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Os mais de 7.180 associados da Unicred Porto Alegre, uma das maiores cooperativas de crédito do Rio Grande do Sul, irão capitalizar R$ 2.833.578,68 em sobras dos resultados de negócios firmados durante o ano de 2009, o crescimento foi de 17,82% em relação a 2008. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Ordinária que aconteceu em 8 de abril na Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), em Porto Alegre. O valor, rateado, será lançado na conta capital de cada sócio.
A gerente de negócios Maria Zélia Höhn defendeu a capitalização pela importância que o ato gera: o desenvolvimento dos serviços e produtos da Unicred Porto Alegre. Além de usufruir de taxas mais vantajosas ao tomar empréstimos e receber mais rendimentos ao aplicar o dinheiro na Cooperativa, os sócios ainda contam com sobras dos resultados.
“Nosso crescimento foi constante e consistente nos últimos cinco anos”, declarou o diretor-presidente Léo Trombka ao apresentar os números dos negócios firmados. Conforme Trombka, o capital social cresceu 21% no ano passado em relação a 2008, empréstimos tiverem aumento de 34% e o patrimônio líquido cresceu 17% no mesmo período. Por ser cooperado, os sócios da Unicred Porto Alegre tiveram economia de R$ 18.436.713,74. O valor é resultado de um cálculo que avalia as taxas médias de bancos e da Cooperativa, quanto a empréstimos e financiamentos, cheque especial, tarifas de serviços e também em relação às sobras da instituição.
Durante o evento ainda foram apresentados os valores que serão destinados ao Projeto Pescar. Em 2010 serão aplicados R$ 77.804,87. O projeto foi implantado em julho do ano passado e, atualmente, 12 jovens, entre 15 e 17 anos, recebem informações no curso de Iniciação Profissional em Serviços Administrativos. A formatura da primeira turma acontece em junho próximo.
Conselho Fiscal - Das 10h às 22h30, os cooperados também participaram da votação aos candidatos aos cargos de titulares e suplentes ao Conselho Fiscal. Telmo Diamante, Osvaldo Carlos dos Santos e Sérgio Roberto Lomando foram eleitos titulares. Os sócios Fernando Anschau, José Arnaldo Montanari e Egidio Paulo Mallmann serão suplentes dos cargos. Entre as competências dos conselheiros eleitos está a fiscalização sobre as operações e atividades da Cooperativa, investigando fatos, colhendo informações e examinando livros e documentos. (Fonte:
"A castanha do Brasil, produzida nos municípios de Manicoré e Lábrea, e o guaraná, produzido por agricultores do município de Urucará, são produtos da agroindústria do Amazonas que deverão ser trabalhados para serem exportados para o mercado internacional. A idéia é formar um consócio de cooperativas que trabalham com esses dois produtos, lançando marca única, para atuar com mais desenvoltura na busca de compradores em mercados como China, países da Europa e Estados Unidos.
O anúncio foi feito ontem pelo presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-Sescoop/AM), Petrúcio Magalhães Jr., durante o Painel “Agronegócio e Cooperativismo”, um dos temas abordados durante o Encontro de Comércio Exterior (Encomex) que foi realizado no Stúdio 5. O evento contou com a presença do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Daniel Amin Ferraz.
Estiveram também presentes os representantes da Coordenadoria de Biocombustível do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Mapa. Órgãos ligados o setor primário do Estado como as secretarias estaduais (Desenvolvimento Sustentável do Amazonas) e (Produção Rural) e a Federação da Agricultura do Estado do Amazonas também compareceram ao evento.
Petrúcio Magalhães destacou que a decisão de trabalhar a castanha do Brasil e guaraná nasceu de uma reunião com Daniel Ferraz, na quinta-feira (8/4), com o objetivo de criar condições para que os pequenos agricultores familiares do Amazonas, reunidos em cooperativas ou associações, possam comercializar seus produtos no mercado internacional. “O Amazonas tem um grande potencial, muitos outros produtos podem ser exportados, mas decidimos pela castanha e o guaraná porque são originárias do Amazonas e as cooperativas que trabalham com esses produtos nos municípios de Manicoré, Lábrea e Urucará, já estão com uma gestão administrativa melhor aprimorada e contam com a certificação orgânica”, explicou o presidente.
“Esse será um projeto piloto, que deve ser apresentado até o mês de julho ao Ministério da Agricultura, pois temos a garantia do Daniel Ferraz de que teremos recursos para implementar esse projeto. Depois outras cooperativas poderão entrar no projeto”, explicou Petrúcio Magalhães. O diretor do Mapa, Daniel Ferraz, disse que a formação de consórcios é o novo passo que as cooperativas e associações devem buscar para atingir novos mercados ou aumentar sua fatia na pasta de exportação. (Fonte: OCB/AM)
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Criticado por reconhecer a China como "economia de mercado", Brasil tenta parceria com os chineses em áreas que vão de saúde à energia
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
Os governos do Brasil, da Rússia, da Índia e da China, reunidos sob a sigla Bric, vão aproveitar a reunião do grupo, na próxima sexta-feira, em Brasília, para fazer avançar o debate sobre a criação de uma nova moeda que tenha validade internamente entre os quatro e possa ser usada internacionalmente como opção ao dólar.
A informação foi dada ontem pelo embaixador Roberto Jaguaribe, subsecretário-geral de Política do Itamaraty, mas cercada de ressalvas e cautelas, para, segundo ele, "não criar marolas nem ondas desnecessárias" no ambiente internacional. Ou seja: não criar tensões com os Estados Unidos.
"Haverá discussões em nível técnico, sem expectativas de fazer [a moeda comum] de uma forma abrupta que balance os mercados", disse Jaguaribe, lembrando que a China levantou a ideia há um ano e meio, até porque tem condição muito diversa da brasileira, com reservas de mais de US$ 2,5 trilhões em diferentes moedas.
A discussão sobre uma moeda comum tem sido embalada pelo novo equilíbrio mundial a partir da crise exportada pelos EUA e do peso dos emergentes no crescimento global.
Citando dados do FMI, o embaixador disse que os emergentes foram responsáveis por 46,3% do crescimento mundial entre 2000 e 2008, e o percentual deve ultrapassar os 50% quando consolidados os dados até 2009. A projeção de 2008 a 2014 é que chegue a 61,3%.
No caso brasileiro, o reflexo recai diretamente sobre as relações comerciais: as trocas do Brasil com os demais emergentes passaram de 32% para 58%.
Como parte dos debates, técnicos brasileiros irão explicar aos demais como funciona, ainda que precariamente, o uso de moedas locais nas relações entre o Brasil e a Argentina.
Haverá ainda duas reuniões paralelas do sistema financeiro: os bancos de desenvolvimento terão debates na sede do BNDES, no Rio, na quarta, e estão previstas também trocas de experiências de bancos comerciais dos países emergentes, provavelmente em São Paulo.
O embaixador disse também que os países do Bric vão insistir em avanços na chamada nova governança global, com a reforma de organismos como o próprio FMI e o Banco Mundial, para buscar maior equilíbrio entre as nações.
Os presidentes dos quatro países terão reunião no Itamaraty na sexta-feira, um dia depois do encontro de um outro grupo emergente, o Ibas (Índia, Brasil e África do Sul).
Segundo Jaguaribe, a questão do Irã também será tratada, "para que cada país conheça melhor a posição do outro".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também terá visitas oficiais, de governo a governo, do presidente da China, Hu Jintao, e do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, além de encontros em separado com os presidentes da Rússia, Dimitri Medvedev, e da África do Sul, Jacob Zuma.
O Brasil, criticado por reconhecer a China como "economia de mercado", prepara o que vem sendo apelidado de "PAC 3" com o país -um Programa de Ação Conjunta em áreas que vão de saúde à energia.
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 09/04/2010
A 9ª rodada do Projeto de Gestão e Governança OCB/DGRV teve início hoje (8/4) em Salvador (BA). O evento, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação Alemã das Cooperativas (DRGV), tem o objetivo de capacitar os participantes, das regiões Norte e Nordeste, sobre Educação Cooperativista e Financeira. O tema desta etapa é Negociações e Técnicas de Vendas, ministrado pelo instrutor Francisco Lumertz com a assessoria do consultor Jorge Peres.
Na avaliação do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito (Gecred) da OCB, Sílvio Giusti, as atividades do Projeto OCB/DGRV, têm contribuído significativamente para a ampliação do conhecimento de dirigentes, gerentes e colaboradores das cooperativas de crédito das regiões Norte e Nordeste. “A iniciativa proporciona melhorias nos processos de avaliação e tomada de decisões que por consequência tendem a refletir positivamente em prol da cooperativa e seu quadro social", disse Giusti. O projeto, que teve inicio em 2007, já capacitou mais de 2 mil cooperados.
Os eventos acontecem nas sete Unidades de Capacitação do Projeto (UCP's). Depois da Bahia, é a vez de Pernambuco dias 14 e 15; Rondônia 23 e 24; Amazonas dia 26; Ceará, 27; Pará 28 e 29 e Tocantins 30 de abril a 1º de maio.
"O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), promove neste sábado (10/4), das 9 às 12h30, no Grêmio Recreativo Pinhalense (SC), aula magna das três novas turmas do Programa Jovens Lideranças. A programação envolve pronunciamento de autoridades, palestra com o consultor João Carlos de Oliveira, entrega de material didático e momento cultural.
O processo de seleção de jovens agricultores ocorreu no mês de março. Foram selecionados 90 jovens, dentre eles, 30 da Cooper A1 (Palmitos), 30 da Auriverde (Cunha Porã) e 30 da Cooperitaipu (Pinhalzinho). O curso tem duração de um ano e meio e as aulas são aos sábados (quinzenais), das 8 às 17 horas.
O presidente da Ocesc, Marcos Zordan, explica que o Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas visa fomentar estratégias de gestão de cooperativas e viabilizar alternativas de sucessão nas organizações. No ano de 2009, 76 jovens agricultores das três cooperativas concluíram o curso.
A metodologia de ensino do programa está organizada em quatro etapas: abordagem teórico-cognitiva, abordagem vivencial, estratégia de saída e acompanhamento. O conteúdo programático inclui doutrina e filosofia cooperativista, organização, gestão de pessoas, gestão de processos e projetos e projeto aplicativo. Os conteúdos são desenvolvidos em três módulos – básico com 80 horas/aulas, intermediário com 90 horas/aulas e avançado com 120 horas/aulas. O curso tem duração de 290 horas/aula.
"O futuro da agricultura brasileira e da vasta cadeia do agronegócio dependerá de manter a juventude no campo. Este é um desafio para o qual se voltam as cooperativas. “Nosso objetivo é mantê-la no campo, satisfeita e motivada, disposta a agregar tecnologia e produzir com eficiência. Nosso dever é lutar pela preservação do modelo agrário catarinense, notabilizado pela densa ocupação minifundista e pela intensa produção”, assinala o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan.
O cooperativismo é essencial para a economia catarinense e os jovens são essenciais para a perpetuação do cooperativismo. Um terço dos catarinenses está diretamente relacionado ao cooperativismo. Em Santa Catarina funcionam 255 cooperativas de 12 diferentes ramos (agropecuário, consumo, crédito, educação, especial, habitação, infra-estrutura, mineração, produção, saúde, trabalho e transporte) que movimentam R$ 12 bilhões por ano. Isso equivale a 12% do PIB do Estado. Juntas, elas reúnem 860.000 famílias associadas que representam 2,5 milhões de pessoas. Para o desenvolvimento de suas atividades, as sociedades cooperativas empregaram diretamente mais de 30.000 pessoas.
Nesta entrevista, o presidente Marcos Antonio Zordan e o superintendente Geci Pungan do sistema Ocesc/Sescoop (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina e Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo) abordam essa complexa questão:
Qual deve ser a preocupação das cooperativas em relação aos jovens?
As cooperativas e demais instituições que atuam no universo do setor primário precisam saber o que quer o jovem rural; quais as suas expectativas para o futuro; o que fazer para satisfazer suas necessidades e aspirações a fim de mantê-lo como um dos protagonistas do rico e multifacetado universo da agroeconomia catarinense.
E o que, de fato, querem os jovens rurais?
O que o jovem rural mais quer é ser ouvido e respeitado. Ouvido em seus anseios e desejos; respeitado em suas opiniões e posições. O jovem quer educação de qualidade, oportunidade de atualização, recreação e lazer; quer falar e ser ouvido, valoriza o cooperativismo e não quer só participar mas, especialmente, oportunidade de ocupar postos de relevância e comando. Esses resultados orientam a atuação das cooperativas e se transformaram em exitosos programas de ação.
Existem, ainda, muitas diferenças entre os jovens urbanos e os jovens rurais?
Jovens do campo e da cidade compartilham preferências – a maioria delas, é claro, ditadas pela força da mídia – no modo de vestir e de falar, nos ídolos do momento, nos times preferidos, nas bandas musicais, nos filmes etc. O primeiro efeito dessa homogeneização não é somente a expansão dos horizontes do jovem rural, mas, essencialmente, a criação de novas necessidades e o surgimento de novas expectativas.
Qual é o papel dos meios de comunicação nesse processo?
A expansão dos meios de comunicação de massa, especialmente da mídia eletrônica (Rádio e TV), experimentada a partir da década de 1980, proporcionou absoluta integração territorial. Todos os produtos da indústria cultural consumidos nas cidades constituem-se, rigorosamente, nas mesmas mensagens consumidas pela população rural. Os veículos da mídia impressa – jornais e revistas especializadas – chegam, hodiernamente, com regularidade às famílias rurais. O nível de informação sobre a atualidade brasileira e mundial das comunidades urbanas e rurais, hoje, equivale-se.
Que tipo de iniciativa existe no âmbito das cooperativas para manter os jovens rurais no campo?
Através do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (Sesccop/SC), as cooperativas têm a sua disposição vários programas. O CooperJovem, dirigido às crianças do ensino fundamental, divulga a cultura da cooperação, cooperativismo e ajuda mútua. O Jovem liderança cooperativista, dirigido aos filhos de associados de cooperativas com idade de
Com o objetivo de capacitar cooperados e funcionários, a Cooperativa Veiling Holambra e o Sescoop/SP firmaram uma parceria para desenvolver um programa de formação. O Programa Holanda Veiling de Gestão de Negócios, com carga total de 128 horas, tem conteúdo programático desenvolvido sob medida pelo Sescoop/SP. No início de março, os técnicos do Sescoop/SP Sergio Dias e Jamile Nassar, do Núcleo de Educação Continuada, estiveram na cooperativa para acompanhar mais um módulo do curso e aplicaram uma avaliação parcial da formação.
“Fizemos uma reunião para avaliar o processo e aprimorar os conteúdos que ainda serão oferecidos até o final do curso”, conta Dias. Para o técnico do Sescoop/SP, além de conteúdos sob medida para as necessidades da cooperativa, o principal diferencial da formação será o trabalho de conclusão de curso. “O desafio é elaborar projetos executáveis em situação real, que envolvam as diversas competências adquiridas ao longo do curso. Esses projetos serão apresentados ao final do programa, em junho”, relata Sergio.
O curso já ofereceu os seguintes módulos: Comunicação e Relacionamento Interpessoal, Liderança e Gestão de Pessoas, Gestão Estratégica, Marketing e Vendas e Materiais. Ainda será realizado um módulo de Gestão Ambiental e o projeto de conclusão de curso. (Fonte: Ocepar)
O Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem entra na quarta edição com uma novidade: desta vez o tema dos trabalhos será definido com base nas sugestões do público envolvido no programa, recebidas até o dia 30 de abril. Com isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) espera aumentar ainda mais o envolvimento de professores, coordenadores e cooperativas parceiras do Programa.
Uma comissão formada por profissionais das gerências do Sescoop escolherá o tema. A divulgação será no dia 7 de maio no portal www.brasilcooperativo.coop.br. O perfil de quem sugeriu o mote definido para as redações também será divulgado. Para participar basta enviar o tema para
Sobre o Prêmio - O Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é uma ação dirigida aos alunos da rede de ensino e cooperativas educacionais participantes da 1ª fase do Programa Coooperjovem no ensino fundamental. A premiação foi criada pelo Sescoop em conjunto com suas unidades estaduais, a partir da metodologia de construção participativa.
Tem como objetivo fortalecer o conhecimento sobre o cooperativismo por meio da produção e compreensão textual. “Ao escrever as redações os alunos desenvolvem o pensar, elaborando suas percepções sobre o tema cooperativismo e utilizando a abordagem interdisciplinar”, explica Andrea Sayar, gerente da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão do Sescoop (GEADG).
Para facilitar a compreensão e o desenvolvimento da produção textual, o prêmio é divido em duas categorias: para os alunos do 4º e 5º ano e para estudantes do 6º ao 9º ano.
Histórico - Desde que foi lançado, em 2007, o Prêmio contou com cerca de 50 mil produções de texto. Foram mais de 300 escolas de 13 estados brasileiros.
Logo no primeiro ano do Prêmio, o tema foi “Cooperativismo. Você participa. Todos Crescem“. Em 2008, o Sescoop definiu como inspiração para as redações “Cooperjovem: resultados na escola e na comunidade” e no ano passado, os alunos participantes escreveram sobre “As aventuras da Turma da Cooperação na minha cidade “.
O Comitê de Sistematização da Aprendizagem do Sescoop se reuniu nesta terça-feira (6/4), em Brasília (DF), para discutir uma diretriz nacional a ser adotada pelas unidades estaduais, visando atender as cooperativas. A reunião teve a participação de Isabela Galvão, auditora fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Distrito Federal (SRTE-DF). As discussões foram coordenadas pela gerente e pela coordenadora de capacitação da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) do Sescoop, Andréa Sayar e Edlane Resende, respectivamente, com a participação de representantes dos estados de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, São Paulo e Rio Grande do Sul.
A Lei do Aprendiz determina que as empresas, inclusive cooperativas, reservem entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, de seu quadro de funções administrativas, calculados sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional, para jovens de 14 a 24 anos, desde que estejam matriculados em escolas e que a carga horária não ultrapasse seis horas diárias.
"Cerca de 5,5 mil cooperados da Unicred Mato Grosso iniciaram 2010 com um motivo para comemorar: a distribuição de R$ 14 milhões em sobras brutas, referente ao resultado financeiro de 2009. Esse montante representa um aumento de aproximadamente 30% em comparação a 2008 e coloca a Cooperativa em 4º lugar entre as demais do Sistema Unicred nesse quesito.
Na noite desta quarta-feira (31/3), os associados se reuniram com a diretoria na Assembleia Geral Ordinária, na qual foi votada pelos cooperados a aprovação das contas e a destinação das sobras. O evento foi realizado no auditório do Senai (antiga Fiemtec), localizado na avenida XV de Novembro, 303, bairro Porto, em Cuiabá (MT).
“Cada cooperado da Unicred Mato Grosso recebe as sobras proporcionais ao seu investimento na cooperativa. Ao longo de 19 anos de fundação, a cooperativa já distribuiu mais de R$ 50 milhões de sobras aos seus associados. Em bancos públicos ou privados esse montante seria destinado como lucro a seus acionistas”, destacou o presidente da Unicred Mato Grosso, Gilberto Rodrigues Pinto.
Com a 3ª maior receita entre todas as Unicreds, em 2009 foram ofertados R$ 153,9 milhões em empréstimos a seus cooperados para aquisição de carros, imóveis, financiamento de equipamentos profissionais, capital de giro, empréstimos pessoais, entre outros.
O patrimônio líquido representa a solidez econômica-financeira de uma instituição, pois é a soma de todo seu capital social, reservas e sobras. Em 2008, este item somou R$ 73,3 milhões. Já os ativos totais foram de R$ 218,4 milhões.
Cooperativas – A Unicred Mato Grosso é uma das cooperativas de crédito que mais crescem no estado. Ela está presente em Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste e Sorriso.
Ao contrário de bancos públicos e privados, as cooperativas de crédito são instituições financeiras sem fins lucrativos, com uma baixa tributação e gestão participativa. Assim, as taxas e os encargos financeiros oferecidos aos cooperados são, muitas vezes, menores e mais atraentes que os praticados no mercado.
Podem se tornar cooperados da Unicred Mato Grosso empresários e profissionais da área de saúde. Fazem parte do último grupo médicos, odontólogos, fisioterapeutas, médicos veterinários, assistentes sociais, biólogos, zootecnistas, enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e terapeutas ocupacionais. (Fonte: Unicred Mato Grosso)
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A fundamentação na ciência e o diálogo com o setor agropecuário pautaram, segundo Reinhold Stephanes, os três anos à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Antes de transmitir o cargo ao atual titular do ministério, Wagner Rossi, nesta quarta-feira (31), Stephanes pregou maior engajamento do setor nas decisões de governo, pela articulação dos produtores e das lideranças. “Mesmo que o ministério tenha uma agenda de pontos estruturantes, é fundamental que o setor também se planeje”, destacou.
Sobre a relação entre a agricultura e o meio ambiente, pauta recorrente na gestão, Stephanes afirmou ser errado aceitar que apenas instituições ambientais e ambientalistas participem das decisões que envolvem o uso dos recursos naturais. “Todos perdem no conflito entre agricultura e meio ambiente”, alertou. Para ele, o Ministério da Agricultura pode e deve contribuir nessas questões, por meio de instituições de pesquisa, como a Embrapa e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Stephanes lembrou que os projetos do Ministério da Agricultura e suas empresas vinculadas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa foram contemplados na proposta voluntária do Brasil na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), no ano passado. Entre os projetos se destacam a recuperação de áreas degradadas, o sistema de integração da lavoura com a pecuária e floresta, a fixação biológica do nitrogênio e a ampliação do plantio direto com qualidade.
Sobre a mudança na legislação ambiental, Stephanes defendeu a soma das Áreas de Proteção Permanente (APPs) às reservas legais em propriedades rurais de até 150 hectares; a autorização do plantio de 50% da reserva legal com florestas comerciais; a compensação ambiental fora da microbacia, mas no mesmo bioma; o princípio do gradualismo para margens de pequenos rios e riachos e a manutenção da atividade agrícola em áreas já consolidadas, como topos de morro, encostas e várzeas. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu solucionar essas questões nos próximos meses.
O envolvimento do Mapa com a discussão governamental sobre a autossuficiência em fertilizantes e a criação de uma agenda estratégica, também, foram abordados por Stephanes na palestra. (Fonte: Mapa)
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O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) contará com R$ 2,08 bilhões para apoiar a safra 2010 de café. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (26).
Conforme a Portaria Interministerial Mapa/Ministério da Fazenda, Nº 262, serão destinados R$ 313 milhões para custeio, R$ 522 milhões em colheita, R$ 940 milhões para estocagem e R$ 313 milhões em Financiamento de Aquisição de Café (FAC). Os valores serão aplicados de acordo com os critérios da Resolução Nº 3.451, do Conselho Monetário Nacional (CMN).
De acordo com o diretor do Departamento de Café do Mapa, Lucas Ferreira, a partir desta portaria a Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) vai publicar aviso solicitando as instituições financeiras integrantes que se habilitem para atuação como agentes financeiros do Fundo em 2010. “Os interessados deverão encaminhar a demanda de recursos à SPAE, conforme o aviso, especificando o montante de recursos para cada uma dessas linhas autorizadas”. (Fonte: Mapa)
No primeiro painel do Seminário de Mercado de Carbono desta quinta-feira (25/03), o engenheiro agrônomo da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Silvio Krinski, discorreu sobre a proposta do Sistema Ocepar para o aperfeiçoamento das leis ambientais brasileiras. Inicialmente, apresentou estatísticas que comprovam que o setor agropecuário não pode ser responsabilizado pela degradação do meio ambiente, como usualmente tem ocorrido. Sílvio citou os dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), mostrando que as pastagens ocupam 20% do território nacional; o cultivo de grãos 5% e a cana 7,5%.
Produção de alimentos - “Dos 851 milhões de hectares que formam o território brasileiro, a produção de alimentos para a população ocupa 220 milhões de hectares, o que representa 33% do total,”, disse Silvio. Por outro lado, o levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), feito em 2009, revela o impacto da legislação ambiental no País. “A área total preservada pela lei abrange 67% de todo o território nacional, somando as unidades de conservação, as áreas de preservação ambiental, reserva legal, áreas indígenas e descontando a sobreposição. Ou seja, restam apenas 33% do total para a ocupação das cidades e produção agropecuária, por exemplo”, disse. Além disso, ele alertou para a necessidade da produção cada vez maior de alimentos. “O nosso grande desafio é promover a conciliação de forças, de forma a alcançar o equilíbrio entre a produção e a preservação”, considerou.
Ações proativas - O engenheiro agrônomo citou as ações proativas do setor rural, que tem contribuído para a preservação do meio ambiente, como a implantação do sistema de plantio direto em 25 milhões de hectares no Brasil. É um método sustentável onde a lavoura é implantada sobre a palhada da cultura anterior, contribuindo para a absorção das águas da chuva no solo e evitando a erosão, entre outros benefícios. Sílvio também lembrou que os agricultores brasileiros tem aderido ao programa de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos e defensivos. “De acordo com o Inpev, 98% das embalagens são recolhidas no País”, afirmou. Citou ainda o programa de recuperação de nascentes e do de preservação de matas ciliares, a implantação do MDL, entre outros itens. Por outro lado, mostrou que a maior parte da poluição tem sido gerada nas cidades, onde se concentra 82% da população brasileira. “21% dos rios apresentam baixa qualidade, principalmente nas áreas mais povoadas e apenas 40% da população tem acesso a coleta de esgoto.
Além disso, as cidades produzem 125 mil toneladas diárias de lixo, grande parte sem tratamento, sem contar a poluição gerada pelos veículos. Somente no Paraná são 3,9 milhões de carros, um milhão em Curitiba”, disse. Diante desse cenário, a Ocepar tem defendido maior participação da população urbana no processo de preservação do meio ambiente. “O meio urbano e o rural trabalhando em conjunto”, frisou. “Nossa proposta de aperfeiçoamento da lei ambiental foi construída com base no artigo 225 da Constituição Federal que diz: Toda a sociedade tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e impõem à coletividade o dever de preservá-lo”, acrescentou Krinski.
Detalhes – Em seguida, o engenheiro agrônomo da Ocepar, forneceu mais detalhes sobre as medidas sugeridas pela Ocepar, como a implantação da reserva ambiental coletiva; a remuneração pela prestação de serviços ambientais, a permissão do uso econômico de áreas implantadas com espécies nativas consorciadas com espécies exóticas; o estímulo ao desenvolvimento de metodologias para viabilizar o MDL; a garantia do direito de uso das áreas consolidadas; o financiamento e incentivos fiscais às atividades de preservação, entre outros.
Sílvio também discorreu sobre o trabalho do Fórum de Meio Ambiente da Ocepar, composto por técnicos das cooperativas paranaenses. Ressaltou ainda os investimentos que as cooperativas tem feito na área de preservação da natureza. “Somente em 2008, as cooperativas investiram R$ 54 milhões em ações de meio ambiente, o que representa 6,3% das sobras do exercício. Os recursos foram aplicados em tratamento de efluentes, recolhimento de embalagens vazias, combate à poluição do ar, novas fontes de energia, entre outros. (Fonte: Ocepar)
Nesta safra, entre julho de 2009 e junho de 2010, a concessão de crédito para a agricultura comercial superou R$ 49 bilhões, o que corresponde a mais de 21% do aplicado no mesmo período do ciclo passado (2008/2009). Os dados são do Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Deagri/Mapa), com base em informações do Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural.
Entre as linhas especiais a juros controlados, para a safra 2009/2010, destaca-se o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), com vigência até junho e juros de 4,5% ao ano, para a compra de maquinário agrícola. Por meio do PSI-BK foram concedidos mais de R$ 2,65 bilhões, entre julho de 2009 a fevereiro deste ano.
Produção sustentável - É expressivo o crescimento do crédito concedido pelo Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa). De julho de 2009 a fevereiro de 2010, o programa mais do que quintuplicou o volume de aplicações, em relação ao mesmo período anterior, passando de R$ 57 milhões para mais de R$ 290 milhões. O diretor do Deagri, Wilson Araújo, considera esse aumento (mais de 370%) como resultado da disseminação do programa junto aos bancos. Para Araújo, o aumento de mais de 370% no período resulta de uma melhor disseminação do programa junto aos bancos.
Médio produtor - De julho de 2009 a fevereiro de 2010, a aplicação de recursos do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural) totalizou R$ 2,1 bilhões, incluindo custeio e investimento. Trata-se de concessão de crédito três vezes superior ao aplicado no mesmo período da safra 2008/2009, quando foram concedidos R$ 695 milhões.
O volume de recursos programado para este período atinge R$ 5 bilhões, representando 72% a mais do que o da safra anterior. Entre as medidas de incentivo ao médio produtor rural estão o aumento dos limites de financiamento para custeio, R$ 250 mil, e investimento, R$ 200 mil. Também foi incluída uma nova modalidade de crédito rotativo (R$ 50 mil), além de maior limite de renda para enquadramento do beneficiário, passando para R$ 500 mil, e a criação da subexigibilidade de 6% sobre depósitos à vista dos bancos, garantindo recursos para os agricultores.
Cooperativas - O Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) teve aplicação de R$ 1,2 bilhão de julho de 2009 a fevereiro de 2010 (aumento de 178% em relação à safra passada) e o Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (Procap-Agro), criado nesta safra, teve R$ 207 milhões aplicados. (Fonte: Mapa)
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Lauro Veiga Filho, para o Valor, de São Paulo
Com uma oferta quase 40% mais ampla do que no ciclo anterior, segundo previsão incluída no plano safra 2009/2010, a agricultura contratou um total de R$ 57,19 bilhões entre julho do ano passado e fevereiro deste ano. Embora o valor desembolsado no período tenha experimentado crescimento de 21,2% na comparação com os mesmos oito meses da safra 2008/2009, o resultado acumulado corresponde a 53% da programação estabelecida para financiar, o custeio das lavouras, a comercialização da colheita e os investimentos na safra que se encerra em junho.
Em valores nominais, o setor agrícola havia contratado financiamentos de R$ 47,2 bilhões, incluindo a agricultura empresarial e familiar, entre julho de 2008 e fevereiro de 2009, o que representou 60,5% do total planejado para aquela safra, ao redor de R$ 78 bilhões. A programação definida para a safra atual prevê desembolsos de R$ 108 bilhões, num avanço de 38,5% em relação ao período 2008/2009.
Desse total, em torno de R$ 66,2 bilhões estão previstos para custeio e comercialização e R$ 39,26 bilhões foram desembolsados nos últimos oito meses terminados em fevereiro, num crescimento de 14,5%. Foram cumpridos, no entanto, 59,3% da programação original, diante de uma fatia de 62,6% executados nos mesmos oito meses da safra 2008/2009. Restando quatro meses para o final da safra, o diretor do departamento de economia agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz Araújo, acredita que será possível cumprir a meta. "Se não alcançarmos esses valores, vamos encerrar a safra com contratações bastante próximas do total programado."
Segundo ele, não haverá falta de recursos para financiar toda a demanda. Ao contrário, a oferta tem sido folgada em 2010, refletindo o avanço dos depósitos à vista, dos quais 29% devem ser destinados pelos bancos a empréstimos agrícolas, e das captações pela poupança rural, outra fonte de recursos obrigatórios para o setor. Nos 12 meses encerrados em janeiro, dado mais recente divulgado pelo Banco Central, o saldo médio diário dos depósitos à vista havia acumulado variação de 10,6%, atingindo R$ 135,09 bilhões. Da mesma forma, o saldo dos depósitos em poupança rural encerraram o ano passado com incremento de 19%, crescendo o equivalente a R$ 10,48 bilhões frente a dezembro de 2008, para R$ 65,47 bilhões. "Esses números asseguram a possibilidade de encerramos a safra com desembolsos superiores aos do ciclo 2008/2009", diz Vaz.
Cerca de 86% dos recursos destacados para a agricultura estão reservados para o segmento empresarial, que deverá receber R$ 93 bilhões, cerca de 43% mais do que a previsão que havia sido fixada para o ciclo anterior. Os restantes R$ 15 bilhões pela agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), embutindo correção de 15%.
Até fevereiro deste ano, a agricultura empresarial recebeu R$ 49,30 bilhões ou 53% da meta programada, crescendo 21,7% frente aos primeiros oito meses da safra passada, conforme balanço mais recente divulgado pelo Mapa. "O desempenho corresponde ao que estávamos esperando e tem sido um pouco melhor do que em 2009, já que a economia não está mais em crise e o cenário corre dentro da normalidade esperada", aponta Vaz.
As operações contratadas a juros livres, que representam 17,3% do crédito para custeio e comercialização, têm apresentado desempenho mais vigoroso, acumulando avanço de 24,3% em relação à safra passada, passando de R$ 5,45 bilhões para R$ 6,78 bilhões. O aumento foi liderado pelas operações realizadas via Banco do Brasil, com recursos da poupança rural, com o setor agroindustrial. Estas saltaram 139% nesta safra, até o momento, atingindo R$ 2,14 bilhões. Os empréstimos a juros controlados, por sua vez, registraram incremento de 16,5%, para R$ 31,47 bilhões, representando pouco mais de 80% dos empréstimos para custeio e comercialização no setor agrícola empresarial.
Os recursos contratados e liberados para investimentos, levando-se em conta as linhas consolidadas para a agricultura, demonstram modesta variação de 2,9% na comparação com os primeiros oito meses da safra 2008/2009, saindo de R$ 6,22 bilhões para R$ 6,41 bilhões. Deve-se considerar, argumenta Vaz, que boa parte das operações anteriormente realizadas por meio do Moderfrota migraram para o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), criado no segundo semestre de 2009 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estimular investimentos na economia e enfrentar os efeitos da crise mundial. Desde julho de 2009 até fevereiro deste ano, produtores rurais tomaram R$ 2,65 bilhões nessa linha.
No caso do Pronaf, que terá 14% do crédito rural total, os desembolsos cresceram 17,7%, para R$ 7,88 bilhões, representando 52,6% da previsão. Até o fim da safra, a perspectiva de executar quase todo o volume para o período. "A quest&ati"
A Unimed-BH concluiu o terceiro aporte para a previdência complementar dos seus médicos cooperados, no valor de R$ 50 milhões. Somadas as contribuições diretas dos médicos e o rendimento dos planos desde que foram instituídos, em setembro de 2008, o patrimônio total ultrapassa a marca de R$ 145 milhões. Com esse valor, a Previdência Unimed-BH mantém-se entre os três maiores planos instituídos do País, segundo dados da Secretaria de Previdência Complementar, órgão que regula o setor.
A partir deste mês, a Previdência Unimed-BH ganha a adesão do Sicoob Credicom, a maior cooperativa de crédito dos profissionais do setor de saúde no País, com um quadro social de 30 mil cooperados. A parceria somente se tornou possível por uma característica inovadora da previdência instituída pela Unimed-BH, que conta com dois planos distintos para receber os aportes feitos pela Cooperativa e as contribuições diretas de cada cooperado. A adesão dos associados da Credicom será feita neste segundo plano, também por meio de contribuições diretas dos interessados. O ingresso de novos participantes permitirá melhores ganhos financeiros, com o crescimento do volume investido.
Recursos - Na carteira da Fundação Petros, responsável pela gestão dos recursos, a Previdência Unimed-BH é o segundo plano instituído em termos de patrimônio e o maior em número de participantes. O plano reúne mais de 4.600 médicos cooperados, 98% do quadro social da Cooperativa. Os recursos para o grande volume do novo aporte resultam da eficiência operacional da Cooperativa no último ano, que representou o período de melhor desempenho comercial já registrado na história da Unimed-BH.
Um crescimento 13,3% frente a 2008 consolidou a receita operacional bruta em R$ 1,57 bilhão. A carteira de clientes também deu um salto significativo: 12,2% ante 2008. Atualmente, a Unimed-BH conta com 845 mil clientes. (Fonte: Unimed BH)
O Coordenador do Desenvolvimento Solidário Internacional, Claude Dorion e o conselheiro do Desjardins, Jean Bergevin, estiveram nesta quarta-feira (24/3), na sede da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), em Brasília (DF). Eles foram recebidos pelo superintendente da Instituição, Luís Tadeu Prudente Santos. Ampliar conhecimentos e compartilhar experiências foi o propósito da reunião solicitada pelos canadenses.
A gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar, que também participou da reunião, falou do trabalho desenvolvido pelo Sistema nas cooperativas. O Sescoop é o mais jovem S do sistema nacional de aprendizagem, com 11 anos de existência. Atua na educação cooperativista em diversos setores da indústria, comércio, trabalho e serviços sociais.
Os executivos apresentaram suas instituições e algumas experiências bem sucedidas desenvolvidas na Província de Quebec, no Canadá. Foi dado destaque a participação de 70% da população da província como membros das cooperativas do Sistema Desjardins, que é um importante ator no sistema financeiro do Canadá.
"A Copa do Mundo de 2014 é um evento que trará grandes transformações para o Brasil, especialmente na área econômica. A capital mato-grossense será uma das sedes dos jogos e as mudanças pelas quais a região vai passar serão o mote do V Encontro de Conselheiros e Gerentes do Sicoob MT/MS. Com o tema “Treinando para as oportunidades” a reunião será realizada no dia 31 de março, a partir das 8h, no Auditório da Fiemt, em Cuiabá (MT).
O jornalista Onofre Ribeiro vai abrir o encontro com a palestra “Mato Grosso diante de si mesmo, do Brasil e do mundo”, onde traçará um perfil das transformações que o estado sofreu desde o final do século passado, mostrando e cenário atual e fazendo previsões sobre as mudanças que ocorrerão nos próximos quatro anos. “Precisamos nos preparar para lidarmos com um cenário de economia em transformação em todos os setores. Só para citar um exemplo, existem mais de 700 mil pessoas nos assentamentos rurais no estado e a tendência é que muitas delas migrem para as cidades em decorrência da Copa. Elas são clientes em potencial das cooperativas, pois com certeza vão procurar serviços que ofereçam taxas mais baixas do que as dos bancos”, alerta.
A analista de Desenvolvimento do Sicoob Brasil, Débora Bruno, ministrará a palestra “Redesign da Marca Sicoob”. A revitalização da logomarca do Sicoob tem como pano de fundo o conceito da evolução, que simboliza o novo período de desenvolvimento do Sistema. A nova marca, que consiste em três triângulos interligados, nas cores azul, verde e amarelo, representam o código semântico da marca, que pode ser traduzido em palavras como união, grupo, força, igualdade, credibilidade e segurança.
Gilson Balliana, o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições não Bancárias do Banco Central, também foi convidado para palestrar durante o Encontro. A palestra “Supervisão e crescimento das cooperativas de crédito” vai apontar a importância do papel do Banco Central do Brasil na supervisão do sistema nacional de cooperativismo de crédito. “Farei uma análise da atuação mais presente do Banco Central nas cooperativas, o que permitiu um crescimento mais consistente das instituições”, explica Gilson.
“O Bancoob em perspectiva sistêmica – contribuindo para o desenvolvimento das cooperativas”, é o tema da palestra do Diretor Operacional do Bancoob, Ênio Meinen, onde mostrará como o diálogo permanente e atenciosos com as centrais e cooperativas é fundamental para que possam estar sempre próximos daquilo que é a expectativa do quadro social. “Temos de trabalhar em conjunto para ampliarmos o portfólio e a qualidade de produtos e serviços, sermos mais ágeis em nossas entregas e racionais na alocação de custos. Com isso, o associado virá por inteiro para dentro das cooperativas”, comenta.
Para fechar a programação do encontro, o Diretor Executivo do Sicoob Central ES mostrará o case de sucesso da instituição, com a palestra ““Experiência do Sicoob ES na implantação de produtos e serviços”, seguido pelo Presidente do Bancoob, Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, que falará sobre “A Importância da Diversificação do Mix de Produtos na Atual Conjuntura Econômica.” (Fonte: Assessoria SicoobMT/MS)
"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu de R$ 1 milhão para R$ 500 mil o valor mínimo de financiamento para os agentes repassadores de 1º Piso, isto é, as instituições que emprestam diretamente a microempreendedores. A medida está no novo Programa BNDES Microcrédito, lançado em fevereiro, que substitui o anterior Programa de Microcrédito do BNDES (PMC). O anúncio foi feito na última terça-feira (16/3) pelo banco e visa a ampliar o número de instituições repassadoras de microcrédito.
“A simplificação de procedimentos é o mais importante”, disse o gerente do Departamento de Economia Solidária da Área Social do BNDES, Guilherme Montoro. Para ele, o objetivo principal das mudanças introduzidas no programa é de “ampliar o número de microempreendedores atingidos (que conseguem empréstimos de R$ 2 mil, em média). A gente pode fazer isso aumentando o número e o valor das instituições e agilizando os processos”. O prazo de carência nas operações de 1º Piso, referentes a Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) ou instituições de microcrédito produtivo orientado, que emprestam a microempreendedores de forma direta, foi elevado de 24 para 36 meses.
Nas transações de 2º Piso, que envolvem repasse de recursos do BNDES para instituições de crédito de maior porte que repassam para Oscips, o prazo passa a ser de 60 meses. “A vantagem de fazer o 2º Piso, disse Montoro, é porque com uma operação você consegue atingir um grande número de instituições. Cooperativas de crédito, por exemplo.
Tem a central que pode repassar o recurso para até 50 cooperativas singulares. Você aumenta muito o número de instituições atendidas e de microempreendedores atingidos”, afirmou. Montoro acredita que as medidas introduzidas no programa poderão aumentar em cerca de 50% o valor da carteira de microcrédito, nos próximos dois anos, passando de R$ 80 milhões para R$ 120 milhões. (Com informações da assessoria do BNDES e Portal IG)
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Fernando Nakagawa, Fabio Graner - O Estadao de S.Paulo
BRASÍLIA
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, informou ontem que o Investimento Brasileiro Direto (IBD), aquele realizado por companhias nacionais em outros países, somou US$ 4,18 bilhões em fevereiro, recorde para o mês. No bimestre, a cifra atingiu US$ 5,42 bilhões, outra marca histórica.
O forte resultado coincide com a finalização da compra da americana Pilgrim"s Pride pela brasileira JBS. Em fato relevante, o frigorífico afirma que o negócio envolveu US$ 800 milhões em dinheiro para a aquisição do controle acionário e o pagamento de US$ 2 bilhões em dívidas para retirar a empresa estrangeira da concordata.
Internacionalização. Com o bom desempenho recente do IBD, que reflete a volta do processo de internacionalização das empresas brasileiras interrompido pela crise internacional, o BC triplicou a previsão de investimento brasileiro no exterior em 2010, de US$ 5 bilhões para US$ 15 bilhões.
Ao mesmo tempo em que o País avança neste processo de internacionalização, a China deixou de ser apenas um fornecedor de mercadorias para começar a ser um investidor no mercado brasileiro. Em fevereiro, o gigante asiático foi a terceira maior fonte de investimento produtivo no Brasil, com US$ 354 milhões.
Segundo relatório do BC, essa foi a primeira vez que o capital chinês surgiu como fonte relevante de Investimento Estrangeiro Direto (IED). Até janeiro passado, o país nem sequer aparecia nesse ranking.
MMX. O ingresso dos dólares chineses reflete o fechamento do negócio entre a MMX, braço de mineração do grupo do empresário Eike Batista, e a siderúrgica Wuhan Iron & Steel (Wisco). Pelo negócio concluído em 26 de fevereiro, 21,5% das ações da companhia brasileira foram vendidas para os chineses.
Mais que uma mera compra de parte do capital de uma empresa do Brasil, os chineses, ao celebrarem um contrato de 20 anos para compra de minério, dão mais um passo em sua estratégia de garantir suprimentos de matéria-prima para sua indústria exportadora.
No acordo com a MMX, foi acertado que pelo menos metade da produção da unidade Serra Azul, no chamado Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, será exportada para a Wisco. Há, ainda, previsão de aumento de até 50% na venda para a China da matéria-prima extraída da unidade Bom Sucesso, também no interior mineiro.
Liderança. Os dados do BC mostram também que a indústria voltou a liderar o investimento produtivo no Brasil, desbancando o setor de serviços. Em fevereiro, o segmento respondeu por US$ 937 milhões em IED, cerca de 32,9% do total que ingressou no País.
Em relatório, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) observa que 75,8% do dinheiro destinado ao setor foi usado em um único segmento, o de combustíveis. "Assim, o crescimento mais generalizado do investimento industrial, num contexto de aceleração do crescimento, ainda não deslanchou", reconhece o Iedi.
Para 2010, o BC manteve a previsão de ingresso de US$ 45 bilhões em investimento produtivo no País. O número, idêntico ao de dezembro, será insuficiente para cobrir o rombo da conta- corrente - que registra as transações de bens e serviços do Brasil com o exterior -, previsto para chegar a US$ 49 bilhões.
A projeção anterior para o déficit em conta corrente era de US$ 40 bilhões. A piora reflete uma expectativa bem mais fraca de saldo positivo na balança comercial e um déficit maior na conta de serviços, determinado por gastos maiores com juros, remessas de lucros e também viagens internacionais.
A diferença de US$ 4 bilhões entre o IED terá de ser compensada pelos dólares que ingressarem no Brasil por meio de outras fontes, como os investimentos em ações e títulos de renda fixa e também créditos às empresas.
De fato, essas fontes de recursos vão mais que compensar o buraco de US$ 4 bilhões deixado pelo IED. Somente em investimentos em renda fixa e ações, o BC já espera US$ 35 bilhões (ante US$ 25 bilhões na projeção anterior), refletindo a expectativa de crescimento e aumento do juro em breve.
Investimento estrangeiro
US$ 937 milhões foi o valor do IED na indústria em fevereiro
32% é quanto esse valor representa no IED total no mês
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 23/03/2010