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Sescoop/DF promove formação para contadores de cooperativas

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Em um encontro promovido pelo Sistema OCDF, contadores de diversas cooperativas do Distrito Federal puderam conhecer, de forma prática, técnicas e contabilidade para serem aplicadas em suas instituições. O público alvo da capacitação envolveu contabilistas, pessoas que trabalham na área contábil da cooperativa, estudantes de contabilidade e cooperados interessados em aprender um pouco mais sobre este tema.

Divido em duas fases, o Encontro proporcionou no primeiro dia uma palestra com o Contador e Analista Tributário do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Edmir Santos, que abordou conceitos cooperativistas e contábeis, plano de contas e a contabilidade aplicada às Cooperativas e encerrou com conceitos tributários e questões previdenciárias aplicadas aos cooperados e cooperativas.

De acordo com o palestrante, a promoção desses encontros é muito importante, por preencher uma lacuna existente na formação desses profissionais. "No currículo do contador não existe especificamente a contabilidade cooperativista, por essa razão, encontros como esse trazem um subsídio maior, e os participantes acabam tendo um posicionamento da Organização, com mais segurança para realizar as atividades nas cooperativas”, enfatizou o contador.
 
Na segunda fase do treinamento, Edmir Santos iniciou com uma abordagem mais aprofundada sobre as principais obrigações a respeito de tributação.
 
A Contadora e Analista de Monitoramento da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GMDC) do Sescoop Nacional, Giulliana Fardini, encerrou o Encontro com uma palestra acerca da contabilidade como ferramenta estratégica de gestão e o que saber para minimizar multas e penalidades referentes à contabilidade e à tributação das cooperativas.
 
“Neste evento, os participantes conheceram a visão do sistema cooperativista quanto aos conceitos contábeis, conceitos cooperativistas e conceitos tributários e como tratar a especificidade dentro da apuração tributária, que na cooperativa diverge bastante das empresas mercantis”, completou Giulliana.
 
O Encontro de Contadores promoveu a troca de experiências e vivências entre os participantes dos vários ramos de Cooperativas. Segundo Laura Eustáquio, Assistente Administrativa da Coopersystem, “o Encontro foi muito bom, eu sou formada em Contabilidade, mas nunca tinha trabalhado com cooperativa, eu achei que esclareceu muitas dúvidas que eu tinha em relação à tributação de cooperativas”, comentou.
 
Os participantes puderam aprimorar os conhecimentos na área de contabilidade específica para cooperativa. De acordo com Jean Marcell, contador do Sicoob Judiciário, o Encontro superou as expectativas, “eu estou há três anos dentro de uma cooperativa e nunca tive nenhum treinamento específico com uma visão geral do que acontece com a contabilidade dentro da cooperativa. Foi muito bom também conhecer um pouco dos outros ramos, não teve só do meu que é o ramo do crédito; então deu para ter uma visão geral do espírito do cooperativismo e conhecer um pouquinho de todas as outras áreas. O Encontro foi muito importante, e precisa acontecer mais vezes”, finalizou.
(Fonte: Sistema OCDF)
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Seminário de Cooperativismo Goiano reúne mais de 600 pessoas

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Goiânia, 8/7/2013 - O 6º Seminário Estadual de Cooperativismo, promovido pelo Sistema OCB/GO, na última sexta-feira (5/7), reuniu mais de 600 pessoas no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia (GO). O evento integra as comemorações pelo Dia Internacional do Cooperativismo em Goiás e, na programação deste ano, três conferencistas nacionais palestraram no Seminário: o ex-ministro da Agricultura e líder cooperativista Roberto Rodrigues; o médico psiquiatra, conferencista requisitado e autor de livros já clássicos na administração, Roberto Shinyashiki; e o filósofo, mestre e doutor em Educação, Mário Sergio Cortella. A mesa de abertura contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas que, em seguida acompanhou cada discussão comandada pelos palestrantes.

Rodrigues abordou o tema-título do seminário: Governança Cooperativista. Shinyashiki falou sobre “Liderança em Tempo de Velocidade”, enquanto Mário Cortella, encerrando o ciclo de palestras, teve como tema "Mudança e Transformação".

Os participantes do seminário também puderam conhecer um pouco melhor a história do cooperativismo goiano, contada a partir do registro de imagens das cooperativas. Sob o título “Cooperativas de Goiás - Ontem e Hoje”, a exposição fotográfica compreende 44 cooperativas de diferentes ramos e regiões do estado. As imagens retratam como elas eram no início e como estão hoje, mostrando principalmente imagens de suas sedes.

O evento encerrou com apresentação da companhia Universo Casuo. Cerca de 1400 pessoas se inscreveram para assistir ao show, que une apresentações acrobáticas, dança, equilíbrio, música ao vivo e muitos efeitos especiais num cenário regado de cores, sonhos e fantasias. O espetáculo já foi visto por mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o Brasil e se apresentou pela primeira vez em Goiás.
(Fonte: OCB/GO)

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Sicredi celebra dez anos de livre admissão

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Curitiba, 8/7/2013 - O Sicredi, instituição de crédito cooperativo, comemorou os dez anos da livre admissão em um evento em parceria com o Banco Central (BC). O encontro, que aconteceu na última semana, contou com a participação dos presidentes das cooperativas Sicredi do Paraná e São Paulo e com executivos e técnicos do BC. "Além de falarmos sobre o resultado da livre admissão, também discutimos os desafios para o futuro e suas alternativas", afirma o presidente da Central PR/SP e da Sicredi Participações S/A, Manfred Dasenbrock.

Instituída pela Resolução 31/06/03 do Conselho Monetário Nacional, a livre admissão se tornou um marco para o cooperativismo. A partir de sua promulgação, houve aumento do acesso das cooperativas de crédito à sociedade, pois deixou de exigir a necessidade de vínculo profissional ou de pertencer a um mesmo ramo da atividade econômica, o que facilita o ingresso de associados. No PR e em SP, do total de 37 cooperativas, 27 já trabalham com o formato de livre admissão.

Nos últimos anos, a entidade deu um salto nas operações nos estados do Paraná e de São Paulo. Em 2005, a instituição contava com R$ 1,4 bilhão em ativos, 240 milhões em patrimônio e teve R$ 788 milhões em operações de crédito. Neste ano, os ativos são de R$ 7,94 bilhões, R$ 1 bilhão de patrimônio e R$ 5 bilhões no total de operações. "Apesar da clara evolução, há condições para continuarmos crescendo", analisa o superintendente de Supervisão da Central Sicredi PR/SP, Reginaldo José Pedrão.

Ele destaca também o crescimento de associados do Sicredi. Entre 2004 e 2013, a Central PR/SP viu o número saltar de 195 mil para 575 mil - média de 42 mil novas adesões por ano. Na comparação entre dezembro de 2012 e maio de 2013, o Sicredi já registrou crescimento de 8% em associados. "Temos condições para continuar em evolução, ocupando o espaço que nos cabe. É possível construir um futuro ainda mais positivo", diz o superintendente.

Desafios - De acordo com o gerente técnico do Banco Central, Gilson Marcos Balliana, 283 das 1.242 cooperativas do país trabalham em livre admissão. Essa evolução já torna o cooperativismo preponderante nas redes de atendimento do país, pois já é a terceira maior do país, especialmente quando se trata de crédito rural. "O cooperativismo de crédito está presente em municípios nos quais os bancos ainda não estão", diz. "Mesmo onde existem bancos, as cooperativas se mostram mais próximas dos cidadãos", completa.

Balliana também avaliou os desafios das cooperativas para o futuro. Entre eles, estão a inserção nos centros urbanos; a concorrência com o sistema bancário, especialmente no valor das tarifas; descentralização das cooperativas para as regiões Norte e Nordeste. "O Banco Central é indutor do ingresso da população no sistema financeiro. As cooperativas vêm ganhando espaço passo a passo, dentro das nossas condições de acompanhamento", analisa.

Na avaliação do chefe adjunto do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) do BC em Brasília, João Luiz Faustino Marques, a estruturação de um Fundo Garantidor de Depósitos das Cooperativas de Crédito (FGCoop) dá garantias para essa evolução. "Dessa forma, estamos assegurando a continuidade do crescimento e também desenvolvendo novos mecanismos para a capitalização das cooperativas", esclarece Marques.

Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.222 pontos de atendimento, em 10 estados* do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 110 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

(Fonte: imprensa Sicredi)

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Sistema OCB/AL se prepara para o mês do Cooperativismo

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Maceió, 5/7/2013 - O Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado anualmente no primeiro sábado do mês de julho. O Sistema OCB/AL preparou uma série de ações que devem se estender durante todo o mês. O tema este ano, será o “Cooperativismo Alagoano em Ação”.

No dia 7 de julho, a cidade de São Luís do Quitunde, distante aproximadamente 52 km da capital Maceió, recebe a Ação Cooperativista. Vários serviços serão oferecidos para a comunidade por cooperados da mais nova Cooperativa de trabalho: a de Costureiras Santo Antônio (COOPREIRAS). Emissão de carteira de trabalho, carteira de identidade, CPF, cortes de cabelo, teste de glicemia capilar, verificação de pressão arterial, atendimento ortodôntico e brincadeiras para as crianças, estão entre as atividades a serem realizadas no dia 7.

O professor Leandro Karnal, ministrará uma palestra durante o “Encontro Cooperativismo Alagoano em Ação” no dia 12 para toda as cooperativas do Estado e convidados. A palestra deverá abordar temas como Educação e Cooperação. Além disso, ainda em comemoração ao Cooperativismo, duas novas Pós-Graduações serão lançadas: Pós-Graduação Lato Sensu em Pedagogia Empresarial e a  Pós-Graduação Lato Sensu em Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas.

Já no dia 13 de julho, é a vez da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan), que fica na capital do agreste alagoano em Arapiraca, realizar a ação cooperativista, também oferecendo  emissão de carteira de trabalho, carteira de identidade, CPF, cortes de cabelo, teste de glicemia capilar, verificação de pressão arterial, atendimento ortodôntico e brincadeiras para as crianças.

Cooperativismo -  As cooperativas representam a força da união das pessoas em torno de objetivos comuns. Elas incentivam o empreendedorismo, criam oportunidades de negócio, asseguram a manutenção de empregos nas comunidades e promovem o crescimento das pessoas e das regiões onde estão presentes.

Mais de 1 bilhão de associados no mundo escolheram o sistema cooperativo como meio de organização, fundamentado em princípios como adesão voluntária e livre, gestão democrática, intercooperação e autonomia para a prosperidade conjunta. A consagração do modelo foi reconhecida inclusive pela Organização das Nações Unidas (ONU), que, no ano passado, declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas.
 
(Fonte: Sistema OCB/AL)

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Sescoop convoca classificados no processo seletivo nº 2/2013

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os candidatos classificados para os cargos        de Analista de Comunicação Visual, Analista de Suporte e Secretária Executiva, do Processo Seletivo nº 2/2013, a apresentar os documentos admissionais nesta segunda-feira (8/7), a partir das 9h.

Outras informações estão descritas neste comunicado oficial. O processo é conduzido pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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Ministério do Trabalho altera regras do Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional

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Brasília, 4/7/2013 - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no dia 1º de julho a Portaria nº 1005, alterando as regras do Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional (CNAP), destinado ao cadastramento das entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica.

As mudanças aconteceram em resposta a várias solicitações apresentadas por empregadores e instituições formadoras. No anexo I – Catálogo Nacional da Aprendizagem, o normativo traz os cursos próprios ofertados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

Confira as principais alterações estipuladas pela Portaria MTE nº 1005/2013:
 
O artigo 3º Reforça que todas as entidades formadoras devem fazer a inscrição da entidade, programa, turmas e aprendizes no portal do MTE .
 
As mudanças do artigo 4º  referem-se às normas de avaliação de competências exigidas para as Entidades Sem Fins Lucrativos. Não houve alteração no § 2º do art. 1º, que orienta que o Sistema S e Escolas Técnicas devem se inscrever no CNAP, na forma do art.3º e fornecer as informações previstas no inciso IV do art. 5º.
 
O artigo 7º traz a suspensão ou exclusão de programas de aprendizagem passam a ser local, deixando de abranger todas as unidades, matriz e filiais.
 
No artigo 10º, está incluída a área de assistência social para articular esforços no desenvolvimento da aprendizagem.
 
Foi retirada do artigo 11º a redação que o curso deve iniciar com 80 horas de formação teórica, mas reforça a necessidade da complexidade progressiva.
 
O artigo 12º orienta que os cursos de nível técnico sejam regularizados pelo sistema de ensino e validados pelo MTE e acrescentou parágrafos que tratam da carga horária prática contando-a como estágio e reforçam as demais orientações qualitativas dos programas de aprendizagem.
 
Na oferta por Ensino a Distância, foi excluído do artigo 14º o vínculo com o artigo 16º. Este, por sua vez, determina que para desenvolver programa em município diverso da sede é necessária a inscrição no CMDCA (essa inscrição é necessária para as Entidades sem fins lucrativos).
 
Por fim, o artigo 17º prevê que os contratos de aprendizagem efetuados com base em programa validados até a publicação desta Portaria devem ser executados até o seu término, sem necessidade de adequação.
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"Cooperativas melhoram o mundo"

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Florianópolis, 4/7/2013 - O cooperativismo pode mudar o mundo. As cooperativas são organizações humanas inspiradas em princípios da conjugação de esforços com objetivos econômicos. Os sete princípios cooperativos, linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática, expressam com altissonância sua natureza: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação/formação/informação,  intercooperação  e  interesse pela comunidade.

No dia internacional do cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho, Santa Catarina tem muito a festejar. Esta é a unidade da Federação brasileira com maior taxa de adesão ao cooperativismo. As 263 cooperativas associadas à Organização das Cooperativas do Estado (Ocesc) reúnem, em seu conjunto, 1 milhão 464 mil famílias. Isso significa que metade da população estadual está vinculada a essa evoluída forma de associativismo.  

Em 2012, essas cooperativas geraram riquezas e serviços e obtiveram receitas totais que atingiram 17,3 bilhões de reais, contribuindo para elevar a qualidade de vida de amplos estamentos da sociedade catarinense. Elas disputam o mercado em todas as áreas da ação profissional ou econômica, enfrentando os mesmos desafios das empresas mercantis. Não recebem, objetivamente, nenhum benefício do Poder Público. Prova disso que, no ano passado, somente as cooperativas que operam em território barriga-verde recolheram 1 bilhão e 30 milhões de reais em tributos federais, estaduais e municipais. Seus resultados, entretanto, são distribuídos na justa proporção do esforço de cada um de seus associados.

Centenas de afamadas e reconhecidas marcas que estão no mercado nacional e internacional, aprovadas e valorizadas por milhões de consumidores, pertencem a empresas de natureza cooperativistas que operam em algum de seus 13 ramos, como o agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura, transporte, trabalho, produção, habitacional, mineral, especial, educacional e turismo.

Outro dado revelador da ação cooperativista é a prioridade à educação: no ano passado, em formação profissional de dirigentes, cooperados e colaboradores, programas educacionais, treinamentos, monitoramento das cooperativas e outras ações, as cooperativas investiram 12,8 milhões de reais e capacitaram 97 mil catarinenses.

Como se constata soberbamente em Santa Catarina, o cooperativismo  deixou de ser apenas uma doutrina bonita, apurada e reconhecida mundialmente para transformar-se em um grande e eficaz instrumento de transformação da sociedade humana através da cooperação e da cidadania.
(Fonte: Sistema Ocesc)

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Reformulação do programa Cooperjovem já é realidade

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Fortaleza, 3/7/2013 – Despertar e reforçar nos educadores, alunos e técnicos de cooperativas a consciência sobre a importância da cooperação na prática pedagógica e ao mesmo tempo apresentar o cooperativismo como principal instrumento para desenvolvimento socioeconômico. Este é o propósito do programa Cooperjovem, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que, após passar por reformulação, ganha um escopo unificado. O comitê responsável por essas mudanças esteve reunido ontem e hoje, em Fortaleza (CE), encerrando um ciclo de 12 dias dedicados a seis reuniões em tempo integral.

O intenso trabalho de dedicação dos profissionais de dez unidades estaduais do Sescoop resultou em uma nova metodologia do programa e de formação de professores. Segundo a gerente de Promoção Social da unidade nacional, Maria Eugênia Ruiz Borba, a metodologia oferece parâmetros mínimos para implantação do Programa Cooperjovem e uma capacitação profissional para os professores envolvidos no processo, consolidada em, no mínimo, 48 horas (formação inicial e continuada), dividida em módulos de quatro horas aula cada.  “Anteriormente, o programa era desenvolvido de maneira muito específica por cada estado. A partir de agora, quando falarmos em Cooperjovem, estaremos falando exatamente das mesmas etapas e processos, em todas as regiões do país. É um ganho em unicidade, qualidade e efetividade do programa”, analisa Eugênia.
 
A gestora afirma, ainda, que a metodologia oferece às unidades estaduais a oportunidade de implantar, monitorar e avaliar a efetividade do programa, podendo ampliar e adequar sua atuação a partir das demandas observadas. “Estamos oferecendo o mínimo necessário para execução. Caso haja interesse, as UEs podem acrescentar atividades de acordo com suas realidades. Mas o principal é que haverá um balisamento em nível nacional”.
Para Maria Eugênia, este é o coroamento de um trabalho árduo e dedicado dos profissionais envolvidos, que tende a produzir frutos extremamente importantes para o cooperativismo brasileiro. Parte do comitê de reformulação é composto por coordenadores que já aplicam o programa Cooperjovem, enquanto os demais darão os primeiros passos a partir de agora. “Conseguimos aplicar uma visão sistêmica muito interessante com essa mistura. Agora vamos colocar o programa nos trilhos e, daqui a dois anos, avaliaremos as necessidades de adequação”, acrescenta.
 
A gerência de Promoção Social do Sescoop estará à disposição de todos os técnicos das unidades estaduais dando o apoio necessário à implantação do programa em seu novo formato, garante Eugênia, afirmando que a primeira ação envolverá uma capacitação para sensibilizar os professores envolvidos: “Antes, o ator principal do Cooperjovem era o aluno. Agora, passa a ser o professor, que tem que estar devidamente cativado para replicar, de forma adequada e eficiente, o ideal proposto”, finaliza.
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Prêmio Sescoop Excelência de Gestão: inscrições encerram no próximo dia 12

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Brasília, 3/7/2013 - Vem aí a primeira edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. O prazo para inscrição termina no próximo dia 12 de julho. É uma oportunidade para as cooperativas brasileiras aprenderem umas com as outras, de forma intercooperativa. “Esperamos que os concorrentes aprimorem suas práticas de gestão e ampliem a sua rede de relacionamentos”, resume a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.

O balanço das inscrições realizadas até o momento é extremamente positivo, revela a gestora: “Temos até agora cooperativas de dez ramos distintos inscritas, de diversos portes e de todas as cinco regiões do país”. Para Susan, o resultado é sinônimo do novo momento vivido pelo cooperativismo brasileiro, quando a gestão profissionalizada e os investimentos em melhorias viraram uma constante. “E é justamente este o foco do Prêmio: contribuir para que cada vez mais as cooperativas se tornem maiores e melhores”, afirma.
 
Segundo o regulamento da premiação, todas as cooperativas que atingirem a pontuação das faixas estipuladas (Bronze, Prata e Ouro) serão reconhecidas e seus representantes levados a Brasília para a cerimônia de entrega, com as despesas pagas pelo Sescoop.
 
Como fazer – Para se inscrever no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é simples: basta que a cooperativa seja devidamente registrada no Sistema OCB e siga os passos a seguir:
 
1-      Acesse a página do Prêmio na internet, assista ao vídeo explicativo, leia o regulamento e responda aos questionários de avaliação; OU
2-      Procure a unidade do Sescoop em seu estado e solicite o material impresso. Após concluir o preenchimento, entregue a um técnico da unidade responsável por sua inscrição.
 
Julgamento – Serão utilizados os mesmos critérios de avaliação do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC (clique aqui para saber mais). De acordo com os resultados obtidos no preenchimento da Autoavaliação e do Diagnóstico, as cooperativas entrarão em uma das faixas de premiação (Bronze, Prata, Ouro e “Destaque Governança” – em função de suas práticas de relacionamento com os cooperados).
 
Serão avaliados indicadores importantes de gestão, tais como: relacionamento com os cooperados, formação de lideranças, serviços oferecidos aos clientes, colaboradores, fornecedores, sociedade, processos e resultados.
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Cooperativas têm elevada rentabilidade

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São Paulo, 3/7/2013 - As cooperativas de crédito não ligadas a empresas ou a associações de classe possuem rentabilidade quase duas vezes maior que a do sistema financeiro como um todo, mostra levantamento feito pelo Banco Central (BC). Enquanto a rentabilidade desse tipo de cooperativa, que não faz restrição ao perfil dos cooperados, fechou o ano passado em 1,28% ao mês, a do sistema financeiro foi de 0,44% ao mês. As cooperativas chamadas de livre admissão também detêm rentabilidade maior que a do conjunto do segmento cooperativista, que foi de 0,94% ao mês.

Esses dados fazem parte de um diagnóstico das 274 cooperativas de livre admissão feito pelo BC. O panorama, segundo o BC, mostra que foi acertada a decisão, tomada há dez anos, de quebrar a exigência de um mesmo perfil de associados, como categoria profissional, para constituir uma cooperativa.

Atualmente, as cooperativas não vinculadas representam pouco menos de um quarto do universo das cooperativas singulares, mas respondem por 56% das operações de crédito e metade dos depósitos do sistema cooperativista. Os financiamentos e empréstimos originados nessas cooperativas representam 1,02% do crédito total do sistema financeiro. Dos cooperados brasileiros, 54% estão associados às cooperativas de livre admissão, que juntas detêm 55% dos ativos totais do segmento (cerca de 1% dos ativos totais do sistema).

O BC ainda analisa com mais cuidado os motivos que fazem com que a rentabilidade das cooperativas de livre admissão seja maior. No entanto, o chefe-adjunto do departamento de monitoramento do sistema financeiro, Ailton Santos, ressalta que, diferentemente dos bancos, que dividem os lucros só entre os acionistas, o retorno nas cooperativas é distribuído entre todos os associados ao fim de cada ano.

Mesmo assim, segundo ele, as cooperativas de livre admissão poderiam conciliar uma rentabilidade mais próxima à do sistema cooperativista, compensando a queda das sobras no fim do ano com a oferta de produtos e serviços mais baratos.

Por outro lado, do ponto de vista da supervisão, a rentabilidade alta dessas instituições é positiva porque uma parte não é dividida entre os cooperados e sim retida no capital delas, um dos fatores que contribuem para tornar o sistema cooperativista mais capitalizado que os bancos.

O índice de Basileia - medida de quanto de capital próprio as instituições têm para absorver possíveis perdas com seus ativos expostos a riscos - das cooperativas de livre admissão fechou 2012 em 22,79%, inferior ao do sistema cooperativista como um todo (26,66%). O resultado é consequência natural dos maior nível de alavancagem operacional e do ganho de escala dessas instituições. Em comparação ao índice do sistema financeiro (16,51%), porém, o indicador desse tipo de cooperativa é significativamente superior. Também está bem acima do mínimo exigido pelas normas prudenciais brasileiras (11%) e internacionais (8%).

Outro ponto que chama a atenção no estudo é a capilaridade dessas instituições. De 2003 para 2012, o número de postos de atendimentos (PAs) de cooperativas de livre admissão aumentou de 2.104 para 2.226, representando quase 60% do total do segmento de cooperativas. Em média, são praticamente oito postos de atendimento para cada cooperativa de livre admissão de associados ante três no segmento cooperativista como um todo.

O BC conta com essas instituições para que o sistema financeiro seja mais inclusivo. "As cooperativas conseguem chegar a locais no interior do país onde não existe nenhuma agência bancária", diz o chefe-adjunto do departamento de organização do sistema financeiro, João Luiz Marques.

Outra aposta do BC é que as cooperativas de livre admissão consigam forçar uma maior concorrência bancária, já que oferecem praticamente os mesmos produtos e serviços financeiros do que os bancos a um custo efetivo total (que inclui não só as taxas de juros mas também tarifas administrativas) menor.

Contribui para esse objetivo a chegada dessas instituições, nos últimos dois anos, a grandes centros urbanos. Nove capitais brasileiras - Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Palmas, Vitória, Campo Grande, João Pessoa, Porto Velho e Brasília - já contam com cooperativas desse tipo e há ainda um processo em análise para que seja instalada uma em Florianópolis. A norma foi gradativamente elevando o limite da população das cidades que poderiam receber cooperativas de livre admissão. No início, só eram permitidos municípios com menos de 300 mil habitantes.

O processo para abertura de uma cooperativa de livre admissão em uma capital é tratado pelo BC com o mesmo rigor que envolve a autorização para funcionamento de um banco, segundo os dirigentes da autoridade. As exigências no plano de negócios, na formação de administradores e na quantidade de capital mínimo, por exemplo, são bem parecidas. Além disso, o BC conta com uma unidade específica para supervisionar as cooperativas, separada da estrutura responsável por fiscalizar os bancos.

(Fonte: Valor Econômico)
 
 

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Curso de introdução ao cooperativismo é ofertado a instrutores

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Curitiba, 3/7/2013 - Quinze profissionais que atuam como instrutores nas cooperativas paranaenses em atividades de formação profissional iniciaram, na última segunda-feira (1/7), o curso sobre cooperativismo promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop/PR).

Esta é a segunda turma aberta neste ano. Desde o segundo semestre de 2012, mais de 40 pessoas já concluíram a formação que, além de promover o repasse de conhecimento sobre as particularidades das sociedades cooperativas, também visa incentivar a troca de experiência e o compartilhamento de novas ideias entre os participantes, por meio de fóruns de debates que ocorrem no decorrer do curso.

“Ele é inteiramente a distância, com duração de três semanas, carga de 20 horas de aula, e sem custos para os instrutores”, afirma o analista de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, Guilherme José Cabral Gonçalves.

Avaliação positiva – O instrutor cadastrado no Sescoop/PR, Ney Guimarães, avaliou positivamente a realização do curso.  “Quero de fato reconhecer a iniciativa do Sescoop/PR pelo importante trabalho de fomento da educação cooperativista. Essa é uma das gigantescas contribuições do nosso "S". Se não o fizermos quem o fará? Que continuemos desbravando novos caminhos com tamanha seriedade com que tudo é feito pelo nosso Sescoop paranaense”, afirmou.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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Publicação baiana sobre o cooperativismo será lançada nesta semana

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Salvador, 2/7/2013 - No próximo dia 5/7 será lançada uma nova publicação sobre o cooperativismo brasileiro: a revista Bahia Análise & Dados sobre Cooperativismo. Integrando as ações baianas para marcar o Ano Internacional das Cooperativas – comemorado ao longo de 2012 – a edição foi aprovada pelo Conselho Estadual de Cooperativismo.

A revista está dividida em quatro seções: a primeira trata das questões teóricas, históricas e legais; a segunda reúne artigos sobre as articulações, crédito e gestão das cooperativas; a terceira seção é exclusiva sobre economia solidária e a última seção da revista reúne quatro estudos de caso de cooperativas na Bahia.
 
O evento de lançamento será na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), em Cruz das Almas (BA), a partir das 18h30. A programação inclui uma mesa redonda sobre Cooperativismo com a apresentação de trabalhos como o artigo “As cooperativas de crédito e os efeitos da súmula 262 do STJ”, e uma explanação da visão internacional sobre as experiências cooperativas na Bahia, feita pelo coordenador Brasil/Moçambique da Confederação das Cooperativas de Crédito Alemãs (DGRV), Matthias Knock. A coordenação da mesa ficará a cargo do coordenador do curso tecnológico de gestão de cooperativas, prof. José Santana. Às 20h30 será servido um coquetel de encerramento.

(Fonte: Sistema OCEB)
 
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Padronização das cooperativas de infraestrutura foi tema de conferência

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Porto Alegre, 2/7/2013 - A capital gaúcha sediou recentemente a 27ª edição do BPM Day, com a presença de mais de 700 pessoas. Um dos palestrantes foi o gerente de qualidade e inovação da Certel Energia, Leandro André Hoerlle, que apresentou o case “Cadeia de Valor e Arquitetura de Processos da Certel Energia”.

Na apresentação do estudo de caso, Leandro destacou a evolução da gestão das cooperativas de infraestrutura de energia elétrica nos últimos anos. Enalteceu que a evolução se deve ao estabelecimento do programa de Padronização, instituído em 2003. Este programa, realizado também pela Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural no Rio Grande do Sul (Fecoergs), tem a finalidade de unificar os métodos de trabalho e processos organizacionais das 23 cooperativas do Sistema Fecoergs, visando racionalizar os custos envolvidos. Em um período de 10 anos, as cooperativas de eletrificação geraram mais de 380 padrões de trabalhos técnicos e de segurança de trabalho, além de treinar e retreinar, desde 2005, todos os seus profissionais.

A Certel Energia também esteve representada no evento pelos colaboradores Rosane Jasper, Márcio Daniel Schilling e Henrique Fensterseifer, e a CertelNET, por André Felipe Nabinger.

Saiba mais - O BPM Day se consagra como o maior evento de Gestão de Processo de Negócio (BPM - Business Process Management) no mundo, com mais de 11 mil participantes nos últimos dois anos. É um evento orientado à apresentação de casos práticos de implementação de BPM em iniciativas bem sucedidas de aumento de produtividade, redução de desperdícios e defeitos, desenho de serviços e produtos, foco no cliente e sustentabilidade em processos em organizações públicas e privadas.

(Fonte: Certel Energia)

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"É preciso disseminar a cultura do cooperativismo", diz Paulo Habith

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Curitiba, 1/7/2013 - “É preciso disseminar a cultura do cooperativismo, nas escolas e universidades, para que mais pessoas conheçam e compreendam o alcance do trabalho cooperativo.” A opinião é do membro do Conselho Fiscal da Sicredi Credjuris, Paulo Habith, que, em visita à sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), foi recebido pelo presidente João Paulo Koslovski. Também acompanhou o encontro o presidente da cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio. Segundo Habith, o cooperativismo tem tido forte expansão no Paraná, com crescente qualificação de seus quadros administrativos. Ele cita o Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, do qual participa, como um exemplo da preocupação do setor com o aprimoramento e intercâmbio de conhecimento. “Entendo como fundamental buscar o aperfeiçoamento por meio de cursos de alcance internacional, porque dá aos gestores uma visão mais ampla sobre os procedimentos de governança, de constituição e atuação de sistemas cooperativistas de outros países, modelos muitas vezes distintos do que temos no Brasil”, analisou. “O Programa Internacional traz subsídios importantes para que possamos aperfeiçoar nossa atuação, além de favorecer a criação de relações com cooperativas de outros países, favorecendo o intercâmbio constante de informações e estratégias”, completou.

Intercâmbio - O presidente da Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio, concorda quanto à importância das cooperativas brasileiras manterem um constante intercâmbio de informações com o que ocorre em outros países. “Estudar o cooperativismo, evoluir do ponto de vista estratégico e comercial, é algo prioritário e que deve exigir atenção contínua”, defende. O dirigente, que participa do Programa Internacional de Formação, ressalta a percepção que os cooperativistas tiveram em recente viagem de imersão aos Estados Unidos. “As cooperativas de crédito e de produção, em pleno momento de crise econômica, foram o contraponto, com resultados melhores aos obtidos por grandes grupos e conglomerados mercantis. Serviram de âncora e porto seguro, sem nunca se desligarem das pessoas, de seus cooperados. O que ocorreu nos Estados Unidos foi uma quebra de paradigma”, avaliou. “A outra condição que observamos, é a força e organização dos sistemas de representação das cooperativas da América do Norte. Mostra que, juntamente com o lado econômico, é preciso intensa articulação política para evoluir nas questões de legislação, na parte tributária, entre outras, para garantir a sustentabilidade e longevidade dos empreendimentos cooperativistas”, concluiu Baggio.   
 
Crescimento - A Sicredi CredJuris (Cooperativa de Crédito Mútuo dos Integrantes da Magistratura e do Ministério Público do Estado do Paraná) foi fundada em setembro de 2001, com sede em Curitiba. Atualmente tem cerca de 900 cooperados (juízes, promotores, procuradores e desembargadores), e administra mais de R$ 55 milhões em ativos. Segundo Habith, com o tempo e o crescimento da cooperativa, as vantagens oferecidas aos cooperados ajudaram a equilibrar as taxas médias do sistema financeiro. Bancos tradicionais passaram a oferecer taxas de empréstimos diferenciadas para profissionais do Judiciário. “A atuação da cooperativa, que trabalha com juros de 1%, 1,20% e 2%, percentuais muito pequenos, fez mesmo com que a média das taxas praticadas pelo mercado também caíssem. Ao cooperado, além de não serem cobradas taxas para a formação de conta corrente, talão de cheque, anuidade de cartão, entre outros serviços, há também o repasse das sobras do exercício”, explicou. Em 12 anos de atuação, a Credjuris já distribuiu mais de R$ 3 milhões em sobras aos cooperados. Quanto a 2013, Habith mantém o otimismo, mas prefere cautela antes de estimar os resultados do ano. “Nosso crescimento tem sido de 20% ao ano, porém, em 2013, ainda estamos analisando o comportamento da economia nacional, com a valorização do dólar, aumento de custos e inflação crescente. São situações que precisam ser avaliadas”, finalizou.
(Fonte: Sistema Ocepar)
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Sicredi e BRDE celebram 20 anos de parceria

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Curitiba, 27/6/2013 - O Sicredi e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) celebram neste mês 20 anos de parceria. Nesse período de trabalho conjunto foram destinados R$ 866 milhões a produtores rurais e pequenos empreendedores do Paraná. Para celebrar as duas décadas de atuação em sinergia e os resultados obtidos, foi realizado um encontro na terça-feira (25/6), na sede do BRDE, em Curitiba, com a participação dos presidentes e executivos das entidades. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, prestigiou o evento.

Contratos - Desde o início da parceria, em 1993, foram firmados 14.583 contratos, sendo que a média de empréstimos foi de R$ 59.384,00. O valor indica que as duas entidades atenderam, em sua maioria, pequenos e médios produtores e empreendedores em suas necessidades de investimento. Para o futuro, um novo convênio, mais amplo que o atual, deve ser aprovado com o objetivo de disseminar as ações conjuntas das entidades.
 
Conquistas - O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, exaltou as conquistas: "Ao comemorarmos 20 anos de parceria, temos a certeza que estamos cumprindo com nosso objetivo, que é o de promover o acesso dos empreendedores ao crédito de longo prazo. Essa união tem trazido bons frutos e o futuro nos reserva resultados ainda melhores", prevê.
 
Comunidade - O presidente da Sicredi Participações S.A e da Central PR/SP, Manfred Dasenbrock, afirma que, além de apoiar os empresários e agricultores do Estado, o Sicredi aplica os recursos obtidos nas próprias comunidades envolvidas, visando o crescimento econômico e melhoria estrutural desses locais. "O recurso captado em cada região é destinado às próprias comunidades, com o interesse de desenvolver a economia local", explicou.
 
Extensão - Para o vice-presidente e diretor Financeiro do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, o Sicredi se tornou uma extensão do banco, que possui apenas uma agência em todo o Estado. "Vejo o Sicredi como a principal forma de o BRDE atender clientes que estão fora do seu alcance, pois só possuímos agências nas capitais da Região Sul, além de um quadro funcional enxuto. Com o aumento da capilaridade, devido as mais de 350 unidades de atendimento do Sicredi, foi possível facilitar o acesso ao crédito a quem precisa de auxílio para executar projetos em pequenos municípios do interior", completou.
 
Agricultura - Em sua maioria, os contratos firmados no período ofereceram benefícios aos agricultores, com auxílio para obtenção de novas máquinas; modernização da lavoura ou criação animal; conservação de recursos naturais; investimentos em irrigação e armazenagem; e, ainda, na criação de projetos que valorizem a chamada agricultura de baixo carbono, integrando lavoura, pecuária e floresta.
 
Sobre o BRDE - O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) foi criado em 1961, pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objetivo de apoiar e estimular o desenvolvimento da Região Sul do Brasil. Hoje, a instituição é referência em financiamentos de longo prazo para empreendimentos de todos os portes. Nesses mais de 50 anos de atuação, o BRDE trouxe mais de R$ 65 bilhões de recursos para a região sul. Desde 2009, o estado do Mato Grosso do Sul também é atendido pelo banco.
 
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.218 pontos de atendimento, em 10 estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás ) do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 113 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
(Fonte: Sicredi Central PR/SP)
 
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Sistema OCB e Sebrae trabalharão juntos em prol das cooperativas brasileiras

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Brasília, 26/6/2013 – Com o propósito de assegurar mais competitividade às cooperativas do país, por meio de ações focadas nas estratégias de mercado e gestão, foi assinado nesta quarta-feira à noite, um convênio de cooperação geral entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os Serviços Nacionais de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e de Apoio às Micro e Pequena Empresa (Sebrae).

Por parte da OCB e do Sescoop, assinaram o documento: o presidente, Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente, Renato Nobile; já por parte do Sebrae, quem assinou foi o diretor técnic, Carlos Alberto dos Santos, na ocasião representando o presidente da entidade, Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho.
 
Durante seu pronunciamento, o presidente Freitas comentou que o convênio é uma importante ferramenta de intercooperação, cujo foco é o desenvolvimento sustentável das cooperativas do país. “Este convênio celebra uma relação que já vem se estreitando há um bom tempo, pautada na boa vontade e no bom entendimento entre todos os envolvidos. O Sebrae possui uma excelente expertise na área de formação empresarial para quem está começando um negócio e o cooperativismo brasileiro só tem a ganhar com esta ação. Estamos com uma expectativa excelente para a realização deste trabalho: ele vem botar no chão uma semente muito importante para o crescimento do país”, enfatizou.
 
Segundo o diretor do Sebrae, o documento assinado garante que cada cooperativa receba treinamentos e informações vitais para o seu desenvolvimento. “Essa parceria com o Sistema OCB assegura qualificação profissional, por meio de treinamos e cursos nas áreas de administração e gestão de empresas. Além disso, vai promover o que acredito ser essencial neste trabalho: a criação de uma plataforma para que as lideranças do setor troquem entre si experiências exitosas de boas práticas”, afirmou Carlos Alberto.
 
Objeto – O objeto do convênio de cooperação geral é a conjugação de esforços entre OCB, Sescoop e Sebrae, por meio de suas infraestruturas técnicas e operacionais, além de recursos, para o fomento de ações de incentivo, voltadas ao desenvolvimento da capacidade competitiva dos pequenos negócios das cooperativas brasileiras.
 
Em detalhes – O convênio possui as seguintes ações, a serem desenvolvidas de modo conjunto:
I.Fortalecer e criar alternativas de acesso a produtos e serviços financeiros em condições adequadas às necessidades dos pequenos negócios;
II.Apoiar e estimular o desenvolvimento dos mecanismos e sistemas de garantias existentes no Brasil, com propósito de facilitar o acesso ao crédito aos pequenos negócios atendidos por cooperativas de crédito;
III.Apoiar a OCB e o Sescoop de forma a agregar fatores de competitividade para que as cooperativas possam se identificar também como agentes do desenvolvimento de pequenos negócios;
IV.Realizar, conjuntamente, estudos e pesquisas de mercado visando a ampliação da base de atendimento das cooperativas aos pequenos negócios;
V.Disseminar informações sobre a cultura da cooperação junto aos pequenos negócios;
VI.Apoiar a qualificação de profissionais para melhor compreensão e atendimento adequado aos pequenos negócios;
VII.Integrar as cooperativas vinculados à OCB e ao Sescoop aos projetos de comércio, indústria, serviços, territórios e agronegócios de interesse do Sistema Sebrae.
 
O próximo passo será a definição do calendário dos cursos e quais os temas prioritários que deverão ser mote dos treinamentos a serem oferecidos pelo Sebrae.
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Sescoop divulga resultado da terceira etapa do processo seletivo 2/2013

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (26/6) o resultado da terceira etapa do Processo Seletivo nº 02/2013, para contratação de analistas de Comunicação Visual (cód. 101); de Suporte (cód. 102) e Secretária-Executiva (cód. 103).

A convocação dos candidatos selecionados para inicio das atividades no Sescoop será divulgada posteriormente. Para conhecer o resultado da terceira etapa e obter mais informações sobre o processo seletivo, clique aqui. O processo é conduzido pela Gerência de Pessoas do Sescoop.

 
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Sistema Ocergs-Sescoop/RS realiza acordo de cooperação com empresa alemã

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Porto Alegre, 26/6/2013 - A reunião realizada na tarde dessa sexta-feira (14), na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, estabeleceu o acordo de cooperação entre o Sistema e a empresa alemã Ökobit GmbH, para a realização do projeto “Biogás produzido a partir de resíduos para o fortalecimento das cooperativas agrícolas”.

Realizado no âmbito do programa Public Private Partnership (PPP), com o apoio financeiro do Ministério da Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ), o projeto transmite as soluções técnicas inovadoras da gestão sustentável de resíduos do Brasil, com ênfase no aproveitamento e utilização de energia proveniente dos resíduos agroindustriais através de usinas de biogás descentralizadas. A concepção da proposta contribui para a alimentação de energia sustentável a partir de fontes de energia renováveis no Brasil, além de fortalecer as estruturas cooperativas enraizadas na região, ocorrendo em colaboração com a Cooperativa Languiru.
 
Ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS competirá a disponibilização das infraestruturas para a realização de workshops ou mediação dos parceiros; apoio e aconselhamento durante o tratamento das formalidades da alfândega brasileira, relações com a mídia, comunicação externa do projeto e anúncio; apoio e colaboração na realização de eventos planejados; e apoio geral à organização no local. A atribuição e supervisão do projeto é de responsabilidade da Companhia Alemã de Investimentos e Desenvolvimento (DEG), de Colônia. 

A assinatura do acordo foi acompanhada pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o diretor da empresa alemã Ökobit GmbH, Christoph Spurk, além de demais autoridades alemãs envolvidas na assinatura do projeto.

De acordo com a programação firmada no acordo, o calendário de atividades e execução do projeto dever ser fornecido da seguinte forma:

Até 30 de junho de 2013: Primeira reunião no Brasil
Até 31 de outubro de 2013: Coleta de dados de informações relevantes para o projeto
Até 30 de abril de 2014: Aquisição e expedição da usina
Até 31 de maio de 2014: Chegada da usina ao local de instalação
Até 31 de julho de 2014: Instalação e colocação em funcionamento da usina
Até 31 de janeiro de 2015: Elaboração do conceito de implementação
Até 31 de março de 2015: Realização de um workshop final, apresentação dos resultados do projeto e elaboração do relatório final.

(Fonte: Sistema Ocergs)

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Sescoop convoca classificado para Analista de Comunicação Social

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca o candidato classificado para o cargo de Analista de Comunicação Social - Código 104, do Processo Seletivo 01/2013 a apresentar os documentos admissionais na próxima quinta- feira (27/6), às 14h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial.

O processo é coordenado pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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As instituições financeiras cooperativas e os 10 anos de livre admissão de associados

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“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos”. (W. Shakespeare)

Há exatos dez anos, no dia 25 de junho de 2003, surgia a Resolução nº 3.106, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que veio a materializar o direito constitucional (art. 5º, XVII) de qualquer cidadão usufruir da prerrogativa de integrar o quadro social das instituições financeiras cooperativas, e, assim, como dono-usuário, contar com uma solução diferenciada para as suas necessidades de âmbito financeiro-bancário.

Tratava-se de antigo anseio do segmento, que era relembrado a cada novo aprimoramento normativo. Até então, julgava-se que as cooperativas ainda não estavam devidamente preparadas para a abertura pretendida e, além disso, eram incapazes de gerar impactos significativos no ambiente econômico. Segundo o pensamento da época, a reivindicação conflitava com o princípio do interesse público, colocando em risco o sistema financeiro como um todo.
 
Entretanto, o setor respondia de forma positiva e responsável a cada uma das aberturas que vinham sendo feitas desde a Resolução 1.914, de 1992, aproveitando as concessões no campo operacional, estruturando-se sistemicamente e aperfeiçoando os seus controles. Com isso, ao longo do tempo, as cooperativas, com o suporte de suas centrais e entidades de terceiro nível, qualificavam a sua gestão e habilitavam-se a novos passos. No início dos anos 2000, o governo também inseriu em sua agenda de prioridades o desafio da integração da população de menor renda ao sistema financeiro nacional.
 
Eis que estavam lançadas as condições para o grande salto. Dada sua vocação e seus princípios – voltados para o bem-estar socioeconômico local/regional – e considerando a sua inquestionável maturidade administrativa e operacional, o cooperativismo passou a ser visto como agente naturalmente preparado para a missão. Faltava, apenas, a intervenção normativa autorizando o atendimento à população em geral, providência essa sacramentada, finalmente, em 2003.
 
A ratificação regulamentar veio atender ao que, até hoje, representa uma das mais densas aspirações das lideranças cooperativistas e da sociedade como um todo. Os efeitos dessa histórica conquista passam: i) pela liberdade de escolha de um serviço alternativo ao oferecido pela solução bancária convencional, nivelando o Brasil às nações mais maduras e prósperas; ii) pela construção de um sistema financeiro mais inclusivo, justo e virtuoso; iii) pela ampliação da concorrência nesse importante segmento de prestação de serviços à população em geral; e iv) pela eliminação dos riscos da sazonalidade e da concentração setorial no âmbito do próprio segmento cooperativo.
 
A primeira cooperativa a obter permissão do Banco Central do Brasil (BCB) para atuar no novo regime foi a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Missões (Sicredi Missões), hoje Sicredi União RS. A aprovação deu-se em 18/12/2003, sendo que a cooperativa era, na origem, de crédito rural. A mais recente, por sua vez, foi a Cooperativa de Crédito Rural de Brasília, transformada em Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Brasília (Sicoob Credibrasília), cujo despacho de aprovação foi publicado em 20/05/2013.
 
Internamente, a livre admissão permitiu reunir, em uma única entidade de propriedade comum e gestão democrática/participativa, o conjunto dos agentes econômicos e sociais das pequenas e médias comunidades, facilitando, de forma tempestiva e apropriada, o aproveitamento e a (re)alocação dos recursos advindos da monetização da produção e do trabalho, gerando um círculo virtuoso a expandir as riquezas locais e regionais e a melhorar a qualidade de vida de todos que lá vivem ou trabalham. Os benefícios coletivos da escolha de uma instituição financeira cooperativa podem ser melhor percebidos na figura a seguir:
 
 
Com efeito, os recursos entregues à cooperativa, por serem reinvestidos na própria região (evitando a evasão de divisas), incrementam a renda e o emprego locais que, além de contribuírem para a fixação dos jovens em suas comunidades, ampliam o consumo; levam ao aumento do faturamento das empresas; geram mais impostos; potencializam os investimentos do poder público em projetos educacionais, econômicos e sociais e em infraestrutura; aperfeiçoam a capacidade produtiva/eficiência das empresas e originam novas riquezas. Tudo isso repercute na melhoria da qualidade de vida não só dos cooperados, mas de toda a população da área de abrangência da cooperativa.
 
Além dos vários casos nacionalmente conhecidos de transformação de comunidades locais a partir da ação do cooperativismo financeiro, há também o exemplo de Rondônia. Localizado em zona de baixa densidade demográfica e com inúmeros problemas de mobilidade, esse estado apresentava taxa de analfabetismo equivalente a 19,3%, segundo o censo populacional do IBGE de 2000. Uma década depois, essa mesma taxa caiu para 8,7%. Em igual período observa-se que as instituições financeiras cooperativas saíram de 15 entidades (todas segmentadas) para 24, das quais seis de livre admissão com larga abrangência geográfica e grande concentração de cooperados. A despeito de ter agregado apenas nove singulares, o movimento partiu de uma representatividade inferior a 1% no sistema financeiro local para os mais de dois dígitos atuais, ostentando a maior participação relativa regional no setor. Parece, portanto, inequívoca a relação causa x efeito, podendo-se atribuir ao cooperativismo decisiva contribuição para a melhoria dos indicadores sociais dessa unidade federativa, distinguidos os méritos da livre adesão.         
 
Não há qualquer outra organização apta a tantos compromissos com o bem-estar socioeconômico local. Trata-se, portanto, de uma equação que se aplica exclusivamente ao cooperativismo.
 
Isso, por sinal, ao lado do desinteresse dos bancos com relação a comunidades remotas ou de baixa densidade populacional, explica porque em um sem-número de pequenos municípios, notadamente naqueles com até 10 mil habitantes, as cooperativas detêm uma elevada penetração, que não raro ultrapassa 60% a 70% da população economicamente ativa. Aliás, estima-se que as cooperativas sejam, também, as únicas instituições financeiras em cerca de 400 municípios brasileiros. Essa forte presença cooperativista em tais localidades só é viável diante do regime da livre admissão.
 
A plenitude associativa, na medida em que densifica e torna mais eclético o quadro social, também permite à cooperativa lançar novos produtos e serviços, tornando-se mais competitiva (mais negócios = menos margem por operação), independente e sustentável, além de livrar os cooperados da dupla e iníqua militância bancária, já que os donos-usuários passam a ter o que precisam na sua própria instituição financeira, em condições mais favoráveis às da concorrência. Adicionalmente, esse tipo de cooperativa, pela cultura de universalização, mostra-se mais receptiva, como agente ativo, a processos de incorporação (vide o exemplo da pioneira Sicredi Missões, que já se juntou a duas outras cooperativas para formar a Sicredi União RS), fator que contribui de forma determinante para evitar ou, pelo menos, reduzir eventos de insolvência de coirmãs submetidas a desequilíbrio econômico-financeiro ou sem perspectiva de desenvolvimento.
 
Não se pode deixar de atribuir a essa medida, ao mesmo tempo libertadora e incentivadora do cooperativismo financeiro, a significativa e saudável evolução do movimento. O infográfico e o quadro a seguir trazem informações que servem como evidências irrefutáveis nesse sentido:
 
 
Os números mostram que as cooperativas de livre admissão (291 ao todo, somando-se as Luzzatti), embora representem apenas 24 % do total, já reúnem 54% dos associados do sistema cooperativo (3,2 milhões), sendo 53% das PF e 67% das PJ (31/12/2012). A média de cooperados é de 11,2 mil por cooperativa (contra uma média de 3 mil das demais cooperativas). No que diz respeito a sua origem, a quase totalidade das cooperativas abertas advém de processos de conversão, envolvendo fundamentalmente cooperativas de crédito rural. Em todo o período, apenas 17 entidades foram constituídas sob o novo regime.
 
No que se refere aos postos de atendimento (PA), as cooperativas abertas detinham 2.591 unidades (68,5% do total) em 31/03/2013, o que corresponde a uma média de 9 PA por cooperativa (contra uma média de 1,3 PA das demais cooperativas).
 
 
Aqui também se percebe a relevância das cooperativas de livre admissão no contexto sistêmico. Em março deste ano, o patrimônio líquido dessas entidades correspondia a 43% do conjunto das entidades; com os depósitos representando 52%; a carteira de crédito 57%, e os ativos 42% do total. Já em relação ao sistema financeiro nacional, as cooperativas abertas, nas mesmas rubricas, detinham, respectivamente, 1,7%, 1,5%, 1,2% e 0,8 %.  
 
Hoje, estreme de dúvidas, é correto afirmar que sem a livre admissão o cooperativismo financeiro estaria aquém da importância que já ostenta. Aliás, não se pode desconsiderar a hipótese do insucesso de um sem-número de empreendimentos mutualistas pela falta de escala ou em decorrência de crises sazonais no período, em cujo cenário o movimento se tornaria um grande problema para a supervisão oficial e a coletividade. Nesse caso, o atendimento, os preços dos produtos e serviços, a adequação das soluções e outros aspectos relevantes da atividade bancária provavelmente mereceriam reprovação bem maior dos usuários, pois o cooperativismo estaria tendo protagonismo menos significativo como agente regulador de mercado.
 
Ainda que os atuais 2% a 3% do PIB financeiro não sejam tão representativos como fatia de mercado, essa participação do cooperativismo financeiro já se constitui em importante “estímulo” para que as instituições financeiras tradicionais envidem esforços para aprimorar várias de suas práticas, no intuito de melhorar a convivência com a clientela, especialmente nos ambientes em que o cooperativismo se mostra mais vigoroso ou pujante.
 
Mas, ainda há muito por fazer. Os números apresentados pelo cooperativismo, a toda evidência, estão bastante aquém do real potencial do setor. Para ampliar o universo de membros-beneficiários do movimento e, como decorrência, repercutir mais fortemente no aprimoramento da atividade bancária como um todo, as cooperativas podem aproveitar melhor a prerrogativa da livre adesão.
 
De um lado, as entidades que já atuam sob esse regime têm a oportunidade de estender a sua atuação para áreas ainda não atendidas, especialmente as regiões Norte/Nordeste (onde o cooperativismo financeiro está presente em apenas 13% e 8% dos municípios, respectivamente), e para os médios e grandes centros urbanos (nas 32 regiões metropolitanas as cooperativas detêm apenas 24% das operações de crédito das cooperativas). Além disso, podem atrair mais interessadamente as micro e pequenas empresas e os empreendedores individuais (atores indispensáveis para a vitalidade econômica, notadamente em épocas de crise global), os jovens e o público feminino, entre outros grupos representativos ainda não visados.
 
De outro, as cooperativas não abertas, especialmente as baseadas em segmentos muito específicos e de baixa escala, podem considerar a possibilidade de ampliar seus quadros, optando pela livre adesão. Sabe-se que há receios em relação a essa abertura, especialmente quanto aos “riscos” da perda do controle pelo grupo pioneiro. Tais “ameaças”, contudo, são bem menores – e perfeitamente contornáveis, ao lado dos riscos do negócio, com uma gestão eficiente e participativa – do que as da inviabilização na linha de tempo pela falta de escala e baixa competitividade. Além disso, como já demonstrado, o crescimento pela adesão de novos associados é de todo benéfica para o grupo constituinte. Por fim, a abertura do estatuto não implica por si só uma “invasão” automática à cooperativa, pois o conselho de administração pode cadenciar as admissões e até mesmo direcionar o acesso a segmentos com maior afinidade entre si.
 
Nos dois casos, partindo da convicção de que a livre admissão seja uma oportunidade que se deve aproveitar ou explorar melhor, há “deveres de casa” importantes a cumprir, concomitantemente ao desafio de expandir o universo de cooperados. São eles: oferecer aos sócios todas as soluções do amplo portfólio de negócios já disponível; aperfeiçoar e densificar o portfólio;  desenvolver abordagens diferenciadas por nichos ou segmentos associativos e aumentar o número de produtos e serviços por associado, de modo a que este, tal como se aspira do lado das entidades, efetivamente tenha a cooperativa como a sua principal, senão única, instituição financeira.
 
A propósito de fidelidade operacional, números divulgados pelo BCB (com base em dez/12), dão conta de que os associados pessoas físicas ainda buscam cerca de R$ 67 bilhões em crédito fora do sistema cooperativo, enquanto que nas suas próprias entidades têm tomado algo em torno de R$ 30 bilhões (computados os cerca de R$ 4 bilhões fornecidos diretamente pelos dois bancos cooperativos, em operações com recursos do BNDES, FCO, próprios livres e outros). Mesmo que se possa atribuir essa militância externa, em boa parte, a fatores como ausência de limites operacionais para grandes transações e não oferta de determinadas modalidades de crédito, as soluções continuam dependendo apenas das próprias cooperativas e de suas entidades corporativas.
 
A esta altura, as cooperativas já vêm dando conta, naturalmente, de seu papel no campo da inclusão financeira (um dos dois pilares que constituem a sua razão de ser), lado a lado com os demais agentes financeiros. Espera-se, portanto, que ampliem o seu relacionamento com os atuais associados e, de modo especial, estendam a atuação para um universo mais consistente de beneficiários, aumentando, assim, o seu protagonismo como agentes reguladores de mercado, para cujo intento terão de competir efetivamente com o sistema bancário nos diferentes públicos e nos mais diversos produtos e serviços.
 
Enfim, ao mesmo tempo em que o movimento cooperativo saúda os 10 anos dessa emancipadora prerrogativa, governo, sociedade e os próprios líderes do setor contam com um maior ativismo das entidades cooperativas, de modo que novos cidadãos e empresas, em número expressivo, possam vir a fazer parte dos empreendimentos mutualistas e, como efeito dessa presença mais acentuada, os usuários do sistema bancário tradicional possam ter serviços mais qualificados.  
 
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Ênio Meinen é advogado, pós-graduado em direito e em gestão estratégica de pessoas e (co)autor de vários livros sobre cooperativismo de crédito - área na qual atua há 29 anos -, entre eles “O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã”. Atualmente, é diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).
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