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Entre os dias 9 e 13 de setembro de 2013 será realizado, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), um evento comemorativo ao cinquentenário da Organização Internacional do Café (OIC) e a 1ª Feira Internacional do Café. A coordenação está a cargo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg). No final do ano passado, o Sistema Ocemg participou de uma primeira reunião sobre o assunto e ao longo de 2013 deve seguir contribuindo na organização do evento, a partir da mobilização das cooperativas de café.
A feira é destaque no calendário de Minas Gerais para 2013. Delegações de 77 países são esperadas para as comemorações, incluindo chefes de Estado. No encontro realizado, ainda em 2012, na sede do Governo de Minas, para tratar dos preparativos do evento, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, ressaltou a importante da participação dos representantes das cooperativas de café e entidades ligadas ao agronegócio.
De acordo com o deputado federal e presidente-executivo do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro, Minas Gerais tem cafés de excelente qualidade e a produção do grão também tem impactos nos indicadores sociais, com o envolvimento de 8,4 milhões de pessoas ao longo da cadeia no País. Para o parlamentar, o evento é uma oportunidade para que os produtores e entidades do setor destaquem a abrangência que o segmento tem na economia brasileira, inclusive na área social.
"A participação do Sistema Ocemg na organização é muito importante, pois a entidade possui grande representatividade. É o braço operacional mais forte que temos no setor em Minas Gerais. O Estado têm forte representatividade e um líder de peso, o presidente Ronaldo Scucato", registra Silas Brasileiro.
Uma das intenções do governo é promover visitas técnicas prévias ao evento às regiões produtoras em Minas, o que também demandará maior articulação com as entidades cooperativistas.
Além do encontro entre delegações, é grande a expectativa de que a feira voltada para os agentes de mercado resulte em novos negócios para os produtores mineiros. O evento possibilitará aos cafeicultores conhecer novas tecnologias, máquinas e equipamentos para ampliar a produtividade na lavoura, além de promover palestras sobre a temática. Hoje, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, ocupando ainda a segunda posição como mercado consumidor. Minas Gerais é o Estado líder da produção nacional, com mais de um milhão de hectares plantados, respondendo por aproximadamente 50% da safra brasileira. Na pauta de exportações mineiras, o grão é o principal produto do agronegócio, sendo vendido para mais de 60 países.
A definição de Minas Gerais como sede do evento que marcará os 50 anos da OIC ocorreu durante a 109ª Sessão do Conselho Internacional do Café, realizada entre 24 a 28 de setembro, em Londres, na Inglaterra.
(Fonte: Sistema Ocemg)
A produção nacional na safra de grãos 2012/2013 alcançará 180,41 milhões de toneladas, de acordo com o quarto levantamento divulgado nesta quarta-feira, 9 de dezembro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume representa aumento recorde de 8,6% ou 14,23 milhões de toneladas a mais do que a temporada anterior, que foi de 166,17 milhões.
A soja se destaca como o produto de maior produção, atingindo 82,68 milhões de toneladas. O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, ressaltou que os 24,5% de acréscimo em relação à safra anterior colocarão o Brasil é um patamar de destaque no mercado internacional. “Seremos o maior produtor de soja do mundo pela primeira vez na história, em parte graças ao fomento do Governo Federal com políticas que tem facilitado o acesso do produtor ao crédito”, afirmou.
O milho primeira safra deve atingir 34,73 milhões, o que somado à segunda safra totalizará 72,19 milhões de toneladas. Já o feijão primeira safra crescerá 58,9 mil toneladas, atingindo 3,32 milhões de toneladas somadas às demais safras.
A posição atual das lavouras é de desenvolvimento e floração. A normalização das chuvas e o bom comportamento climático são fundamentais para a manutenção do desenvolvimento das culturas.
Área
A área atual cultivada aumentará 2,2% ou 1,13 milhão de hectares (ha) se comparado à safra passada. A área da soja é também a maior e apresentou um crescimento de 9,2% ou 2,31 milhões de ha frente ao período 2011/2012, quando foram cultivados 25,04 milhões de ha.
Os técnicos da Conab contactaram fontes das principais regiões produtoras entre os dias 10 e 14 de dezembro, continuando a acompanhar o comportamento climático que poderá alterar as produtividades estimadas.
"O crescimento negativo é um duro golpe para o setor que há cinco anos acumulava recordes de exportação. Em 2011, o faturamento foi 16,5% maior do que em comparação a 2010, o dobro da economia brasileira que, como um todo, avançou 7,5% no período. Porém, o crescimento em ritmo chinês foi freado pelas turbulências enfrentadas pela cadeira produtiva.
A partir de agosto a cadeia avícola paranaense foi obrigada a diminuir o ritmo de produção em plena temporada de recordes de abate e exportação de aves por causa dos altos preços da soja e do milho, que correspondem a 70% da ração utilizada para alimentar aves de corte. Se considerada a soma dos últimos quatro meses, o faturamento caiu 13%. Entre agosto e novembro do ano passado foram gerados US$ 727,6 milhões em divisas, já no mesmo período deste ano foram US$ 631,5 milhões. A indústria deixou de faturar US$ 96,1 milhões.
Já a quantidade de frango exportada aumentou 4%, mas não ajudou na balança. Até novembro deste ano, a indústria comercializou 985,5 mil toneladas com o exterior. "Além da crise interna, também enfrentamos a turbulência econômica mundial. Os países importadores não deixaram de comprar carne de frango, mas deram preferência aos cortes menos nobres. A exportação foi direcionada para produtos mais baratos por uma questão de mercado", explica o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins.
Para Martins, o que ocorreu este ano foi uma verdadeira crise de crédito que se arrasta desde 2008 e que se intensificou por causa da alta dos insumos. "Além do problema do preço da ração, os avicultores enfrentam uma escassez de crédito que continua preocupando o setor, visto que o prazo para que produtores pagassem aquisições de grãos costumava ser de até 40 dias, enquanto após a escassez de milho e soja o pagamento precisou ser antecipado ou a vista", comenta.
Outro grande obstáculo da avicultura paranaense tem sido a falta de resposta do governo diante da solicitação de medidas para amenizar os efeitos da crise. Em agosto, o Sindiavipar, junto com outras lideranças do setor como a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria Estadual de Agricultura e do Abastecimento (Seab-PR), encaminhou uma carta de reivindicações para o Governo Federal, que até agora não foram atendidas segundo Domingos.
Entre as solicitações encaminhadas ao ministro da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa) Mendes Ribeiro, estão uma linha de crédito com taxas de juros de 5,5% ao ano e prazo de reembolso de até 72 meses, assim como a prorrogação de dívidas de indústrias e produtores. O setor também pediu a criação de um Prêmio de Escoamento da Produção para trazer milho do Centro-Oeste para a região Sul com o objetivo de reduzir a pressão sobre os preços.
No final de novembro uma nova carta elaborada pelo Sindiavipar e Grupo Unifrango, holding que congrega 16 empresas avícolas do Paraná - foi enviada, desta vez à Assembleia Legislativa do Paraná para informar os parlamentares sobre a real situação da avicultura paranaense, que passa por uma verdadeira crise de crpedito. "O governo está demorando demais para ajudar o setor, ele não se mostrou sensível ao setor avícola nem mesmo quando ocorreram fechamentos de empresas e demissões", ressalta Domingos.
O presidente do Sindiavipar ressalta que a indústria avícola é o segundo item na pauta de exportação do Paraná, perdendo apenas para a soja, e, por isso, a importância do setor para a economia. Só no estado, o setor avícola paranaense emprega cerca de 660 mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos, o que representa cerca de 7% da população do Paraná. Hoje, o estado tem 43 agroindústrias atuando na atividade, entre abatedouros e incubatórios, e mais de 18 mil avicultores integrados.
Na torcida por uma boa safra de verão, de forma que os preços dos insumos voltem a se estabilizar, o presidente do Sindiavipar acredita que a expectativa em longo prazo é positiva, mas que é necessária a junção de vários fatores para que o setor volte a se estabilizar. "Até março precisamos ser cautelosos. A safra tem tudo para ser fantástica, mas depende do clima. Também será um ano com menos feriados e isso significa mais produção, e é ainda temos que esperar pela recuperação da economia mundial", explica Martins.
Para o dirigente, o que se espera agora é que o governo adote medidas para evitar a redução na produção e o repasse de preços ao consumidor. Ele ressalta que o governo deve usar todas as ferramentas que dispõem para olhar para essa cadeia tão importante para a economia brasileira.
(Fonte: Portal do Agronegócio)
"Nós temos relatos de produtores colhendo de 34 sacas até produtores colhendo 54 sacas por hectare", disse Nery Ribas, diretor-técnico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja).
A estimativa mais recente do governo federal é de produtividade de 51,6 sacas por hectare, em média, em Mato Grosso, na safra 2012/13. A produção deverá somar 23,8 milhões de tonelada, alta de 8,9 por cento ante a safra anterior, com o crescimento do plantio, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
"A gente sabe que as variedades precoces e super precoces não têm enorme potencial", disse Ribas, lembrando que muitas áreas registraram chuvas abaixo do esperado no início do período de plantio, em função do fenômeno El Niño, o que se somou ao menor potencial das sementes precoces.
Ribas estima que cerca de 1 por cento da área tenha sido colhida em Mato Grosso. "Como a área é muito irrisória ainda, não dá para estimar (se haverá impacto na safra total do Estado)", completou.
Em Mato Grosso, alguns produtores optaram por variedades de ciclo curto buscando plantar e colher antecipadamente, a fim de semear milho ou algodão logo na sequência.
A irregularidade de chuvas em áreas de soja de ciclo normal em Mato Grosso começa a despertar atenção dos produtores. "Inicia alguma preocupação. É no Estado todo", disse Nery Ribas. "Mas é muito cedo ainda para falar de perdas."
O mais recente levantamento da Somar Meteorologia mostra que praticamente não choveu entre os dias 5 e 7 de janeiro, mas a partir de quarta-feira há previsão de precipitações no Centro-Oeste.
Segundo Ribas, na região sul e em outras áreas de Mato Grosso, em locais mais arenosos, as lavouras estão sofrendo drasticamente agora. "A (soja) de ciclo médio começa a sentir nessa fase de enchimento de grãos", completou.
Paraná - No Paraná, segundo Estado produtor do Brasil, a falta de chuvas foi sentida, mas não preocupa, na avaliação da Organização das Cooperativas (Ocepar).
Houve estiagem no início do plantio, mas o atraso na semeadura ajudou a sanidade das lavouras, porque houve um bom vazio sanitário e não houve incidência de ferrugem nas plantações, disse Flávio Turra, gerente técnico na Ocepar. "Choveu nos últimos dias, as lavouras se recuperaram bem", afirmou.
(Fonte: Estadão Online)
Os reflexos da ausência de chuvas, que persistem por cerca de três semanas ininterruptas, já se fazem sentir junto aos agropecuaristas. Os produtores de leite já acusam o baque. A pequena margem de lucro a partir de dezembro se dissolveu por entre as tetas.
As precipitações pluviométricas que ocorrem são esparsas e localizadas, segundo o gerente de estudos técnicos e econômicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg),Edson Novaes. Sua equipe de trabalho vem acompanhando, passo a passo, as condições climáticas em todo o Estado com informações da extensa rede de sindicatos rurais da instituição.
"Cerca de 500 mil toneladas de grãos já foram prejudicadas pela ausência de chuvas nas principais regiões produtoras", observa, corrigindo informações sobre a área supostamente perdida, divulgadas ontem.
Vindo de Orizona, onde possui propriedade rural, o presidente da Organização das cooperativas de Goiás (OCB- Goiás), Haroldo Max de Souza, disse que os reflexos do baixo regime de chuvas são sentidos pelos produtores.
"Se não houver recuperação de chuvas os agricultores e pecuaristas podem botar as barbas de molho", manifesta, preocupado com os custos da produção. Segundo o dirigente da OCB-Goiás os custos da produção de leite estão altos e a tendência é de agravamento, retirando qualquer vantagem da ligeira reação nos preços do leite in natura a partir de novembro.
"A situação que já era ruim, pode piorar", observa ao informar que os índices de produção e produtividade de volumosos, destinados à alimentação do gado na seca prolongada no Estado, estão diminuindo e em consequência encarecendo no mercado.
A Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB-GO) ainda não dispõe de dados mais seguros sobre a dimensão do problema. Mas, pelas informações que chegam à sede da entidade em Goiânia, "a tendência é de agravamento".
Os preços pagos ao produtor permanecem sob pressão, em torno de R$ 0,80 por litro na média nacional. Os custos da produção subiram mais de 20%, conforme estudos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Escola de Agronomia Luiz de Queiroz (Cepea-Esalq), vinculados à Universidade de São Paulo (USP), especialmente em razão da disparada dos preços do milho e farelo de soja, usados na razão dos animais.
A Scot Consultoria acredita que as perspectivas de 2013 apontam parar um pequeno aumento no preço do leite ao produtor, de 2,5% a 3%. Haroldo Max de Sousa, no entanto, está convencido de que a nova alta nos insumos, retira essa pequena margem de lucro do produtor.
Em 2012, os custos de produção se elevaram mais de 20%, segundo o Cepea, agravados pela seca nos Estados Unidos, que provocaram a perda do grosso da colheita de milho e soja.
Criador de cavalos quarto-de-milha, em Campo Limpo de Goiás, Leandro Leal Canedo informou, ontem, de sua preocupação com as pastagens secas. "Não muito palatáveis pelos animais", salienta Canedo, uma das maiores autoridades em equinocultura no Brasil e que cria cavalos de raça desde a infância.
(Fonte: Diário da Manhã-GO)
Atendimentos regionais: esta é a proposta do Sistema OCB para 2013. A ideia é segmentar a atenção às unidades estaduais para um melhor atendimento às demandas das cooperativas brasileiras. “Cada área da OCB passará a pensar nas estratégias de forma direcionada a cada região. Encontros, reuniões e planejamentos serão realizados levando em conta as particularidades de cada grupo de estados”, garante o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas .
"Não é para comemorar." Essa foi a manifestação do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, ante o anúncio de que o Brasil tornou-se, em 2012, o segundo exportador global de milho, passando a Argentina e ficando apenas atrás dos Estados Unidos.
Zordan mostra que as exportações maciças encareceram o preço interno do milho e, por extensão, aumentaram os custos da nutrição animal e da produção de carnes - especialmente de aves e suínos. Observa que na Argentina, além da queda de produção, houve preocupação governamental em reter parte do grão no país para não prejudicar a geração de proteína animal, cuidado que o Brasil não teve.
O dirigente ressalta que a elevação acentuada dos custos encareceu em até 30% os preços finais ao consumidor. Uma das consequências inevitáveis foi o aumento da inflação. "Se, por um lado, alguns lucraram com a inflação, por outro, toda a sociedade sofre com o processo inflacionário",
A procura mundial pelo grão tornou o Brasil o segundo maior exportador de milho do mundo, arrecadando bilhões em divisas externas. O Brasil colheu uma produção recorde em 2012 e exportou a marca histórica de quase 20 milhões de toneladas de milho, o dobro das exportações de 2011. A produção pecuária interna, porém, sofre pelo elevado custo desse insumo. O milho existe no mercado, mas seu preço continua elevado para as atividades pecuárias.
"Não queremos dizer, em absoluto, que os produtores de grãos não tenham que aproveitar o bom momento, porém, tudo o que é descompassado acaba a médio ou longo prazo tendo resultados desastrosos. Basta lembrar que várias agroindústrias faliram e produtores independentes quebraram".
O presidente da Ocesc lamenta que as promessas de transferência dos estoques do centro-oeste brasileiro para o sul não foram cumpridas. Uma sugestão prática para amenizar a crise foi dada pelas agroindústrias na forma de um subsídio de 5 reais por saca de milho transportada do centro-oeste para SC a ser deduzida dos impostos federais foi ignorada pelo Governo. Essa operação custaria apenas 300 milhões de reais ao ano que seriam deduzidos dos créditos de PIS e COFINS que as indústrias da carne têm junto à Receita Federal.
Santa Catarina tem mais de 17.000 suinocultores e avicultores integrados às agroindústrias produzindo num setor que emprega diretamente 105 mil pessoas e, indiretamente, mais de 220 mil trabalhadores. O setor no País se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70.
Inédito - O cenário gerado pela crise dos grãos é inédito em face do alinhamento de uma série de fatores negativos - estiagem nos EUA que perderam 110 milhões de toneladas de milho, seca no Brasil, demanda em alta no mercado mundial etc. "Esses fatores justificariam uma intervenção oficial no mais claro interesse da sociedade".
Santa Catarina cultiva 540.000 hectares e produz cerca de 4.5 milhões de toneladas, mas, consome 6.5 milhões, importando do exterior ou do Mato Grosso e Paraná o volume necessário para suprir o déficit de 2 milhões de toneladas. Em anos de estiagens rigorosas, o déficit chega a 3 milhões de toneladas. Isso também se deve ao fato de parte da safra catarinense não ficar no Estado por falta de armazenagem, situação que prejudica os criadores e as indústrias.
(Fonte: Avicultura Industrial)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) divulgou nesta segunda-feira, 7 de janeiro, o redirecionamento de recursos do exercício de 2012 do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Em reunião extraordinária realizada na sexta-feira (4), o CMN ampliou os recursos para custeio de R$ 550 milhões para R$ 730 milhões e reduziu o financiamento para contratos de opções e de operações em mercados futuros de R$ 50 milhões para R$10 milhões.
O aumento de R$ 180 milhões será viabilizado mediante remanejamento de R$ 40 milhões previstos para financiamento de contratos de opções e de operações em mercados futuros. Outros R$ 40 milhões sairão da linha de recuperação de cafezais danificados e R$ 100 milhões da linha extraordinária de crédito destinada à composição de dívidas.
De acordo com o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gerardo Fontelles, “como a utilização destas linhas não eram muito demandadas e como neste momento a maior procura é por operações de custeio, fizemos a solicitação ao CMN, que beneficiará todo o setor da cafeicultura”.
(Fonte: Mapa)
Com o objetivo de integrar proposições para desenvolver o cooperativismo no estado do Paraná, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura (Mapa), Caio Rocha, se encontra com representantes do setor nesta terça-feira, 8 de janeiro.
Segundo Caio Rocha, a intenção é ampliar a parceria entre as iniciativas pública e privada. “É preciso conhecer ainda mais os principais setores cooperativistas do Paraná para fortalecer parcerias”, afirmou. O diretor substituto do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop), Kleber Santos, também participa das reuniões.
No encontro com representantes da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) será discutido um novo modelo de assistência técnica e extensão rural. O Mapa quer trabalhar a universalização desse apoio, incluindo pequenas e médias cooperativas. O objetivo é integrar as propostas tanto da entidade quanto as do Governo Federal.
Outro tema a ser tratado no estado refere-se a projetos selecionados em dezembro de 2012 por meio de chamada pública realizada pelo Ministério da Agricultura. Os detalhes para as formalizações dos convênios – dois do Paraná e um de Pernambuco – serão discutidos com a União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do estado do Paraná (Unicafes).
Ao todo, seis propostas de cooperativas de diferentes regiões do País foram selecionadas para a assinatura de convênios com o Mapa. Os recursos no valor de R$ 2,4 milhões serão repassados para a capacitação do corpo técnico das cooperativas, de seus dirigentes e gestores, dos jovens e mulheres, além do quadro funcional de pequenas associações rurais. O máximo a ser disponibilizado para cada projeto é de R$ 200 mil, exceto para propostas de estrutura do cooperativismo, de R$ 800 mil.
(Fonte: Mapa)
O ano de 2013 começou a todo vapor para o cooperativismo brasileiro. Na última quinta-feira (3/1), o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, foi recebido pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, em uma audiência para apresentação das demandas do setor para este exercício. Na oportunidade, Tecchio ressaltou o apoio dado pelo governo estadual ao cooperativismo ao longo de 2012 e agradeceu pelo atendimento aos pleitos apresentados em reunião semelhante, realizada em outubro de 2011. Dentre eles, destacou: o apoio dado aos eventos alusivos ao Ano Internacional das Cooperativas; a intensificação das atividades do Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop); a abertura de diálogo com as instituições Banco do Nordeste e Desenbahia para a constituição de linhas de crédito específicas para cooperativas; e a participação do cooperativismo, através da Oceb, no Conselho de Vogais da Junta Comercial do Estado da Bahia – JUCEB.
(Fonte: Sistema Oceb)
Alguns setores da agropecuária mato-grossense mostraram organização, recuperação e capacidade de investimento em 2012. O que pode significar um 2013 promissor e de boas expectativas. Um deles é o segmento da ovinocaprinocultura, que segundo especialistas se torna a cada dia uma atividade rentável e por isso tem atraído mais adeptos. De acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea-MT) o rebanho de ovinos e caprinos no Estado é de 1,4 milhão de cabeças, com uma taxa de crescimento de 27% ao ano, respondendo por cerca de 11% do rebanho nacional, que é de 17 milhões de animais.
Uma das ações realizadas para o desenvolvimento desta cadeia foi a criação do Grupo Gestor da Ovinocaprinocultura, cujo compromisso é fortalecer de modo capacitado todas as estruturas do setor, para que haja o crescimento da atividade. De acordo com Paulo de Tarso, coordenador da Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura no Estado, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), um dos alicerces do deste grupo são os Consórcios Intermunicipais, que estão realizando o acompanhamento de todas as atividades. O objetivo é mapear toda a cadeia produtiva, com ações voltadas para as demandas que serão levantadas.
A ideia é de que o produto chegue aos consumidores com alto padrão de qualidade, sendo que para isso é preciso mobilizar todo o Estado. Em função disso, foi realizada uma parceria entre a Embrapa e o Estado de Mato Grosso, para a elaboração de um projeto com ênfase na capacitação continuada de técnicos multiplicadores. O papel da instituição é oferecer tecnologia com base nas potencialidades dos municípios mato-grossenses. Os trabalhos a serem executados preveem a criação das Unidades de Referências Técnicas (URTs) a serem instaladas em determinadas propriedades rurais estrategicamente situadas, que servirão de referência técnica aos produtores das regiões abrangentes.
O repasse do conhecimento será de responsabilidade das instituições de Mato Grosso, como Unemat e UFMT, além do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sebrae, Senai, Organização das cooperativas do Brasil (OCB), entre outros. A proposta prevê a modernização dos frigoríficos, buscando produtos finais competitivos junto aos mercados de carne.Tarso destaca ainda que 2013 pode ser um ano positivo para o setor, já que a ovinocultura tem se tornado cada vez mais uma atividade lucrativa, com a carne de cordeiro ganhando mercado, com uma excelente remuneração. Segundo ele, comparando com a pecuária de corte na produtividade por hectare a produção de cordeiros rende três vezes mais que o boi. "Nosso grande desafio é a organização da produção para transformar a atividade em lucros direto para o produtor. Hoje temos os frigoríficos de Rondonópolis e Alta Floresta funcionando em pleno vapor, mas esperamos mais investimentos neste sentido".
(Fonte: A Gazeta-MT)
As cooperativas agropecuárias atuarão fortemente em 2013 para regularizar os estabelecimentos rurais de seus cooperados frente às exigências do novo Código Florestal brasileiro. Ao fazer o registro, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, destacou o acordo de cooperação técnica que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) assinou no início de janeiro com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O convênio permitirá acelerar o processo de implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e cumprir a meta de cadastrar 100% das propriedades rurais do país em um prazo de cinco anos. Zordan lembra que mais de 90% das propriedades rurais não estão regularizadas perante o governo federal. Antes da aprovação do novo Código Florestal, esse processo era burocrático e oneroso: agora, será autodeclaratório e simplificado.
O dirigente destacou que o produtor rural cooperado continuará produzindo de maneira sustentável, preservando a biodiversidade, protegendo o solo e os recursos hídrico de sua propriedade, completamente regularizado frente ao novo ordenamento legal. O pequeno e médio produtor rural que tiver um passivo ambiental, terá tempo para corrigi-lo e -- cadastrando-se no CAR -- ficará isento de multas anteriores a julho de 2008. Paralelamente, voltará a ter acesso ao crédito, o que pode melhorar a qualidade e a quantidade de sua produção.
As cooperativas do Sistema OCB atuarão como orientadoras e apoiadoras durante o processo de cadastramento, pois essa é a única maneira de produzir com segurança jurídica, acesso ao crédito rural e sustentabilidade.
O presidente da Ocesc lembra que "a promessa é que o cadastro substitua processos burocráticos e onerosos exigidos anteriormente, como as necessidades de averbação da Reserva Legal (RL) em cartórios de imóveis e o consequente georreferenciamento das propriedades, além de fornecer informações importantes para a formulação de políticas públicas".
Marcos Zordan observa que as cooperativas devem receber completa orientação a respeito do Cadastro Ambiental Rural e que os proprietários -- produtores e empresários rurais -- devem prestar as informações com atenção e cuidado.
O novo Código Florestal traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965). Em termos globais, o texto sancionado pela presidência da república reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável.
(Fonte: MB Comunicação)
As aplicações aéreas de produtos agrotóxicos que contem Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil para as culturas de algodão e de soja serão flexibilizadas de acordo com o ciclo de cada região do país. A partir de agora, a aplicação será permitida apenas para algumas culturas, cujo uso da aviação agrícola é essencial, preservando o máximo possível o período de visitação das abelhas. Antes, existia um prazo fixo para todos os estados.
Em 3 de outubro deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizaram e regulamentaram a aplicação do uso desses quatro produtos de forma excepcional e temporária para as culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo, até 30 de junho de 2013.
A regulamentação foi publicada nesta sexta-feira, dia 4 de janeiro, no Diário a Oficial da União (DOU) em Ato conjunto da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa) e o Ibama.
De acordo com o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luís Rangel, a utilização dos aviões é fundamental para o processo de produção dessas culturas. "Identificamos que o período crítico de controle de percevejos na soja é logo após a floração, quando ocorre a formação e o enchimento dos grãos. Criamos regras de aplicação segura que contam com a restrição no momento de visitação das abelhas, mas permitem o controle dos percevejos, no caso da soja. Construímos junto com o Ibama as exceções e consideramos as necessidades do agricultor. O Mapa apóia fortemente a medida que visa proteger o Meio Ambiente e os polinizadores", explicou.
Condições - A aplicação aérea para controle de pragas agrícolas desses produtos deve seguir uma série de condições. Antes da aplicação, os produtores rurais deverão notificar os apicultores localizados em um raio de 6 km com antecedência mínima de 48h.
A cultura do algodão foi incluída na exceção aprovada pelo governo, somando-se às culturas da soja, cana-de-açúcar, trigo e arroz para o uso desses produtos por meio da aviação agrícola. Essas empresas ficam responsáveis por comunicar o Mapa, mensalmente, sobre a aplicação dos produtos. A fiscalização dessa modalidade de uso será intensificada no período de validade da restrição do Ibama.
(Fonte: Mapa)
Atendendo a uma demanda do ramo infraestrutura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, compareceu na manhã desta sexta-feira (21/12) a uma reunião extraordinária da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com o objetivo de votar o relatório que trata da nova Metodologia de Revisão Tarifária para as cooperativas do setor. Na avaliação da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), alguns pontos da Nota Técnica anexada ao relatório são prejudiciais às cooperativas de eletrificação rural do país e seus cooperados.
Mais de 90% das propriedades rurais do País não estão regularizadas perante o governo federal. Antes da aprovação do novo Código Florestal, esse processo era burocrático e oneroso. Agora, esse processo será autodeclaratório e simplificado por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O sistema promete facilitar a vida do produtor rural, que assumirá o compromisso de produzir, sim, mas de maneira sustentável – preservando a biodiversidade, protegendo o solo e os recursos hídrico de sua propriedade.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (21/12) o resultado da terceira etapa do processo seletivo nº 5/2012 e a convocação dos candidatos aprovados, para contratação de Analista de Métricas Organizacionais, Advogado e Técnico Administrativo.
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Um ano de importantes conquistas, que se encerra com muito mais trabalho pela frente. Essa é a análise que os superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), fazem de 2012 para o cooperativismo brasileiro. Em meio a aprovações de projetos importantes para o setor no Congresso Nacional, destacam-se, também, o forte investimento nas áreas de formação e capacitação de cooperados (promovidas pelo Sescoop) e o importante reconhecimento da força do movimento com a declaração pela Organização das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional das Cooperativas.
Foi aprovado nesta quarta-feira (19/12) o relatório do senador Delcídio do Amaral (MS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), favorável à Medida Provisória (MPV) 581/2012, com o objetivo de regulamentar o funcionamento do Fundo de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste (FDCO) e estabelecer novas regras de operacionalização do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).
(Fonte: Blog OCB no Congresso)
Presenças - Prestigiaram o evento, o Presidente da OCDF, Roberto Marazi; o presidente da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas da Região Norte (Fecoop/Norte), com sede em Manaus, José Merched; presidente do Sescoop/RR, Silvio Silvestre, que também representou o presidente da OCB nacional, Marcio Lopes de Freitas; o Deputado estadual, Milton Zimmer; a diretora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Vera Oliveira; e o presidente da OCB/Sescoop-AP, Geilcimar Pureza. O Sistema OCB/Sescoop-PA concedeu troféus relativos ao Ano Internacional ao Sr. Roberto Marazi (OCDF), ao José Merched (Fecoop Norte), à Vera Oliveira (Denacoop-MAPA), e ao Silvio Silvestre Carvalho (Sescoop-RR), em reconhecimento aos serviços prestados ao cooperativismo. O evento contou ainda com a bela apresentação da dança de agradecimento de 50 índios da tribo Tembé, que fazem parte da cooperativa Cooperindiamazon, do município de Santa Luzia do Pará. Recentemente, a cooperativa indígena conseguiu viabilizar um financiamento com o Basa (um caminhão para o escoamento da produção de açaí), com a ajuda de parceiros, entre eles, a OCB-PA.
(Com informações - Sistema OCB/Sescoop-PA)