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A pecuária ganhou um painel temático no Observatório da Agropecuária Brasileira. A iniciativa traz, além dos dados do segmento, elementos para a elaboração de políticas públicas para uma produção cada vez mais sustentável. O coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, parabenizou a iniciativa e ressaltou que o painel é ferramenta necessária e inovadora.
“Essa ferramenta do Observatório é importantíssima para comprovarmos a sustentabilidade da nossa produção pecuária. A plataforma envolve milhares de dados e os cruza na produção agropecuária como é o caso do Cadastro Ambiental Rural (CAR), com os remanescentes de mata nativa dentro das propriedades e tecnologias que são utilizadas nas áreas. Então, este painel é fundamental para o setor e para os mercados interno e externo”, considerou Morato.
A plataforma estatística e geoespacial apresenta dados classificados por período, região, unidade federativa – com município – e possibilita a identificação de tipos e números do rebanho nacional. A quantidade de estabelecimentos que atuam na pecuária e informações de abate também estão contempladas.
O estudo é auxiliado com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás.
O Observatório conta com outros painéis como os de Agricultura Familiar; Agropecuária Sustentável e Meio Ambiente; Aquicultura; Assistência Técnica; Assuntos Fundiários; Comércio Exterior; Crédito Rural; Fertilizantes; Produtos Agrícolas; Programa Nacional de Solos; Sistema Brasileiro de Inspeção; e Zoneamento Agrícola de Risco Climático.
Os comitês de jovens, Geração C, e de mulheres, Elas pelo Coop, se reuniram na última quinta-feira (17) para o último encontro do ano e apresentação de balanço das atividades realizadas durante 2022. Os grupos também debateram ações que devem ser implementadas em 2023 e aprovaram o calendário das próximas reuniões.
Geração C
A coordenadora do Geração C, Jessyca Leon Bolzan, fez a apresentação de fechamento das atividades. Segundo ela, “os jovens querem estar mais conectados e conhecer diferentes realidades e práticas de outras cooperativas”. O comitê fez, em 2022, oficina de projetos, reuniões de planejamento para elaboração do manual para implementação de comitê jovem na cooperativa, verificação do regimento interno e possíveis atualizações. Além disso, o grupo se prepara para, em abril de 2023, eleger a nova coordenação e secretaria executiva.
Sobre o manual, Larissa Zambiasi, destacou que o documento foi feito coletivamente e de forma “enxuta” para que cada coop possa personalizá-lo de acordo com sua realidade. “Dedicamos muitas quartas-feiras nessa atividade e nos baseamos no manual do comitê de mulheres e no da Ocepar para concluirmos o nosso”, esclareceu.
A Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB está revisando o material para lançá-lo até o final de janeiro de 2023. O relatório de atividades anual do Geração C estará disponível em janeiro e as reuniões bimestrais do próximo ano já estão definidas para 23 de março, 25 de maio, 20 de julho, 28 de setembro e 23 de novembro.
Elas pelo Coop
O coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, destacou os feedbacks do Sistema OCB sobre o planejamento do grupo para 2023 e informou a aprovação do kit-comitê, que reúne peças criadas para divulgar desde o passo a passo para criação de um comitê feminino até materiais editáveis pelas coops e Unidades Estaduais apresentarem seus resultados.
“Vocês podem mandar as propostas com os tipos de peças que precisam e passamos a demanda para nossa comunicação. Pode ser desde um card para divulgação de um evento até uma apresentação em slides. O objetivo desta comunicação é reunir mais mulheres para galgarem espaços em cargos de liderança”, evidenciou o coordenador.
Outro ponto de planejamento apresentado pelas mulheres foi a criação do selo Elas pelo Coop, para ser utilizado em assinatura de e-mail e crachás, como forma de reforçar a representatividade das mulheres no coop. O coordenador declarou que repassará para a comunicação do Sistema, que vai elaborar a linha conceitual.
Além de promover intercâmbio de experiências, o Elas pelo Coop quer também ganhar uma categoria no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, de 2024. A ideia é reconhecer cases de mulheres que mudam vidas por meio do coop. O coordenador disse que também vai debater com a representação nacional os critérios e diretrizes para a criação desta categoria.
“Desde a Semana de Competitividade conseguimos multiplicar nossas ações e criar conexões. Estamos com outra energia e o comitê já está refletindo Brasil afora. Em 2023, faremos ainda mais”, garantiu a coordenadora do Elas no Coop, Jamile Guimarães.
Outra iniciativa planejada para 2023 é a realização de palestras de engajamento aproveitando eventos já realizados pelas Unidades Estaduais. Na linha de capacitação, elas, juntamente com o Geração C, vão trilhar conhecimentos acerca da comunicação assertiva e gestão de projetos sociais.
O relatório de atividades de 2022 será disponibilizado em janeiro, bem como as sugestões de alteração no regimento interno do comitê. Com eleição também prevista para abril, o calendário de reuniões foi definido sempre às quintas-feiras, 16h, nos dias 23 de março, 25 de maio, 20 de julho, 28 de setembro e 23 de novembro.
As estratégias que podem ser adotadas pelas cooperativas para explorar melhor as qualidades de seus produtos e serviços, bem como para conquistar mais clientes e mercados, foi tema de debate no Fórum de Mercados do Paraná, promovido pelo Sistema Ocepar. A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, dividiu o painel Cooperativismo como Diferencial de Mercado com o diretor-presidente da Opus Múltipla, Rodrigo Havro. O coordenador de Comunicação da Ocepar, Samuel Milléo mediou as exposições.
Samara defendeu que a ampla divulgação do carimbo SomosCoop para ajudar os consumidores a identificar produtos e serviços de cooperativas. Ela falou sobre a estratégia da websérie SomosCoop na Estrada que, de forma descontraída, mostra o dia a dia das cooperativas e como o cooperativismo muda realidades.
“Nosso objetivo é engajar cada vez mais a sociedade em defesa do cooperativismo como um modelo de negócios democrático, inclusivo e que está alinhado às tendências de mercado e do consumidor tanto da atualidade como do futuro. O movimento SomosCoop existe para reforçar o orgulho de quem é de cooperativa e mostrar o que elas fazem em favor do nosso país. E a websérie revela experiências com resultados positivos, que merecem e precisam ser mais reconhecidos e requisitados em larga escala. Afinal, o coop faz muito e faz bem”, destacou a gerente.
O encontro, que aconteceu ontem (17) e nesta sexta-feira (18), teve por objetivo apresentar as informações mais atuais sobre o mercado e ao mesmo tempo incentivar a reflexão dos dirigentes também sobre o marketing das cooperativas paranaenses.
Primeiro dia
A abertura do evento, na quinta-feira (17), contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, e da superintendente, Tania Zanella. Marcio dividiu a mesa com o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que falou sobre o Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC 200), projeto que tem por objetivo movimentar, até o final de 2023, R$ 200 bilhões.
Logo após, os participantes puderam acompanhar a palestra magna do embaixador especial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) para cooperativas, Roberto Rodrigues. Em seguida, foi a vez da exposição da professora do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Fernanda Mansano, que falou sobre conjuntura macroeconômica. As tendências de mercado também integraram a pauta do evento com a palestra da futurologista do Instituto Superior de Administração e Economia (Isae), Paula Abbas.
Segundo dia
Já nesta sexta-feira (18), o evento teve início com o Workshop Excelência em Serviços, comandado pela professora da Universidade Positivo, Carolina Parolin. Luís Rua, diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), palestrou sobre Excelência em produtos – proteína animal. O tema Ampliação de Mercados e estratégias de acesso e consolidação de mercados internacionais foi abordado pelo representante da Apex-Brasil, Pedro Netto e pelo especialista em logística, Luiz Dividino. As cooperativas Frimesa, Coonagro e Maltaria dos Campos Gerais (Agraria) integraram o painel sobre Alianças Cooperativas e Impacto de Mercado.
A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.
A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras.
Confira o depoimento do presidente da entidade aqui.
Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito. Confira os dados:
Chave PIX:
Nome: Organização das Cooperativas Brasileiras
“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.
Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!
Brasília (13/11/20) – O Sistema OCB acaba de prorrogar para o dia 20/11 o prazo para que o público escolha os três maiores influenciadores do país, na temática do cooperativismo. A categoria Influenciadores Coop é uma das novidades da edição 2020 do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. O prazo terminava nesta sexta-feira, 13. No total, 33 nomes que levam o cooperativismo mais longe – seja em mídias online ou offline – foram indicados pelas Unidades Estaduais do Sistema OCB. Confira quem são:
- Ênio Meinen (DF)
- Evair de Melo (ES)
- José Luiz Tejon (MS)
- Luis Claudio da Silva (PE)
- Marco Aurélio Almada (DF)
- Nathalia Arcuri (SP)
- Rita Mundim (MG)
- Tereza Cristina (MS)
Para escolher o seu favorito, basta clicar aqui.
PREMIAÇÃO
A cerimônia de premiação, quando a ordem dos vencedores em cada uma das categorias do Prêmio será divulgada, será on-line, no dia 24/11, às 17h, no YouTube do Sistema OCB.
O Sistema OCB apoia iniciativa do Banco Mundial para o desenvolvimento do projeto ASGM Co-existência no Brasil. A iniciativa busca desenvolver programas de capacitação e treinamento em comunidades que atuam na Mineração Artesanal e em Pequena Escala (Mape) com base em cinco diferentes eixos: governança; equidade de gênero; melhores práticas na Mape de ouro; meio ambiente e fechamento de mina; e saúde, segurança e gerenciamento de risco. O programa conta também com a divulgação de conteúdo por meio de cartilhas e vídeos educativos.
Entre os objetivos do projeto está a avaliação do conceito de co-existência entre cooperativas de garimpeiros e o setor privado, envolvendo as grandes mineradoras, suas vantagens e riscos para que possam ser considerados como uma opção de modelo de negócio. Outro foco do projeto visa estabelecer mecanismos de diálogo para consolidar as melhores práticas para as comunidades locais responderem às pandemias globais e contribuir para a construção de comunidades de mineração artesanal mais resilientes.
“Como resultados, esperamos ser referência neste modelo de negócios e, ainda, reforçar o cooperativismo como um caminho para uma mineração artesanal e de pequena escala de ouro responsável, legal e sustentável no nosso país. Pretendemos valorizar as questões de igualdade de gênero, econômica, social e ambiental na MAPE de ouro, além de apoiar a redução e eliminação do uso de mercúrio. Também queremos estabelecer um mecanismo de diálogo para disseminar as melhores práticas da mineração responsável junto às cooperativas de garimpeiros de ouro no Brasil”, explica o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.
O projeto é coordenado pelo Núcleo de Pesquisa para a Pequena Mineração Responsável (NAP.Mineração), da Universidade de São Paulo. O financiamento do projeto está sendo efetuado pelo The Extractives Global Programmatic Support (EGPS), do Banco Mundial, referente ao EGPS 2 Emergency Response Window for Artisanal Mining Communities (Janela de Resposta de Emergência para Comunidades de Mineração Artesanal).
O Projeto e os conteúdos das cartilhas foram desenvolvidos sob coordenação do NAP.Mineração/USP com recursos do fundo EGPS do Banco Mundial. Os vídeos foram financiados com recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Em breve as cartilhas e os vídeos estarão disponíveis gratuitamente na plataforma de aprendizagem do cooperativismo, a CapacitaCoop e no Site do Sistema OCB.
Parcerias
Além do Sistema OCB, são parceiros do projeto o Norman B. Keevil Institute of Mining Engineering da University of British Columbia (UBC), no Canadá, a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros do Lourenço (Coogal).
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou, entre os dias 27 a 29 de outubro, do Simpósio das Unimeds do Estado do Espírito Santo (Suees) 2022. Tania integrou a mesa-redonda sobre Cooperativismo: Oportunidades de Futuro ao lado do presidente do Sistema OCB/ES, Pedro Scarpi Melhorim; do diretor-executivo do Sicoob-ES, Nailson Balla Bernardina; e do diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André de Oliveira.
“Foi muito proveitoso, pois mais uma vez mostramos a força do cooperativismo e como o Sistema OCB tem atuado junto a Unimed para vencer desafios e aproveitar as oportunidades de mercado. Tratamos de temas relevantes como a participação na elaboração de políticas públicas para o setor e também debatemos sobre as parcerias público-privadas (PPPs), que já são realidade em alguns estados”, declarou a superintendente.
A abertura do evento ficou a cargo do presidente nacional da Unimed, Omar Abujamra Júnior. O ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, apresentou palestra com o tema E agora, Brasil, o futuro chegou? O CEO da Bradesco Asset Management, Bruno Funchal, falou sobre as Perspectivas atuais da economia mundial e brasileira. Já o sócio-líder da Life Sciences & Health Care da Deloitte Brasil, Luís Fernando Vieira, expôs sobre As novas perspectivas para o mercado de saúde e Rodrigo Vilar, CEO da Iniciativa Fis, palestrou sobre Inovação em Saúde.
Além da apresentação de cases de sucesso, no último dia de evento, os participantes acompanharam as palestras de Martha Gabriel sobre o Futuro da Saúde; da líder de projetos em PPP na PMCanoas, Larissa Junckes, que tratou das Oportunidades para as cooperativas Unimed nas PPPs; além da mesa-redonda sobre as Oportunidades e Ameaças para o Setor de Saúde, que contou com abordagens dos doutores Jordana Miranda, Jeber Juabre e Daniel Albuquerque. A moderação ficou por conta de Eduardo Amorim.
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é o carro-chefe da Cocamar. A metodologia adotada permite o cultivo de variados grãos na mesma área, evitando esgotamento do solo e reduzindo a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Com isso, os produtores garantem aumento da renda com a policultura de soja, milho, trigo, café, laranja e, ainda, um bom pasto para o gado.
A aplicação desta e de outras ações adotadas na produção agropecuária da Cocamar será apresentada na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, na última sexta-feira (11) no painel A importância das cooperativas para o agro sustentável, coordenado pelo presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas. Desde 1997, a cooperativa está inserida na metodologia ILPF.
“Os produtores começaram a procurar a cooperativa questionando porque não poderiam plantar na areia (arenito), já que as terras roxas estavam ocupadas. Então, arranjamos uma maneira de plantar no arenito. Procuramos o governo do Paraná e a Embrapa, a solução veio e hoje o projeto é nacional”, conta o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço. A motivação inicial foi a possibilidade de plantio em terrenos arenosos.
Quer saber mais? Leia a matéria completa aqui.
A Coplana foi a primeira cooperativa a implantar uma Central de Recebimento de Embalagens de Defensivos, em 1994. A iniciativa inspirou a criação da Lei 9.974/00, que trata da logística reversa das embalagens. Com isso, o Brasil se consolidou como modelo para o mundo ao alcançar o primeiro lugar em devolução de embalagens.
A cooperativa expôs esse e outros cases de sucesso na implementação de soluções ambientais em seu processo produtivo, na última sexta-feira (11), no painel A importância das cooperativas para o agro sustentável, mediado pelo presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 27).
“No cooperativismo o trabalho é coletivo, então temos uma série de produtores engajados em fazer uma produção limpa e sustentável. Isso gera ganhos para o meio ambiente e dividendos para os cooperados”, diz o presidente da Coplana, Bruno Rangel.
Conheça mais sobre as ações adotadas pela coop aqui.
O protagonismo nos ramos Transporte e Consumo do cooperativismo italiano motivou dirigentes brasileiros a realizarem missão internacional para conhecer melhor como se desenvolveu os modelos destes segmentos no país europeu. Nesta semana, em Roma, o Sistema OCB acompanhou 25 dirigentes do Ramo Transporte, que conferiram as oportunidades e soluções em mobilidade; e 11 do Ramo Consumo, que, além da visita às cooperativas sociais, participaram também da feira Ecomondo. Os dois grupos conheceram a sede da Aliança Cooperativa Italiana que, similar ao Sistema OCB, congrega três confederações cooperativas: do agro; social e cultural.
“A visita foi muito positiva, o cooperativismo brasileiro e o italiano têm boa relação há tempos. Esta missão foi importante para trocarmos conhecimentos e soluções, em especial, para o coop de transporte e no segmento de reciclagem. Em novembro, já agendamos uma reunião virtual para discutir as oportunidades de complementação de serviços das cooperativas de transporte do Brasil e da Itália”, informou o coordenador de Relações Internacionais, João Martins.
Anfitriões
Os brasileiros foram recepcionados no Palácio do Cooperativismo, como é chamada a sede da Aliança Cooperativa Italiana, pelo diretor da Federação Nacional de Trabalho e Serviços da Confederação Italiana de Cooperativas, Antonio Ambrosio; pela responsável por Assuntos Legislativos da Associação Nacional de Cooperativas de Trabalho e Serviços, Chiara Rinaldi; pelo responsável pelo Programa Nacional de Jovens Empreendedores Cooperativistas, Matteo Bettoli; pelo presidente da cooperativa de transporte SACA, de Bologna, Passini; e pela chefe do Departamento de Relações Internacionais da Aliança Cooperativa Italiana, Danila Curcio.
Aliança italiana
A Aliança Cooperativa Italiana congrega as três confederações principais do país. A Organização das Cooperativas Rurais abarca pequenos produtores agrícolas e grandes produtores industriais. Já a LigaCoop, representa as chamadas cooperativas sociais, formadas por trabalhadores que prestam serviços ao governo italiano para formação de políticas públicas de amparo para pessoas em situação de vulnerabilidade, com atendimento em asilos, orfanatos e até mesmo com habitação para imigrantes até sua regularização no país. A Associação Geral de Cooperativas da Itália (AGCI), por sua vez, presta serviços ao governo no setor cultural, com a organização e amanutenção de parques e cidades históricas e turísticas.
O coop italiano
Considerado um dos movimentos mais avançados do mundo, o coop italiano tem participação significativa na economia do país. As cooperativas agroindustriais, por exemplo, exportam, anualmente, € 6 bilhões em produtos agrícolas de alto valor agregado como vinhos diferenciados e certificados; alimentos frescos para toda a União Europeia, Norte da África e outras regiões. Entre as curiosidades, o Ramo Consumo é responsável pela maior rede de supermercados do país.
Israel
Os dirigentes do Ramo Transporte seguiram para Israel para conhecer com mais profundidade as soluções de mobilidade inteligente com a utilização de aplicativos e organização da cadeia logística para o transporte de passageiros e cargas.
Conectar, fortalecer e divulgar as oportunidades e os desafios das coops de energia é o foco do Panorama das Cooperativas de Geração Distribuída 2022, divulgado nesta quinta-feira (27). O estudo é uma parceria entre o Sistema OCB, a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) e o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal). Das atuais 35 coops do segmento, 28 responderam ao questionário online que resultou no documento. As coops atendem mais de 9 mil residências e comércios com sua geração de 19.854 kw, em um processo que envolve mais de 24 mil cooperados.
A energia cooperativa está presente em 70% dos estados brasileiros e as coops pretendem expandir a quantidade de usinas nos próximos anos para tornar o modelo mais comum e acessível para toda a população. A geração de energia fotovoltaica predomina em quase todas as regiões do país. Apenas 5 das 28 pesquisadas já trabalham com mais de uma fonte de geração. A maior diversidade está na região Sul do país.
Confira matéria completa sobre o panorama no site Cooperação Ambiental.
O Projeto de Lei (PL) 8131/17, que trata da Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. A proposta, que faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo, foi analisada em caráter conclusivo e, caso não seja apresentado recurso para votação em Plenário, retornará para análise do Senado, casa que originou a medida (PLS 8/2017).
“Para nós do Sistema OCB, é fundamental que o que o país tenha uma Política Nacional de Saúde Bucal perene, garantida legalmente, que fortaleça o atendimento odontológico a todos os brasileiros. O cooperativismo de saúde odontológico pode ser um parceiro estratégico do Estado, possibilitando atendimento de qualidade e estruturas que podem ser compartilhadas”, afirma o presidente Marcio Lopes de Freitas.
O texto aprovado altera a Lei Orgânica de Saúde para tornar a Política Nacional de Saúde Bucal, denominada Programa Brasil Sorridente, em uma política de Estado, inserida de forma explícita na legislação. As principais linhas de ação preveem a reorganização da Atenção Básica em Saúde, e a ampliação e qualificação da atenção especializada, em especial com a implantação de Centros de Especializadas Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias.
O Programa Brasil Sorridente foi criado em 2003 e estabelece uma série de ações para facilitar o acesso da população ao tratamento odontológico gratuito.
Para promover a reflexão acerca das temáticas de intercooperação e competitividade como fatores de conhecimento, crescimento e oportunidades para o coop, o Sistema OCB/GO realizou, na sexta-feira (28) e sábado (29), o 8º Fórum Goiano de Presidentes e Dirigentes Cooperativistas, em Alexânia. O presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, prestigiou o evento e declarou que as estratégias traçadas estão alinhadas às táticas nacionais de incentivo à ampliação de mercados para o coop.
“Espero que todos saiam daqui inspirados em construir novos projetos e histórias para suas cooperativas. A sensação que tenho sobre vocês é de comprometimento com um coop mais competitivo, integrado e inovador. O tema está totalmente alinhado às nossas estratégias nacionais de incentivo à competitividade, apoiando novas inserções em mercados, ao mesmo tempo em que fortalecemos a governança e fomentamos a inovação dentro do cooperativismo. Parabéns”, frisou o presidente.
Ainda segundo ele, as ações contribuem para o cumprimento do Desafio BRC 1 Tri de Prosperidade, que tem como meta aumentar até 2027 o número de cooperados dos atuais 18,8 milhões para 30 milhões e movimentar R$ 1 trilhão. “Nossas cooperativas estão cada vez mais aptas e fortes para atingir esse nosso desafio, lançado na Semana de Competitividade. O mais importante é que tudo isso será revertido em emprego, renda, oportunidades, negócios e prosperidade para o coop e para todos os brasileiros”.
O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, apresentou os números do cooperativismo goiano, que conta com 249 cooperativas, 382.787 cooperados e 582 empregados. Ele também apresentou seu planejamento para 2023 e convidou os p a participarem de um grupo de discussão sobre intercooperação.
Corroborando com a proposta do BRC 1 Tri, Luís Alberto Pereira também lançou um desafio para que as coops goianas aumentem seus ingressos para R$ 50 bilhões até 2027. Para isso, apresentou 70 novas sugestões de intercooperação. "Precisamos ter resultados e vamos buscar isso por meio de um contato cada vez mais próximo das cooperativas. A ideia é cada um de vocês olhar o faturamento conseguido em 2021 e multiplicar por 2,3 para alcançarmos essa meta até 2027. Com isso, vamos ajudar todo o cooperativismo a alcançar o objetivo nacional”.
Representatividade
Sobre representatividade política, o presidente Marcio reforçou que “a construção de diálogos é a entrada para que as pautas do cooperativismo sejam colocadas em evidência e avancem. Por isso precisamos de representantes no Legislativo e no Executivo fortes e coesos com o coop, pois estamos em franco crescimento e precisamos fortalecer as parcerias com o poder público. Nossa intenção é que nosso modelo de negócios esteja presente em todas as discussões nos mais variados setores e órgãos determinantes da economia”, analisou.
O evento contou com palestra do mestre em Gestão de Cooperativas, Marcos Zanin, que abordou o tema intercooperação. O presidente da Capal, Adilson Roberto Fuga, apresentou o case de intercooperação Unium, que uniu as cooperativas da Frísia, Castrolanda e Capal para aumentar a produtividade de lácteos, grãos e proteína animal e, por consequência, aumentou os rendimentos das coops e seus cooperados. O fundador da Wine.com, Rogério Salume, falou sobre os caminhos para o cooperativismo do futuro. O fórum reuniu 120 presidentes e dirigentes goianos.
O Sistema OCB promoveu, nesta segunda-feira (7), reunião com as cooperativas de crédito não filiadas a sistemas verticalizados, as chamadas cooperativas independentes. O objetivo do encontro foi debater as principais pautas em curso no Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB (CECO), bem como instituir a retomada dos encontros periódicos do grupo.
As cooperativas independentes representam um quarto do número total de cooperativas singulares em funcionamento na atualidade e estão distribuídas por todas as regiões do país. Segundo a gerente de Relações Institucionais da OCB, Clara Maffia, “é importante que haja um alinhamento com esse grupo de cooperativas para que os trabalhos do CECO sejam pautados pelas mais diversas especificidades que permeiam o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo”.
A agenda normativa que o CECO vem trabalhando junto ao Banco Central do Brasil e a iniciativa de modernização do Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procapcred) junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram dois dos principais temas abordados. Além disso, o encontro também tratou do trabalho de aprimoramento na dinâmica de acesso e repasse dos recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento pelas cooperativas de crédito, bem como das parcerias que a OCB, através do CECO, vem estabelecendo com outros agentes para prover soluções e racionalizar custos.
Ao final, foi estabelecido um calendário semestral de encontros do grupo e a discussão na Diretoria Colegiada da OCB a respeito do novo representante desse grupo de cooperativas no GT Executivo do CECO. O Coordenador do conselho, Moacir Krambeck, também participou da reunião e parabenizou a OCB e as cooperativas independentes presentes pela iniciativa.
Emocionante! Essa foi a palavra mais utilizada para descrever o primeiro episódio da websérie SomosCoop na Estrada, lançada em live especial nesta segunda-feira (31), pelo Sistema OCB. Sob o comando da jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski, a websérie apresenta uma expedição por todo o país para demonstrar o dia a dia das cooperativas na prática e seu potencial de transformação social. Além de Glenda, Guga Kurten, garoto-propaganda do SomosCoop, também participou da live para reforçar a importância desse jeito diferente de fazer negócios.
“Não tinha a dimensão do que é o cooperativismo. Esse sentimento de cooperação humaniza e alcança a todos. Estamos falando de pessoas que cuidam de pessoas, do meio ambiente e que reverberam isso para a comunidade. Esse sentimento tocou meu coração, porque todos são super-heróis enfrentando seus desafios, sem deixar de acolher. Tenho trazido muita coisa do coop para dentro da minha casa, em minhas reflexões e momentos de meditação”, salientou a jornalista.
Guga, por sua vez, lembrou que lembrou que sua família é cooperativista, até seu avô. Na visão do esportista, a relação de confiança é a parte mais expressiva do movimento. “Fazíamos as compras na mercearia e deixávamos anotado na conta de cooperado e esse é o tom, o da confiança. A união transforma nossas reais capacidades de sobrevivência e nos dá fôlego para continuar fazendo mais e melhor. Quando vemos o funcionamento de uma cooperativa de perto, podemos comprovar essa transformação que o movimento traz para suas comunidades”.
Descontraído, Guga acrescentou que o potencial do cooperativismo precisar ser mais conhecido pela sociedade e seus produtos e serviços, mais valorizados. “Nosso papel, meu e da Glenda, já que estamos nos holofotes, é justamente o de aumentar esse reconhecimento”.
A abertura da live foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, que ressaltou o objetivo da websérie: fazer com que a sociedade brasileira conheça cada vez mais o cooperativismo. “É um modelo de negócios que que não depende de governo, apenas de esforço e confiança no trabalho que geramos em conjunto. É desta forma que construímos desenvolvimento social e econômico, mas sobretudo, prosperidade. Agradeço a vocês, Glenda e Guga, por mostrarem a essência humana do coop”.
Escolha
A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, explicou que a escolha de Glenda para comandar a websérie considerou como principal critério a curiosidade. “Queríamos ter esse olhar de descoberta, investigativo, de quem está fazendo o primeiro contato com o coop. Tem sido muito positivo contar com esses dois pontos de vista, o do Guga, que já conhece o movimento desde sempre e o da Glenda, explorando os assuntos e querendo saber e conhecer mais”.
Glenda confirmou que a descoberta dessa nova realidade tem sido extremamente significativa e gratificante. “Nasci e fui criada em centro urbano, em contato com o mar. Nunca tinha entrado em uma plantação. Fiquei impressionada com a beleza e em saber que todo o ciclo de crescimento é respeitado. Na visita que fizemos a Coopa DF, conheci uma plantação de trigo tive uma verdadeira aula sobre essa cultura. Trouxe até alguns grãos para fazer um colar com eles para me dar proteção”.
A jornalista destacou ainda a visita feita na cooperativa Recicle a Vida, também do Distrito Federal. Segundo ela, o que mais marcou foi a garra das mulheres que passaram de catadoras de lixo a agentes ambientais. “São histórias de vida e de transformação social incríveis”, ressaltou. Além disso, Glenda se tornou associada da Coop, cooperativa de consumo de Santo André (SP). “Saí cooperada e com a compra do mês no porta-malas. É indescritível a importância dessa coop para a cidade que reúne farmácia, supermercado, posto de gasolina. E é algo que passa de pai para filho, lindo de se ver”, reforçou.
Para as gravações da primeira temporada da websérie, que conta com dez episódios, Glenda também conheceu o funcionamento das coops de crédito, de infraestrutura, de transporte, de saúde e educacional e cada uma das experiências a deixou ainda mais apaixonada pelo movimento. “Logo quando cheguei das primeiras gravações falei com meu diretor de jornalismo que precisamos mostrar esse Brasil que dá certo. Precisamos conhecer e aprender com esse universo”, afirmou.
A jornalista disse ainda que o coop pode ser resumido em uma única palavra: amor. “Quando amamos, fazemos direito, geramos prosperidade e respeitamos o próximo. E eu percebi tudo isso na essência do cooperativismo. Amor transforma e cria”, concluiu.
SomosCoop na Estrada
De maneira descontraída, a série informa como é desenvolvido o modelo de negócios cooperativista desde as atividades iniciais até a prosperidade que levam para as comunidades onde estão situadas. As visitas desta primeira temporada contemplam os sete ramos do coop: Agro, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Transporte, Trabalho, Produção de Bens e Serviços e foram gravadas na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Para a segunda temporada, estão reservadas muitas novidades e boas histórias sobre como ser competitivo e cooperativo ao mesmo tempo.
Os dois primeiros episódios, gravados nas cooperativas do Distrito Federal Recicle a Vida e COOPA-DF, foram disponibilizados nesta segunda-feira. O mote do primeiro é a transformação da realidade social dos cooperados e de pessoas ao seu redor. No segundo, o tema é a inovação no Agro a partir da pesquisa e do apoio técnico. No total, cinco unidades da federação e 10 cooperativas foram visitadas para a produção da primeira temporada.
“Só temos a agradecer e desejar que todas as coops venham conosco mostrar para a sociedade o quanto é belo nosso movimento. Com certeza tem muita coisa boa por vir nos próximos episódios”, disse a superintendente Tania Zanella, ao encerrar a live.
A convite do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou do debate sobre cenários políticos, econômicos e do agronegócio pós-eleições, nesta quinta-feira (3). O encontro contou com exposições do cientista político e professor do Insper, Fernando Schüler; do economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega; do deputado federal e ex-secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim; e do coordenador do Insper Agro Global, Marcos Jank.
“Diante das variáveis apresentadas, precisamos considerar o fato de o agronegócio brasileiro representar 27,6% do PIB, com uma movimentação financeira de R$ 2,38 trilhões e empregar quase 18 milhões de pessoas. Precisamos de otimismo e confiança para olharmos para o futuro. Nossas articulações é para que o agro continue seu protagonismo mundial também no que diz respeito à segurança alimentar de todos”, iniciou a superintende.
Sobre a participação do cooperativismo nestes números, Tania explicou que o Sistema OCB integra 62 comissões e câmaras temáticas no âmbito do Executivo e que 20 delas são sobre o agro. “A organização e implementação de 47% das políticas públicas nascem dentro destes fóruns, daí a importância da presença da sociedade civil organizada colocar suas pautas nestes ambientes de discussões”.
Na agricultura familiar, ela relatou que as mais de 1,2 cooperativas agro congregam mais de 1 milhão de cooperados e gera 240 mil empregos diretos, com movimentação financeira de R$ 360 bilhões. “De acordo com o último Censo do IBGE, 54% da produção agrícola brasileira passa por uma cooperativa. Somos importante ferramenta para essa formatação do agro nacional, em especial, com 72% dos cooperados com perfil de agricultor familiar e que contam com o apoio para comercializar, ganhar escala e receber assistência técnica prestadas pelas cooperativas. O coop é um instrumento de inclusão e tenho certeza de que teremos ganho de escala nas compras governamentais”, assegurou a superintendente.
Frencoop
A superintendente considerou pouco provável a possibilidade de o novo governo impor a taxação de exportação, mas caso essa hipótese venha a realmente ser apresentada, Tania lembrou que sua implementação deverá passar pelo aval do Congresso Nacional. Diante disso, ela reforçou a atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA), que, segundo ela, estarão atentas a temática e também às ações para desmistificar a disputa entre o pequeno, o médio e o grande produtor.
“A reeleição de 80% da Frencoop faz com que nós continuemos aguerridos em nossas pautas. O protagonismo destes parlamentares resultou, por exemplo, na construção do Plano Agrícola e Pecuário. Em 2023, as políticas públicas precisam se voltar para os mercados internacionais, os créditos de carbono, que estão em evidência. Vamos colaborar também neste contexto”, afirmou.
Outra questão tratada no encontro foi a redução do desmatamento. O coordenador do Insper Agro Global, Marcos Jank, destacou que o tema deve ser o carro-chefe do agro no novo governo. Para ele, a imagem negativa do setor possivelmente será revertida e a demanda por produtos do agro brasileiro continuará crescente.
Com a finalidade de debater uma legislação mais simplificada em relação às obrigações tributárias e aduaneiras para as coops, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) apoiou o VIII Seminário Carf de Direito Tributário e Aduaneiro. O evento, promovido pelo Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), foi realizado nesta quinta-feira (3), em formato virtual.
O coordenador da Gerência Sindical da CNCoop, Bruno Vasconcelos, evidenciou que o debate do órgão com a sociedade, as confederações representativas dos setores econômicos e o Poder Executivo é fundamental para o aperfeiçoamento da interpretação e aplicação da legislação tributária.
“A importância do diálogo do Carf, órgão quase centenário, com as entidades privadas é essencial para implementar ações de simplificação e modernização do sistema tributário, de maneira a reduzir litígios em âmbitos interno e externo. O evento ressaltou que as entidades estão juntas e em busca de uma interpretação tributária mais razoável para os contribuintes, para a promoção da segurança jurídica e para garantir o direito ao princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa”, analisou Vasconcelos.
O trabalho de simplificação dos tributos balizado na adequação das normas infralegais, em atendimento à jurisprudência administrativa e judicial aplicável, foi abordado pelo presidente do Carf, Carlos Henrique de Oliveira. Segundo ele, “as ações preventivas simultâneas e posteriores ao contencioso tributário são fundamentais, mas não suprimem o papel do tribunal administrativo”.
O seminário contou com a participação da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Assusete Magalhães, do presidente do Carf, Carlos Henrique de Oliveira; da vice-presidente do Carf, Ana Cecília Lustosa da Cruz, e de outras autoridades fazendárias, magistrados e professores doutores renomados. A “Evolução da gestão de precedentes no STJ - dos recursos repetitivos à relevância na questão federal” foi o tema da palestra da ministra Assusete.
Ela relembrou dos aprimoramentos do Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66) e destacou a necessidade da reforma tributária. “Todos sabemos que a complexidade tributária no país, envolvida num verdadeiro cipoal legislativo, acalenta e faz crescer a judicialização no âmbito tributário e prejudica a competitividade das empresas”, salientou.
Painéis
O encontro foi dividido em três painéis que abordaram a Tributação sobre o lucro: dividendos; a Tributação das empresas transnacionais: lucros no exterior; e o Preço de transferência no Brasil: convergência para o modelo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e os impactos no contencioso tributário.
Sobre dividendos, o painel foi mediado pelo presidente substituto da 1ª Seção/Carf, Luiz Tadeu Matosinho e contou com as exposições da professora-doutora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mizabel de Abreu Machado Derzi; do professor doutor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Isaías Coelho; e do chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Receita Federal, Marcio Parada.
Nos debates sobre lucros no exterior, a mediação ficou a cargo da conselheira do Carf, Ana Cecília Lustosa Cruz e, os esclarecimentos, do docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Sergio André Rocha; da professora doutora do Insper, Vanessa Rahal Canado; e do procurador-geral adjunto da Consultoria de Produtividade, Competitividade e Comércio Exterior (Comex) da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Mário Augusto Carboni.
Já para o painel sobre os preços de transferência no país, as exposições foram feitas pelo desembargador federal e professor doutor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Leandro Paulsen; pelo professor titular de Direito Tributário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Luís Eduardo Schoueri; e pela auditora fiscal e coordenadora-geral de Tributação da Receita Federal, Cláudia Pimentel. A mediação foi feita pela presidente da 3ª Seção/Carf, Liziane Angelotti Meira.
A Câmara Temática da Construção Civil, atrelada ao Ramo Infraestrutura do Sistema OCB, realizou, na terça-feira (1º), reunião para debater seu planejamento para 2023. O encontro foi conduzido pelos coordenadores de Ramos da Gerência de Relações Institucionais e Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, respectivamente, Hugo Andrade e Marco Morato.
Os representantes das Unidades Estaduais relataram suas experiências e reforçaram que a dificuldade de acesso ao crédito é o principal impeditivo do segmento. Eles defenderam, ainda, ações junto aos bancos públicos e privados; a desoneração da folha e dos cartórios; e o estreitamento do diálogo junto ao Banco Central do Brasil (BCB).
Marco Morato declarou que há encaminhamentos do Sistema OCB para debater junto ao Legislativo, Executivo e Judiciário as melhores maneiras de impulsionar o coop habitacional. “Está encaminhada a contratação de consultoria especializada para elaboração de um documento que vamos apresentar junto aos Três Poderes. Queremos critérios de acesso ao crédito e desburocratização”, esboçou.
Ele complementou que é necessária a atuação conjunta com as Unidades Estaduais para a elaboração do documento. “Vocês estão na ponta e sabem quais os principais empecilhos no dia a dia da coop habitacional. Desta forma, mesmo antes do documento pronto, poderemos modular o que queremos e já agendar reuniões com os novos representantes dos ministérios para servir de insumos para a consultoria. Além dos temas já suscitados, temos ainda a questão da intercooperação com as coops de crédito para captarmos recursos”.
“Temos bom relacionamento com o Banco Central, que nos ajudou na legislação das cooperativas de crédito e, atualmente, tem nos auxiliado sobre o comércio de ouro. Este documento, será nosso primeiro passo para levarmos aos dirigentes nossas motivações”, frisou Hugo Andrade. Ele lembrou também que as Unidades Estaduais precisam indicar seus conselheiros titulares e suplentes, do Ramo Infraestrutura, para a eleição no próximo ano.
De acordo com dados do Anuário do Cooperativismo 2022, o Ramo Infraestrutura soma 263 cooperativas e, 1,2 milhão de cooperados, sendo 110 coops de construção civil. O coordenador do Ramo de Infraestrutura do Sistema OCB/ES, Aristóteles Passos, fez um histórico do segmento em sua fala e explicou que, com o Banco Nacional de Habitação (BNH), em 1964, “os tempos eram bons”. Mas, com a extinção do BNH, em 1986, “as coops viveram tempos na obscuridade”. Segundo ele, em 1994, a Caixa Econômica assumiu a pauta, mas determinados empreendimentos contratados deixaram de ter acesso a crédito e passaram a atuar com recursos próprios, o que, de acordo com ele, é inviável.
“Nenhum empreendimento imobiliário se faz sem crédito. As cooperativas foram negligenciadas por não comprovarem capacidade de adquirir esse crédito. Todo esse conjunto dificulta a criação de novas coops. Sem crédito nada funciona, então, este é o nosso gargalo e demanda principal”, evidenciou.
Morato atribuiu a estagnação das coops habitacionais à falta de políticas públicas que viabilizem os arranjos delas. “No Uruguai, por exemplo, a maioria das obras são promovidas pelas coops. Precisamos avançar”.
Participaram da reunião virtual os representantes da cooperativa Coohabit e das Unidades Estaduais da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
A websérie SomosCoop na Estrada, projeto coordenado pelo Sistema OCB para mostrar o dia a dia das cooperativas na prática, está pronta para o lançamento da sua primeira temporada. Com dez episódios gravados nos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia e São Paulo, além do Distrito Federal, o programa informa de maneira descontraída como se desenvolve esse jeito diferente de fazer negócios, desde as cooperativas até as benfeitorias que se estendem para as comunidades onde elas estão localizadas.
A apresentação dos episódios é feita pela jornalista Glenda Kozlowski, que vem percorrendo o Brasil em um veículo off road personalizado com a marca SomosCoop. No conteúdo, bate-papos e depoimentos de pessoas que a jornalista encontra no caminho, bem como os detalhes do trabalho desenvolvido pelas coops na prática.
Os primeiros episódios, gravados nas cooperativas do Distrito Federal Recicle a Vida e CoopaDF, serão disponibilizados no dia 31 de outubro no site do SomosCoop e também no canal Youtube do SomosCoop. Uma live especial para o lançamento do projeto será realizada às 15h, com a participação da jornalista Glenda Kozlowski e de Guga Kuerten, que representa o movimento SomosCoop.
“Nosso objetivo é engajar cada vez mais a sociedade na defesa do cooperativismo como um modelo de negócios democrático e inclusivo e que molda perfeitamente as tendências e desejos do consumidor da atualidade e do futuro. Por isso, queremos mostrar o potencial das cooperativas, como elas trabalham e tudo o que elas fazem em favor do nosso país”, afirma Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB e coordenadora do projeto.
Na cooperativa Recicle a Vida, o episódio aborda a transformação da realidade social dos cooperados e pessoas ao seu redor, bem como a importância da reciclagem em prol da sustentabilidade. Na Coopa-DF, por sua vez, o tema é a inovação no agro a partir da pesquisa e do apoio técnico.
Depois do DF, o SomosCoop na Estrada seguiu para o estado de Goiás, onde foram gravados dois episódios nas cooperativas Complem e Sicoob Centro Sul que tratam de temas como a importância da educação financeira e da proporcionalidade versus poder de voto. O destino seguinte foi Belo Horizonte, com paradas nas cooperativas Unimed, para abordar o que garante o sucesso da maior cooperativa de saúde do mundo; e CoopMetro, com destaque para a diversidade e a inovação que marcam as atividades da cooperativa de transporte. Em São Paulo, a visita de Glenda foi na Coop, cooperativa de consumo, enquanto na Bahia, a Coopeb vai detalhar o funcionamento de uma cooperativa educacional.
Os sete ramos do cooperativismo são contemplados nessa primeira temporada: Agro, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Transporte, Trabalho, produção de bens e serviços. A segunda, por sua vez, começa a ser gravada em 2023 e promete muitas novidades e boas histórias sobre como ser competitivo e cooperativo ao mesmo tempo.
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O presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto, foi eleito primeiro vice-presidente da Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI-Américas). As eleições ocorreram durante a assembleia geral da entidade, realizada nesta quinta-feira (27), durante a VI Cúpula Cooperativa das Américas que ocorre em Assunção, no Paraguai, até o dia 29 de outubro.
“Estou extremamente feliz com essa conquista. Ela demonstra a confiança e o respeito que o movimento cooperativista brasileiro tem adquirido ao longo do tempo. Temos nos esforçado muito para aprender com as boas experiências que conhecemos em outros países e também em compartilhar nossos avanços. O sexto princípio do cooperativismo é justamente o da intercooperação. Não temos fronteiras e será muito importante dar continuidade a esse trabalho tão bem executado pelo Brasil desde que a ACI-Américas foi fundada e presidida pelo nosso querido Roberto Rodrigues”, declarou José Alves Neto, após a eleição.
O nome do presidente da Uniodonto do Brasil foi indicado para representar o país pelas sete entidades membro da ACI-Américas que inclui além da própria Uniodonto, o Sistema OCB, a Unimed do Brasil, a Confederação Nacional Unimed, A Sicredi Pioneira, a Cooperativa de Profissionais de Saúde de Ribeiro Preto (Comerp) e o Seguros Unimed. Primeiro a assembleia geral ratificou a indicação e, depois, em eleição, José Alves Neto foi escolhido por unanimidade para ocupar o cargo da primeira vice-presidência.
“Só podemos elogiar o José Alves por essa conquista e reafirmar toda a confiança que depositamos nele para essa missão. Essa eleição demonstra mais uma vez a grande capacidade de articulação e diálogo que o cooperativismo brasileiro tem. Mesmo falando uma língua diferente da maioria dos membros que compõem a Aliança, temos conseguido fomentar oportunidades importantes de cooperação técnica entre os países das Américas, além de promover mundialmente os produtos e serviços que as coops comercializam”, declarou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.
Graciela Fernández Quintas, atual presidente da ACI-Américas também foi reconduzida por unanimidade ao cargo durante as eleições da assembleia geral e continuará à frente da entidade até 2026. Para o cargo de segunda vice-presidente, a eleita foi Carla Decker, que também é presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Empreendimentos Cooperativos dos Estados Unidos (NCBA).
ACI-Américas: Criada em 1990, congrega 100 membros de 24 países do continente americano. Seu primeiro presidente foi o brasileiro Roberto Rodrigues, que também presidiu o Sistema OCB e desenvolveu um intenso trabalho na integração de movimentos cooperativistas dos países das Américas.