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MG registra 221 cooperativas no PDGC e 162 no Prêmio Nacional de Excelência em Gestão

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Minas Gerais registrou o maior número de inscrições no Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa (PDGC) do país, fato que se repetiu no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. As iniciativas são do Sistema OCB com foco no aprimoramento do setor e no reconhecimento ao trabalho realizado pelas instituições em todo o Brasil. Das 613 cooperativas inscritas no PDGC, 221 são mineiras. No que se refere ao Prêmio, foram 316 inscrições, sendo 162 do Estado.

De acordo com o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, os números refletem a dedicação da unidade estadual às propostas da OCB e ao trabalho comprometido das cooperativas mineiras com o acompanhamento da entidade. “O PDGC é um programa muito importante, com um grande potencial para o desenvolvimento das cooperativas. Minas Gerais está atenta a todos os projetos que fomentem a profissionalização do segmento cooperativista. Cumprimos exatamente a afirmação de Dame Pauline Green, presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que, enfaticamente, afirmou que o sucesso futuro do cooperativismo se alicerça e reside na gestão”, disse.

Além do reconhecimento público conferido às cooperativas que obtiverem melhor desempenho, as 150 primeiras colocadas no prêmio serão convidadas para participar de um workshop para construção de planos de melhorias, orientadas por profissionais da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), entidade que colaborou na elaboração do Prêmio.

Para concorrer ao Prêmio, é necessário que as cooperativas sejam registradas no Sistema OCB e façam parte do PDGC. A avaliação é feita com base nos questionários Diagnóstico e Autoavaliação do Programa.

“De acordo com os resultados obtidos, as cooperativas são classificadas nas faixas bronze, prata e ouro. Existe ainda a categoria Destaque Governança, que reconhece boas práticas de relacionamento com os cooperados”, explica a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela. Ela complementa que serão avaliados, durante o processo, indicadores importantes de gestão, tais como relacionamento com os cooperados, formação de lideranças, serviços oferecidos aos clientes, colaboradores, fornecedores, sociedade, processos e resultados.

Cadastro - Susan ressalta outro ponto positivo alcançado pelo Sistema OCB com a implantação do PDGC e a criação do Prêmio. “O PDGC foi lançado oficialmente em fevereiro deste ano e, durante estes cinco meses, além de estimularmos as cooperativas para uma reflexão sobre a importância da gestão, conseguimos atualizar o cadastro de 613 cooperativas, com seus respectivos contatos”. (Ascom Sistema OCEMG)

Mais informações sobre o PDGC no endereço: www.pdgc.brasilcooperativo.coop.br e, sobre o Prêmio, no www.premiogestao.brasilcooperativo.coop.br.

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Sicoob firma parceria com o Sebrae

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O Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) firma convênio na próxima segunda-feira, (26) com o Sebrae. O objetivo é oferecer capacitação técnica e gerencial para as cooperativas de crédito do Sistema, além de promover intercâmbio de informações entre as instituições. A parceria visa, ainda, ampliar a capacidade competitiva dos pequenos negócios por meio do acesso aos serviços financeiros disponíveis na Rede de Cooperativas de Crédito do Sicoob.

Estarão presentes na assinatura do termo representantes do Sebrae, entre eles, o presidente Luiz Barreto, o diretor-técnico Carlos Alberto dos Santos, o Gerente da Unidade de Acesso a Mercado e Serviços Financeiros (UAMSF), Paulo Cesar Rezende Carvalho Alvim, a Gerente Adjunta da UAMSF, Patrícia Mayanna, a Gerente da Unidade de Assessoria Institucional, Renata Costa Ziller, e dirigentes do Sicoob Confederação e Bancoob.

Com a parceria, o Sebrae pretende medir a evolução da qualidade dos serviços prestados pelas cooperativas do Sicoob aos pequenos negócios, um dos objetivos do Projeto de Fomento de Boas Práticas de Cooperativas de Crédito, no qual as Cooperativas do Sicoob aderiram em 2011.

Os associados PJ (pessoa jurídica) das Cooperativas de Crédito do Sicoob, qualificados como empreendedores individuais, micro e pequenas empresas, serão beneficiados tanto na melhoria do atendimento como no aumento da oferta de novos produtos e serviços financeiros.
 
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação) que tem a finalidade de defender os interesses das cooperativas representadas, ofertar serviços, promover a padronização, supervisão e integração operacional, financeira, normativa e tecnológica.

Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) especializado no atendimento às cooperativas de crédito e cujo controle acionário pertence às cooperativas do Sicoob; a Bancoob DTVM, distribuidora de títulos e valores; o Sicoob Previ, fundação que oferece plano de previdência complementar; a Cabal Brasil, bandeira e processadora de cartões e a Ponta Administradora de Consórcios. Conta ainda com o Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), que confere credibilidade ao Sistema e garante a proteção dos recursos dos seus associados.

A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Press Comunicação Empresarial)

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Coamo investe em torrefação de café

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A Coamo acaba de investir na ampliação da estocagem e em tecnologia de automação na indústria de torrefação de café. De acordo com o gerente Comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, o investimento aconteceu por conta da crescente demanda dos três cafés da cooperativa – Coamo Premium, Coamo Tradicional e Sollus Extra forte.

CRESCIMENTO
- Marzulli esclarece que o mercado de cafés está em ascensão. “Devido ao crescimento do mercado de produtos de alto valor agregado, facultou à cooperativa ter uma atuação mais forte nos outros segmentos que já atuava. O último levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) - entre novembro de 2011 e outubro de 2012 -  aponta que o mercado de cafés torrado e moído no Brasil registrou o consumo de 20,33 milhões de sacas, um acréscimo de 3,09% em relação ao período anterior, e a Coamo tem conseguido acompanhar e sustentar essa evolução, sendo que no último ano crescemos 21%”, comemora.

TECNOLOGIA - Segundo o gerente Industrial de Alimentos, Leonardo Marcello Lucas, essa ampliação permitirá que a capacidade de resposta em produção seja mais rápida. “Todo aparato eletrônico instalado nesses silos, nas roscas de alimentação e nas máquinas, permitirão que de forma ágil e eficaz, consigamos fazer todos os direcionamentos e produções que desejarmos”, explica.

CAFÉS COAMO
-  A Coamo conta com três marcas de café, Coamo Premium – torrado na versão de 1kg e 250 gramas e torrado e moído à vácuo em pacotes de 500 gramas e 250 gramas, Coamo Tradicional e Sollus – torrado e moído em embalagens à vácuo e almofada de 250 e 500 gramas. Toda a linha é originada da combinação de grãos selecionados, resultando em cafés equilibrados em cada categoria, de sabor marcante e aroma intenso. Esses produtos preservam o verdadeiro sabor do café, agradando a todos os paladares.

EVOLUÇÃO – O superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, lembra que desde que a torrefação de café Coamo foi construída, em 2009, o crescimento da demanda dos cafés Coamo levou a investir anualmente na ampliação industrial com melhorias constantes na performance dos cafés. “Contamos com profissionais especializados em blends e na torrefação de café e investimos em equipamentos de alta tecnologia. Nosso objetivo é oferecer produtos que atendam a expectativa de cada tipo de consumidor e com o trabalho focado neste objetivo, temos obtido êxito e queremos agradecer a confiança que o consumidor tem depositado nos Alimentos Coamo retribuindo, da melhor forma possível, com o desenvolvimento e a produção de alimentos com qualidade e sabor e que respeitam o consumidor em primeiro lugar”, garante Goldoni. (Assimp Coamo)

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Sescoop convoca candidata do Processo Seletivo nº 01/2013

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca candidata aprovada no Processo Seletivo nº 01/2013 para a função analista de Promoção Social à realização do exame adimissional. O início de suas atividades na instituição está previsto para o dia 2 de setembro. A seleção é coordenada pela Gerência de Pessoas do Sescoop. Mais informações no comunicado oficial.   
 

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Superintendentes do Sistema OCB farão encontro nacional em Brasília

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Brasília (26/08) – Representantes de todos os estados brasileiros estarão na capital federal, participando do III Encontro de Superintendentes do Sistema OCB. O objetivo da reunião nacional é fortalecer a atuação e o desenvolvimento do grupo de superintendentes, bem como direcionar as ações e avaliar resultados dos trabalhos desenvolvidos. O encontro ocorrerá de amanhã até quarta-feira, no Centro de Eventos do CNTC. O endereço é SGAS Quadra 902, conjunto C.

A programação do evento é a seguinte:

TERÇA-FEIRA (27/08)

  • 8h30: Abertura – presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas;
  • 9h: Histórico e prestação de contas dos últimos fóruns;
  • 10h15: Apresentação GDA e GDH – Sescoop Nacional e Sescoop/PR;
  • 14h: Agenda administrativa;
  • 18h: Encerramento do primeiro dia.


QUARTA-FEIRA (28/08)

  • 8h30: Palestra – “Atuação Sistêmica e Profissionalização da Gestão”;
  • 10h15: Apresentação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários;
  • 11h15: Debates/diálogos/estratégias;
  • 14h: Debates/diálogos/estratégias;
  • 16h: Construção da Etapa Regional do Fórum e Programa de Capacitação de Líderes e Executivos, etapas nacional e internacional;
  • 17h: Proposição do programa “Cooperativa vai a Brasília” integrado com cada unidade estadual;
  • 18h: Encerramento.
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Projeto que cria Anater será deliberado no Plenário da Câmara

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Brasília (23/08) - O Projeto de Lei nº 5.740/13, que autoriza o Poder Executivo a criar Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), foi aprovado pelas três comissões técnicas responsáveis por analisá-lo, na Câmara dos Deputados. A matéria segue agora para deliberação do Plenário antes de seguir para votação no Senado Federal.
 
A proposta de autoria do Poder Executivo chegou para análise dos deputados no mês de junho e recebeu 42 emendas. Em regime de urgência constitucional, o projeto tranca a pauta de votações do Plenário da Casa Legislativa.
 
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), única comissão de mérito, fez modificações ao texto original, incluindo temas como a promoção social no meio rural e a prioridade na articulação entre órgãos públicos estaduais de extensão rural e a nova Agência.

Para o relator, essa articulação poderá compatibilizar a atuação em cada Unidade da Federação e ampliar a cobertura da prestação de serviços aos beneficiários. O texto aprovado na CADAPR também explicita que a agricultura familiar e os médios produtores rurais serão o público-alvo da Anater.        

As Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) deliberaram sobre as implicações financeiras e orçamentárias, além da constitucionalidade e juridicidade da matéria, respectivamente.

Após aprovação na Câmara dos Deputados, o Senado Federal tem o prazo de 45 dias para analisar o projeto, de acordo com a tramitação em regime de urgência constitucional.

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Luverdense leva a melhor em jogo contra o Corinthians

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Em um jogo emocionante, Luverdense – time de Lucas do Rio Verde (MT) – com apenas nove anos de existência, venceu o gigante Corinthians. O placar ficou em 1 x 0. O jogo aconteceu nesta quarta-feira (21/08), pela Copa do Brasil, e contou com a presença de mais de 9 mil torcedores no Estádio Municipal Passo das Emas.

O time de Lucas do Rio Verde tem se destacado no esporte matogrossense e nacional, disputando atualmente a série C e as oitavas de final da Copa do Brasil. Desde o seu início teve o apoio da cooperativa de crédito Sicredi Ouro Verde MT, com sede também em Lucas do Rio Verde, sendo o principal patrocinador da equipe.

Além do patrocínio, a cooperativa e o time Luverdense desenvolvem o projeto social Time Verde, que tem por objetivo compensar a emissão de gás carbônico emitido a cada jogo, por meio do plantio de árvores.

Para a o gerente regional de desenvolvimento da cooperativa, Jocelir Pelicioli, a conquista do Luverdense representa um grande orgulho e satisfação. “Desde a fundação deste time o Sicredi foi um verdadeiro parceiro, assim como é em outros esportes e ações desenvolvidas nas comunidades onde está presente”, explica. (Ascom Sicredi)

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Vinte e cinco famílias são beneficiadas com o projeto “Banho de Energia”

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Programa desenvolvido em parceria entre as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a Epagri e o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) está sendo implementado para 25 famílias de agricultores no município de Capão Alto, por meio das instalações do kit de trocador de calor.

A tecnologia criada pelo inventor catarinense José Alcino Alano é de baixo custo, fácil instalação e ambientalmente correta. Possibilita o aquecimento da água do chuveiro e da pia da cozinha utilizando o calor desperdiçado pelo cano do fogão à lenha que é muito utilizado nas residências, pelo frio rigoroso no inverno e, também, por uma questão de hábito no meio rural catarinense onde o fogo é feito desde a manhã e vai até o anoitecer.

Com 80% de seu custo subsidiado pelo programa de responsabilidade social da Celesc e 20% financiado pelo FDR, para pagamento sem juros e parcelado em 5 anos, o kit contendo um trocador de calor (peça de inox encaixada no cano do fogão), um boiler (reservatório de água em PVC revestido de isopor), chuveiro e encanamentos, foi adquirido seguindo critérios sociais, para que chegasse às famílias que mais precisam.

A Epagri difundiu a tecnologia através de palestras, oficinas explicativas e acompanhamento das instalações. Em Capão Alto, uma das famílias de agricultores beneficiadas é a de Noredi Jordão, morador do Reassentamento Laranjeira, onde reside com a esposa Margarete Jordão e três filhos. Segundo o casal já é possível avaliar os benefícios que vão desde a economia no gasto de energia elétrica até o conforto de em uma manhã de geada ou até mesmo neve poder lavar a louça com a água aquecida. Mais informações: Epagri/Capão Alto: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Boletim Informativo – OCESC)

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Senar e Cooperitaipu abrem Centro de Inseminação artificial de bovinos

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Resultado de ação conjunta do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) e da Cooperativa Regional Itaipu (Cooperitaipu), será inaugurado às 10 horas da manhã desta sexta-feira (dia 23), em Pinhalzinho, o Centro de Inseminação de Bovinos.

O CIA, como é conhecido o Centro, localiza-se próximo à rodovia federal BR-282, tem 420 m² de área construída e sua estrutura é constituída de um auditório para aulas teóricas, duas salas para aulas práticas, vestiários, almoxarifado e laboratório.

O ato inaugural terá a presença do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo, do superintendente do Senar Gilmar Antonio Zanluchi e do presidente da Cooperitaipu, Arno Pandolfo, além de produtores rurais e técnicos.

O Senar/SC e a cooperativa firmaram em janeiro deste ano convênio para desenvolvimento de um vasto programa de formação profissional rural na área de inseminação artificial de bovinos, destinado a produtores e trabalhadores rurais.

Coube ao Senar/SC elaborar o programa de qualificação e formação técnica, didático-pedagógico, reembolsar as despesas referentes à prestação de serviço de instrutoria, alimentação, material instrucional e emitir os certificados aos concluintes do treinamento.

Os cursos terão 40 horas de duração e, em média, serão realizados dois por mês, com doze participantes cada. Nesse aspecto, o investimento em formação profissional rural do Senar será da ordem de 120 mil reais por ano para formar cerca de 300 produtores.

A Cooperitaipu, por outro lado, disponibilizou a infraestrutura adequada, estruturando um centro de inseminação de bovinos com, instalações, equipamentos e 40 bovinos fêmeas para a realização da prática profissional. O investimento da cooperativa não foi revelado.

Os treinamentos iniciaram no último dia 19 de agosto. A inauguração do Centro de Inseminação está programada para o dia 23 de agosto às 10 horas, juntamente com a formatura da primeira turma. Para este ano de 2013 estão previstos oito treinamentos para a formação de 96 novos inseminadores.

GRATUITO - O superintendente Gilmar Zanluchi destacou que, neste ano, o Senar/SC oferecerá 76 cursos de inseminação artificial em todas as regiões catarinenses. Serão 56 cursos de inseminação em bovinos com duração de 40 horas e 20 cursos de inseminação em suínos, com duração de oito horas. As turmas terão formação de 12 produtores, o que significará 912 pessoas qualificadas em 2013.  O curso em suínos tem menor carga horária porque é considerado um aperfeiçoamento. A participação nos cursos é totalmente gratuita. (MB COMUNICAÇÃO)

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Repasse da metodologia do Programa Cooperjovem será em Brasília

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Brasília (21/08) – Técnicos e instrutores dos 13 estados que desenvolvem o Programa Cooperjovem estarão em Brasília, entre os dias 17 e 19 de setembro, para o repasse da nova metodologia referente ao programa e à formação de professores e educadores da ação. O repasse das informações é uma realização da Gerência de Promoção Social do Sistema OCB.
 
Nesta terça-feira, dia 20/08, analistas da Gerência de Promoção juntamente com as representantes do comitê do Programa Cooperjovem, Ilana Maciel, do Sistema OCB/CE, e Adriana Sandre, do Sescoop/SP, revisaram o conteúdo de formação dos instrutores e propuseram algumas adaptações ao material que, agora passa a ter características que atendam às mais diversas realidades dos estados brasileiros.

De acordo com a representante do estado do Ceará, Ilana Maciel, o impacto desta mudança na prática pedagógica poderá ser percebido a partir dos processos de planejamento, execução, avaliação e gestão das atividades escolares. “O grande diferencial da Metodologia de Formação dos Educadores é o desenvolvimento dos Projetos Educacionais Cooperativos (PEC) que, construídos coletivamente, permitem a avaliação do contexto escolar, identificação das situações-problema, definição das prioridades e proposição de soluções com foco na melhoria do processo de ensino-aprendizagem, do ambiente escolar e porque não dizer da sua comunidade”, afirma a gerente de Formação do Sistema OCB/CE.

Já a paulistana Adriana Sandre afirma que a nova proposta unificada conferirá mais força ao Programa, perante as cooperativas e às secretarias de educação e diretorias de ensino dos 13 estados. “O programa tem agora uma metodologia unificada o que reforça a necessidade de uma implementação única em cada unidade federativa, pois sua aplicação é a mesma de Norte a Sul do País. Além disso, o Cooperjovem ganha a marca de um sistema importantíssimo: o Sistema OCB que é quem cuida do cooperativismo brasileiro”, avalia Adriana.

Para a gerente de Promoção Social do Sistema OCB, Maria Eugênia Ruiz, a formação de educadores na referida metodologia é uma importante etapa do Programa Cooperjovem, que busca assegurar a construção de conhecimentos, além do desenvolvimento de habilidades e atitudes voltadas à prática pedagógica, pautada na cultura da cooperação e sustentada nos valores e princípios do cooperativismo.

“Estamos otimistas com os impactos de resultados que esta nova metodologia viabilizará para o Sistema Educacional e, também para o Sistema Cooperativista visto que, mais uma vez, se apresenta como instrumento de organização que viabiliza a transformação social e desenvolvimento humano”, avalia Maria Eugênia.

Saiba mais
– O Cooperjovem é desenvolvido pelo Sescoop desde o ano 2000, com o objetivo de fortalecer os princípios do cooperativismo e estimular a cultura da cooperação entre os alunos de cooperativas educacionais e escolas públicas dos ensinos fundamental e médio. Atualmente, 13 estados executam o programa (AL, GO, MS, PA, PB, PE, PI, PR, RN, RO, SC, SP e TO). O ano de 2012 foi encerrado com números impressionantes: mais de 72 mil alunos participantes; mais de 3,1 mil professores capacitados; mais de 160 municípios brasileiros atendidos.

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Aurora inicia primeiros embarques para o Japão

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Rumou nesta terça-feira (20/08) para o porto de Itajaí o primeiro contêiner com carne suína expedido pela Coopercentral Aurora Alimentos ao Japão. São 24 toneladas de cortes especiais congelados de lombo, sobrepaleta e barriga. Esse é o primeiro de uma série de embarques já contratados - cujos volumes e valores totais não foram revelados por questões comerciais.

Um pequeno ato reuniu nesta terça-feira à tarde diretores, jornalistas e lideranças do setor na unidade industrial FACH1 (Frigorífico Aurora Chapecó). Na ocasião, o presidente Mário Lanznaster manifestou grande otimismo com o relacionamento comercial que se inicia com o Japão. “Criamos uma linha industrial para produzir com esmero os cortes especiais que o mercado japonês exige”.

O gerente geral de exportação Dilvo Casagranda destacou que os negócios efetivamente fechados com importantes importadores – como os grupos IBC Corporation e Sumitomo Corporation, ambos de Tóquio – confirmam o grande potencial de consumo do Japão.

O representante do grupo IBC no Brasil (Mário Kaneco), o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (Losivânio De Lorenzi) e o prefeito de Chapecó (José Caramori) participaram do ato.

Casagranda realçou que a equipe de exportação da Aurora trabalha em conjunto com as áreas de qualidade, planejamento da produção e indústria, sob orientação dos clientes, na definição correta dos padrões dos cortes e das embalagens de acondicionamento do produto. “Estamos tratando de uma produção específica, detalhista com muitas exigências no processo até alcançar o produto demandado pelo mercado Japonês”, esclareceu.

Observou que o Japão não aumentará o volume de suas importações apenas porque abriu o mercado para o produto brasileiro. O Brasil terá que disputar o fornecimento para o mercado japonês, hoje abastecido por Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, México e Chile. Essa competição será definida pelos aspectos técnicos de atendimento aos padrões exigidos, o cumprimento de prazos e demais condições estabelecidas nas negociações.

– “Estamos otimistas porque temos potencial capacidade e credibilidade para atender uma boa fatia deste mercado, consolidando o longo trabalho de muitas pessoas e instituições. Acredito que podemos atender no longo prazo até 20% da demanda Japonesa de carne suína”.

O mercado japonês importa cerca de 1,2 milhão de toneladas de carne suína por ano, mas, o  Brasil  participará da disputa apenas da fatia de carne congelada, atualmente em torno de 500 mil toneladas/ano. A parcela da carne cozida (em torno de 400 mil toneladas anuais) ainda é muito incipiente no conceito produtivo brasileiro.

Por outro lado, as 300 mil toneladas de carne resfriada, é uma demanda que o Brasil não está apto a atender por questões de logística de entrega: especialmente pela distância Brasil-Japão.

O presidente Mário Lanznaster sublinhou que o Brasil tem poder competitivo lastrado em sanidade, estrutura de plantas industriais modernas, preço, qualidade e tradição de pontualidade, comprovada no fornecimento de carne de frango há mais de 30 anos. A unidade FACH1 da Aurora, em Chapecó, habilitada para exportação para o Japão, ajustou o processo industrial, para atender os requisitos do mercado. Desenvolve cortes específicos de acordo com os clientes, alguns dos quais são os mesmos importadores de carne de frango, o que aproveita uma relação comercial consolidada.

AURORA - A Coopercentral Aurora é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 12 cooperativas agropecuárias, sustenta mais de 20.000 empregos diretos e tem uma capacidade de abate de 14,5 mil suínos/dia, 700 mil aves/dia e um processamento de 1,5 milhão de litros de leite/dia.

Mantém, no campo, plantéis permanentes de 960 mil suínos e 24 milhões de frangos. A sua base produtiva é formada por 8.700 produtores de leite, 4.040 criadores de suínos e 2.600 criadores de aves.

Possui sete unidades industriais para processamento de suínos, cinco plantas para processamento de aves, quatro fábricas de rações, uma indústria de lácteos, dez unidades de ativos biológicos (granjas de reprodutores suínos e matrizes de aves, incubatórios e silos), uma unidade de disseminação de genes (UDG), nove unidades comerciais e 100 mil pontos de vendas no País.

A Coopercentral Aurora Alimentos abateu e processou 3,6 milhões de suínos em 2012. Em todas as linhas de negócios – aves, suínos, leite, massas etc - obteve uma receita operacional bruta de 4,606 bilhões de reais.  As vendas no mercado interno representaram 84,23% das receitas e, no mercado externo, 15,77%.

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ENTREVISTA: Vergílio Perius, presidente do Sistema Ocergs

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Graduado em Direito, Filosofia e Pedagogia, o presidente da Ocergs Vergilio Perius, é um intelectual. Pós-graduado em Cooperativismo pela Unisinos e pela Universidade de Münster (Alemanha), atuou foi professor em diversas universidades e escreveu nove publicações sobre o cooperativismo. Representante da região Sul no Conselho Nacional do Sescoop, Perius esteve hoje, em Brasília, para a reunião ordinária do órgão. Entre uma pauta e outra, ele falou com exclusividade ao Informativo sobre o futuro do cooperativismo e sobre os desafios à consolidação de uma visão 100% sistêmica. Confira!

Visão sistêmica
Nó Fórum de presidentes e superintendentes, realizado pelo Sistema OCB há algumas semanas, a necessidade da visão sistêmica ficou bem marcada. Acho fundamental termos um sistema e a OCB está construindo isso. Não é fácil. O País é completamente diferente em suas regiões, nas suas culturas, nas suas etnias, no conhecimento e na prática cooperativista. Enquanto, no Sul, estamos discutindo como a agroindústria pode crescer mais, no Norte e Nordeste, discute-se como organizar o produtor em cooperativas.

Marketing
O Sistema Raiffeisen, alemão, representa o cooperativismo europeu. É como se fosse a nossa OCB, aqui no Brasil. E não há um sócio, um colaborador sequer, que não saiba o que é o sistema Raiffeisen. O Sistema OCB ainda não conseguiu chegar lá. O marketing nos ajudaria. Seria necessário investir mais recursos nessa área para que o Sistema OCB possa divulgar o cooperativismo em todo o Brasil, falando a mesma linguagem dos brasileiros de todos os estados, mostrando as riquezas do cooperativismo – não do Sistema OCB em si –, mas as experiências exitosas. Isto vai criar uma marca, um conceito.

Congressos
O segundo ponto necessário ao fortalecimento da visão sistêmica é lançar grandes congressos para os 13 ramos. O Sicredi, por exemplo, faz isso todos os anos. O Sistema OCB teria que negociar essa proposta, eminentemente, com as forças do cooperativismo. Também seria preciso fazer um congresso nacional de agronegócio, só para discutir as questões agrícolas, de crédito voltado para o setor e à capitalização dessas cooperativas. Distribuição, logísticas, armazenagem, os entraves que nos amarram; o papel do estado em relação aos incentivos à agricultura. Esses são temas que carecem um debate nacional.

Formação
O terceiro aspecto que eu acho fundamental ao fortalecimento da visão sistêmica é reforçar – e muito – o modelo da profissionalização e da educação cooperativista. Nós precisamos muito de ensino. No Rio Grande do Sul, por exemplo, nós temos uma escola. Terceirizamos, também, cursos cooperativistas. Seria interessante termos quatro ou cinco faculdades de cooperativismo espalhadas pelo Brasil. Isto daria uma marca de gestão. Teríamos profissionais saídos de faculdades cooperativistas. Todos os anos nós soltamos no mercado 35 gestores. Eles carregam a marca do Sistema. Por onde eles forem, saberão que passaram por uma escola cooperativada. Eles levam a marca da gestão cooperativista.

Futuro
Eu só imagino o melhor para o Sescoop. Sabe o porque? Porque nós resolvemos o problema da formação profissional. Principalmente o Sescoop, um dos últimos membros dos “S”. Ele foi criado especificamente para, em primeiro lugar, formar e capacitar pessoas em gestão cooperativa. Ele tem esta função e está exercendo isso em todo o País. O Sescoop, com absoluta certeza, veio pra ficar. E deve ficar mesmo porque ele faz o diferencial no ensino. Para o ensino cooperativo é necessário algo diferenciado. Nós não temos na cooperativa o cliente ao qual você vende ou de quem você compra algum produto. Na cooperativa, todos são sócios, que são donos do empreendimento. E esse sócio é usuário e beneficiário da cooperativa. E isso totalmente diferente do conceito de cliente. Cliente eu posso atender bem, hoje. Amanhã, eu atendo mal e ele não volta. Na cooperativa isso não dá, porque o dono vai reclamar, e vai chiar na assembleia.

Cooperativismo
A cooperativa é, essencialmente, uma organização vinculada às famílias. Fundamentalmente, o enraizamento das cooperativas se dá na comunidade. O que não acontece com o comérciotradicional, que está onde tem riqueza. Quando a riqueza acaba, ele vai embora, levando a riqueza consigo. Agora, as cooperativas – quando há sobras ou resultados – tudo é distribuído na comunidade. Não há evasão de recursos, nem para os grandes centros brasileiros, nem fora do Brasil, e muito menos para as multinacionais. Tudo fica na comunidade. Além disso, os gestores precisam ser da comunidade e nós precisamos qualificar esse gestor.

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COMUNICAÇÃO: conheça o novo vídeo institucional do Sistema OCB

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Brasília (20/08) - O novo vídeo institucional do Sistema OCB está no ar! Com um formato leve, o filme apresenta os números do setor, a missão e a visão das entidades que compõem o Sistema (OCB, Sescoop e CNCoop). Além de ser assistido, o vídeo também poderá ser baixado, a partir de hoje. Para isso, basta acessar o site www.brasilcooperativo.coop.br e fazer o download.

Desenvolvido pela Gerência de Comunicação, o vídeo institucional pretende reforçar que o conjunto de princípios do cooperativismo tem apenas uma função: tornar a vida das pessoas mais próspera e feliz. É por isso que o slogan do filme é “Cooperativismo: o modelo de negócios do futuro”.

“A cada dia, o cooperativismo brasileiro conquista novos associados, ampliando e fortalecendo a sua atuação em todo o País. Hoje, 44 milhões de pessoas estão ligadas a esse movimento econômico e socialmente responsável, que mostra claramente o poder que temos quando trabalhamos em conjunto. E nós, cooperativistas queremos mais: queremos ser, até 2022, o modelo de negócios preferido da sociedade, o mais sustentável e o mais conhecido”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A gestora de Comunicação do Sistema OCB, Guaíra Flor, comenta que o vídeo é fundamental para disseminar as ideias e conceitos do cooperativismo brasileiro. “O novo vídeo institucional foi pensando para divulgação nas redes sociais e na internet. As unidades estaduais querem estar presentes nessas plataformas e o Sistema OCB está se preparando para ampliar sua presença na rede mundial dos computadores”, explica. “Os vídeos foram elaborados com uma linguagem muito em voga nas redes sociais: o Draw Your Life (desenhos feitos à mão), destacando a forma com a qual o Sistema OCB tem trabalhado para o desenvolvimento econômico brasileiro”, conclui a Gestora.

Pensando em potencializar a sua divulgação, o material foi gravado em três formatos: dois minutos, um minuto e trinta segundos. O objetivo da Gerência de Comunicação é possibilitar que essa nova ferramenta visual seja utilizada em apresentações, feiras e outros tipos de eventos. O vídeo também poderá ser postado nos sites institucionais e nos perfis de redes sociais de todas as unidades estaduais e lideranças cooperativistas.

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GOVERNANÇA: cooperativas brasileiras devem se preparar para a implantação do eSocial

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Brasília (20/08) – O controle das informações previdenciárias enviadas pelas cooperativas sobre a folha de pagamento ficará, em breve, ainda mais transparente. Disposto a melhorar o controle das informações trabalhistas, aumentar a arrecadação previdenciária e prevenir a incongruência de dados, o governo federal criou um aplicativo único para receber os dados financeiros e contábeis enviados por empresas, cooperativas e órgãos públicos à Receita Federal, ao Ministério do Trabalho, ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Estamos falando do “eSocial”, plataforma da internet que ficará hospedada da Receita Federal, com o objetivo de facilitar o envio dessas informações ao governo, diminuindo a burocracia e facilitando o cruzamento dos dados/rigidez na comprovação de documentos.

“Hoje, as cooperativas enviam as informações exigidas pelo governo para vários órgãos, utilizando aplicativos e formulários diferentes, como a CAJED, GEFIP, DIRF, RAIS, CAT, etc”, explica Carlos Baena, coordenador de Processos da Gerência Financeira do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Com a implantação do eSocial, você poderá enviar todos esses dado de uma só vez, em uma única data, facilitando o trabalho dos contadores e profissionais de recursos humanos”, explica.

Atualmente, os Setores de Recursos Humanos e contabilidade têm uma agenda extensa de obrigações acessórias com prazo exíguo, fixados por lei, podendo gerar penalidades pecuniárias, dentre outras. Com a implementação do eSocial serão eliminadas as seguintes obrigações acessórias: Livro de Registro de Empregado, Caged, RAIS, Dirf, DCTF, CAT, GFIP, Seguro Desemprego, etc. Dessa forma, enviando o eSocial para a Receita, não será mais necessário informar os mesmos dados a vários órgão diferentes.

O eSocial deverá ser utilizado nas 190 mil maiores instituições públicas e privadas, incluindo grandes cooperativas brasileiras, a partir do dia 1º de janeiro de 2014. O formato final da ferramenta será apresentado pela Receita Federal no mês de setembro e deverá ser obrigatório a todas as pessoas jurídicas ou equiparadas a pessoa jurídicas, como os microempregadores individuais (MEI), segurados especiais, pequenos produtores rurais e empresas do Simples Nacional com até dois empregados.
 
Suporte às cooperativas - De acordo com Baena, a nova ferramenta causará impacto positivo no envio de informações ao governo. “As áreas de Recursos Humanos das grandes cooperativas brasileiras devem estar preparadas para atender à nova exigência da eSocial, avaliando os processos e demais ações necessárias para a adequação ao novo sistema”, recomenda. Ele destaca que o Sistema OCB estará apoiando as cooperativas nesse momento de transição, auxiliando os profissionais das áreas envolvidas no envio dessas informações a fazê-lo da forma correta, evitando transtornos aos cooperados brasileiros.

Como representante das cooperativas brasileiras, o Sistema OCB tem participado do projeto do e-Social. A Casa do Cooperativismo está sendo representada nesses fóruns pelo Sescoop, junto com outras entidades do Sistema S, grandes empresas, a Receita Federal e o Serviço de Processamento de Dados (Serpro). “Nosso objetivo, nesse fórum, é garantir que as cooperativas continuem a saber que, as contribuições realizadas por elas, cheguem ao Sescoop e retornem a elas na forma de cursos, capacitações, programas de melhoria de gestão e também promoção social”, finaliza Baena.

Benefícios do eSocial

- Aumento da arrecadação e da produtividade dos órgãos fiscalizadores;
- Maior facilidade de acesso do trabalhador aos benefícios previdenciários e direitos trabalhistas;
- Redução de fraudes na concessão de benefícios previdenciários e do seguro desemprego;
-  Evitará a perda de informações de usuários cadastrados em seus bancos de dados.

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Associado é o maior beneficiado no atendimento

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Estiveram reunidas no dia 16/08, em Porto Alegre/RS, no Grande Hotel, a federação das cooperativas de energia do RS (Fecoergs), as cooperativas filiadas e as entidades convidadas Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) e federações das cooperativas de Santa Catarina e São Paulo (Fecoerusc e Fecoeresp), com mais de 60 representantes.
 
O presidente da Fecoergs, Jânio Vital Stefanello, saudou o presidente Vergílio Périus, da Ocergs,  Marco Oliveira, analista técnico do Sistema OCB, Danilo Pasin, presidente da Fecoeresp, Nilso Pereira e Adermo Crispim presidente e superintendente da Fecoerusc, além dos demais presidentes e dirigentes das cooperativas presentes.

Inicialmente e como um dos temas da reunião, o presidente Stefanello, fez avaliação sobre o momento de enquadramento das cooperativas, pela agência nacional Aneel. Fez, ainda, referência aos trabalhos realizados em conjunto com o Sistema OCB, no Congresso Nacional e no Ministério de Minas e Energia, visando a melhorar a metodologia de tarifas às cooperativas.
 
A seguir foi feita a entrega final dos estudos realizados sobre aplicativos de informática, que visam à agilidade e ao melhor desenvolvimento das atividades das cooperativas, bem como a otimização da aplicação dos recursos financeiros, técnicos e profissionais das cooperativas. A entrega do projeto piloto de automação de processos da Fecoergs, foi realizada pela empresa contratada Projeler e a apresentação do andamento do projeto de P&D Cooperativo da Fecoergs, pela empresa Força&Luz Engenharia.
 
O projeto piloto de automação de processos tem por objetivo otimizar e automatizar o processo de solicitação de fornecimento de energia elétrica por meio da estruturação das regras de negócio do processo, tabelas de decisões, orquestração de tarefas e acompanhamento dos processos em tempo real por meio de painéis de gerenciamento.

Esse projeto prevê a redução de custos operacionais bem como a redução do tempo de atravessamento do processo, possibilitando dessa forma a melhor realocação de recursos profissionais, técnicos e financeiros. Por sua vez o projeto de P&D Cooperativo vem estruturando uma ferramenta que visa a auxiliar o planejamento de investimentos das cooperativas, possibilitando simulações de alternativas de obras, transferência de carga e projeções de impacto dos investimentos nas tarifas por meio de análises técnico-econômicas.

Além disso, a ferramenta permite às Cooperativas estabelecerem critérios claros e objetivos para a priorização de seus investimentos. “As cooperativas que adotarem essas tecnologias estarão encurtando prazos, com maior controle das tarefas a serem  executadas, pois será quase uma produção em série, se houverem falhas, elas serão facilmente detectadas, onde foi que travou o processo”, comentou, o engenheiro Luis Osorio, coordenador dos trabalhos, pela Fecoergs.

“Mais uma vez o sistema cooperativo gaúcho inova na busca de técnicas e ferramentas para qualificação de sua gestão", manifestou, José Zordan, superintendente da Fecoergs.

“O convite para coirmãs participarem, deste momento da Fecoergs, teve como objetivo integrar e disponibilizar, também, aos demais estados e entidades, uma tecnologia que tem como objetivo intrínseco agilizar a prestação dos serviços aos associados, a fim de que ele  receba informações de seus pedidos sem ter que se reportar à cooperativa. Melhora a prestação dos serviços pelas cooperativas, com menor prazo e custo”, disse Jânio Vital Stefanello, presidente da Fecoergs. (FECOERGS - 16/08)

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Sescoop convoca candidato do Processo Seletivo nº 02/2013

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca candidato selecionado para a função de analista de Suporte a se apresentar na sede da instituição, na próxima segunda-feira (19/8), às 9h, para recebimento do encaminhamento para o  exame admissional.  A data de admissão do candidato será dia 22/08.

Para mais informações, clique aqui.

 

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Cooperativistas brasileiros se espelham no sistema de crédito alemão

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Brasília (15/08) - O modelo de negócio aplicado pelos bancos cooperativos alemães é referência para o cooperativismo mundial. As principais estratégias adotadas pelo setor no país foram apresentadas aos 28 participantes do Curso de Formação de Conselheiros do Cooperativismo de Crédito (Formacred), durante um módulo de capacitação promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Montabaur, na Alemanha.

As atividades foram realizadas na Academia das Cooperativas Alemãs (ADG – sigla em alemão) e também contaram com a participação do conselheiro do Sescoop, João Ferri, da gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, do assessor de Auditoria e Controle da instituição, Miguel Neubern, e da analista de Formação e Qualificação Profissional, Nêmora Paim.

Para os conselheiros, as ações desenvolvidas pelos alemães devem servir de exemplo e de inspiração no que se refere a boas práticas de gestão e de governança – prioridades para o cooperativismo brasileiro, trabalhadas pelo Sistema OCB. A importância da formação profissional de dirigentes e do quadro de colaboradores e o controle interno garantido pelos procedimentos de auditoria são apontados entre os pontos fortes das cooperativas alemãs. 

Confira abaixo a avaliação de alguns dos participantes da programação realizada na Alemanha. Eles fazem uma análise do Formacred e das experiências conhecidas no país.

João Ferri – integrante do Conselho Nacional do Sescoop

“Esse processo de formação para a qualificação dos representantes das cooperativas de crédito traz a possibilidade de se compartilhar problemas, dificuldades, alternativas e, efetivamente, trocar experiências, o que eleva, com certeza, o nível de conhecimento de todos, dando suporte a decisões fundamentadas. Além disso, a formação continuada contribui diretamente para a construção de competências. Lembrando que competência é "CHA" - Conhecimento, Habilidade e Atitude -, é importante desenvolver uma massa crítica que possa realmente promover as ações necessárias ao fortalecimento do sistema. Assim, certamente, continuaremos ampliando e melhorando o cooperativismo. O que se constrói em conjunto, com cooperação e empenho de todos, tem robustez e perenidade”.

Jaime Basso – Central Sicredi - Paraná

“Pudemos conhecer a melhor referência no cooperativismo de crédito mundial, ficando clara a importância do investimento na formação de pessoas e no controle interno. Temos de fazer certo o que tem de ser feito, visando sempre à segurança e à sustentabilidade do sistema de crédito cooperativo brasileiro. O modelo aplicado na Alemanha também mostra o grande potencial que ainda temos para crescer e nos consolidar no mercado financeiro nacional. Certamente, após essa atividade de capacitação, teremos condições de aplicar as melhores práticas, buscando a construção de um sistema sólido”.

Jarbas Lorenzini – Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) – Santa Catarina

“O cooperativismo de crédito brasileiro carece de profissionalismo na sua gestão. O Formacred é um importante instrumento para preencher esta lacuna, pois, além da transmissão de conhecimentos atualizados, possibilita o intercâmbio de experiências entre os participantes e a aplicabilidade do conteúdo ministrado à realidade das nossas cooperativas. O módulo internacional na Alemanha comprovou que estamos no caminho certo e que devemos intensificar nossas ações nos temas relacionados à governança e aos controles internos”.

Telma Solange da Silva Souza – Sicoob Central NE - Paraíba

"Merece destaque, por exemplo, a postura ética entre os bancos cooperativos alemães, atuando especificamente na região onde se encontram, não havendo competição entre eles, mas apenas com outras instituições financeiras, de natureza diferente. Esse ponto deve ser levado em consideração no Brasil. Aqui, ainda há uma competição forte entre cooperativas, deixando as de menor porte em desvantagem. Acredito que a OCB pode trabalhar no sentido de combater a esse tipo de comportamento. Os valores significativos de reserva legal nas cooperativas alemãs também chama atenção. Eles contribuem para o crescimento do patrimônio da cooperativa, proporcionando-lhe mais segurança".  

Rubens Ribeiro Rodrigues – Cooperativa de Crédito Rural de Ji-Paraná – Rondônia

“Sem dúvida, os alemães estão adiantados no que diz respeito às questões normativas do cooperativismo de crédito, mas, ao avaliarmos esse ponto, precisamos considerar as questões culturais. Mas, é fato que temos um espaço interessante para avançarmos em governança e fiscalização. Outro ponto interessante, desenvolvido na Alemanha, são as empresas prestadoras de serviço ao sistema cooperativo germânico. Lá, isso acontece de forma unificada, elas atendem a todos os bancos cooperativos. Adotar medidas semelhantes no Brasil contribuiria para evoluirmos nas discussões sobre fusão e aglutinação”.  

Ramiro Rodrigues – Sicoob Central Cecremge – Minas Gerais

“A nossa realidade é um pouco diferente do que vimos na Alemanha. Grande parte do atendimento lá é automatizada. Aqui, no Brasil, temos trabalhado nesse sentido, mas ainda concentramos muitas operações nas sedes das cooperativas. O Sicoob, por exemplo, está investindo nesse processo com o objetivo de oferecer mais facilidades aos associados e, ainda, diminuir custos. O número de fusões também chama a atenção. Na nossa região, em Minas Gerias, nós temos incentivado uma reflexão sobre os ganhos desse tipo de processo, assim como tem apontado o Banco Central, no sentido de formarmos cooperativas regionais – de credibilidade e segurança, que fortaleçam ainda mais o cooperativismo de crédito brasileiro”.

 

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Ranking da Revista Exame: Aurora sobe no ranking “Melhores e Maiores”

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A Coopercentral Aurora Alimentos é uma das maiores empresas do País. De acordo com o anuário Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil, publicado neste mês pela revista Exame, a empresa ocupa o 109º lugar no plano nacional.

Criado há 40 anos pela Editora Abril, o anuário tornou-se o mais amplo e confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento está fundamentado no balanço do exercício 2012 e em base de dados oficiais.

As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial desenvolvido pelo ranking Melhores & Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, controle acionário e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.

Na classificação geral nacional por vendas, a Coopercentral Aurora subiu sete posições e passou para a colocação 109.

No universo do agronegócio brasileiro, a Aurora é a 24a maior empresa do País, mas é sétima do segmento de aves e suínos; a 18a em lucro e a terceira em número de empregos diretos. É a quarta maior empresa do agro no sul do Brasil.

No segmento de bens de consumo, ocupa a oitava posição em crescimento e décima posição em liderança no mercado. Na esfera estadual, a Aurora é a quinta em crescimento, a décima em liquidez corrente, a oitava em rentabilidade e a quarta em vendas.

O desempenho da Aurora do ano passado gerou os números avaliados para o ranking da revista Exame. Com uma receita operacional bruta de 4,606 bilhões de reais – crescimento de 18,15% em relação ao ano anterior – a Coopercentral Aurora Alimentos encerrou 2012 com forte presença no mercado nacional, onde comercializa 650 produtos alimentícios e é uma das marcas mais lembradas pelo consumidor. As sobras do exercício foram de 4,35%, ou seja, 180,9 milhões de reais. O ano foi marcado pela retomada dos investimentos e aumento da produção. As vendas no mercado interno representaram 84,23% e totalizaram 3,880 bilhões de reais. As vendas no mercado externo (15,77%) atingiram 726 milhões de reais e foram obtidas, basicamente, com a exportação de carnes de aves e carnes suínas.

RAÍZES - Uma das poucas grandes empresas de Santa Catarina com capital 100% catarinense é a Coopercentral Aurora Alimentos. Entre as empresas do segmento de carnes, é a terceira marca mais referenciada em todo o Brasil. Os números da Aurora são grandiosos. Possui mais de 20.000 colaboradores. Abate 700.000 aves por dia, mas deve chegar a 1 milhão de aves/dia até o final deste ano. Abate 14.500 suínos/dia, processa 1,6 milhão de litros/dia de leite. Tem mais de 100.000 clientes em todo o Brasil e exporta para 60 países. Suas ações sociais/assistenciais atingiram 130.000 pessoas em 2012. Obteve importantes premiações pela sua responsabilidade social e ambiental.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: segundo semestre com foco em resultados

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Brasília (14/08) – Nenhuma pessoa sozinha produz melhor do que em grupo. Com esse pensamento em mente, as gerências de Planejamento, Comunicação, Pessoas, Tecnologia da Informação, Finanças, Auditoria, Logística e Documentação do Sistema OCB trocaram experiências entre si, durante o encontro de planejamento estratégico da unidade nacional, que terminou ontem à noite. O evento contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que fez questão de agradecer o comprometimento de todos os gestores com o fortalecimento do cooperativismo brasileiro.

 
“Há 14 anos, quando assumi a presidência da OCB, sonhei em ter uma equipe como essa – capaz e competente – atuando de maneira sistêmica, a favor das nossas cooperativas”, recorda Márcio. O presidente recorda que veio para Brasília com o objetivo de fazer a “Casa do Cooperativismo” ser mais profissional, atuando dentro de um modelo de gestão estratégico, baseado em planejamento. “Acredito que todo mundo trabalha melhor quando tem metas a cumprir. Hoje, vejo todos vocês trabalhando para cumprir o planejamento estratégico estabelecido nos Fóruns Regionais e me sinto feliz! Vejo que os nossos cooperados – que muitas vezes nem sabem da nossa existência – podem contar com uma equipe disposta e comprometida em melhorar cada vez mais a qualidade de vida da base”.
  
Márcio Freitas também destacou as premissas a serem perseguidas pelos gestores do Sistema OCB: austeridade, objetividade, transparência, foco em resultados, tempestividade, mensuração de resultados e comportamento ilibado. “Temos de agir assim para valorizar a contribuição cooperativista. Vocês têm de honrar a confiança depositada em nós por cada cooperado brasileiro. A expectativa da base é de que sejamos uma equipe muito profissional. E é isso o que eu espero de vocês: profissionalismo para cumprir essa missão”.
 
VISÃO SISTÊMICA - Ontem, foi a vez dos gestores das oito áreas-meio do Sistema OCB prestarem contas dos projetos realizados no primeiro semestre e das prioridades para os próximos meses. Eles estiveram reunidos com os gestores das áreas finalísticas e com o superintendente Renato Nobile para definir estratégias de atuação cada vez mais sistêmicas. 
 
“Existe uma transversalidade na atuação de cada gerência que deve ser aproveitada”, avaliou o gerente geral de Operações do Sescoop, Ryan Carlo. “Um projeto da área de Promoção Social pode ser potencializado pela Comunicação e pela Tecnologia. Faz parte da visão sistêmica saber olhar para o todo e não somente em relação às unidades estaduais e às três entidades do Sistema OCB. Ter visão sistêmica é olhar como as diferentes gerências podem trabalhar juntas para fortalecer o cooperativismo”, enfatizou Ryan Carlo. 
 
Já o gerente de Planejamento do Sistema OCB, Emanuel Malta, destacou a importância da visão sistêmica no atual momento econômico brasileiro. “As notícias mostram que o cenário não é auspicioso e isso pode impactar nossas cooperativas”, alertou. “Navegar na bonança é fácil. Navegar em tempos de crise é para poucos. Por isso, austeridade é a palavra de ordem para todos nós, daqui por diante”, frisou Emanuel Malta.
 
E tem mais...
O evento de alinhamento do planejamento estratégico das gerências do Sistema OCB terminou com uma palestra do diretor de operações do Bancoob, Ênio Meinen. Saiba mais sobre o conteúdo da palestra de Meinen no Informativo de amanhã.
 
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Presidente do Sescoop/AM, em entrevista, fala sobre cooperativismo

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O presidente do Sistema OCB no Amazonas, Petrucio Magalhães Junior, concedeu entrevista ao Jornal do Commércio, nesta terça-feira, dia 13/08, na qual foi repassado ao repórter Evaldo Ferreira um panorama geral sobre o que é o cooperativismo e mais: como ele melhora a vida das famílias cooperadas, como os ideais cooperativistas constituem um conjunto importante de estratégias econômicas e sociais e, por fim, como as cooperativas têm mudado a realidade do Amazonas, ao longo dos últimos 40 anos. 

 
“Entendo que as cooperativas são instrumentos de desenvolvimento econômico e social que podem proporcionar melhor distribuição de renda e justiça social, pois a lógica de capital é inversa, ou seja, não favorece a poucos e é inclusiva (...)”, avalia Petrucio, que também é Diretor do Sistema OCB nacional.
 
Na matéria que ocupa meia página do caderno Negócios, Petrucio destaca, ainda, o apoio dado pelo Sistema OCB às entidades dos mais diferentes segmentos. Confira, abaixo, a entrevista na íntegra: 
 
Jornal do Commércio - Quarenta anos de cooperativismo no Amazonas, o que se pode comemorar?
 
Petrucio Magalhães Junior - Inegavelmente as cooperativas prosperaram no Amazonas, sobretudo nos últimos 10 anos. Basta analisar os indicadores econômicos e sociais do estado relativo ao cooperativismo para comprovar minha posição. Considero que os investimentos em educação e profissionalização de nossos dirigentes, cooperados e colaboradores das cooperativas, beneficiadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas – Sescoop/AM, ao longo dos últimos anos, foram fundamentais para esse crescimento do cooperativismo estadual.
 
Portanto, entre tantas outras conquistas podemos destacar a formação de cerca de 50 mil pessoas no estado, 200 jovens capacitados pelo Programa Jovens Lideranças, formação da 1ª turma de Pós-Graduação em Gestão de Cooperativas, fortalecimento das Frencoop’s a nível federal, estadual e municipais e, a execução do planejamento estratégico de comunicação social do Sistema OCB, visando dar maior visibilidade sobre o movimento cooperativista amazonense.
 
(JC) Em quais setores o cooperativismo está atuando?
 
(PMJ) O cooperativismo brasileiro é composto por 13 ramos, segmentos econômicos distintos: agropecuário, saúde, trabalho, crédito, transporte, consumo, habitacional, educacional, infra-estrutura, turismo e lazer, produção, mineral e especial, e no Amazonas só não temos consolidado os ramos especial e infra-estrutura, os demais ramos temos cooperativas constituídas atuando na capital e no interior do estado.
 
(JC) Dá pra mensurar os mais e os menos atuantes e o porque dessas classificações? 
 
(PMJ) Sim, os ramos agropecuário, transporte, crédito e saúde são os mais atuantes e fortes no estado. Certamente esse destaque deve-se as relações naturais desses segmentos econômicos com o próprio mercado. Obviamente que políticas públicas de incentivo ao cooperativismo podem acelerar ou não o desenvolvimento das cooperativas com reflexos e consequências na comunidade. Um bom exemplo, na minha opinião, de uma política pública que não causa dependência e é um estímulo a quem produz, é o Programa de Regionalização da Merenda Escolar, o PREME, que teve e tem um papel fundamental no aumento da produção no interior do estado, pois veio garantir a comercialização dos agricultores familiares locais. Consequência disso, é só analisar os indicadores de produção das principais atividades agrícolas do estado nos últimos anos feitas pelo IBGE.  E, mais, graças a essa política hoje somamos 54 cooperativas agropecuárias, distribuídas em 33 municípios do estado, congregando aproximadamente 20 mil agricultores e extrativistas cooperativados.
 
(JC) O cooperativismo é o caminho para se resolver as diferenças sociais?
 
(PMJ) Entendo que as cooperativas são instrumentos de desenvolvimento econômico e social que podem proporcionar melhor distribuição de renda e justiça social, pois a lógica de capital é inversa, ou seja, não favorece a poucos e é inclusiva. Entretanto, não podemos achar que o cooperativismo seja o remédio para todas as mazelas sociais, pois é preciso compreender que apesar de ser um instrumento de desenvolvimento, as cooperativas não são entidades filantrópicas ou dependentes de políticas de governos. As sociedades cooperativas devem ter autonomia e independência, serem bem administradas e economicamente viáveis para promoverem a eficácia social. Portanto, entendo que a palavra de ordem atual seja profissionalização.
 
(JC) Fale um pouco sobre a atuação da OCB/AM.
 
(PMJ) O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas, filiado à Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), tem como finalidade principal integrar e promover o desenvolvimento das cooperativas e do cooperativismo no estado. Hoje as cooperativas atuam nos mais diversos segmentos econômicos e encontram na OCB-AM, informações, suporte técnico, apoio jurídico necessário para nortear suas ações.  OCB-AM é o caminho para fortalecer ainda mais o processo de autogestão e a profissionalização do movimento cooperativista.Vinculado ao Sistema OCB, temos também o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas – Sescoop/AM, que é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos e financeiros, e integrante do sistema S (Sesi, Sesc, Senar, Senai, Senac, Sebrae e Senat). O Sescoop foi criado pela Medida Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998, e suas reedições, regulamentado pelo Decreto nº 3.017, de 6 de abril de 1999, seus objetivos são: Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento e desenvolvimento das cooperativas. 
 
(JC) No Amazonas são 30 mil cooperativados. Não é pouco? 


(PMJ) Entendo que sim. Se considerarmos que somos atualmente no mundo mais de 1 bilhão de pessoas associadas em cooperativas e, no Brasil, mais de 10 milhões de cooperados, em 6.587 cooperativas, esse número no estado do Amazonas poderia ser maior, pois somamos atualmente cerca de 144 cooperativas e congregamos aproximadamente 30 mil cooperados. Ocorre que nosso movimento é livre e democrático, baseado em princípios e valores universais e surge espontaneamente da própria base, comunidade, e sempre visando satisfazer as necessidades comuns das pessoas, portanto, cada região tem o seu tempo e o mercado de certa forma contribui ou não no surgimento de novas cooperativas. 
 
(JC) O que fazer para que mais amazonenses apostem nessa ideia?
 
(PMJ) Como disse o movimento é livre, democrático e espontâneo, de maneira que ele surge naturalmente de acordo com a evolução das sociedades e da dinâmica econômica e social do local. Obviamente que a educação e a cultura de um povo influenciam no surgimento de novas cooperativas, essa relação existe e devemos considerá-las, porém, entendo que os aspectos cronológicos de uma sociedade também influenciam nos números. Se considerarmos que a primeira cooperativa surgiu no mundo em 1844 na Inglaterra, por 28 tecelões do distrito de Rochdale, em Manchester, e chegou ao Brasil pelos imigrantes europeus por volta de 1889, na cidade de Ouro Preto (MG), e, que no Amazonas as primeiras cooperativas surgiram apenas na década de 60, devemos considerar que somos um movimento muito jovem se comparados às cooperativas dos demais estados da federação.Assim, acredito que investimentos em educação e em políticas públicas que incentivem a organização de cooperativas, sem gerar dependência, seja a mais eficiente estratégia para o fortalecimento das cooperativas e da paz social, pois cientificamente, onde existe cooperativas sólidas o IDH é melhor e as pessoas são mais felizes.
 
Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM
Texto: Evaldo Ferreira/Jornal do Commércio
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