOOP e assinar a Convenção Coletiva de Trabalho. O Fórum de Presidentes e Superintendentes da Região Nordeste já acontece há vinte anos. E eu acredito que este encontro que tivemos nesses dois dias produtivos foi o mais proveitoso. Aqui nós pudemos conversar de maneira clara sobre o que vem acontecendo com o cooperativismo nordestino. Pudemos trocar muitas ideias”, destaca o Presidente do Sistema OCB-SESCOOP/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira.
O Encontro aproveitou para conhecer a nova ferramenta que o Sistema OCB-SESCOOP/CE idealizou para dar incentivo às cooperativas do ramo agropecuário. Através do Presidente da Unidade cearense, as ideias do Programa foram expostas e esclarecidas a todos os presentes. “Nós estamos vivendo um momento muito importante para as cooperativas do ramo agropecuário cearense. Há muito tempo pensávamos numa maneira de dar suporte, de incentivar a comercialização direta das cooperativas desse ramo com o consumidor. E agora, depois de muitas negociações, pudemos elaborar um plano, e que queremos compartilhar com todos, que nossas cooperativas cearenses adquiriram um espaço na CEASA/CE para comercializarem diretamente com o cliente. Esse é um passo importantíssimo. Conseguimos um escritório na Central de Abastecimento e agora vamos lutar de igual pra igual,”, comemora João Nicédio Alves Nogueira, Presidente do Sistema OCB-SESCOOP/CE.
Com a programação vasta, os presentes ainda discutiram sobre qual a maneira de se trabalhar com os agentes públicos de desenvolvimento regional do Nordeste (DNOCS, CHESF, SUDENE, CODEVASF), e outros.
“Atualmente, o cooperativismo do momento esta centrado numa lógica mais profissional, de resultados. Tanto o urbano quanto o rural. É claro que não podemos perder a parte doutrinária do cooperativismo. Mas eu acho que hoje nós estamos mais identificados com o momento que o Brasil vive que é o de gestão de negócios e da Governança. Esse momento é resultado desses vinte anos de discussões nesse Fórum, por isso a importância dele. Hoje temos um Sistema de representação política bem estruturada e temos que comemorar isso.”, comemora Malaquias, Presidente do Sistema OCB-SESCOOP/PE. (Fonte: Sistema OCB-CE)
A Alemanha tem tudo a ver com o cooperativismo brasileiro. Para quem não sabe, a primeira cooperativa brasileira de crédito foi registrada no município gaúcho de Nova Petrópolis, quando trabalhadores vindos da Alemanha decidiram fundar uma entidade semelhante às que existiam em sua terra natal. Mais de cem anos depois, o cooperativismo alemão continua servindo de referência e influenciando as organizações brasileiras, a ponto de motivar uma comitiva formada por líderes cooperativistas, técnicos do Banco Central e profissionais do ramo Crédito a conheceram – in loco – o cooperativismo de crédito Alemão. Eles ficarão no país até a próxima sexta-feira (13) e você poderá acompanhar toda essa experiência aqui, no Informativo OCB. Nesta fase,o projeto teve o apoio da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV sigla em alemão)
Projeto - A iniciativa do Sistema OCB faz parte do Projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental em Cooperativismo de Crédito. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre boas práticas no cooperativismo de crédito nacional e internacional e estabelecer proposta de aplicação destas experiências. Mais do que isso o grupo está determinado a desenvolver um centro de inteligência para o cooperativismo de crédito, que servirá de referência para o setor que investe em profissionalização, sem perder a essência de cuidar da melhoria de vida do cooperado. As etapas começaram em 2012 com visitas às cooperativas do Rio Grande do Sul e do Paraná. Este ano o mesmo grupo visitou as cooperativas da Bahia e Rondônia. No próximo ano o grupo segue para Canadá e Espanha. Participam representantes do governo, Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda, dos Sistemas de crédito (Sicoob, Unicred, Sicredi, Confesol), das cooperativas e centrais (Cecred e Credicoamo), Sebrade e de auditoria (CNAC).
DGRV - A primeira parada do intercâmbio é na cidade de Bonn, onde se encontra um dos escritórios da DGRV. O diretor do departamento de Relações Internacionais da DGRV, Paul Armbruster fez um panorama das cooperativas alemãs que constituem um elemento essencial da economia e da sociedade. Combinando cooperação igualitária e orientação para o mercado, elas são modelo econômico atraente há 160 anos, tanto para países industrializados quanto para países em desenvolvimento. A DGRV é a instituição responsável pela fiscalização do sistema cooperativo alemão e presta assessoria nas áreas de contabilidade, auditorias, direito, tributação, impostos, além de promover a cooperação internacional e desenvolvimento de recursos humanos. A instituição foi fundada em 1972, por meio da união das organizações Raiffeisen e Schultze-Delitzsch e, atualmente, possui 145 filiadas, dentre federações nacionais, federações de auditoria regionais e especiais, federações centrais regionais e federais, cooperativas centrais e especializadas.
DIFERENÇAS - Diferente do Brasil, que possui uma Lei especifica para as cooperativas (5.764/71), na Alemanha, a lei que regula os bancos é a mesma para as cooperativas. “Isso é importante, pois nós podermos fazer todas as atividades financeiras que outros bancos oferecem”, diz Armbruster. Mas fazer parte de uma cooperativa, ele assegura, que sempre trará benefícios singulares: “Desenvolvimento regional, decisões mais rápidas - em especial na aquisição de crédito e direito a dividendos”, enfatiza. Todas as atividades cooperativas têm como foco o fomento do sócio e de suas necessidades econômicas, seja particular ou como empresa. As cooperativas estão abertas a todas as pessoas, filiados ou não.
Agradecimento - O presidente da Organização das Cooperativas da Bahia e da unidade Estadual do Sescoop (OCB/Sescoop-BA), Cergio Tecchio, agradeceu, em nome do grupo, ao representante da DGRV, Paul Armbruster, pela oportunidade de conhecer o cooperativismo Alemão. “Nós estamos repensando o cooperativismo brasileiro. Por isso esse grupo quer entender o funcionamento dos bancos cooperativos Alemão, para posteriormente sugerir novas formas de trabalho”, disse o presidente.
Saiba quem esta nesta missão:
Cergio Tecchio (Sistema OCB)
Lucas Matias (Ministério da Fazenda)
Ailton Aquino, Paula Ester Leitão, Rodrigo Monteiro, João Paulo Magalhães, Alexandre Bastos, Jaime da Fonte Neto, Marco Antônio Pinheiro, Sandra Lúcia Castro, Márcia Assunção (Banco Central do Brasil);
Alexandre Euzebio – (CNAC)
Ivo José Bracht (Cecred)
Dilmar Antônio Peri (Credicoamo)
Jonas Klein (Confeso)
Evandro Kotz (Unicred)
Blair D’Avila (Sicredi)
Daniela Cancian (Sicoob)
Ricardo Senra (Sicoob)
SOTAQUE GERMÂNICO - No Brasil, a DGRV mantém parceira com o Sistema OCB há 25 anos para apoiar o desenvolvimento das cooperativas crédito. Entre as atividades estão cursos de capacitação para gestores, consultorias, intercâmbios e divulgação do cooperativismo. Coordenador da DGRV no Brasil, Mathias Knoch, está acompanhando o grupo de 24 brasileiros que estão hoje na cidade de Bonn, e ele explica que a unidade, instalada em Salvador (BA), mantém atuação especialmente nas regiões Norte e Nordeste, além de uma cooperação triangular com Moçambique. Atualmente, o principal foco do trabalho da DGRV no Brasil é a introdução das microfinanças nas cooperativas ligadas ao Sicoob. Projetos piloto já foram instalados em cinco entidades, sendo três na Bahia, uma em Pernambuco. "Estamos testando planos de implementação, de novos produtos e tecnologias de microcréditos, para depois implementarmos em todo o Brasil. Essa tarefa representa hoje 80% de nosso trabalho”, diz Mathias Knoch. Para o coordenador da DGRV, investir na área das microfinanças é uma boa estratégia para que as cooperativas de crédito possam ampliar sua participação no mercado financeiro. Isso porque, segundo ele, o público atendido, prioritariamente de baixa renda, ainda é discriminado pelas instituições bancárias, apesar de ser constituído por trabalhadores e pequenos empreendedores economicamente ativos.
São Paulo (09/09) - A Univates firmou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) para fornecimento de bolsas de estudos para alunos de São Paulo, vinculados a cooperativas, que ingressarem em cursos relacionados à área de energia elétrica. O evento aconteceu na terça-feira, dia 03/09.
O gerente de formação profissional da Sescoop/SP, Alexandre Ambrogi, visitou a Instituição para conhecer a estrutura e estabelecer o convênio para o curso Gestão de Cooperativas de Infraestrutura de Energia Elétrica. De acordo com Ambrogi, o objetivo da parceria com a Univates é desenvolver conteúdos em conjunto para contemplar as áreas do conhecimento necessárias para realizar empreendimentos cooperativistas no campo de energia elétrica. “No caso da Univates, que já oferece disciplinas nessa área em outros cursos, a parceria colabora para atender a uma demanda das nossas cooperativas de energia elétrica”, explica.
O curso será o único no Brasil que abordará questões regulatórias do setor elétrico brasileiro, com enfoque no cooperativismo de infraestrutura. Para isso, contará com um corpo docente que possui anos de experiência, tanto acadêmica quanto profissional, nesse setor. O início das aulas está previsto para o mês de outubro, às sextas-feiras e aos sábados, em um fim de semana por mês. O curso terá duração de dois anos.
Mais informações podem ser obtidas no site www.univates.br/pos-graduacao/energia-eletrica, pelo telefone (51) 3714-7037, ou pelo e-mail
A 4.ª Conferência Estadual de Meio Ambiente, encerrada na última sexta-feira (06/09), em Foz do Iguaçu, definiu as 20 principais propostas do Paraná para o gerenciamento e o tratamento dos resíduos sólidos. O documento será apresentado na Conferência Nacional de Meio Ambiente, em Brasília, de 24 a 27 de outubro.
Soluções - Foram sugeridas soluções para incentivar a produção e o consumo sustentáveis, reduzir os impactos ambientais, gerar de emprego e renda e reforçar a educação ambiental. “As propostas do Paraná foram escolhidas da forma mais democrática possível, de modo que paranaenses de todas as regiões do estado terão seus anseios defendidos na Conferência Nacional”, avalia o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida.
Propostas - Estão entre as propostas incluir no Código de Defesa do Consumidor regulamentação por maio prazo de garantia de produtos e maior compatibilidade de peças, para evitar descarte de equipamentos. Também foi sugerido estimular técnicas de reutilização de resíduos na construção civil, estimular criação de cooperativas de catadores e trabalhadores da reciclagem e promover a formação continuada dos profissionais de educação em educação ambiental. Dos 44 mil catadores do Paraná, apenas 29% participam de organizações coletivas.
Eleição - A 4.ª Conferência Estadual de Meio Ambiente também elegeu os 50 delegados que vão representar o Paraná na Conferência Nacional: 25 são representantes da sociedade civil, 15 da iniciativa privada e 10 do poder público.
Consórcios - Outra medida anunciada na Conferência foi a formação de 40 consórcios intermunicipais para o gerenciamento dos resíduos sólidos. “Muitos municípios não têm recursos suficientes para a implantação de aterros sanitários. É uma saída econômica, tecnicamente viável e com facilidades do ponto de vista da gestão”, explicou Cheida.
Consórcios municipais - O diretor da Agência Nacional das Águas (ANA) Vicente Andreu, que representou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também avalia a formação dos consórcios públicos como ótima solução. “A experiência nos mostra que não é possível pensar os graves problemas do Brasil apenas a partir da esfera municipal”.
Adesão - Guarapuava, no Centro-Sul, vai aderir ao sistema de consórcio. O aterro de Guarapuava passará a receber o lixo gerado por 15 municípios vizinhos, atendendo 330 mil pessoas. Para isso, a prefeitura planeja ampliar o espaço, que atualmente tem vida útil estimada de seis anos.
Ações - O Paraná gera 20 mil toneladas de lixo todos os dias. Dos 399 municípios paranaenses, 214 ainda têm lixões, 53% têm programas de coleta seletiva e 6% adotam programas de compostagem. Atualmente, 40% dos resíduos sólidos do estado são destinados inadequadamente. Isso representa 3,5 mil toneladas por dia descartadas de maneira irregular.
Carro-chefe - A Política Estadual de Resíduos Sólidos tem como carro-chefe o programa Paraná Sem Lixões, que é coordenado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e tem participação de todos os órgãos estaduais que executam ações relacionadas ao saneamento ambiental e à produção de energia a partir do lixo.
Diretrizes - O programa estabelece as diretrizes para a gestão e o manejo dos resíduos sólidos urbanos e as ações para apoiar os municípios na correta destinação e gerenciamento dos resíduos sólidos. A principal meta é eliminar os lixões a céu aberto do estado até agosto de 2014, conforme prevê a lei Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10).
Comitê Gestor - O comitê gestor do programa envolve representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e autarquias - Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto das Águas do Paraná -, Secretarias do Desenvolvimento Urbano, da Agricultura e Abastecimento, da Fazenda, da Indústria e Comércio, da Família e Desenvolvimento Social, da Educação, do Planejamento, Trabalho e Emprego, da Saúde, da Infraestrutura e Logística, além do Provopar, Sanepar, Copel, Fomento Paraná e Ministério Público.
Metodologia - As propostas para a conferência estadual começaram a ser levantadas em junho, quando 187 conferências municipais e intermunicipais reuniram ao todo 3.740 sugestões de mais de 200 municípios. Elas passaram por uma primeira seleção nas conferências macrorregionais, que elegeram as 20 melhores propostas de cada região, totalizando as 120 que foram apreciadas na Conferência Estadual. Cerca de 20 mil pessoas participaram das conferências anteriores e o encontro estadual reuniu quase 700 pessoas entre observadores, técnicos e delegados. O sistema cooperativista participou de todo o processo e, na Conferência Estadual, esteve representado pelo assessor de meio ambiente do Sistema Ocepar, Sílvio Krinski, e profissionais de diversas cooperativas.
PROPOSTAS DA 4.ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE:
- Incluir no Código de Defesa do Consumidor uma regulamentação por prazo de maior garantia de bens de consumo e garantir a compatibilidade de peças com o objetivo de combater a obsolência programada
- Estimular técnicas de reutilização de resíduos na construção civil com produtos e técnicas que reduzam o uso de recursos naturais
- Fomentar o estudo e disponibilizar recursos para novas tecnologias na área de compostagem de resíduos sólidos urbanos e rurais orgânicos, bem como dos líquidos em biodigestores
- Cumprimento da logística reversa nos editais de licitação
- Fomentar o desenvolvimento de processos e implementar tecnologias sustentáveis para que o tratamento de todos os tipos de resíduos por meio de parcerias intersetoriais, criando a disponibilidade de recursos para pesquisas em instituições públicas, privadas, cooperativas e atores sociais
- Pontos de coleta de reciclagem: implementar, fomentar e ampliar programas com ações de separação e coleta
- Fomentar e assegurar a criação de cooperativas de catadores e trabalhadores da reciclagem, baseado na economia solidária
- Criar e garantir o cumprimento de leis municipais, estaduais e federais que viabilizem o acesso à seguridade social e a inclusão socioeconômica das cooperativas e associações
- Garantir o sistema de logística reversa no pós-consumo
- Desenvolver projetos e aprovar leis que incentivem a construção de biodigestores
- Investimento das três esferas do Estado na estruturação das organizações de catadores em sua infraestrutura básica de coleta e triagem
- Implantação do Centro Municipal de Educação Ambiental com aproveitamento da área verde dos municípios para práticas multidisciplinares permanentes de educação ambiental
- Promover formação continuada dos profissionais de educação em educação ambiental
- Desenvolver programa de educação ambiental contínuo em escolas, comunidades e empresas
- Desenvolver campanhas educativas continuadas massificadas e pró-ativas
- Criar política de redução de embalagens por parte dos fabricantes com processos que eliminam ou reduzem os resíduos ou permitem o reúso das reciclagem em versão biodegradável
- Eliminar a tributação da industrialização ou comercialização dos reciclados e criar incentivos fiscais e selos verdes aos setores que implantarem ações voltadas à produção e consumo sustentáveis
- Implementar e regulamentar políticas públicas de incentivo à produção e consumo de produtos e serviços ecologicamente corretos
- Tornar obrigatória como disciplina do currículo escolar a educação ambiental em todos os níveis de escolaridade
- Incentivar o eco design e a análise do ciclo de vida dos produtos através de certificação com selo ambiental. (Com informações da Agência de Notícias do Paraná)
Com o objetivo de acompanhar o Programa de Educação Cooperativa, o Sistema Ocemg iniciou as visitas às cidades que desenvolvem o projeto. Luz e Esmeraldas foram os primeiros municípios a receberem a visita das coordenadoras do programa, Thais Leite e Riza Mayr, este ano.
O município de Luz recebeu a visita da coordenação nos dias 05 e 06 de agosto, e a cidade de Esmeraldas no dia 20. Para setembro estão previstos encontros nos dias 09, em João Monlevade e 11 e 12, em Guanhães. A visita à escola de Belo Horizonte será agendada posteriormente.
Em 2013, foram incorporados ao Programa novos temas, tais como: Roda Viva Escolar: a roda de todas as vozes, a Saúde Já! e o 5S, que engloba o conceito japonês dos cinco sensos: utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina. Já a Roda Viva Escolar visa incluir o estudante, cada vez mais, na rotina da sala de aula e da escola, por meio da reflexão e diálogo, das suas ideias, sentimentos e opiniões sobre seu desempenho e o ambiente escolar.
São disponibilizados para as escolas participantes kits contendo um caderno com toda a programação do projeto, CD com músicas, videoclipes e filmes, além de livros infanto-juvenis sobre o tema cooperação e valores humanos.
Segundo Riza, o Programa Educação Cooperativa tem um significado bastante especial, pois estimula os estudantes a se engajarem ainda mais com a escola, comunidade e com a cidade em que vivem. "A educação cooperativa é o caminho para o desenvolvimento de todo o cidadão. E o Sistema Ocemg trabalha para que este programa seja sempre referência de aprendizagem e vivência cooperativa, uma vez que existe o engajamento de todos os envolvidos", pontua.
Implementado em 2011, o Programa de Educação Cooperativa tem como finalidade disseminar a consciência e a cultura da cooperação para os professores e estudantes no ambiente da escola, na família, na comunidade e na cidade. Voltado para professores e alunos do 4º, 5º e 6º anos das escolas municipais das zonas rural e urbana, o projeto é uma iniciativa do Sistema Ocemg, com apoio das Secretarias Municipais de Educação e cooperativas das localidades envolvidas. (Assimp Sistema OCEMG)
Mais de cem projetos da agricultura familiar de 19 estados brasileiros receberão um total de R$ 5 milhões para investimento em infraestrutura, incluindo a compra de equipamentos, itens de armazenagem, veículos, estruturação, entre outros. O resultado final do 1º edital de chamada pública do acordo entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi divulgado nesta quinta-feira, 5 de setembro.
O Acordo entre Conab e BNDES visa ao fortalecimento da agricultura familiar. Neste primeiro edital foram liberados recursos para 102 projetos, entre 1.633 inscritos, de associações ou cooperativas de produtores que operacionalizam o PAA e PNAE, com prioridade às mulheres e aos indígenas, quilombolas e povos tradicionais.
No Amazonas foram classificadas e contempladas dentro do limite dos recursos financeiros previstos (ordenadas por pontuação obtida) duas cooperativas dos municípios de Urucará (Cooperativa Agrofrutiferas dos Produtores de Urucará) e Jutaí (Cooperativa Mista de Desenvolvimento Sustentável de Jutaí - Jutaícoop), além de quatro Associações de produtores Agroextrativistas dos municípios de Canutama (Associação dos Produtores Agroextrativistas de Canutama), Manicoré (Comunidade de N.S. da Conceição), Lábrea (Comunidade José Gonçalves) e Rio Preto da Eva (Associação dos Produtores Rurais da Comunidade José Lindoso - Asprolin).
As cooperativas e associações de agricultores familiares que tiveram o projeto selecionado devem apresentar a documentação exigida no edital para a Superintendência Regional do Estado em que estão sediadas para assinar o Instrumento de Colaboração Financeira Não Reembolsável. Os documentos devem ser apresentados no prazo de até 60 dias.
O projeto será automaticamente eliminado caso a organização proponente não disponibilize a documentação exigida ou não compareça para a assinatura do Instrumento. Nessa situação, a Conab poerá substituir o projeto não contemplado por outro obedecendo a ordem de classificação e os limites estabelecidos no primeiro edital.
A Bahia apresentou o maior número de projetos selecionados, seguida de Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Amazonas e Goiás. O resultado está disponível no Diário Oficial da União e no site da Companhia. (Sistema OCB/AM)
Criar ambiente de colaboração para desenvolvimento coletivo de acordo com as metas da cooperativa, compartilhar informações, além de identificar e estimular o desenvolvimento de potencialidades. Estes são alguns dos objetivos do curso de “Comunicação Interpessoal” que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promoverá nos dias 12 e 13 de setembro em Chapecó.
A iniciativa permitirá compatibilizar o entendimento dos softwares e ações educativas disponíveis, desenvolver as habilidades comportamentais por meio da superação de bloqueios emocionais, visando relacionamentos interpessoais eficazes, que contribuam para o alcance de objetivos individuais e da cooperativa.
O programa de conteúdo inclui temas como: COOPERAR é Fruto do (con)VIVER, ética e proatividade, valores e crenças, comunicação e feedback, assertividade, feedback por grupos, entre outros.
Inscrições pelo site www.ocesc.org.br ou pelo telefone (48) 3878-8800. (Assimp Sistema OCESC)
Hoje, dia 5 de setembro, a Copérdia completa 46 anos de existência e atuação. São mais de quatro décadas dedicadas aos associados, clientes e colaboradores. Segundo o presidente da Copérdia, Valdemar Bordignon, neste ano o aniversário é especial: é primeiro depois da incorporação da Coperio. “Certamente esse é um momento esperado por todos. É um ano histórico para a cooperativa, pois iniciamos uma nova fase”, destaca o presidente, referindo-se às mudanças e reestruturações, frutos da incorporação.
O vice-presidente, Ademar da Silva, destaca que as felicitações pela data são destinadas aos associados que acreditaram na cooperativa ao longo desse período. “Temos de enaltecer os 30 fundadores que, no dia 5 de setembro de 1965, decidiram por criar a Copérdia. Já, naquela época, sonharam com uma cooperativa que fortalecesse o quadro social. Esse foi o passo mais importante”, avalia o dirigente.
Quando abriu as portas, a Copérdia atuava apenas com grãos, em especial o feijão. Ao longo desses 46 anos, passou a trabalhar com outros produtos: leite, suínos e cereais; implantou novos negócios e projetos importantes para a comunidade e quadro social.
INCORPORAÇÃO - Para o vice-presidente, a incorporação da Coperio é o maior projeto da cooperativa em 2013. “Foi o passo mais importante e decisivo na história da Copérdia, representando uma grande oportunidade para o desenvolvimento e crescimento da cooperativa. Temos hoje um divisor de águas: a Copérdia antes e depois da incorporação. Fazer parte desse momento é um orgulho imenso”, analisa Silva.
Bordignon revela que a Copérdia está firme e que anos melhores virão. Para este ano a meta de faturamento da cooperativa é de R$ 802 milhões. Conforme o presidente, se tudo continuar como está ocorrendo, a meta será ultrapassada. “É isso que nos faz comemorar. Acreditamos no crescimento da cooperativa, na quebra de obstáculos e futuro melhor para a organização e para os associados”, declara.
O presidente acrescenta que a Copérdia está tomando um rumo importante para a região e ao cooperativismo catarinense. “Temos certeza que neste momento a Copérdia está tomando um rumo muito importante. O papel do Conselho de Administração é pensar a cooperativa no futuro. O produtor confiou em nós e temos que zelar por essa confiança. Com a união dos produtores e apoio dos colaboradores teremos um futuro promissor”, finaliza. (Fonte: Copérdia)