Notícias representação
Brasília (18/9/20) – Um novo sistema brasileiro de transações financeiras vai entrar no ar em novembro. Trata-se do PIX que vai facilitar pagamentos e transferências bancárias, de forma mais ágil, já que o funcionamento será 24h por dia, sete dias por semana. As expectativas do Banco Central, responsável pelo PIX, são de que a ferramenta alavanque a competitividade e a eficiência do mercado, baixe o custo, aumente a segurança e aprimore a experiência dos clientes.
Para além disso, o Banco também pretende que o novo sistema consiga promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.
E como o PIX promete impactar a vida de negócios e pessoas, incluindo as cooperativas, o Sistema OCB vai reunir os cooperativistas de todos os ramos para ter uma visão geral sobre o tema e entender os seus potenciais benefícios. O evento, que ocorrerá na segunda-feira (21/9), das 10h às 12h, contará com a participação de representantes do Banco Central e, também, do cooperativismo de crédito.
VANTAGENS
Otimização do fluxo de caixa – os ingressos e saídas de recursos serão contabilizados em tempo real. Não será mais necessário aguardar a períodos longos para o recebimento, como no caso de boletos, que podem ter sua compensação feita em até 3 dias.
Utilização de QR Code – as instituições passarão a receber de forma mais moderna e ágil. Sem a necessidade do envio de diversos dados financeiros/bancários para que o tomador do serviço/produto realize o pagamento.
Economia – Haverá uma enorme economia com a utilização da tecnologia PIX. Os custos transacionais terão uma significativa redução.
Sem pausas – as transferências e pagamentos serão realizados 24 horas por dia, todos os dias da semana. O sistema não terá mais a pausa de compensação dos finais de semana. As cooperativas que utilizarem o PIX receberão de forma instantânea.
PARTICIPE
Para participar do webinário, basta se inscrever, clicando aqui.
PROGRAMAÇÃO
10h – Abertura e boas vindas
Presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas
10h10 – Apresentação do PIX
(Aspectos gerais e expectativas do regulador, Angelo Duarte - Decem/BC)
10h50 – Apresentação do representante do Sicoob
(Visão do Sistema sobre os desafios e oportunidades a partir do PIX)
11h10 – Apresentação do representante do Sicredi
(Visão do Sistema sobre os desafios e oportunidades a partir do PIX, Gisele Rodrigues - superintendente de Soluções de Meios de Pagamento do Sicredi)
11h30 – Espaço para perguntas
(Perguntas enviadas pelo chat online)
11h45 – Encerramento
Brasília (16/9/20) – É oficial! A OCB inciará, nesta quinta-feira, as atividades dos seus comitês nacionais de juventude e de gênero. Ambos serão formados pelas mulheres e jovens selecionados como embaixadores e embaixadoras coop. Assim, a OCB cumpre mais uma das metas estabelecidas durante do 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), realizado em maio de 2019, em Brasília.
O anúncio oficial dos comitês ocorre amanhã, a partir das 15h, durante um seminário on-line que vai debater a contribuição desses dois públicos para a representação e desenvolvimento de cooperativas. O evento também contará com uma mesa redonda que terá a apresentação de comitês de jovens e mulheres pelo mundo. Para isso, foram convidadas presidente do Comitê de Jovens da ACI Américas, Angélica Soberanes (México) e a presidente do Comitê de Gênero da ACI, Maria Eugênia Perez (Colômbia).
NA PRÁTICA
Esses comitês têm por objetivo assessorar o Sistema OCB em atividades de representação institucional, bem como de promoção social, perante as cooperativas, a sociedade civil, os Três Poderes e os organismos internacionais. Os comitês responderão à Diretoria da OCB, seguirão normas pré-estabelecidas e, ao longo de sua atuação, receberão capacitações, suporte e acompanhamento, conforme plano de trabalho definido.
Brasília (2/9/20) – A Audiência pública convocada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre mudanças climáticas e meio ambiente, vai reunir integrantes do governo federal, de universidades e da iniciativa privada. Alguns participantes se inscreveram, como é o caso da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e outros foram convidados pelo ministro.
Os debates ocorrerão nos dias 21 e 22 de setembro no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 708, apresentada por PT, PSOL, PSB e Rede, que questionam a atuação do governo em relação ao Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima (Fundo Clima). A OCB e o movimento cooperativista serão representados por Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da FGV/EESP e embaixador especial da FAO para as cooperativas.
COOPERATIVISMO
O movimento cooperativista pretende deixar evidente que é possível conciliar a proteção ambiental à produção rural, segundo a atual legislação, garantindo, assim, a viabilidade dos pequenos e médios produtores. Segundo a OCB, o novo Código Florestal já traz, em si, uma grande preocupação em aliar essas duas vertentes de um mesmo setor, que precisa cada dia mais de sustentabilidade, preservando tanto os recursos naturais quanto a atividade de milhares de agricultores familiares.*
QUEM MAIS DEVE PARTICIPAR
No despacho do ministro, assinado nesta segunda-feira (31/8), foram incluídas as participações do vice-presidente Hamilton Mourão; dos presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia; além de seis ministros: general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), André Mendonça (Justiça), Ricardo Sales (Meio Ambiente), Tereza Cristina (Agricultura) e Bento Ribeiro (Minas e Energia). Órgãos governamentais como Ibama e Funai também terão expositores.
Representantes de universidades e entidades da sociedade civil, como OAB e Instituto Socioambiental (ISA), também participarão. Estão na lista atores da iniciativa privada que atuam na área ambiental, como Natura, além de grandes bancos: Itaú, Bradesco e Santander.
O evento ocorrerá de forma presencial na sala da Primeira Turma do STF e obedecerá as medidas sanitárias (distanciamento social e uso de máscaras) em razão da pandemia da covid-19. O palestrante que preferir poderá participar por videoconferência.
Somente os participantes que farão manifestação oral na audiência pública poderão comparecer presencialmente. Para o público em geral e jornalistas, o evento será transmitido pela internet. Veja a lista completa de expositores.
(Com informações do STF)
Brasília (17/9/20) – Teremos eleições municipais neste ano e contar com prefeitos e vereadores alinhados com o propósito do cooperativismo é, sem dúvidas, fundamental para a construção de uma sociedade cada vez mais justa, equilibrada e feliz. Por isso, a OCB acaba de lançar a cartilha Cooperativismo e as Eleições 2020. O objetivo é contribuir com as cooperativas para que elas façam parte do processo de construção de ideias nas regiões onde estão instaladas.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, por conta da pandemia, existem inúmeras dificuldades na economia, na política, na saúde e em muitas outras áreas, mas também tem oportunidades, como as eleições municipais, previstas para novembro.
“É quando teremos mais uma vez a oportunidade de exercer o nosso papel de cidadãos brasileiros e, a partir de um voto consciente e responsável, escolher líderes políticos para nos representar. E se queremos resultados diferentes, temos que abraçar de fato essa causa e ter plena noção da importância do nosso papel nesse processo de transformação”, avalia o líder cooperativista.
E para saber quem, de fato, atua pelo cooperativismo, a dica de Márcio Freitas é simples: “aproveitem esse momento e pesquisem sobre a trajetória política dos seus candidatos, vejam qual a ligação deles com o nosso modelo de negócios, o que eles já fizeram em outros mandatos e o que pretendem fazer pelo nosso setor. Realizar debates entre vocês também pode ser um caminho interessante”, recomenda.
SOBRE A CARTILHA
A cartilha Cooperativismo e as Eleições 2020 traz um conteúdo informativo e apresenta informações sobre o valor do voto, os princípios do cooperativismo, cuidado com notícias falsas e seu repasse, o processo da votação em si, quais são os cargos a serem disputados, o que pode ou não no dia das eleições, e muito mais.
Para conhecer o material, clique aqui.
Brasília (16/9/20) – No mês em que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) completa 22 anos de criação, o presente que a entidade recebeu foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que saiu nesta segunda-feira (14). Após quase 20 anos de tramitação, finalmente terminou o debate sobre a constitucionalidade da criação do “S” do cooperativismo (Sescoop) e, também, da contribuição destinada ao seu custeio, por intermédio da Medida Provisória nº 1715/98.
Por maioria, nove contra um, os ministros do STF julgaram improcedente a ação direta de inconstitucionalidade (ADI 1924) proposta pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na prática o STF reconhece e confirma a constitucionalidade do Sescoop, bem como das respectivas contribuições.
Para o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, o reconhecimento dos ministros mostra o entendimento do papel da entidade como responsável por solucionar as demandas das cooperativas brasileiras em áreas como gestão, governança, profissionalização, acompanhamento e mercados e, ainda, promoção social.
OUTRA GRANDE NOTÍCIA
Enquanto isso, no Supremo Tribunal de Justiça, na noite de segunda-feira (14/9), a 1ª Turma do STJ, por unanimidade, mudou o entendimento sobre a limitação da base de cálculo das contribuições de terceiros. O novo acórdão, que ainda será publicado, restringirá os efeitos do Recurso Especial nº 1.570.980 ao INCRA, FNDE (Salário-Educação), DPC e FAER. Essa é uma boa notícia, pois ajusta o entendimento sobre a realidade do cooperativismo.
SOBRE O SESCOOP
Há 22 anos, o Sescoop acompanha de perto as milhares de cooperativas brasileiras para oferecer soluções para a sustentabilidade do negócio. Está presente em todos os cantos do país, com um apoio especializado paro o modelo de negócios cooperativo, além de estratégias que levam em consideração a autogestão e a difusão da cultura cooperativista. Integrante do Sistema S brasileiro, o Sescoop foi criado no dia 3 de setembro de 1998, pela Medida Provisória nº 1.715/1998 e regulamentado pelo Decreto nº 3.017/1999.
Sua missão é Promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras. E os números mostram que o Sescoop tem dado as respostas que as cooperativas mais precisam. Para se ter uma ideia, entre 2011 e 2019, mais de 4,5 milhões de atendimentos nas áreas de formação profissional e promoção social foram realizados de norte a sul do país.
Quer saber um pouco mais sobre o Sescoop? Clica aqui.
Brasília, 17/09/2020 - Na tarde desta quinta-feira, 17 de setembro, um encontro online promovido pelo Sistema OCB reuniu aproximadamente 100 pessoas de 3 países latino-americanos para dar continuidade a uma das prioridades elencadas no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo em 2019: a inclusão de jovens e mulheres em posições de destaque e liderança no cooperativismo.
Ação inédita desde a primeira edição do CBC, a de 2019 proporcionou a um grupo de Jovens e Mulheres se tornarem Embaixadores do Cooperativismo, tendo direito a voz e voto no Congresso. E de lá para cá, o Sistema OCB deu continuidade às ações com os grupos, que agora se tornarão Comitês oficiamente insituídos.
O evento desta semana teve como objetivo promover um "reencontro" dos grupos e animá-los ainda mais para o trabalho que vem pela frente. Temas relevantes como a construção dos regimentos internos dos comitês foram apresentados aos participantes, que também tiveram a oportunidade de conhecer as experiêncais internacionais de Comitês de Gênero e de Juventude, da Colômbia e do México, respectivamente.As convidadas internacionais Maria Eugenia Perez (Presidente do Comitê de Gênero da Aliança Cooperativa Internacional, ACI) e Angelica Soberanes, (Presidente do Comitê de Jovens da ACI-Américas) participaram de um painel com o objetivo de inspirar os mais novos integrantes dos comitês brasileiros no desenvolvimento de seus trabalhos.
"Pudemos apresentar a este grupo, tão cheio de vontade de trabalhar, pontos importantes como direitos e deveres de um Comitê. Daqui pra frente, eles vão desenvolver seus Regimentos Internos, Planos de Trabalho, tdo isso com o constante apoio das nossas equipes técnicas. Fora a riqueza de compartilharmos as experiências de dois países com representatividade nos mais altos colegiados internacionais do cooperativismo", comentou o Superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
O próximo encontro do grupo está marcado para o dia 20 de outurbro, quando validarão as propostas de Regimentos Internos e escolherão os representantes do Comitês Gestor, que fará a interlocução com o Sistema OCB. Se quiser ver como foi o evento e conhecer as iniciativas apresentadas, basta acessar a página do Sistema OCB no YouTube.
Brasília, 16/9/2020 - Começou hoje (16/9) e vai até dezembro a série de webinários promovida pelo Sistema OCB "Caminho para a Excelência". Serão 7 encontros virtuais preparados especialmente para as cooperativas brasileiras para apresentar os conteúdos da série de mesmo nome, que chega à sua segunda edição, baseada no PDGC - o Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas.
Nas palavras do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esta é uma série que apresenta um caminho o qual "esperamos guiar nossas cooperativas a desenvolverem e aprimorarem sua autogestao, atendendo à realidade do momento atual, com toda segurança e conforto, alcançando um número expressivo de pessoas e cooperativas".
Responsável por conduzir os temas dos eventos, o proessor Osmar Oliveira, consultor da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e sócio-diretor da THERAX, empresa especializada em planejamento e gestão empresarial, fez um convite às cooperativas para pensarem: "o que sua coop faz de especial, que a torna única e a diferencia?"
E na sequência, abordou questões como sustentabilidade, objetivos econômicos e objetivos sociais, e alinhamento com os ODS - a Agenda da ONU para erradicação da pobreza no mundo.
A primeira edição contou com a participação da convidada Ana Carolina Paci, assessora de ODS e engajamento na Rede Brasil do Pacto Global. Ela abordou temas como sustentabilidade, propósito e uma nova forma de fazer negócios. "Conceitos que fazem parte dessa agenda global com o objetivo de convidar todas as sociedades a atenderem ao chamado dos ODS, com objetivos, metas e linguagens comuns", explicou.
O próximo webinário terá como tema GESTÃO ESTRATÉGICA e acontecerá no dia 30 de setembro. Para participar, basta se inscrever neste endereço: https://materiais.somoscooperativismo.coop.br/encontros-pdgc.
Brasília (10/9/20) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) encaminharam ao Congresso Nacional, nesta quinta-feira (10), uma carta aberta em nome das cooperativas do país em prol da conectividade no campo. A intenção é manifestar total apoio às iniciativas legislativas cujo objetivo é universalizar o uso da internet no campo e de buscar, por meio do acesso à tecnologia, um agro cada vez mais competitivo e sustentável (PL 172/2020 e PL 8824/2017).
Para o setor, o acesso à internet no campo é um dos principais desafios do agronegócio brasileiro. De acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE (2017), aproximadamente 72% das mais de cinco milhões propriedades rurais não possuem conexão. Na prática, isso quer dizer que em mais de 3,64 milhões de propriedades falta acesso, por exemplo, à comunicação, à educação e ao entretenimento. E, se considerarmos o viés produtivo, falta meios de melhorar processos como rastreabilidade e estratégias como a agricultura de precisão, que podem aumentar a produtividade.
O IBGE considera estabelecimentos rurais como locais onde ocorre produção agropecuária como atividade de renda. Terras utilizadas em mineração, sítios, chácaras e áreas militares não são consideradas.
Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, existe uma grande demanda de serviços de internet rural por parte das cooperativas agropecuárias e, também, uma capacidade relevante das cooperativas de infraestrutura em oferecê-lo. “Nossa ideia é promover esse casamento de necessidades, fortalecendo, assim, o setor produtivo que se mostrou ainda mais importante neste período de pandemia”, avalia o líder cooperativista.
Para Freitas, o Brasil precisa, com urgência, caminhar na direção de garantir a universalização desse serviço. “Em um mundo cada vez mais digital, este fator tem interferido em muito no dia a dia de milhões de produtores brasileiros, desde as coisas mais simples, como no acesso básico às redes sociais, quanto em questões estruturantes para o Brasil, dentre as quais, podemos citar a dificuldade de acesso à internet como um entrave para aprendizagem nas escolas rurais, inclusive, no formato de ensino à distância”, argumenta o presidente da OCB.
Em Tramitação
É por isso que a OCB e a Frencoop destacam de forma especial, como prioridades da Agenda Institucional do Cooperativismo 2020, o PL 172/2020, que possibilita a utilização de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para conectividade rural, em tramitação no Senado; e o PL 8.824/2017, que dá segurança jurídica para a prestação de serviços de internet por cooperativas, que tramita de forma conclusiva na CCJC da Câmara.
Segundo o presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (ES), ambas as proposições têm por objetivo oferecer maior eficiência à política de conectividade rural, tendo em vista o financiamento de instalação da infraestrutura necessária para a internet no campo e a possibilidade de diferentes arranjos produtivos para capilarizar o acesso por produtores rurais.
O PL 172/2020 permite que recursos represados do Fust sejam utilizados na forma de linhas de crédito, investimentos diretos estatais ou como garantia para projetos do setor, levando tecnologias para o desenvolvimento da produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida nas áreas rurais. Já o PL 8.824/2017 tem o objetivo de dar maior segurança jurídica para que as cooperativas atuem, com plenitude, como prestadoras de serviços de telecomunicações.
Para o parlamentar, a ação é necessária, tendo em vista que a atual legislação não é clara sobre o tema, o que tem causado transtornos e dificultado as concessões para oferecer esses serviços.
“Além disso, a conectividade no campo também trará um incremento fundamental para o desenvolvimento sustentável do agro brasileiro. A tecnologia no campo leva a produção do país a andar cada vez mais de mãos dadas com a conservação ambiental, com incremento de boas práticas de manejo e da racionalização e uso preciso de insumos agrícolas. Por fim, tende a diminuir custos de produção e a aumentar a produtividade, por meio da agricultura de precisão e das diversas soluções tecnológicas de gestão e governança, desde a emissão de notas fiscais eletrônicas ao uso de máquinas e equipamentos agrícolas de forma automatizada”, explica Evair de Melo.
Apoio
Para Freitas e Melo, assegurar a universalização da conectividade no campo é um caminho urgente e necessário, a fim de ampliar não só a produtividade, mas a sustentabilidade da produção brasileira. Por isso, Frencoop e OCB contam com o apoio das autoridades públicas do Poder Executivo e do Congresso Nacional para aprovar os dois projetos de lei.
Brasília (14/9/20) – Termina nesta quarta-feira, 16, o prazo de inscrição das cooperativas na 12ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O prazo vencia no dia 3/9, mas foi prorrogado pelo Sistema OCB, que realiza a premiação. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com a OCB, independentemente do ramo ou porte.
O objetivo do prêmio é destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. Casos relacionadas à diminuição dos impactos negativos resultantes da pandemia também podem ser inscritos.
Entre as novidades desta edição está a incorporação da categoria Desenvolvimento Sustentável pela Cidadã, reforçando, ainda mais, o compromisso das coops com os ODS da ONU, em sua agenda 2030. As demais continuam as mesmas. São elas: Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Cooperjovem; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. E a regra continua a mesma: pode ser inscrito somente um case por categoria.
INFLUENCIADORES
A segunda novidade é a criação da categoria Influenciadores Coop, direcionada a pessoas físicas consideradas referência na disseminação do cooperativismo brasileiro. Mas não para por aí: as indicações serão feitas pelas unidades estaduais do Sistema OCB e os vencedores serão escolhidos por votação popular no site do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano.
Vale destacar que o prazo para as indicações da categoria Influenciadores Coop também foi prorrogado. Então, corre que ainda dá tempo, é até o dia 16 de setembro, às 18h. Confira todos os detalhes no edital, clique aqui.
Brasília (14/9/20) – Para registrar cinco anos de capacitações na cadeia produtiva de cereais de inverno, promovidas por meio da parceria da Embrapa com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foi produzida uma série de vídeos mostrando como o conhecimento está melhorando os resultados na produção de grãos na Região Sul. O “Manejo nos cultivos anuais de grãos” é o tema de abertura da série, apresentando a experiência da cooperativa Cotricampo.
A OCB estima que 64% dos produtores rurais brasileiros são associados ao cooperativismo. Este é o caso da família Casali, que produz grãos em Campo Novo, RS. Na propriedade são 290 hectares com rotação de trigo, soja e milho manejados conforme orientação técnica da equipe da Cotricampo. “A tomada de decisão tem base nos conhecimentos técnicos que vieram da pesquisa e foram testados na minha região. Foi percorrendo esse caminho com segurança que estamos atingindo novos níveis de produção e de comercialização dos grãos”, avalia o produtor Rafael Casali.
Cada passo na lavoura dos Casali é acompanhado de perto pelo departamento técnico do Cotricampo, que conta com 40 profissionais para atender mais de 8 mil produtores, em 17 municípios da região noroeste do Rio Grande do Sul. As orientações técnicas têm na rotação de culturas o ponto de partida para os melhores resultados na produção de grãos: “Fazer a rotação da soja com gramíneas de verão e inverno, tanto para grão ou cobertura, tem mantido os rendimentos estáveis ao longo dos anos, com rentabilidade e melhor aproveitamento da estrutura das propriedades, além da movimentação na cooperativa”, explica o engenheiro agrônomo Rodolfo Richter.
Todo o conhecimento que está sendo aplicado pelos técnicos da Cotricampo tem o respaldo da pesquisa, com origem tanto através da participação de vários profissionais nas capacitações Embrapa e OCB, quanto na validação de tecnologias na área experimental da cooperativa.
Para o pesquisador Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, o segredo da produtividade está no manejo eficiente dos recursos do ambiente, com equilíbrio entre os fatores promotores de rendimento e a proteção da lavoura, sem perder de vista os custos de produção e as tendências do mercado.
“O contingente técnico das cooperativas precisa atuar como vetor para levar as tecnologias até o produtor. A aproximação com a pesquisa preenche uma lacuna neste processo”, afirma o superintendente da OCB, Renato Nobile, destacando que “o elo entre pesquisa, técnico e produtor é a melhor forma para enfrentar os desafios crescentes na agropecuária brasileira”, conclui.
PARCERIA
A parceria entre a Embrapa e a OCB iniciou em 2015, com a estruturação das capacitações na cadeia produtiva em cereais de inverno e temas transversais, organizadas pela Embrapa Trigo, com o apoio da Fecoagro/RS, da Ocesc/SC e da Ocepar/PR.
Em cinco anos, já participaram 155 profissionais de departamentos técnicos, multiplicadores em 40 cooperativas que atuam nos estados do RS, SC, PR, MG, SP e respondem por 9% da produção nacional de grãos. Os conhecimentos chegaram a 730 técnicos que atendem 95 mil produtores rurais. A área de aplicação direta dos conhecimentos foi estimada em 340 mil hectares, com potencial de adoção em 1,4 milhões de hectares.
Aumento da produtividade, melhoria na rentabilidade e redução de riscos na produção de grãos são resultados da parceria entre a Embrapa e OCB. (Fonte: Embrapa)
VÍDEO
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Belém (14/9/20) – O 1º Encontro Paraense de Pesquisadores do Cooperativismo (EPPC) é uma iniciativa inédita do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sistema OCB/PA) em parceria com Instituições de Ensino Superior paraenses e uma universidade espanhola para promover, valorizar e incentivar a produção de conhecimento sobre o cooperativismo, sistema produtivo que visa solucionar problemas econômicos por meio da união de pessoas. O evento será nos próximos dias 17 e 18, pela plataforma Teams. Já são mais de 500 inscritos e as inscrições são gratuitas.
Na programação, palestras, apresentação de pesquisas com o foco no desenvolvimento e inovação do cooperativismo paraense. Haverá ainda apresentações de 34 trabalhos selecionados de alunos. “Todos os trabalhos estão de excelente qualidade e eles estão concorrendo às premiações, como uma forma de incentivo e valorização ao conhecimento produzido”, conta a coordenadora geral do evento, Melize Borges.
Os alunos estão concorrendo a um fone de ouvido, para o 3º lugar; um tablet, para o 2º; e um smartphone, para o 1º. “O mais importante disso é que os alunos estão muito alinhados ao pensamento cooperativista da inovação e da união. Sem isso, certamente o caminho do conhecimento fica muito mais difícil”, completa Melize Borges.
O evento ocorreria em abril, em formato presencial, dentro da Feira de Negócios do Cooperativismo, também promovido pelo Sistema OCB/PA, mas precisou ser remarcado devido à pandemia e ocorrerá em formato online. Com essa alteração, a submissão de trabalho foi encerrada. O evento conta com a parceria da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade da Amazônia (Unama), do Instituto Federal do Pará - Campus Castanhal (IFPA Castanhal) e Universidade de Alicante, da Espanha.
“O cooperativismo é muito maior do que o empreendimento, é um sistema de organização, um estilo de vida, que gera uma série de outras representações, identidade e inovação. Essa é a nossa proposta para esse que, certamente, entrará para o nosso calendário de eventos importantes”, adianta Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
INTERCÂMBIO
Como o sistema de produção cooperativismo é baseado na união de pessoas, de talentos para alcançar um objetivo comum, o EPPC tratará uma série de experiências já realizadas pelas cooperativas brasileiras e pelas cooperativas da Espanha. O professor José Daniel Gómez Lópes, da Universidade da Espanha, apresentará como as cooperativas atuam, suas características, desafios e superações. “O EPPC é um evento histórico porque marca uma nova era para o cooperativismo paraense, promove um intercâmbio de saberes e uma maior integração entre a academia e as cooperativas, consequentemente, irá gerar um maior desenvolvimento da educação cooperativista”, enfatiza o professor.
Nos últimos 10 anos, o Sistema OCB/PA tem investido na cultura da qualificação profissional, fazendo parceria com instituições de ensino para a realização de MBAs em Gestão de Cooperativas, em que a 3º turma está em andamento em Santarém, região oeste do Pará. Recentemente, no Mestrado Profissional em “Empreendimentos Agroalimentares”, voltados para beneficiar cooperativas, em parceria com o IFPA Castanhal.
“O 1º EPPC foi todo pensando para ser a confluência dessas ações de qualificação reais, concretas. Hoje, temos de fato pesquisadores em cooperativismo que precisam ser valorizados, ter o resultado de suas pesquisas divulgadas, para que possamos alcançar níveis cada vez mais altos nas nossas cooperativas, tanto no aspecto de mercado, quanto no aspecto humano, de qualidade de vida, de singularidade social, que só o cooperativismo é capaz de gerar”, finaliza Raiol.
Para inscrições acesse o link abaixo:
https://sigaa.ufra.edu.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/391
Informações: (91) 9155-2580/
(Fonte: Sistema OCB/PA)
Hoje foi dia de mais um Encontro Coop – a mais nova ferramenta de capacitação e alinhamento do Sistema OCB com todas as suas unidades estaduais. A programação, dividida nos turnos da manhã e da tarde, abordou dois temas: Plano de Trabalho e reflexões sobre o Futuro do Trabalho.
Pela manhã, os gestores de planejamento e das áreas finalísticas do Sescoop apresentaram, em detalhes, as ferramentas e soluções para alcance das metas estipuladas na atualização do Planejamento Estratégico para o período 2021-2023.
Os participantes foram convidados a participar de um Quiz ao final de cada apresentação, demonstrando que o conteúdo foi fixado por todos.
De tarde, foi a vez do olhar jurídico, sob comentários do advogado Eduardo Pastore, a respeito da nova realidade e das novas relações de trabalho que se impuseram com o cenário de pandemia da Covid-19.
“Um momento de fundamental importância para chamarmos a atenção para estes temas, que são tão relevantes e atuais, para um número expressivo de colaboradores”, comentou o Superintendente Renato Nobile, fazendo menção ao novo formato da capacitação, agora online e proporcionando a participação e um número muito maior de pessoas.
Para 2020, ainda estão previstas mais duas edições do Encontro Coop: uma em outubro, outra em novembro. Para ficar por dentro dos temas e de tudo que vai acontecer, participe do nosso mailing enviando uma mensagem com seus contatos para
Brasília (9/9/20) – O Banco Central lançou nesta terça-feira (8) um conjunto de ações de responsabilidade socioambiental. A dimensão da sustentabilidade foi inserida na agenda institucional BC# e inclui desde campanhas internas conscientização ambiental, incorporação de cenários de riscos climáticos em testes de estresse do BC, até a adoção de medidas mais abrangentes, como a criação de uma linha financeira de liquidez sustentável para instituições bancárias.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que participou do lançamento falou em nomes das cooperativas brasileiras. Após parabenizar a Diretoria do BCB, o cooperativista destacou que o Banco Central está atento às mudanças no padrão de consumo e comportamento do tecido social global e que as cooperativas – não somente as de crédito – serão as grandes parceiras da autarquia nesse processo.
“Como são empresas formadas por pessoas, as cooperativas percebem esse movimento de mudança social. Essa geração nova está comandando uma revolução nos mercados, na política e em diversos outros setores, por isso, é essencial tratar do tema sustentabilidade, pois ele faz parte da agenda desse novo consumidor. Essa ideia do Banco Central é extremamente bem recebida pelas cooperativas que assumem o compromisso de contribuir para que ela se torne, de fato, uma boa prática”, comentou Márcio Freitas.
QUESTÃO AMBIENTAL
Durante a apresentação, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou a centralidade da questão ambiental para a sustentabilidade do próprio sistema financeiro. "O tema ambiental é extremamente importante e desperta grande interesse na sociedade. A questão ambiental definitivamente entrou na ordem do dia", afirmou.
"Na dimensão sustentabilidade, vamos tratar da questão ambiental do ponto de vista financeiro. Vamos falar de promoção de finanças sustentáveis, gerenciamento adequado dos riscos socioambientais e climáticos, integração de variáveis sustentáveis e outros elementos que afetam a tomada de decisões pelo BC", acrescentou.
Segundo a diretora de Assuntos Internacionais do BC, Fernanda Nechio, entre as medidas a serem adotadas internamente pelo BC estão, por exemplo: campanhas de incentivo ao uso de bicicleta, adoção de carona solidária, redução do uso de plásticos, reciclagem e coleta seletiva. O tema também deverá fazer parte do Museu da Economia, mantido pela instituição.
Já em relação às ações gerais, a diretora anunciou a criação de uma linha financeira de liquidez sustentável para instituições financeiras, tendo como garantia operações ou título de crédito privado. No caso das reservas internacionais, serão incluídos critérios de sustentabilidade para seleção de contrapartes na gestão do patrimônio e para a seleção de investimento.
O BC também informou que vai implementar recomendações da "Força-tarefa sobre divulgações financeiras relacionadas ao clima" (TCFD, na sigla e inglês), que reúne orientações para empresas e instituições financeiras na divulgação de informações relativas aos impactos financeiros das mudança climáticas em seus negócios. Além disso, a agenda BC# prevê um aprimoramento da abordagem no gerenciamento de riscos e a elaboração de um relatório anual de riscos socioambientais do BC.
CRÉDITO RURAL
A nova agenda de sustentabilidade do BC também inclui a criação de um bureau verde do crédito rural. Na prática, o bureau substituirá o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor) do BC, num formato de open banking, em que os dados dos clientes ficam abertos para consulta por diferentes instituições financeiras.
De acordo com diretor de regulação do BC, Otávio Damaso, o bureau vai incorporar critérios que identifiquem operações com características verdes e também fará cruzamento com informações como dados de georreferenciamento.
"A gente vai conseguir identificar sobreposição com áreas de preservação ambiental, sobreposição com áreas de terras indígenas, e essa crítica vai ocorrer no momento da contratação da operação de crédito. Então se houver alguma sobreposição, a própria operação não vai poder ser realizada porque vai ter uma trava", afirmou.
Ainda segundo Damaso, a meta é aumentar em até 20% os limites de contratação para operações de crédito rural que reúnam características de sustentabilidade.
SETOR PRIVADO
Para o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, é preciso canalizar mais recursos para financiar uma transição para uma economia verde. "Em dezembro do ano passado, chegamos a 22% do saldo da carteira de crédito para os setores que contribuem com a cadeia da economia verde", afirmou.
Sobre as queimadas e desmatamentos na Amazônia, Sidney demonstrou preocupação e afirmou que o tema não "não pode ser mais um capítulo à parte", pois "está no centro de uma grande vantagem competitiva" para o Brasil. (Com informações da Agência Brasil)
Brasília, 10/9/2020 - O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (9/9), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 195/2020, que institui o Programa Nacional de Auxílio às Instituições de Ensino da Educação Básica – PRONAIEEB.
O projeto define que a União disponibilizará, no exercício de 2020, o valor de até R$ 3 bilhões para aplicação em ações emergenciais de apoio às Instituições Privadas, com ou sem fins lucrativos, de educação básica, o que inclui as cooperativas educacionais.
Como as cooperativas podem acessar os recursos?
O modo de repasse dos recursos e candidatura serão regulamentados após a sanção do projeto.
Os recursos deverão ser aplicados na concessão de subsídio mensal no valor entre R$ 3 mil e R$ 10mil, dependendo do número de alunos matriculados, para auxílio às instituições privadas de ensino que tiverem receita bruta anual, auferida no ano de 2019, igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. As instituições beneficiadas deverão conceder bolsas de estudos em 2022.
Atuação do Sistema OCB
O Sistema OCB atuou perante a relatora, senadora Daniella Ribeiro (PB), para que as cooperativas pudessem se beneficiar do projeto, tendo em vista que parte da emenda 6 apresentada ao projeto solicitava que as escolas apresentassem previsão de lucros futuros, entretanto as cooperativas não têm lucro e não poderiam fazer essa previsão. Essa argumentação foi acatada pela relatora, que retirou essa previsão ao acatar parte da emenda 6.
Além disso, atuamos para que as bolsas de estudos obrigatórias como contrapartida não entrassem no projeto ou fossem adiadas, a relatora adiou de 2021 para 2022. A relatora alterou o texto original e as cooperativas não poderão se beneficiar da prorrogação dos impostos, apenas empresas do Simples. Tendo em vista que o governo já anunciou alteração do texto na Câmara, a OCB continuará com seus esforços para adiar também os impostos das cooperativas educacionais.
Próximos passos
O projeto ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados, onde a liderança do Governo já informou que fará modificações ao texto. Com isso, caso seja aprovado pela Câmara com alterações, precisará retornar para nova análise do Senado relativa às modificações feitas pela Câmara. Posteriormente, seguirá para sanção.
Brasília (2/9/20) – Ainda não inscreveu sua cooperativa na 12ª edição do Prêmio Somoscoop Melhores do Ano? Não se preocupe, porque a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que realiza a premiação a cada dois anos, acaba de anunciar que prorrogou o prazo que terminaria amanhã, quinta-feira (3/9). Agora, a nova data-limite é 16 de setembro. A justificativa é o cenário pandêmico que alterou muito a rotina das cooperativas que, aliás, não pararam de trabalhar.
Vale lembrar que cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com a OCB, independentemente do ramo ou porte, podem se inscrever, já que a premiação também é uma oportunidade de mostrar o quanto elas são essenciais para o país, social e economicamente.
O objetivo do prêmio é destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. Casos relacionadas à diminuição dos impactos negativos resultantes da pandemia também podem ser inscritos.
NOVIDADES
Entre as novidades desta edição está a incorporação da categoria Desenvolvimento Sustentável pela Cidadã, reforçando, ainda mais, o compromisso das coops com os ODS da ONU, em sua agenda 2030. As demais continuam as mesmas. São elas: Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Cooperjovem; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. E a regra continua a mesma: pode ser inscrito somente um case por categoria.
INFLUENCIADORES
A segunda novidade é a criação da categoria Influenciadores Coop, direcionada a pessoas físicas consideradas referência na disseminação do cooperativismo brasileiro. Mas não para por aí: as indicações serão feitas pelas unidades estaduais do Sistema OCB e os vencedores serão escolhidos por votação popular no site do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano.
Vale destacar que o prazo para as indicações da categoria Influenciadores Coop também foi prorrogado. Então, corre que ainda dá tempo, é até o dia 16 de setembro, às 18h. Confira todos os detalhes no edital.
EDITAL
Para conhecer todos os detalhes do 12º Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, clique aqui.
Brasília (4/9/20) - A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) acaba de completar 125 anos de fundação e, nesta quinta-feira (3/9), realizou sua assembleia geral anual, de forma virtual, para assegurar a saúde dos participantes. O evento reuniu os representantes das organizações que integram a Aliança, como a OCB, por exemplo, para aprovação das contas do ano de 2019 e do planejamento para o ano de 2021.
A Aliança Cooperativa Internacional é o principal organismo global de representação dos empreendimentos cooperativistas em todo planeta. Atualmente, a ACI conta com 314 membros espalhados por 111 países, nos cinco continentes. São membros da Aliança as organizações de representação nacional, como a OCB, assim como federações de ramos e grandes centrais cooperativas. Mais de 80% dos integrantes participaram da AGA nesta quinta-feira.
A realização das assembleias anuais é uma exigência da legislação belga para organismos internacionais. A ACI tem sua sede em Bruxelas e, por isso, tem que seguir a legislação local. A Assembleia aprovou a contabilidade da Aliança, assim como a atuação do Conselho de Administração e o planejamento para o próximo ano.
RECUPERAÇÃO ECONÔMICA
Em sua fala, o presidente da ACI, o argentino Ariel Guarco falou sobre a importância da Aliança no apoio às ações dos membros na recuperação econômica no período pós-pandemia. Segundo disse, a ACI direcionará seus esforços para a assessoria às organizações membro e a contenção de custos de operacionalização.
BRASIL
Há 31 anos a OCB tem representando o cooperativismo brasileiro no âmbito da ACI. Desde sua filiação em 1989, os representantes brasileiros junto à Aliança defenderam o fortalecimento institucional da entidade, ampliando sua capacidade de interlocução com organismos internacionais, assim como a ampliação dos serviços prestados às cooperativas em todo o mundo. Roberto Rodrigues, ex-presidente da OCB, foi o segundo presidente da ACI-Américas e primeiro não-europeu a assumir a presidência da ACI.
Atualmente, a OCB é representada no Conselho de Administração da ACI pelo Onofre Filho, presidente da OCB, Mato Grosso, que foi eleito pela Assembleia-Geral de 2017 para um mandato de 4 anos. Antes dele, foram eleitos para representar a OCB no Conselho o Eudes Aquino, presidente da Fundação Unimed (2013-2017); Américo Utumi, ex-presidente da OCESP (2001-2013) e Roberto Rodrigues (1989-2001).
IMPORTÂNCIA
A Aliança tem como principal objetivo promover, em escala global, o cooperativismo como uma forma de crescimento econômico inclusivo, colaborativo e de desenvolvimento social. A ACI é reconhecida pelos principais organismos internacionais como uma entidade importante nos processos de cooperação internacional para o desenvolvimento. Sua atuação busca apoiar as cooperativas em todo planeta no diálogo por legislação adequada com os governos e intercooperação nos níveis nacionais e internacional.
Vitória (4/9/20) – Responsável por auxiliar as cooperativas capixabas a crescerem, alcançarem novos mercados e se consolidarem como um modelo de negócios econômico e socialmente importante no estado, a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Espírito Santo (OCB/ES) completa, nesta sexta-feira (4/9), 48 anos de existência. A instituição carrega uma história de força, dedicação, resiliência e comprometimento com os valores e princípios cooperativistas.
O cooperativismo é uma filosofia de vida que tem como um dos objetivos principais a união de forças, ideias e ideais em busca do fortalecimento. Foi esse pensamento que levou as cooperativas a optarem por uma representação em nível nacional. Em 1969, foi criada a OCB, que veio substituir e unificar a Associação Brasileira de Cooperativas (Abcoop) e a União Nacional das Cooperativas (Unasco).
Três anos depois, o Espírito Santo presenciou a chegada da organização ao Estado, ocasionada pelo aumento no em maior escala do número de cooperativas em território capixaba. No dia 4 de setembro de 1972, era fundada a OCB Espírito Santo. Desde então, a instituição desenvolve um trabalho de estímulo ao aprimoramento dos produtos e serviços ofertados pelas cooperativas capixabas, de capacitação e de profissionalização do quadro de dirigentes, cooperados, colaboradores e empregados dessas cooperativas.
Tendo como base valores como o respeito à diversidade, compromisso com a inovação e com os resultados, desenvolvimento e valorização das pessoas, e a fidelidade aos princípios e à doutrina cooperativistas, a OCB/ES atua fortemente há quase cinco décadas para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento das cooperativas no mercado espírito-santense por meio da sua representação político-institucional.
“Essa é uma data marcante para o cooperativismo capixaba. São 48 anos de trabalho dedicados às nossas cooperativas. A história do Sistema OCB/ES reflete o compromisso da sua equipe com os valores e os objetivos do cooperativismo. Tudo o que somos hoje é fruto de um empenho coletivo e perene. Somos muito gratos por mais esse aniversário e, com toda a certeza, continuaremos firmes e à disposição das nossas cooperativas”, destacou o superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira.
“O Sistema OCB/ES é uma organização que se destaca pela sua atuação tanto a nível estadual quanto nacional. Somos referência quando o assunto é cooperativismo. Completar mais um ano de vida é uma honra e um presente para nós e para as cooperativas capixabas. Fazer parte dessa história nos enche de orgulho. Que possamos seguir evoluindo e impactando positivamente o nosso estado e o nosso país”, afirmou o presidente do Sistema OCB/ES, Dr. Pedro Scarpi Melhorim.
DINAMISMO E EXCELÊNCIA
Em seus 48 anos, o Sistema OCB/ES pratica o dinamismo e o atendimento de excelência às cooperativas capixabas. A celeridade, a assertividade na busca de soluções que favoreçam todo o cooperativismo e a constante atualização de processos ante às novidades que surgem em diferentes instâncias constituem o diferencial dessa instituição.
A OCB/ES conta ainda com uma equipe altamente qualificada, disposta a contribuir para o crescimento do cooperativismo. O conhecimento técnico e a capacidade de dialogar são características que distinguem e valorizam o trabalho desses colaboradores.
A prioridade do Sistema OCB/ES é, sem dúvidas, trabalhar ao lado das cooperativas capixabas, sempre ajudando-as a se desenvolverem por meio de ações estratégicas.
REPRESENTAÇÃO E ATUAÇÃO
Com o intuito de defender o interesse das cooperativas e abrir espaço para esse modelo de negócios na economia e na sociedade capixabas, o Sistema OCB/ES se faz presente em inúmeras discussões junto aos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário do Espírito Santo. Desde o seu surgimento, há 48 anos, a organização vem alcançando diversas conquistas que beneficiam as cooperativas capixabas.
A OCB/ES ainda zela pela comunicação e atuação integrada com outras organizações que trabalham em prol do cooperativismo a nível nacional. São elas: a Organização Nacional das Cooperativas (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a Confederação Nacional do Cooperativismo (CNCoop) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). São pontes que fortalecem e sustentam todo o trabalho desenvolvido pelo Sistema OCB/ES no Espírito Santo.
INOVAÇÃO E ADAPTAÇÃO
A pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) tem exigido de todo o mundo características que já são comuns na trajetória da OCB/ES: a capacidade de inovação e adaptação. Em meio ao distanciamento social, a organização tem prestado todo o suporte para as cooperativas capixabas superarem esse momento e saírem dele mais fortalecidas.
Com o uso da tecnologia e da construção conjunta, muitos resultados positivos vêm sendo colhidos. Um desses exemplos foi a realização da primeira Assembleia Geral Ordinária da OCB/ES de maneira totalmente virtual, um marco histórico dentro dos 48 anos de existência da OCB/ES, que foi pioneira ao adotar o modelo completamente digital de votação e reunião, se colocando mais uma vez como exemplo para as outras unidades estaduais e cooperativas capixabas.
Além disso, a Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras no Espírito Santo também promoveu o compartilhamento desse conhecimento com as cooperativas capixabas, realizando um webinar sobre a prática e operacionalização das ferramentas de transmissões e votos, além de reuniões frequentes de forma personalizada com as cooperativas.
FORÇA ECONÔMICA
Por essência, o cooperativismo é um modelo de negócios que valoriza, antes de tudo, as pessoas. Os seus resultados econômicos estão fortemente atrelados ao trabalho coletivo e humanizado.
No Espírito Santo não é diferente. Atualmente, o Sistema OCB/ES possui 119 cooperativas registradas, que somam mais de 400 mil cooperados em todo o estado, segundo dados de dezembro de 2019. Juntas, elas geram um forte impacto nos resultados sociais e econômicos.
Para se ter uma ideia, de acordo com o Censo 2018, o modelo de negócio cooperativista representa 4,25% do PIB capixaba.
E entre os destaques do segmento, a produção de café do cooperativismo capixaba colheu e comercializou aproximadamente 1,8 milhão de sacas de café em 2019. Quando o assunto é produção leiteira, pelos dados já processados do Censo 2019, foram captados 189.776.153 litros de leite/ano pelas cooperativas capixabas. Todos esses indicadores só são possíveis graças ao equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o desenvolvimento social; a união entre a produtividade, a sustentabilidade e a ética. (Fonte: Sistema OCB/ES)
Brasília (3/9/20) – O Diário Oficial da União desta quinta-feira (3/9) trouxe uma boa notícia para as cooperativas agropecuárias exportadoras. Trata-se da Instrução Normativa da Receita Federal nº 1974/2020, que impacta positivamente o setor por conceder mais liberdade de opção logística ao importador, garantir disponibilidade imediata do produto descarregado, reduzir os custos logísticos e possibilitar a utilização de qualquer berço para atracação e operação de descarga.
A partir do ano de 2012, a descarga de granéis sólidos nos portos brasileiros foi normatizada pelas regras instituídas pela Receita Federal, por meio da Instrução Normativa 1282, que tornou o processo mais burocrático e moroso, gerando filas e aumentando o tempo médio de atracação de navios. Tudo isso acarretando o aumento dos custos portuários.
Esses fatores, por consequência, impactaram sobremaneira no custo do produto, o que refletiu em toda a cadeia produtiva até o consumidor final, repercutindo na própria redução da competitividade do produto brasileiro em comparação ao mercado internacional.
Além disso, a normativa de 2012 aplicou restrições à escolha do Importador sobre a modalidade de desembaraço aduaneiro de seus lotes, conferindo a obrigatoriedade de realizar consulta aos recintos alfandegados sobre a disponibilidade para recepção do produto importado e, havendo, arcar com os respectivos custos.
“Todo esse contexto fez com que a OCB, juntamente com outras entidades de representação do agro brasileiro, iniciasse um trabalho intenso junto aos Poderes Públicos Estadual e Federal, demonstrando os prejuízos logísticos enfrentados por conta da interpretação do Normativo de 2012. O objetivo foi apresentar a necessidade de desburocratizar operações e procedimentos aduaneiros nesse sentido”, explicou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
VIGÊNCIA
Assim, a alteração desta Instrução Normativa, que entra em vigor a partir do dia 1º de outubro trará benefícios significativos para o setor, otimizando processos e adequando a norma ao fluxo dinâmico das operações portuárias.
Brasília (2/9/20) – A OCB participou nesta terça-feira do Seminário Internacional As Cooperativas de Trabalho Associado e a COVID 19, promovido pelo Cicopa-Américas, a organização setorial para as cooperativas de trabalhadores da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas. O evento reuniu dirigentes de cooperativas da Argentina, Uruguai, Costa Rica, Colômbia, México e Brasil.
As discussões giraram em torno do impacto da pandemia no cooperativismo de trabalho e serviços nos países americanos. Dirigentes cooperativistas também puderam compartilhar experiências sobre comas cooperativas têm apoiado os governos locais na redução dos impactos da crise gerada pela pandemia.
O Brasil foi representado por Margaret Cunha, presidente do Comitê Consultivo do Ramo Trabalho Produção de Bens e Serviços e representante da OCB junto ao Comitê Executivo do Cicopa-Américas e pela equipe técnica da OCB. E, ainda, José Alves Neto, presidente do Sistema Uniodonto, que foi convidado a falar sobre a reação das cooperativas de saúde no Brasil. Ele fez uma apresentação sobre o panorama do cooperativismo de saúde no país e seus projetos de contenção da propagação da pandemia no Brasil.
A OCB tem participado ativamente dos debates promovidos pelos organismos internacionais de representação do cooperativismo. Membro de 13 organismos internacionais ligados ao movimento cooperativista, a OCB tem colaborado com a aproximação e cooperação entre os diversos movimentos cooperativistas.
Rio de Janeiro (2/9/20) – O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, e o superintendente do Sescoop/RJ, Abdul Nasser, participaram de uma videoconferência com o deputado Federal Hugo Leal (RJ), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O encontro ocorreu na tarde desta segunda-feira (31/8).
Na ocasião, o parlamentar e sua equipe conheceram melhor as questões do cooperativismo, debateram modelos de empreendedorismo no setor e discutiram possíveis propostas de emendas parlamentares e projetos a serem defendidos na Câmara dos Deputados, de modo a viabilizar que o empreendedorismo cooperativo seja um das alternativas para a retomada do crescimento econômico brasileiro.
“É muito importante termos essa articulação direta com a base política tendo em vista incluir dispositivos legais que tragam benefícios para o cooperativismo e, ainda, quanto impedir que sejam aprovadas leis prejudiciais ao movimento. Nesta tarefa, a OCB/RJ se orgulha de ser a voz das cooperativas do estado, trabalhando diariamente na construção de políticas públicas positivas para o setor e, consequentemente, para o desenvolvimento social e econômico fluminense, explica Vinicius Mesquita.
O superintendente Abdul Nasser lembrou que muitos parlamentares defendem genuinamente o cooperativismo, mas é a primeira vez que um deputado federal dedicou seu tempo e de toda a sua equipe para ouvir, não apenas demandas, mas aprender sobre a doutrina, os modelos de negócios e o ato cooperativo. “Isso é raro e único, já que o tempo de um deputado federal é disputado por milhares de demandas. Isso mostra que mais do que um compromisso, Hugo Leal tem paixão pelo cooperativismo e por transformar vidas. É um cooperativista”, afirmou Abdul. (Fonte: Sistema OCB/RJ)